Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O governo Lula ainda não conseguiu explicar como vai garantir o crescimento da receita para permitir um gasto de R$ 196 bilhões em despesas discricionárias no Orçamento do ano que vem. Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (17), convocada para detalhar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (foto), foi questionada  sobre como fazer a receita crescer 3,6% até junho, viabilizando o aumento dos gastos.

Num primeiro momento, ela desconversou — lembrou que essa é uma questão que será abordada no arcabouço fiscal, cuja promessa de apresentação ficou para esta terça-feira. “Tudo o que for relacionado a arcabouço fiscal, vou deixar para o Barreirinhas”, disse. Secretário-especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas falou logo em seguida, e não disse muito.

“Há sim medidas, como dito pela ministra e pelo ministro Haddad, não de ampliação de tributos, de aumento de alíquota e de base de cálculo, mas de fechamento de brechas que há para o pagamento de tributos”, disse. “Sem me adiantar em relação ao arcabouço, posso anunciar que estamos confortáveis com as metas que tem sido anunciadas pelo ministro Haddad em relação à Receita Federal.” Até o momento, os detalhes da proposta de novo arcabouço fiscal seguem um mistério.

O Antagonista

A ex-ministra Marina Silva (REDE) estaria resistente em fazer uma dobradinha com Simone Tebet (MDB) na área do meio ambiente. De acordo com fontes do gabinete de transição ouvidas pela reportagem, a possibilidade de influência do Agro na área de atuação da ambientalista está sendo vista como um empecilho para aproximação dos dois nomes desejados por Lula no alto escalão do novo governo.

No desenho que ainda está sendo discutido para a Esplanada dos Ministérios, o comando da pasta do Meio Ambiente poderia ficar com a emedebista, caso a ex-ministra aceite um cargo de articulação – e de influência internacional – como Autoridade Climática. Marina, no entanto, não estaria satisfeita em dividir a área que ocupou em gestões petistas com um perfil tão destoante do seu.

Representante Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, Tebet herdou o legado político do pai, o ex-ministro e ex-presidente do Senado Federal Ramez Tebet, falecido em 2006. E ao longo da carreira, apoiou alguns projetos ligados a bancada ruralista e ao agronegócio.

A insatisfação já domina a Rede Sustentabilidade, sigla de Marina. Internamente, correligionários da ex-ministra já deixaram claro o incômodo com a opção petista por entregar o Meio Ambiente à Tebet. Durante os trabalhos da equipe de transição, Marina Silva foi presença marcante no Centro Cultural Banco do Brasil e nas reuniões do grupo temático da área.

CNN Brasil

A candidata à presidência da República Simone Tebet (MDB) fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua participação na sabatina realizada ontem, pelo jornal O Estado de São Paulo em parceria com a FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado).

Segundo a emedebista, uma eventual vitória de Lula poderá desencadear um governo populista para assegurar a permanência do PT no governo. As informações são do Poder360.

“É um governo de um mandato só que vai querer se perpetuar no poder. Ele vai querer entrar para a história. Lula vai querer deixar o nome dele para a história e, para isso, ele vai ter de ser mais do mesmo do que ele foi. Ele vai ter de ser populista para poder virar um Perón, o que a família Perón foi no passado. Ele vai ali meter projetos populistas para garantir uma perpetuação do PT nos próximos 8 anos”, disse em referência ao governo de Juan Domingo Perón, que governou a Argentina em 3 décadas diferentes.

Tebet também falou sobre a pressão da campanha do ex-presidente para atrair seus votos no 1º turno e disse que não consegue “visualizar” o apoio a candidatura petista.

Aliados de Lula e celebridades intensificaram nos últimos dias os apelos a eleitores dizendo que o voto em Ciro Gomes (PDT) ou em Tebet pode ajudar a levar o presidente Jair Bolsonaro (PL) para o 2º turno. Assim, todos deveriam votar em Lula já no 1º turno. Há manifestações pró-Lula pelo chamado “voto útil” do ex-jogador de futebol Raí, do jornalista esportivo Juca Kfouri e do técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo.

