Foto: Evaristo Sá/AFP

Presidente passará por operação no quadril e vai receber anestesia geral, e a possibilidade de substituição chegou a ser discutida. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter a previsão de receber anestesia geral e ficar algumas horas inconsciente durante a cirurgia no quadril direito na próxima sexta-feira, o vice Geraldo Alckmin (PSB) não vai assumir formalmente o cargo de presidente.

Por que Alckmin não vai assumir a Presidência durante cirurgia de Lula?

Essa possibilidade chegou a ser discutida no Palácio do Planalto, mas a conclusão foi que não seria necessário. Pelo entendimento dos auxiliares de Lula, caso ocorra um fato que exija uma providência urgente, o vice estaria automaticamente em condições de tomar decisões. A situação seria semelhante a um caso em que o presidente, por exemplo, sofresse um mal-estar que o deixasse inconsciente repentinamente.

Ao descrever as funções do vice, o artigo 79 da Constituição afirma: “Substituirá o presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o vice-presidente.”

Por que Lula passará por cirurgia?

Lula fará uma artroplastia total de quadril, no Sírio Libanês, em Brasília. O presidente sofre com intensas dores na cabeça do fêmur, provocadas por uma artrose, desde agosto do ano passado. Em julho, Lula reclamou publicamente de suas dores durante uma live e afirmou que tem ficado “irritado”, “nervoso” e de “mau humor”.

A previsão é que Lula coloque uma prótese híbrida, que tem uma parte fixada com cimento ósseo e outra encaixada diretamente no osso. Ao fim da cirurgia, prevista para durar algumas horas, deve haver uma entrevista coletiva do ortopedista, do médico Roberto Kalil e da médica Ana Helena Germoglio, da Presidência da República.  Depois da cirurgia, o presidente deve passar pelo menos três semanas despachando do Palácio da Alvorada

O Globo

Presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin convocou reunião com ministros do governo na manhã desta sexta-feira (8/9), em Brasília, para debater nova ajuda federal ao Rio Grande do Sul. O estado foi afetado por um ciclone extratropical que já matou ao menos 42 pessoas nos últimos dias.

Participam da reunião com Alckmin os ministros José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secom), além de representantes das pastas da Agricultura, de Cidades e da Casa Civil.

Alckmin também decidiu ir pessoalmente ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. A data exata, porém, ainda não foi fechada. A viagem será uma resposta às críticas ao presidente Lula, que viajou para a reunião do G20 na Índia sem ter visitado as regiões gaúchas atingidas pelas fortes chuvas.

Metrópoles

Foto: Ricardo Stuckert/PR

À frente da vice-presidência da República e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB) ainda não viajou para nenhuma agenda no exterior. Em contrapartida, já foi presidente em exercício por quase um mês, apenas no primeiro semestre.

Pela quantidade de viagens feitas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a nove países, Alckmin já passou pelo menos 26 dias como presidente interino. Naturalmente, pela linha sucessória, é Alckmin que deve ficar no comando do país na ausência de Lula.

A Constituição Federal, no entanto, assegura que, na sequência, estão os nomes do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP); do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Veja as vezes que Alckmin assumiu a presidência por viagens de Lula. O levantamento compreende o tempo de deslocamento para países mais distantes, como China e Japão:

  • Argentina e Uruguai – de 22 a 25 de janeiro;
  • Estados Unidos – 9 a 11 de fevereiro;
  • China e Emirados Árabes – 13 a 16 de abril;
  • Portugal e Espanha – 21 a 26 de abril;
  • Reino Unido – 5 e 6 de maio; e
  • Japão – 18 a 21 de maio.

Metrópoles

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), disse, em entrevista ao programa da CNN Caminhos com Abilio Diniz desta sexta-feira (19), ser favorável à reforma política para reduzir o número de partidos no Brasil.

Ao falar sobre o trabalho que desenvolve para a economia do país — ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet — Alckmin afirma que é bom conviver com pessoas que não possuem pensamento idêntico e que isso acontece até mesmo dentro das legendas.

“O Brasil é o campeão dos partidos, porque é um absurdo ter mais de 20 partidos políticos. Defendo a reforma política, reduzir isso para no máximo 4 ou 5”, disse. “Vai chegar lá. Vai levar um pouquinho mais de tempo, mas a cláusula de desempenho ou barreira, ela vai limitando, o que vai ser muito bom”, complementa.

CNN Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou, hoje, que o sistema de impostos no Brasil é “caótico” e defendeu a reforma tributária – em discussão no Congresso Nacional. Alckmin representou o presidente Lula em um evento de prefeitos promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Ele também disse que o governo quer universalizar o acesso a creches e ampliar vacinação de crianças.

Em pronunciamento, o vice-presidente disse que o objetivo da reforma no sistema de impostos, elencada como uma das prioridades do governo, é promover o que chamou de “justiça tributária”, além de simplificar a cobrança de impostos.

