17
out

Opinião: A hora do tudo ou nada

Postado às 11:24 Hs

Donald Trump está perdendo a eleição para o coronavírus. O presidente tanto fez e tanto esperneou que acabou contraindo o vírus e literalmente perdeu o rebolado. O cancelamento de debates acabou virando contra Trump, que agora faz de tudo para reequilibrar a disputa. Na última pesquisa do Wall Street Journal, o mais lido pela elite conservadora, branca, rica e protestante, Biden estava 11 pontos na frente de Trump. O cruzamento de diversas as pesquisas de opinião, indica que esta tendência está se consolidando faltando menos de duas semanas para a eleição. Na média da maioria delas, Joe Biden terá 290 delegados e Trump 163. Em 2016, Trump perdeu nas costas Leste e Oeste, mas ganhou na Flórida, Texas e no meio dos Estados Unidos, conseguindo o número mágico de 270 delegados necessários para vencer no colégio eleitoral. Nas eleições deste ano, os democratas de Joe Biden sabem que se a vitória não for inquestionável, Trump tentará judicializar o processo de apuração criando todo tipo de problema, como aconteceu em 2000, quando George W. Bush venceu Al Gore.

Pesquisa Washington Post/ABC News mostra o ex-vice-presidente Joe Biden com 12 pontos percentuais à frente do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na disputa à Presidência do país. O democrata tem 54% das intenções de voto contra 42% do republicano.

O levantamento, divulgado no domingo (11.out.2020), foi feito de 6 a 9 de outubro –1 dia depois do republicano, com covid-19, ter alta do hospital. Foram entrevistadas 1.014 pessoas por meio de ligações telefônicas. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

Como se não bastasse a previsão de mais uma semana turbulenta para o presidente Jair Bolsonaro e os filhos, diante dos desdobramentos das investigações de Fabrício Queiroz, preso na última quinta-feira (18), um caso antigo que aguarda desfecho volta à tona para tirar ainda mais o sono do presidente: o famoso telefone celular do ex-ministro e desafeto Gustavo Bebianno. Desaparecido, o celular voltou a ser citado por pessoas próximas a Bebianno – ex- coordenador da campanha de Bolsonaro, falecido em março passado, vítima de infarto – e pode vir a ter seu conteúdo investigado dentro de pouco tempo. Em matéria da jornalista Thaís Oyama, publicada no Portal UOL de ontem (21), ela afirma ter recebido a confirmação de uma fonte que era amigo do ex-ministro de que o celular estava realmente nos Estados Unidos, mas já retornou ao Brasil. O aparelho teria registros de conversas durante o período de um ano e meio entre Bebianno e Jair Bolsonaro. Thaís Oyama é a autora do livro “Tormenta”, lançado recentemente, que relata o primeiro ano do governo Bolsonaro. É considerada, nos últimos tempos, uma das jornalistas mais bem informadas sobre os meandros do Executivo Federal e das relações entre o presidente e seus ministros.
13
ago

Aline Couto agora é Avante

Postado às 18:47 Hs

Via Blog Carol Ribeiro

A vereadora Aline Couto, desde o ano passado sem partido, definiu seu destino partidário para a disputa eleitoral de 2020. A sigla que vai receber a parlamentar de Mossoró é o Avante. Aline esteve hoje (12) em Natal ao lado do presidente municipal da legenda, Novinho, em conversa com a presidente estadual, Karla Veruska, e o vereador natalense Raniere Barbosa.  “Em 2012 saí candidata nesse partido, que era o PTdoB. Fiz parte dessa equipe de 2012 até 2015. Temos laços fortes de amizades por lá”, diz a vereadora.  O Avante abriga o deputado estadual Dr Bernardo, e pode receber o vereador Genilson Alves, que tem posicionamento oposto ao de Aline na Câmara Municipal. O partido deve realizar um evento de filiação no próximo dia 11 de setembro em Mossoró. Aline Couto foi eleita pelo PHS para seu primeiro mandato eletivo em 2016 com 916 votos.

