24
fev

Rússia ataca cidades da Ucrânia

Postado às 10:44 Hs

Reprodução

Após semanas de tensão, Rússia atacou a Ucrânia nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (24). Uma operação militar nas regiões separatistas do leste ucraniano, explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades do país. Assista ao vivo no vídeo acima a cobertura especial da CNN.

Autoridades da Ucrânia informaram que pelo menos 50 pessoas morreram e seis aviões teriam sido destruídos. Na manhã desta quinta, longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev com moradores tentando deixar a região. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”. Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

 O que sabemos sobre o ataque
Nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (24), Putin ordenou um ataque no leste da Ucrânia, em regiões que ele reconheceu como independentes;
Explosões foram ouvidas em diversas cidades, inclusive em Kiev;
Autoridades ucranianas dizem que pelo menos 50 russos foram mortos e seis aviões teriam sido abatidos no leste do país;
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, autorizou cidadãos a pegarem armas para defender o país e pediu doação de sangue;
Longas filas foram registradas nesta manhã em Kiev nas principais rodovias, com moradores tentando deixar o país;
Presidente ucraniano pede para pessoas usarem armas
Horas após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva liberando o uso de armas para “defender o território“. Ele pediu doação de sangue e afirmou que todos que estivessem preparados para defender o país deveriam se apresentar às forças militares. Veja algumas das principais frases.

“Não temos oponentes políticos agora. Somos todos cidadãos de um país maravilhoso e defendemos nossa liberdade… Nós temos armas defensivas para defender nossa soberania… Qualquer pessoa, esteja pronta para defender seu Estado em praças ou cidades”, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.

11
set

Os 20 anos dos atentados nos EUA

Postado às 11:42 Hs

Via Houldine Nascimento

Há 20 anos, o mundo acompanhava apreensivo os atentados nos Estados Unidos. Foi um momento em que as TVs pararam para mostrar o trágico acontecimento que mudou o curso da História. O sequestro de quatro aviões comerciais visando a atacar edifícios que tinham uma representatividade do poderio estadunidense.

Entre os envolvidos, 19 terroristas vinculados à Al-Qaeda. As imagens mais emblemáticas foram das colisões no World Trade Center, no coração de Nova York. A primeira aeronave, AA11, se chocou contra a torre norte às 8h46. Já a segunda, UA175, colidiu com a torre sul às 9h03, num intervalo de 17 minutos. Em tempo real, foi possível assistir ao ataque.

Outro avião (AA77) atingiu o prédio do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, às 9h37. Já o voo UA93 tinha como alvo o coração político, Washington D.C., onde fica a Casa Branca, moradia Presidencial. Antes que isso acontecesse, passageiros se rebelaram contra os sequestradores, impedindo uma tragédia maior.

Ao todo, 2.996 pessoas morreram no que é considerado o maior atentado em território estadunidense. O então presidente, George W. Bush, recebe o primeiro aviso às 8h47, enquanto fazia uma visita a uma escola na Flórida. Os ataques ainda estavam em curso.

Os atentados serviram de justificativa para a invasão dos Estados Unidos ao Afeganistão, em 2001, e ao Iraque, em 2003. Uma “guerra ao terror” danosa ao Oriente Médio e aos próprios estadunidenses. As consequências dessas ações são vistas até hoje. Entre elas, a saída atabalhoada dos militares norte-americanos do solo afegão, no último mês de agosto.

Duda Mendonça | Roberto Stuckert Filho

O publicitário Duda Mendonça morreu nesta segunda-feira (16), em São Paulo, aos 77 anos. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês, onde realizava tratamento de um câncer no cérebro. A informação foi confirmada à CNN por um enteado de Duda.

Duda Mendonça foi um dos principais marqueteiros políticos do Brasil e trabalhou com nomes como Paulo Maluf, Miguel Arraes, Ciro Gomes, e Paulo Skaf.

Em 2002, foi responsável pela campanha à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e criou o slogan “Lulinha, Paz e Amor”.

