11
fev

Ingleses tirando onda com brasileiros…

Postado às 11:17 Hs

A revista britânica “The Economist” ironizou declarações do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, negando que o país teria enfrentado novos apagões dizendo que “os brasileiros têm de se acostumar às ‘interrupções temporárias’ toda vez que ligarem o ar-condicionado”.

Em sua edição que chegou às bancas nesta sexta-feira, a revista traz uma matéria sobre os recentes blecautes que deixaram “no dia 4 de fevereiro quase 50 milhões de pessoas em oito Estados no nordeste do país sem energia na maior parte da noite”.

A Economist cita a declaração feita pelo ministro negando que tivesse havido um apagão na ocasião e dizendo que o problema se tratou de uma “interrupção temporária no fornecimento de energia”.

Segundo a revista, Lobão vem evitando falar em apagão, pois “prefere guardar a palavra para um problema muito mais grave: um grande e sustentado desequilíbrio entre o fornecimento de energia e a demanda”.

A matéria lembra que isso ocorreu pela última vez entre 2001 e 2001, após décadas de crescimento no uso de energia e baixo investimento na área, seguidos de uma grave seca que baixou a capacidade das hidrelétricas. Na época, houve racionamento.

CONSUMO

A Economist cita que o consumo de energia cresceu 7,8% no ano passado e que não deve haver um recuo nessa tendência, mesmo se a economia brasileira parar de avançar.

A revista afirma que os brasileiros não estariam dispostos a desligar da tomada suas recém-compradas geladeiras e máquinas de lavar –em uma referência ao crescimento do consumo no país.

Para lidar com esse cenário, o governo está planejando investir R$ 214 bilhões no setor, vindo tanto dos cofres públicos como da iniciativa privada.

Parte dessa verba se aplicaria em fontes alternativas de energia, como a eólica e a gerada por biomassa.

No entanto, a maior parte do dinheiro será direcionado a novas hidrelétricas, como a polêmica Belo Monte.

HISTÓRICO

O Brasil, lembra a revista, teve 91 apagões em 2010, 48 a mais que em 2008, e que em grandes cidades, cortes de energia localizados estão se tornando cada vez mais comuns.

No dia 4 de fevereiro, ficaram sem luz diversas áreas em sete Estados do Nordeste: Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Quatro dias depois, outro blecaute atingiu a região sul da cidade de São Paulo, afetando 2,5 milhões de pessoas, segundo dados citados pelo governo.

Fonte: BBC Brasil

09
fev

Bem acesa a reunião sobre o Apagão

Postado às 20:17 Hs

Após quase três horas de tensa reunião no gabinete da presidente Dilma Rousseff na noite desta terça-feira, em que ouviram cobranças duras a respeito do apagão de sexta-feira (4) no Nordeste, a cúpula do setor elétrico brasileiro saiu do encontro evitando qualquer tipo de relato da reunião.

Participaram da reunião, que tinha o objetivo de esclarecer a causa do apagão, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), os presidentes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Nelson Hubner, da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), Dilton da Conti Oliveira, do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp, e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim.

Na saída do Palácio do Planalto, apenas Hubner e Conti Oliveira tiveram algum contato com a imprensa, mas se recusaram a responder perguntas. Visivelmente tensos, eles não responderam nem mesmo se a presidente havia determinado demissões na área. Hubner disse apenas que “o processo não está concluído”.

Os dois disseram que o “trabalho continuaria ainda hoje” em reunião com o ministro Lobão. Dilton da Conti Oliveira, que voltaria amanhã (9) para Recife, onde está sediada a Chesf, afirmou que permanecerá em Brasília.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou ontem que o apagão foi causado por uma falha no cartão de proteção da subestação de Luiz Gonzaga, entre Pernambuco e Bahia. No entanto, o que provocou a falha ainda não foi esclarecido. Zimmermann descartou que a falha tenha relação com eventuais problemas de manutenção da subestação.

APAGÃO

Sete Estados do Nordeste foram atingidos pelo apagão: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

O problema começou às 23h08 (0h08 em Brasília) de quinta-feira (3), e o fornecimento só foi plenamente restabelecido às 3h30 de sexta, quando a energia voltou em João Pessoa (PB).