Portal Metrópoles

O presidente dos Estados Unidos Donald Trumppoderá designar Eric, um de seus cinco filhos, para assumir a embaixada americana em Brasília. A pretensão foi revelada um dia após o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), sugerir a possibilidade do filho Eduardo também ser embaixador no país norte-americano.

Segundo fontes do governo brasileiro ouvidas pelo jornal O Globo, Eric Trump viria para o Brasil caso o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)acabe nomeado representante em Washington DC. Por coincidência, ambos os filhos têm 35 anos, que, no Brasil, é a idade mínima para atuar como embaixador

A informação divulgada pelo jornal é que essa possibilidade dependeria mais do Brasil que dos Estados Unidos. Ainda segundo a reportagem, o que mais se ouve em na capital americana é que a atuação da embaixada brasileira é “muito protocolar, burocrática e apagada”. O envio dos filhos dos dois presidentes pode fortalecer as relações bilaterais entre os países.

O ex-estrategista da campanha de Trump, Steve Bannon, comemorou ao saber da ideia do presidente Jair Bolsonaro de indicar o filho. Um dos ideólogos da onda nacionalista de direita, Bannon considerou o movimento como “muito inteligente” e, em seguida, disse que Eduardo vai chegar ao posto já sabendo os atores, as questões e as oportunidades.

O eleitor que não votou e não justificou a ausência às urnas nas últimas três eleições (regulares ou suplementares) poderá ter o título cancelado. Para não correr esse risco, o cidadão pode consultar a situação do seu título diretamente no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet, informando seu nome completo e a data de seu nascimento.

As pessoas que estão nessa situação precisam comparecer aos cartórios eleitorais até o dia 6 de maio. É importante lembrar que cada turno de um pleito corresponde a uma eleição.

A lista com os nomes dos eleitores em situação irregular já foi divulgada pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) em cada estado e no Distrito Federal, conforme prevê a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.594/2018.

Consequências da não regularização

Confira, a seguir, alguns impedimentos aos quais os eleitores em situação irregular estão sujeitos:

– Obter passaporte ou carteira de identidade;

– Receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como de fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

– Participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;

– Obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

– Inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado;

– Renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

–Praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;

– Obter certidão de quitação eleitoral, conforme disciplina a Resolução-TSE nº 21.823/2004;

– Obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

13
mar

Em Novembro

Postado às 16:06 Hs

Pela terceira vez, o Brasil vai sediar uma Cúpula do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que está confirmada para 13 e 14 de novembro, em Brasília. Líderes e chanceleres dos cinco países participam do encontro. Em 2010, a runião ocorreu em Brasília e, em 2014, em Fortaleza. Sob a presidência rotativa do Brasil, as prioridades do Brics se concentram em acordos de cooperação em ciência, tecnologia e inovação, incentivos para a economia digital, combate aos ilícitos transnacionais e financiamentos para atividades produtivas.
O Brasil foi peça-chave desta jornada, mas o capítulo mais recente se desenrola agora na Bolívia, onde Battisti foi preso neste sábado (12) por uma equipe conjunta de agentes bolivianos e italianos. Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, ele foi detido enquanto caminhava em uma rua de Santa Cruz de la Sierra com barba postiça, óculos escuros e documento de identidade brasileiro com seu nome verdadeiro. Battisti não resistiu à prisão, confirmada por autoridades da Itália. O Brasil foi peça-chave desta jornada, mas o capítulo mais recente se desenrola agora na Bolívia, onde Battisti foi preso neste sábado (12) por uma equipe conjunta de agentes bolivianos e italianos.