Com o anúncio das restrições aos viajantes do Brasil feito pela França nesta terça-feira (13), o país soma barreiras de entrada impostas como forma de tentar conter o avanço da pandemia de Covid-19 —particularmente, a variante brasileira do vírus— em ao menos 22 nações, de acordo com levantamento feito a partir dos dados da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Os dados atualizados até esta quarta-feira (14) referem-se apenas a países que adotaram medidas específicas contra o Brasil. Assim, ficam de fora do levantamento países como a China, por exemplo, que fechou suas fronteiras de maneira mais generalizada. Pessoas que estiveram no Brasil em um período de 14 dias antes de viajar não podem entrar na Arábia Saudita, Irã, Itália, Japão, Omã, San Marino e Vaticano. No Reino Unido, o prazo estabelecido como margem de segurança é de dez dias, mas os viajantes precisam se comprometer a ficar em quarentena em solo britânico por 11 noites.

O príncipe Philip, de 99 anos, faleceu nesta sexta-feira (9/4), segundo informou o Palácio de Buckingham. Ele completaria 100 em 21 de junho deste ano. A causa da morte ainda não foi revelada.

No Twitter e no site oficial da família real, uma comunicado foi publicado sobre o acontecimento. “É com profunda tristeza que Sua Majestade a Rainha anunciou a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor”.

Em fevereiro, o príncipe passou mal e foi internado preventivamente em um hospital de Londres. Em março, ainda internado, ele foi submetido a uma cirurgia para um problema cardíaco preexistente.  Segundo o Palácio, a cirurgia foi bem-sucedida.

O Duque de Edimburgo 
Philip é filho de Andrew, príncipe da Grécia e da Dinamarca, e de Alice, princesa de Battenberg. Nasceu na Grécia em 1921, mas foi expulso do país junto aos pais durante o golpe de 1922.

Serviu a Marinha Real Britânica e casou com a, então jovem Elizabeth, em 1947. Para isso, ele teve que abandonar os títulos gregos e dinamarqueses e recebeu o de Duque de Edimburgo. Em 2017, aos 96 anos, ele deixou a vida pública.

Polêmico, são muitos os episódios de declarações que causaram desconforto, muitas vezes pelo racismo velado, e os episódios de relações fora do casamento. Quando o seu filho, o príncipe Charles casou com princesa Diana, ele foi um dos opositores ao romance.

Agência de Notícias

Em resposta à mensagem de cumprimentos enviada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por ocasião da posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, o norte-americano respondeu que o governo está pronto para trabalhar em estreita colaboração com o governo brasileiro neste novo capítulo da relação bilateral.

O democrata tomou posse no dia 20 de janeiro como o 46º presidente dos Estados Unidos, sucedendo o republicano Donald Trump, tido por Bolsonaro como aliado, que saiu derrotado da disputa . Segundo a Secretaria Especial de Comunicação (Secom), Biden assinalou que não há limites para o que o Brasil e os EUA podem conquistar juntos.

“Destacou que as duas nações compartilham trajetória de luta pela independência, defesa de liberdades democráticas e religiosas, repúdio à escravidão e acolhimento da composição diversa de suas sociedades”, diz a nota.

Na carta enviada a Biden, Bolsonaro disse ser “grande admirador dos Estados Unidos” e pontuou que, desde que assumiu o poder no Brasil, passou a “corrigir” o que chamou de “equívocos de governos brasileiros anteriores”, que, segundo ele, “afastaram o Brasil dos EUA”.

Carlos Menem, ex-presidente da Argentina e atual senador pela província de La Rioja, morreu neste domingo (14) aos 90 anos, informou o jornal argentino Clarín. Ele estava internado há vários dias com uma infecção urinária que se complicou e exigiu a internação devido a problemas cardiológicos.

Menem governou a Argentina entre 1989 e 1999, com uma política que ficou conhecida como “menemismo”, que consistia em privatizações e modificações nos serviços públicos.

