16
ago

Pode voltar prá cadeia

Postado às 10:24 Hs

Tá no Estadão:

O pastor Wladimir Furtado, dono da entidade Conectur– investigada por fraudes no Ministério do Turismo, pode voltar à prisão depois de deixá-la na madrugada de sábado. Seu advogado, Mauricio Pereira, disse ao Estado que Furtado não conseguirá os R$ 109 mil exigidos pela Justiça Federal para o pagamento da fiança estipulada. “Vou apresentar meu cliente em juízo e decidir o que será feito”, afirmou. Um cheque foi dado na sexta-feira à noite e até agora o pastor não conseguiu reunir o dinheiro necessário para compensá-lo.

A edição desta segunda-feira do Estado publica entrevista exclusiva de Furtado, gravada na presença de seu advogado, em que ele revela que recebeu uma proposta da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) para ser “laranja” num convênio de R$ 2,5 milhões com o governo federal. “A deputada queria pegar a Conectur para servir de laranja. Ela gostaria que a Conectur entrasse só com o nome”, afirmou Furtado. “Ela queria fazer o serviço do jeito dela, que ela tomasse conta, deixasse contador, advogados e técnicos por conta dela.”

Furtado afirmou que preferiu não entregar a responsabilidade da execução do convênio de R$ 2,5 milhões para Fátima Pelaes: “Eu disse: deputada, não vou assinar cheque em branco. Depois sou eu que vou prestar contas”. A Conectur é registrada numa Igreja Evangélica.

Apesar do suposto cuidado na relação com a deputada, a Conectur, como mostra a investigação da PF, integrou o esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo. A entidade foi usada para subcontratar as mesmas empresas de fachada envolvidas no esquema do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), entidade pivô da Operação Voucher.

Além dos R$ 2,5 milhões recebidos do ministério em 2009, a Conectur recebeu depois R$ 250 mil do Ibrasi a título de “subcontratação”. De acordo com as investigações, a Conectur é o embrião do esquema de desvios de recursos do ministério no Amapá.

15
ago

Passando a sacolinha…

Postado às 16:00 Hs

O pastor Wladimir Furtado, dono da Conectur, que é investigada pelo desvio de recursos no Ministério do Turismo, corre o risco de ser preso novamente. Ele disse publicamente na manhã desta segunda-feira que não tem dinheiro para cobrir o cheque caução que deu para pagar a fiança de R$ 109 mil – o equivalente a 200 salários mínimos – e ser solto na madrugada de sábado. Ele deu entrevista a uma rádio e a uma TV locais, em que pediu doações de cem a mil reais para fiéis e amigos, a serem depositadas na conta da mulher dele, que foi quem assinou o cheque.

– Guarde o comprovante que vamos devolver o seu dinheiro depois – disse ele em entrevista à TV, acrescentando:

– Nós moramos no Amapá, gostamos do Amapá, respondemos por dez anos pela prefeitura (de Ferreira Gomes) e nunca precisamos ser presos.

Segundo o advogado do pastor, Maurício Pereira, o cheque assinado pela mulher de Wladimir não tem fundos. Se não conseguir as doações de parentes, amigos e pessoas da igreja, ele, por iniciativa própria, se reapresentará à Justiça Federal. Nesse caso, ele poderá ser preso novamente.

– Até o final do expediente bancário, se ele não tiver recursos suficientes, ele vai se apresentar à Justiça – disse o advogado Maurício Pereira.

Wladimir negou ainda ter dito ao jornal “O Estado de S. Paulo” que tenha recebido uma oferta da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) para ser laranja dela. Ele também disse não ter cometido nenhuma irregularidade nem ter passado dinheiro à deputada. Cinco pessoas também investigadas na Operação Voucher, da Polícia Federal, apontaram o envolvimento de Fátima Pelaes com a Conectur e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

A Conectur é uma das empresas investigadas por desvio de R$ 4 milhões no Ministério do Turismo. A empresa foi contratada por R$ 250 mil pelo Ibrasi. A ONG recebeu dinheiro do governo e, segundo investigação, não executou o serviço. A Conectur também recebeu, em 2008, R$ 2,5 milhões do ministério para fazer um levantamento sobre o potencial turístico do Amapá. (O Globo)

Maio 18
sábado
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