“Eu não acredito no governo Lula. Por isso, eu sou candidata. Eu não consigo visualizar [apoio], a não ser o papel que nós temos de fortalecimento de um pacto a favor do Brasil que começa e não termina agora”, disse.  A candidata do MDB afirmou ainda que lutará “até o fim” por sua candidatura e não falou sobre negociações futuras em um eventual 2º turno.

“Eu não converso com Lula. Sabe quando eu conversei com Lula, e até ele foi gentil em me cumprimentar e fazer uma brincadeira comigo, foi no dia do debate. Eu não tenho o celular dele e não sei com quem ele fala”, afirmou.

Fonte: Blog do Magno

27
jul

PSDB e Cidadania também chancelaram Tebet

Postado às 21:19 Hs

Foto: Luiz Cervi/MDB

Além dos emedebistas, participaram da convenção os presidentes nacionais do PSDB, Bruno Araújo, e do Cidadania, Roberto Freire. Eles fizeram um breve discurso de apoio a Tebet antes de seguirem para a própria convenção para também referendar a senadora como candidata ao Planalto e discutir a indicação de vice para a chapa.

“Três partidos que caminharam sempre, historicamente, em momentos dos mais importantes da história. Quando o PSDB governou o país, teve no MDB um dos principais aliados e alicerces nessa construção. Antes de passar na nossa convenção, chegamos aqui para dar esse abraço muito especial”, falou Bruno Araújo.

(Tebet) é uma das mulheres que tem me surpreendido em todo momento. Já a conhecia como grande senadora, tinha ouvido falar, mas a surpresa é cotidiana. A todo momento que temos contato, que você (Tebet) tem contato com a sociedade brasileira, você nos surpreende, dando a dimensão do que significa o ano de 2022 como a emergência da mulher, em todo o mundo”, disse Roberto Freire.

PSDB e Cidadania, que formam uma federação juntos, confirmaram na parte da manhã o apoio a Simone Tebet, por unanimidade. Ainda não foi definido, porém, quem será o vice na chapa. Segundo Araújo, a decisão será tomada “o mais rápido possível”.

Correio Braziliense

Foto: José Cruz

O PSDB oficializou hoje (9) o apoio à pré-candidatura da senadora para a Presidência da República. A decisão ocorreu por meio de votação da executiva nacional do partido, em Brasília.

“PSDB define apoio à Simone Tebet, em votação finalizada há pouco. O partido segue firme e convicto na construção de uma alternativa a Lula e Bolsonaro por um país mais próspero e unido”, diz o texto divulgado pela legenda nas suas redes sociais. A senadora Simone Tebet destacou que os partidos, PSDB e MDB, estão unindo forças por um Brasil sem fome e sem miséria.

“Este é um reencontro do centro democrático não agendado pela história, mas exigido por ela. No passado, democracia, cidadania, justiça social. Hoje, pelos mesmos valores e com a mesma urgência, unimos forças por um Brasil sem fome e sem miséria”, disse nas redes sociais. Com a decisão, o PSDB confirma que, pela primeira vez, desde a redemocratização do país, o partido não terá um candidato próprio à presidência da República.

Agência Brasil

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que o PSDB não vai impor o candidato à Presidência da República ao MDB e que os dois partidos estabelecerão critérios para definir quem será a cabeça de chapa numa eventual aliança entre João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB). “Ninguém pode entrar nesta discussão de federação dizendo que o candidato a presidente é o ‘meu’. Então, esse diálogo [começa] dizendo: ‘Olha, a questão dessa candidatura presidencial – postos os dois candidatos neste momento, João Doria no PSDB e Tebet no MDB – é algo para ser discutido pela federação, se ela tiver de avançar'”, declarou. “Não podemos partir para algo deste espectro, com tanta relevância, com dois partidos importantes, MDB impondo ao PSDB uma candidatura, ou PSDB impondo ao MDB uma candidatura. A maturidade política sinaliza que temos dois quadros e, se for uma discussão para avançar, temos que encontrar um desenho que possibilite a escolha de quem pode, como nós podemos, construir essa aliança com um candidato encabeçando a chapa, e outro partido com vice”, completou hoje em entrevista ao GloboNews Em Ponto.
jun 26
quarta-feira
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