Em 2019, Menem foi condenado a três anos e nove meses de prisão por fraude na venda de um imóvel na década de 1990. Segundo a Suprema Corte argentina, o ex-presidente desviou recursos públicos na transação comercial.  No entanto, ele acabou não sendo preso porque a prisão precisaria de uma condenação também pelo Senado, o que não ocorreu.

Metrópoles

Via G1

Nem aproximação do governo de Jair Bolsonaro com o ex-presidente americano Donald Trump impediu uma queda expressiva do comércio entre Brasil e Estados Unidos em 2020, em meio à pandemia do coronavírus.

Levantamento da Amcham Brasil com base nos dados do Ministério da Economia dá conta de que o intercâmbio comercial entre os países teve o pior resultado em 11 anos, desde o desenrolar da crise do subprime.

Além de uma pauta comercial baseada em produtos mais trabalhados, as barreiras tarifárias impostas por Trump, que não puderam ser revertidas, prejudicaram a indústria brasileira, segundo a entidade.

De acordo com dados oficiais, a corrente de comércio em 2020 — soma entre exportações e importações — foi de US$ 45,6 bilhões, redução de 23,8% em relação a 2019. Foram vendidos US$ 21,5 bilhões (-27,8%), enquanto as compras somaram US$ 24,1 bilhões (-19,8%). Houve, portanto, déficit de US$ 2,6 bilhões.

O resultado destoa da média da balança comercial brasileira. A somatória das movimentações foi de US$ 368,847 bilhões em 2020 contra US$ 401,4 bilhões em 2019, uma redução de 9%.

O Brasil exportou US$ 209,9 bilhões e importou US$ 158,9 bilhões, quedas de 6,1% e 9,7%, respectivamente. No agregado, houve superávit de US$ 50,9 bilhões.

“O setor siderúrgico foi muito afetado. Há restrições em vigor desde 2018, que tiveram efeito nos dois anos passados, mas foram ainda mais negativas em 2020”, afirma Abrão Neto, vice-presidente executivo da Amcham Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro enviou uma carta para cumprimentar o presidente Joe Biden, que tomou posse como 46º presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira (20). Em rede social, Bolsonaro cumprimentou Biden e destacou a relação firme entre os dois países.

“A relação Bandeira do Brasil e Bandeira dos Estados Unidos é longa, sólida e baseada em valores elevados, como a defesa da democracia e das liberdades individuais. Sigo empenhado e pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de nossos cidadãos”, afirmou o presidente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Para marcar essa data, enderecei carta ao Presidente dos EUA, Joe Biden, cumprimentando-o por sua posse e expondo minha visão de um excelente futuro para a parceria Brasil-EUA”, disse o presidente em outro post. Bolsonaro só reconheceu a vitória do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, sobre Trump 38 dias após o pleito norte-americano.

Joe Biden foi empossado nesta terça-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos, assumindo um país profundamente dividido e com o maior número de casos e mortes da Covid-19 em todo o mundo. O democrata, aos 78 anos, se torna o presidente mais velho da história da nação em uma cerimônia que foi drasticamente reduzida em Washington, despida da tradicional pompa e circunstância dado a pandemia e preocupações com a segurança após a invasão do Capitólio em 6 de janeiro por apoiadores do ex-presidente Donald Trump. Após fazer o juramento, conduzido pelo Juiz-Chefe do país, John Roberts, Biden discursou, dizendo que a sua posse é o “triunfo da democracia”. “Através de um desafio único, a América foi testada e se levantou à altura. Hoje, celebramos o triunfo não de um candidato, mas de uma causa —a causa da democracia”, afirmou. “A vontade do povo foi ouvida, e a vontade do povo foi atendida. Aprendemos novamente que a democracia é preciosa, a democracia é frágil. E nesta hora, meus amigos, a democracia prevaleceu”.

O gabinete de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na manhã desta quarta-feira (20), horas antes da posse, uma série de medidas que serão tomadas no primeiro dia no cargo.