Fonte: Breno Costa

06
fev

Charge: Isso a gente nunca esquece…

Postado às 12:53 Hs

05
fev

Busque seus direitos…

Postado às 20:31 Hs

Os moradores da região Nordeste que sofreram com um apagão de cerca de quatro horas durante a madrugada desta sexta-feira (4) e tiveram algum aparelho eletrônico danificado devem procurar a distribuidora de energia em até 90 dias para pedir o ressarcimento.

Segundo resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 2004, que estabelece as disposições relativas ao ressarcimento de danos elétricos em equipamentos instalados em unidades consumidoras, causados por perturbação ocorrida no sistema elétrico, o consumidor tem o prazo de até 90 dias corridos, a contar da data provável da ocorrência do dano elétrico no equipamento, para solicitar o ressarcimento à distribuidora.

A solicitação de ressarcimento pode ser efetuada através do atendimento telefônico, das agências de atendimento, pela internet e outros canais que a distribuidora dispuser. O consumidor pode optar também entre inspeção no local do equipamento danificado ou disponibilizá-lo para inspeção mais detalhada pela distribuidora ou empresa por ela autorizada.

Já a distribuidora deverá informar ao consumidor a data e o horário aproximado para a inspeção ou disponibilização do equipamento e inspecionar e vistoriar o equipamento no prazo de até 10 dias corridos, contado a partir da data do pedido de ressarcimento. Para eletrodomésticos usados na conservação de alimentos perecíveis, como geladeiras e freezers, a vistoria deve ocorrer em até 1 dia útil, informa a Aneel.

A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, no prazo máximo de 15 dias corridos, contado a partir da data da vistoria ou, na falta desta, a partir da data do pedido de ressarcimento, sobre o resultado do pedido de ressarcimento. O ressarcimento poderá ser feito por meio de pagamento em moeda corrente ao solicitante ou, ainda, providenciar o conserto ou a substituição do equipamento danificado em até 20 dias corridos.

A Cosern já está aguardando os prejudicados.

05
fev

De novo a velha história dos Apagões…

Postado às 12:15 Hs

O caos espalhou-se velozmente. A escuridão tomou contas das ruas, deixando as pessoas amedrontadas e vulneráveis à violência em várias cidades. Nos condomínios residenciais, elevadores em pane fizeram as equipes técnicas de plantão trabalhar a noite toda. Voos tiveram que ser cancelados no Rio Grande do Norte. Saques foram anotados no Recife, e até os detentos no presídio Aníbal Bruno aproveitaram a oportunidade proporcionada pelas sombras para se rebelar. Mas a falta de energia simultânea em oito Estados nordestinos durante várias horas na noite de quinta e madrugada de sexta-feira não passou de falha corriqueira do sistema elétrico nacional, que seria confiável e imune a críticas por se tratar de um sistema “robusto e moderno”, na expressão do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O mesmo sistema que em novembro de 2009 deixou 50 milhões de brasileiros de 18 Estados sem luz, devido a um curto-circuito que desligou Itaipu.

De acordo com a Chesf, após uma madrugada de desinformação, em que pronunciamentos oficiais foram raros e vagos, a “falha” desta vez foi provocada por um problema em uma placa de proteção na subestação Luiz Gonzaga, localizada em Jatobá, no Sertão pernambucano. Com a interligação do sistema, a região foi automaticamente isolada por inteiro das demais estações do País, gerando o blecaute que o ministro não considerou como apagão. As causas concretas serão investigadas, e a Chesf poderá inclusive ser multada, segundo resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 1% do faturamento ou sobre o valor estimado de energia produzida nos últimos 12 meses.

A ocorrência de falhas deste porte tumultua a vida de milhões de pessoas e expõe um problema de fundo mais obscuro ainda. Na verdade, robusto é um sistema político que perpetua donatários no poder em pastas sobre as quais não possuem qualquer expertise técnica. Em 2009, o leitor deste jornal pôde ler neste mesmo espaço o editorial “Apagão dos apadrinhados”, em que destacamos: “A entrega das chaves do Ministério de Minas e Energia ao PMDB de Edison Lobão, ligado ao senador José Sarney, é emblemática do equívoco costumeiro de se trocar a competência técnica de áreas essenciais por apadrinhados políticos de última hora.”