A revista “Veja” publicou nesta sexta-feira (3) um comparativo entre as eleições de 2014 e as deste ano, destacando as principais mudanças de lá para cá. Confira:

– Decisão do STF de 2015 proibiu o financiamento empresarial;

– Dias de campanha nas ruas: em 2014, foram 90. Neste ano, serão 45 dias ao todo;

– Horário eleitoral teve seu período de duração reduzido de 45 para 35 dias;

– Horário eleitoral gratuito foi pulverizado: a divulgação será mais fracionada ao longo do dia, com a redução dos blocos e a ampliação das inserções de 30 ou 60 segundos;

– Campanhas não poderão custar mais de R$ 70 milhões. Além do fundo eleitoral, fica permitido o autofinanciamento, as doações de pessoas físicas e o uso do Fundo Partidário (verba que partidos recebem mensalmente para manutenção);

– Cláusula de barreira: doze anos após ser vetada pelo STF, a medida será aplicada nas eleições deste ano. Para ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de TV nos quatro anos seguintes, um partido político deverá comprovar que representa uma parcela mínima da população, a partir dos votos para a Câmara dos Deputados;

– Fake News: o TSE constituiu um comitê formado em parceria com a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a ocorrência de mentiras do gênero e dar respostas rápidas;

– Se identificado que o candidato vencedor se beneficiou intencionalmente de fake news, as eleições brasileiras podem até ser anuladas.

05
Maio

A vida de Lula na prisão

Postado às 11:00 Hs

A vida no cárcere.

Por Thiago Bronzatto – VEJA

Ilustração da cela onde Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba

O elevador para no 3º andar do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Quando se sai dele, à esquerda, um agente fardado, com uma espingarda calibre 12 em punho, impede o acesso à escada de incêndio. Subindo-se as escadas, em direção ao 4º andar, há duas portas corta-fogo de ferro. Cada uma delas exibe um alerta impresso em papel sulfite branco: o ambiente é monitorado por câmeras. O acesso é permitido somente a pessoas autorizadas. Atravessando-se a última porta, logo à direita, percebe-se que ali existe algo diferente. Uma fita azul, semelhante às usadas nos aeroportos para formar filas, dificulta o avanço de quem aparece. Ultrapassando-se a barreira, dois agentes fardados com uma pistola, do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), a tropa de elite da PF, fazem uma espécie de barricada ao lado de uma porta de madeira. Cruzando-se essa porta tem-se acesso a uma sala. É nesse espaço, de 15 metros quadrados, isolado e protegido da curiosidade alheia, que se encontra “o cliente”, apelido dado pelos policiais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril.

“Vou sair daqui mais rápido que as pessoas imaginam”

Via Blog do Kennedy

A indicação de Miguel Días-Canel para presidente de Cuba é uma forma de Raúl Castro se antecipar à tese da chamada “solução biológica” _termo usado pelos Estados Unidos e anticastristas da Flórida. A “solução biológica” seria a morte dos irmãos Castro.

Raúl Castro teve a preocupação de construir um sucessor como resposta à “solução biológica”. Ele construiu uma “solução cronológica”, digamos assim. Raúl vai se retirando de cena, mantendo o controle dos rumos da Revolução Cubana. O personalismo do regime, simbolizado pelo governo de 59 anos de Fidel e Raul no comando da ilha, passa agora a uma fase institucionalizada. Díaz-Canel foi leal ao Partido Comunista, Fidel e Raúl.

Outros nomes do Partido Comunista, como Carlos Laje, que cuidou da economia, e Felipe Perez-Roque, que foi ministro das Relações Exteriores, acabaram sendo alijados por suspeita de passar informação a grupos espanhóis e também por gravações nas quais criticavam os irmãos Castro.

Radar Online

A juíza Caroline Figueiredo, que substitui Marcelo Bretas, acaba de determinar a transferência de Sérgio Cabral do presídio de Benfica, no Rio, para Pinhais, em Curitiba.

O Ministério Público Federal fez o pedido após investigação do Ministério Público do Estado do Rio revelar uma série de regalias no local, entre elas a instalação de uma sala de cinema.