Entre as principais estão medidas sanitárias e econômicas de combate à pandemia, o retorno dos EUA à OMS (Organização Mundial da Saúde) e ao Acordo de Paris para o Clima. Também foi anunciada a reversão de várias outras decisões do atual presidente americano, Donald Trump, como a construção do muro na fronteira com o México e o veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA.

Veja as principais medidas anunciadas:

Meio ambiente

Retorno ao Acordo de Paris para o Clima;

Reverter as ações ambientais de Trump “para proteger a saúde pública e o meio ambiente e restaurar a ciência”;

Saúde

Acabar com o processo de saída dos EUA da OMS (Organização Mundial da Saúde);

Obrigar o distanciamento social e o uso de máscaras em prédios e áreas federais e por funcionários públicos do governo e terceirizados;

Política externa

Parar a construção do muro na fronteira com o México;

Reverter o veto de Trump à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA;

Economia

Estender a moratória para despejos até 31 de março;

Estender a pausa no pagamento de financiamentos estudantis até 30 de setembro;

Outras medidas

Lançamento de uma série de iniciativas governamentais para promover a igualdade racial;

Prevenir e combater a discriminação com base no gênero ou na orientação sexual;

O gabinete de transição afirmou que as ações executivas visam adotar “ações para lidar com a pandemia da Covid-19, fornecer alívio econômico, combater as mudanças climáticas e promover a igualdade racial”.

Segundo o comunicado, Biden “assinará uma combinação de ordens executivas, memorandos, diretivas e cartas para dar os passos iniciais” horas após a posse, que está marcada para o meio-dia em Washington (14h em Brasília).

“O presidente eleito Biden agirá não apenas para reverter os danos mais graves do governo Trump, mas também para começar a fazer nosso país avançar”, aponta o comunicado.

Biden promete para os 100 primeiros dias de governo vacinar 100 milhões e mudar completamente a abordagem de combate à pandemia, para reduzir seu impacto econômico e social.

G1

20
jan

Joe Biden assume com propostas impactantes

Postado às 9:51 Hs

O Governo de Joe Biden e Kamala Harris nos Estados Unidos começa hoje ao meio-dia de Washington (14h de Brasília), com perspectiva de mudanças profundas. As informações são do Blog do Riella.

A cerimônia de posse do presidente e da vice-presidente será realizada sob medidas de segurança, sem presença de público. Será a primeira transferência de poder desde 1869 em que o presidente anterior (Donald Trump) não estará presente para passar o cargo.

Joe Biden deverá reverter políticas de Trump já nos primeiros dias. Ele vai priorizar o combate à Covid-19. Pretende também injetar US$ 700 bilhões na economia e resgatar o multilateralismo na política externa. Repercute a proposta de aumento do salário mínimo federal para US$ 15 por hora (cerca de R$ 80). Biden promete também investir US$ 2 trilhões em energia renovável.

Há a promessa de gastar US$ 400 bilhões em compras governamentais direcionadas a produtos da indústria americana. Biden garante levar os EUA a ingressar novamente no Acordo de Paris, que prevê a redução dos gases de efeito estufa em até 28% até 2025.

Permanece como incerta a postura diante da China, levando-se em conta o desafio da disseminação do 5G no mundo (inclusive no Brasil). E destaca-se a intenção de alterar profundamente a política migratória imposta por Trump.

Donald Trump se tornou o primeiro presidente da história dos Estados Unidos a ter dois processos de impeachment aprovados na Câmara.Ontem, a Câmara aprovou pela segunda vez um pedido para que ele seja afastado do cargo, a apenas seis dias do final de seu mandato.

Foram 232 votos a favor e 197 contra, e quatro deputados não votaram. Entre os que votaram a favor estão 10 membros do Partido Republicano, o mesmo de Trump. Outros quatro republicanos não votaram. Os democratas foram unânimes nos votos a favor.

