03
nov

Fome: Hormônio Bloqueado

Postado às 7:33 Hs

Os Cientistas podem ter descoberto um importante recurso para frear a epidemia de obesidade. Eles conseguiram desenvolver uma droga capaz de bloquear, em camundongos, a ação da grelina, o hormônio responsável pela sensação da fome, entre outras funções. O fármaco, ainda experimental, aumentou a tolerância dos roedores à glicose e desacelerou o ganho de peso, sem que fosse necessário reduzir o consumo de alimentos. O estudo, publicado na revista “Science”, sugere que a droga afeta o metabolismo em vez do apetite.

A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, abre um novo campo na luta contra o excesso de peso. De acordo com o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse problema já atinge metade da população adulta do país, uma em cada três crianças (na faixa de 5 a 9 anos) e um quinto dos adolescentes.

Os médicos já sabiam que níveis de grelina no sangue ficam mais baixos logo depois que a pessoa come e se elevam gradualmente durante o jejum. Eles também são mais elevados nas pessoas magras. Agora, um grupo de cientistas liderados por Brad Barnett, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, descobriu uma forma de interferir na ação desse hormônio da fome.

Além da grelina, outro hormônio alvo de pesquisas atualmente é a leptina, produzido principalmente pelas células gordurosas e cujo nível no sangue é alto em obesos. Ele também age no controle do apetite e no gasto energético, mas tem ainda um papel na massa corporal, na reprodução, na formação de vasos, na imunidade, cicatrização e função cardiovascular.

Fonte: Agência Globo

Deu em O Globo

A seca generalizada registrada no ano passado na Floresta Amazônica fez com que a mata produzisse mais CO2 do que absorvesse. Ou seja, a Amazônia deixou de ser, ainda que temporariamente, um sorvedouro do principal gás do efeito estufa e se tornou produtora – o que, potencialmente, pode levar a uma perigosa aceleração do aquecimento global.

Em estudo publicado na “Science“, cientistas brasileiros, do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (Ipam), e ingleses da Universidade de Leeds calcularam que a seca do ano passado na região foi pior que a de 2005, na ocasião apontada como “a pior dos 100 últimos anos”.

Pela segunda vez num intervalo de apenas cinco anos, a maior mata tropical do mundo viveu um fenômeno extremo, com a floresta emitindo CO2 em função das árvores mortas. Nos dois episódios de seca, a Amazônia lançou cerca de 8 bilhões de toneladas de CO2 – mais do que os EUA emitem em um ano.

Os cientistas acreditam que os dois eventos teriam sido causados pelo aumento das temperaturas das águas do Atlântico Norte, o que estaria ligado ao aquecimento global. O grupo frisou que ainda não há uma prova definitiva de que as duas secas extremas na Amazônia seriam resultado direto do aquecimento do planeta causado pela elevação dos níveis de CO2 na atmosfera, mas alertaram que não fazer nada hoje para reduzir o lançamento de gases-estufa é uma aposta muito perigosa.

03
dez

Descoberta Inédita

Postado às 6:24 Hs

Uma equipe da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, descobriu uma bactéria que utiliza arsênio como substituto ao fósforo em sua composição. O organismo foi recém-encontrado no lago Mono, no lado leste da Califórnia, nos Estados Unidos, deixando a comunidade científica em suspense. O achado abre espaço para novas concepções de vida, não baseadas nas formas tradicionais conhecidas.

Os cientistas participam de um grupo de pesquisa financiado pela agência espacial norte-americana (NASA), que deve se pronunciar sobre a descoberta às 17h (horário de Brasília) desta quinta-feira (2). O pronunciamento será feito apósinformações sobre a pesquisa terem chegado ao conhecimento  público nesta quarta-feira, gerando expectativa sobre a possibilidade de vida extraterrestre.

O fósforo é um dos elementos básicos à vida, encontrado geralmente na forma inorgânica na natureza, como fosfato. Mas uma equipe integrada pelos astro biólogos Ariel Anbar e Paul Davies publicou um artigo na revista “Science” no qual mostra a existência de uma bactéria inédita, com outra base de composição. A aposta da autora principal do artigo, a cientista Felisa Wolfe-Simon, que já fez parte de grupo de pesquisa liderado por Anbar é de este novo organismo abre margem para novas interpretações sobre os seres vivos, inclusive fora do ambiente terrestre.

O arsênio é conhecido como um elemento químico tóxico ao corpo. Todos os seres vivos são compostos com base em uma combinação de seis elementos químicos: carbono (C), hidrogênio (H), nitrogênio (N), oxigênio (O), fósforo (P) e enxofre (S). São basicamente encontradas em três componentes básicos: DNA (ácido desoxirribonucleico, que contém as informações básicas dos indivíduos vivos), proteínas e gorduras.

Embargo
A divulgação da pesquisa pela Sociedade Americana Para Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês) foi antecipada em duas horas. Inicialmente prevista para 17h desta quinta-feira, mesmo horário da coletiva da NASA, o trabalho ganhou acesso público por meio da internet às 15h.

Jornalistas e empresas de mídia podem ter acesso antecipado a muitas notícias sobre ciência por meio de um serviço oferecido pela própria instituição, que também é responsável pela edição da Science.

Fonte: G1

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