21
out

Narcotráfico banca a campanha política

Postado às 22:40 Hs

Preso em Mossoró, Marcinho VP diz que narcotráfico banca a campanha política

Apontado como a principal liderança da facção Comando Vermelho (CV) e há quase 11 anos preso em presídios federais, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, decidiu falar. Chefe do tráfico no Complexo do Alemão, o que ele nega, o traficante defende a legalização das drogas e disse que o comércio de entorpecentes financia campanhas de políticos. As bombásticas declarações foram feitas em uma entrevista exclusiva ao portal Uol dentro do presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

“A legalização das drogas é um caso complexo que merece um debate profundo, ouvir a sociedade, fazer um plebiscito para saber se ela está preparada. Mas as drogas leves, como a maconha, seria importante dar o primeiro passo para legalizar, uma forma de erradicar e, no mínimo, diminuir o tráfico de drogas. A partir do momento que legalizar vai vender em tudo que é botequim, farmácia, traficante não vai vender mais drogas, correto?”, defende, dando exemplos como o Uruguai e Holanda.

Brigitte Macron está na vida de seu marido desde que ele tinha 15 anos – primeiro como professora, depois como companheira sentimental e agora como sua primeira-dama. E ela estará ao lado de Emmanuel Macron quando o centrista pró-União Europeia (UE), de 39 anos, assumir o cargo como o presidente mais jovem da história da França, depois de ter vencido a eleição deste domingo.

Elegante e esbelta, Brigitte Macron, de 64 anos, é a colaboradora mais próxima de seu marido e ele lhe prometeu um papel oficial no palácio presidencial. “Todas as noites conversamos e repetimos o que ouvimos um sobre o outro”, disse Brigitte à revista Paris Match no ano passado. “Eu tenho que prestar atenção em tudo, fazer o máximo para protegê-lo”. Brigitte já saiu na capa de quase uma dúzia de revistas, e esteve ao lado de seu marido em muitos comícios lotados, enquanto o mundo acompanhava com fascínio o romance pouco ortodoxo do casal.

Mas antes disso tudo ela foi esposa de outro homem e mãe de três filhos, e ensinava francês, latim e teatro. Brigitte estava no caminho para uma vida confortável, embora um tanto convencional.

História de Amor

Brigitte Trogneux nasceu em 13 de abril de 1953 em Amiens, no norte da França, que também é a cidade natal de Emmanuel Macron, em uma família próspera que dirige um negócio conhecido de pastelaria e chocolate. No início da década de 1990, ela foi surpreendida por um jovem que estava atuando em uma produção de “Jacques e seu Amo”, de Milan Kundera. Era Emmanuel. (Veja)

O ex-ministro da Economia Emmanuel Macron venceu as eleições presidenciais na França, indicam pesquisas de boca de urna divulgadas às 20h locais (15h no Brasil), logo após o fechamento das urnas.

Segundo a sondagem, Macron obteria 65,5% dos votos e sua rival, a nacionalista Marine Le Pen, 34,5%. Pesquisas de boca de urna na França são confiáveis e costumam bater com a apuração oficial.

A candidata de extrema direita, inclusive, já reconheceu a derrota no pleito momentos antes do encerramento da votação. Em um disurso, Le Pen desejou que o novo presidente tenha “êxito” frente aos “enormes desafios da França”. As informações são de O Estado de São Paulo.

Por Pedro do Coutto 

Seis institutos de pesquisa apresentaram ontem seus prognósticos para a eleição de domingo na França, convergindo para um resultado de 63 pontos para Macron e 37% para Marine Le Pen. A disputa assim parece decidida, inclusive estas pesquisas revelam que Macron ampliou sua margem de vitória, porque venceu o debate terça-feira por ampla maioria de 2/3. Foi considerado melhor desempenho que lhe proporcionou aumentar sua vantagem, que antes do debate era de 18 pontos, para 26 pontos. O crescimento na reta final consolida a perspectiva de sua vitória.