Desta vez Trump foi considerado culpado por incitar à violência que resultou na invasão do Capitólio, a sede do Congresso americano, na semana passada. Antes, em 2020, ele havia sido declarado culpado por obstrução ao Congresso e abuso de poder.

Diferentemente do Brasil, o presidente dos EUA não é afastado quando o processo de impeachment é aberto no Senado. A sua remoção ocorre de forma definitiva após o processo ser analisado e aprovado pelos senadores.

Trump deve permanecer no cargo até a próxima quarta-feira (20), quando Joe Biden toma posse como novo presidente.

Em seu primeiro processo, Trump foi absolvido no Senado, de maioria republicana. Naquele caso, nenhum deputado de seu partido votou por sua condenação, e apenas um senador o fez.

Agora, porém, dez deputados republicanos foram favoráveis a seu afastamento. Isso estabelece um recorde: antes, apenas cinco deputados tinham votado pelo impeachment de um presidente de seu próprio partido, quando cinco democratas ficaram contra Bill Clinton, em 1988.

 

 

Joe Biden foi oficializado nesta segunda-feira (14) como o 46° presidente dos EUA. A confirmação veio após as votações no colégio eleitoral. A chapa democrata, composta por Biden e advogada Kamala Harris, governará o país a partir de 2021.

De acordo com as regras do sistema eleitoral norte-americano estabelecidas na Constituição, são os 538 membros do Colégio Eleitoral que, na prática, oficializam quem comandará o país durante quatro anos.

Dessa forma, apesar de a chapa democrata formada por Joe Biden e Kamala Harris ter sido declarada vitoriosa nas projeções da mídia desde 7 de novembro, apenas a partir desta segunda-feira, após a votação do Colégio Eleitoral, eles são considerados oficialmente presidente e vice-presidente eleitos dos EUA.

Normalmente, a votação no Colégio Eleitoral não apresenta grandes surpresas, mas com a grande pressão de Trump para tentar invalidar votos em estados-chave onde foi derrotado por Biden, havia temores de que a reunião deste ano pudesse ser menos tranquila.

O próximo compromisso do presidente eleito é a posse no dia 20 de janeiro, em que ele faz o seu juramento e assume o compromisso de conduzir o país.

CNN Brasil 

Via Agência Brasil

O democrata Joe Biden ganhou a Presidência dos Estados Unidos neste sábado (7), após uma dura campanha eleitoral, e prometeu que trabalhará para unificar um país profundamente dividido, mesmo com o presidente Donald Trump se recusando a aceitar a derrota.

A vitória de Biden no estado da Pensilvânia colocou-o além dos 270 votos necessários no Colégio Eleitoral para conquistar a Presidência, encerrando quatro dias de suspense e levando seus apoiadores para comemorações às ruas das principais cidades.

“As pessoas desta nação falaram. Elas nos deram uma vitória clara, uma vitória convincente”, disse Biden aos partidários em um estacionamento durante seu discurso de vitória, em sua cidade, Wilmington, Delaware.

“Prometo ser um presidente que não busca dividir, mas unificar”, disse ele, dirigindo-se diretamente aos apoiadores de Trump.

“Agora, vamos dar uma chance um ao outro. É hora de colocar de lado a retórica dura, baixar a temperatura, nos vermos novamente, nos ouvirmos de novo”, declarou. “Esta é a hora de curar na América.”

Ele foi apresentado por sua companheira de chapa, a senadora norte-americana Kamala Harris, que será a primeira mulher, a primeira negra americana e a primeira americana de ascendência asiática a servir como vice-presidente.

Felicitações vieram de várias partes do mundo, incluindo do conservador primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e da chanceler alemã, Angela Merkel, tornando difícil para Trump manter suas repetidas afirmações, sem evidências, de que a eleição foi fraudada.

Trump, que estava jogando golfe quando as principais redes de televisão projetaram que seu rival havia vencido, imediatamente acusou Biden de “se apressar em fingir que é o vencedor”.