Infelizmente, a prática parece ter sido transmitida à sucessora de Lula como um dos esteios da governabilidade – ou seja, o loteamento de cargos e verbas públicas que garantiria o apoio maciço de deputados e senadores aos projetos governistas no Congresso. Trata-se de prática anacrônica que desabona a democracia brasileira e ameaça concretamente a sustentabilidade do desenvolvimento econômico que temos experimentado na última década, especialmente no tocante à recuperação da economia nordestina. A propósito, a presidente Dilma Rousseff poderia rever esse mau hábito que configura, a bem dizer, um emblema de seu partido, o PT, ao menos em consideração aos milhões de votos obtidos na região Nordeste, que garantiram a sua vitória nas urnas nas últimas eleições. O contínuo favorecimento de apadrinhados de um dos Estados mais miseráveis da nação, como o Maranhão, e de um partido deteriorado pela disputa nas entranhas dos poder, como o PMDB, tem gerado prejuízos graves para o País. Está na hora de dar fim a esta monarquia sem nenhuma razão de ser que não a mais baixa conveniência política, da política com “p” minúsculo.

Se não há nada no mundo mais moderno do que o sistema elétrico no Brasil, como afirmou o ministro Lobão, o mesmo não se pode dizer do nosso sistema político. O apadrinhamento em lotes de poder nos ministérios de vultosos orçamentos torna os cidadãos reféns de esquemas mofados de tão velhos, precursores dos piores vícios e reprodutores de obstáculos que empatam o nosso amadurecimento como nação.

Fonte: Jornal do Commércio

05
fev

O povo reclama do Apagão

Postado às 6:20 Hs


O blecaute da noite de quinta-feira (3), que deixou às escuras o Nordeste até as 4h da madrugada desta sexta-feira (4), trouxe prejuízos a diversos moradores do Rio Grande do Norte. A Cosern, que é a responsável por receber as reclamações dos clientes, registrou 127 pedidos de indenização por danos a equipamentos somente hoje.

De acordo com informações da empresa, a interrupção no fornecimento de energia foi registrada às 23h29, com origem na Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, da Chesf em Petrolândia (PE), conforme comunicado emitido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O problema atingiu 1,1 milhão de residências ou demais estabelecimentos que consomem energia em todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte, só sendo totalmente restabelecida às 3h55. Porém, não foram todos os consumidores que registraram prejuízos materiais. O contrato de concessão da empresa prevê que todas as reclamações dos usuários devem ser direcionadas à Cosern, mesmo que não seja a responsável pelo problema.

Além de receber as reclamações, é a empresa que deverá arcar com os prejuízos danos materiais causados aos consumidores devido à falta de energia. Por isso, funcionários da empresa vão aos locais de onde partiram as reclamações para identificar os problemas. Caso seja comprovado que o dano aos equipamentos tenham sido causados pela queda de energia, a Cosern negocia diretamente com o consumidor o ressarcimento.

Para isso, a empresa orienta as pessoas que fazem as queixas que não tirem os equipamentos do lugar onde estavam no momento do blecaute e que tenham em mãos a conta de energia, que comprova o contrato entre a empresa e o consumidor.

04
fev

Dilma começou a punir…

Postado às 22:48 Hs

Segundo relato de um especialista “o apagão que atingiu a região Nordeste na madrugada de ontem para hoje remetem a problemas semelhantes aos constatados em 2009, quando 18 estados foram afetados pela falta de energia. Segundo Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, nos dois casos, o centro do problema foi nas linhas de transmissão, ambas sob responsabilidade de empresas estatais, Furnas e Chesf.”

A presidente Dilma nomeou há pouco José da Costa Carvalho Neto para a presidência da Eletrobras. Carvalho foi presidente-interino da Companhia Energética de Minas Gerais. Outras nomeações para cargos estratégicos do setor elétrico podem sair ainda nesta tarde. As mudanças em curso já estavam previstas, mas foram aceleradas por conta do blecaute que atingiu diversos estados do Nordeste nesta madrugada.

Segundo a Folha Online, para a Eletronorte, deve assumir José Antônio Muniz, que deixa o comando da Eletrobras. Ele é ligado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Também haverá mudanças no comando da Companhia Hidroelétrica do São Francisco, comandada pelo PSB.

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