Inclusive, Marine Le Pen foi alvo de várias hostilidades na sexta-feira, último dia da campanha eleitoral. A candidata da extrema direita divulgou nota colocando em dúvida as pesquisas, lembrando que pesquisas falharam recentemente na Inglaterra e também nas eleições presidenciais dos EUA. O fato é que Marine Le Pen não conseguiu aglutinar forças adicionais à sua campanha, permanecendo isolada na extrema direita. Do outro lado, Macron conseguiu reunir o apoio de forças da esquerda às correntes do centro, que é a origem de sua candidatura. Nem o apoio que recebeu do presidente François Hollande foi capaz de lhe retirar votos na fase final da campanha.

IMIGRAÇÃO – A questão dos imigrantes causou fortes prejuizos eleitorais a Marine Le Pen. Ela terminou ficando isolada nos seus impulsos radicais e com isso não conseguiu arrebatar eleitores flutuantes, cujo apoio tem sido decisivo nas eleições francesas. Em 1965, por exemplo, votaram em De Gaulle contra MitterRand mas em 79 preferiram Mitterrand a Jacques Chirrac.

Os posicionamentos radicais acabam quase invariavelmente contribuindo para comprimir o teto dos candidatos das extremas. Agora as esquerdas francesas tiveram um motivo comum para se unir em torno de Macron, um candidato do centro, porque não poderiam votar em Marine Le Pen, que se isolou do eleitorado francês em função de seu próprio comportamento ideológico.

Este é o quadro da eleição de hoje na França, partindo-se da perspectiva de que seis institutos de pesquisa eleitorais dificilmente cometeriam um erro tão grande, já que a diferença de 63 para 37 pontos apresenta-se como definitivo. Nas urnas, predomina a esperança e não o inconformismo, que não influi para se transformar na maioria dos votos.

O 2º turno da eleição presidencial na França será disputado por Emmanuel Macron, de centro, e Marine Le Pen, da extrema-direita. François Fillon, dos republicanos, e Jean Luc Mélenchon, socialista, ficaram de fora, num resultado histórico. Às 22h30 (hora de Brasília), com 98% das urnas apuradas, Macron tem 23,86% dos votos, e Le Pen tem 21,43%. François Fillon, terceiro colocado, tem 19,94%, e já admitiu derrota. Jean-Luc Mélenchon ficou com 19,62%. “Enquanto nosso país está passando por um momento único em sua história, marcado pelo terrorismo, os desafios econômicos e ambientais, sofrimento social, ele respondeu da forma mais bonita, votando maciçamente. Ele decidiu me colocar na liderança no primeiro turno das eleições”, disse Macron a seus eleitores. Le Pen afirmou a seus apoiadores que esta eleição é histórica e que a França não terá mudança com o “herdeiro de Hollande”, referindo-se a Macron. Ela criticou a globalização e afirmou que é hora de os franceses se tornarem livres da elite arrogante. A sobrevivência da França está em jogo, disse, ao pedir que os “patriotas” a apoiem.
23
abr

Eleições na França

Postado às 12:22 Hs

França vota em eleição mais acirrada do pós-guerra e sob impacto do terror.

Dias depois de um novo atentado terrorista, a França chega neste domingo, 23, à eleição presidencial mais acirrada e imprevisível da 5.ª República. Nunca, nos últimos 60 anos, quatro candidatos estiveram tão próximos uns dos outros às vésperas do primeiro turno e qualquer projeção para o segundo turno é arriscada. Analistas acreditam que a ação reivindicada pelo Estado Islâmico na Avenida Champs-Elysées agrega ainda mais incerteza.

O quadro de indefinição foi captado por todas as pesquisas de opinião nas últimas três semanas, desde a forte ascensão do candidato radical de esquerda Jean-Luc Mélenchon, do movimento França Insubmissa.

Por ter roubado votos dos dois favoritos, o social-liberal Emmanuel Macron, da recém-criada legenda En Marche! (Em Movimento), e a nacionalista Marine Le Pen, da Frente Nacional, seu crescimento nas sondagens embolou a disputa pelos quatro primeiros lugares, que conta ainda com o conservador cristão François Fillon, do partido Republicanos.

Com certeza teremos um segundo turno…

Maio 24
sexta-feira
06 27
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