“Esta eleição está longe de terminar”, disse ele em um comunicado.

Trump entrou com uma série de ações judiciais para contestar os resultados, mas as autoridades eleitorais em estados de todo o país dizem que não há evidências de fraudes significativas, e especialistas jurídicos dizem que os esforços de Trump provavelmente não terão sucesso.

A CNN americana acaba de anunciar que, segundo as suas projeções, o candidato democrata Joe Biden conseguiu os 270 votos para ser eleito presidente dos EUA no colégio eleitoral. Mas agora deve começar o processo legal de recontagem de votos impetrado pelo presidente Donald Trump, do Partido Republicano.

De acordo com as apurações parciais em estados-chave, além de cálculos estatísticos e demográficos sobre a proporção de urnas ainda não apuradas, já não é mais possível para o presidente Donald Trump chegar a 270 delegados no colégio eleitoral.

Biden conquistou a vitória em Michigan e Wisconsin, dois estados cruciais para chegar à vitória, na tarde de quarta-feira (4). Em ambos estados, a apuração está praticamente concluída. Nesta sexta (6), Biden ultrapassou Trump na Geórgia e na Pensilvânia.

A indefinição deve se arrastar para os tribunais. Ao longo da semana, o presidente Donald Trump apresentou ações judiciais em diversas instâncias da Justiça americana questionando a contagem e acusando fraude na contabilidade de votos enviados pelo correio.

Há ainda a hipótese legal de recontagem em parte dos estados onde a margem entre os candidatos for inferior a um percentual pré-definida. Na Geórgia, a recontagem é provável diante da perspectiva de vitória de Biden por menos de 0,5 ponto percentual.

A litigância da parte de Trump ainda deve aumentar. Na noite desta sexta-feira, o presidente foi às redes sociais dizer que o adversário não deveria se autoproclamar presidente uma vez que “os processos estão só começando”.

CNN Brasil

O ex-vice-presidente Joe Biden será o próximo presidente dos Estados Unidos. A projeção é do Decision Desk HQ e foi realizada depois de o democrata virar a contagem na Pensilvânia.

O Decision Desk HQ organiza e fornece resultados e projeções eleitorais nos Estados Unidos a vários veículos de imprensa. O triunfo de Biden na Pensilvânia, sozinho, é suficiente para ele superar os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral, sem depender de outros resultados.

Além disso, Biden também já superou a vantagem de Trump na Geórgia, e, neste momento, mantém a liderança no Arizona e no Nevada. Joseph Robinette Biden Jr. completa 78 anos de idade em 20 de novembro. Ao tomar posse, em 20 de janeiro de 2021, se tornará o homem mais velho da História ao assumir a presidência dos Estados Unidos.

O Antagonista

17
out

Opinião: A hora do tudo ou nada

Postado às 11:24 Hs

Donald Trump está perdendo a eleição para o coronavírus. O presidente tanto fez e tanto esperneou que acabou contraindo o vírus e literalmente perdeu o rebolado. O cancelamento de debates acabou virando contra Trump, que agora faz de tudo para reequilibrar a disputa. Na última pesquisa do Wall Street Journal, o mais lido pela elite conservadora, branca, rica e protestante, Biden estava 11 pontos na frente de Trump. O cruzamento de diversas as pesquisas de opinião, indica que esta tendência está se consolidando faltando menos de duas semanas para a eleição. Na média da maioria delas, Joe Biden terá 290 delegados e Trump 163. Em 2016, Trump perdeu nas costas Leste e Oeste, mas ganhou na Flórida, Texas e no meio dos Estados Unidos, conseguindo o número mágico de 270 delegados necessários para vencer no colégio eleitoral. Nas eleições deste ano, os democratas de Joe Biden sabem que se a vitória não for inquestionável, Trump tentará judicializar o processo de apuração criando todo tipo de problema, como aconteceu em 2000, quando George W. Bush venceu Al Gore.
Maio 5
domingo
01 28
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