“Nos Estados Unidos, o imposto sobre consumo é 20%. Lá tributa consumo, renda e patrimônio. E, aqui, é consumo, consumo e consumo. Então, 50% do produto é imposto de consumo. A população consome pouco. Como é que eu vou comprar um carro se eu ganho R$ 1,3 mil de salário mínimo. Se o carro popular, custa R$ 70 mil? O modelo nosso é injusto”, afirmou Alckmin na Marcha dos Prefeitos a Brasília deste ano.

Após o discurso no evento, Alckmin concedeu uma entrevista a jornalistas, na qual voltou a defender a reforma tributária. Ele disse que o modelo atualmente em vigor é “caótico” e não estimula investimentos. “Eu acho que há uma conscientização de que o modelo tributário é caótico, leva a uma judicialização altíssima, tem custo muito elevado para pagar imposto tal é a complexidade tributária, ele é injusto na maneira como arrecada, […] não estimula investimento. Esta é uma reforma que traz eficiência econômica”, frisou o vice-presidente.

Segundo integrantes da equipe econômica, num primeiro momento, as mudanças deverão ser focadas na tributação sobre o consumo.

 

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse neste sábado, 26, diante de empresários, que a indicação de quem será o novo ministro da área econômica “está perto” e que “quem apostar em irresponsabilidade fiscal” no futuro governo “vai errar”.

A pergunta sobre o futuro ministro da Fazenda foi a primeira destinada a Alckmin durante debate do vice-presidente eleito com empresários no fórum organizado pelo Esfera Brasil. Ele também afirmou que nenhuma reforma será “desfeita” e que a palavra final sobre questões econômicas é do próprio Lula.

Alckmin ouviu de Abilio Diniz e André Esteves, presentes no debate, recados sobre o funcionamento do mercado financeiro, a necessidade de melhorar a eficiência da máquina pública e sugestões para não desfazer o que, na visão deles, está funcionando. As informações são do Estadão.

“Haverá ajuste fiscal. Mas qual a preocupação que devo ter? Eu preciso cortar gasto. Vou cortar do salário mínimo?”, rebateu Alckmin. “Governar é escolher, tem muita forma de fazer ajuste, porque ele é necessário para o Brasil crescer, mas fazendo com olhar social”, disse. “Vai haver ajuste e não em uma semana, vão ser quatro anos de ajuste, porque você pode todo dia melhorar a eficiência do gasto público”, disse Alckmin em resposta, ao fim do seu pronunciamento.

Assim que os participantes do painel subiram ao palco, o jornalista e mediador William Waack, questionou: “Geraldo Alckmin, quem vai ser o próximo ministro da Fazenda?”. “Cada coisa vem a seu tempo, vamos aguardar um pouquinho”, respondeu Alckmin.

Segundo ele, o foco de Lula é “o Brasil crescer, atrair investimento, ter renda”. “Eu já quero dizer que quem apostar em irresponsabilidade fiscal vai se decepcionar, vai errar. Além disso, nós precisamos ter uma agenda de competitividade, que passe por educação de qualidade, especialmente educação básica”, completou.

Alckmin disse não considerar incompatível “ter responsabilidade fiscal, que é uma preocupação, e ter avanços de natureza social”. “Esse é o grande desafio: como a gente cresce, atrai investimento e procura melhorar a vida de quem sofre mais”, afirmou.

Ele dividiu o painel da conferência com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com os empresários Abilio Diniz e André Esteves e com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Alckmin prometeu aos empresários que “nenhuma reforma será desfeita”. “A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar o imposto sindical e não vai voltar o legislado sobre acordado”, disse Alckmin, aplaudido neste momento pela plateia. “Agora, nós estamos frente a uma questão de plataformas digitais, que precisam ser aprofundadas”, afirmou o vice eleito.

Em diversos momentos, ele foi pressionado a responder como o novo governo irá conciliar linhas de pensamento distintas como as presentes no grupo de economia da transição, composto por Pérsio Arida, André Lara Rezende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello. Alckmin afirmou que a palavra final é de Lula. “O presidente eleito é o Lula, que tem experiência”, falou o vice do petista, novamente sob aplausos.

“Ele está ouvindo muita gente, o que é muito bom. Quando alguns economistas, dos mais respeitados do Brasil, se manifestaram relatando preocupação ele disse: ‘eu vou ouvir todas essas vozes’”, disse Alckmin, sobre o presidente eleito.

André Esteves, do BTG Pactual, disse que há um “artificial maniqueísmo” no que chama de falsa dicotomia entre social e fiscal. “O mercado (financeiro) não é um grupo de pessoas fechadas numa sala”, disse Esteves, durante seu pronunciamento. “Não há dúvida nenhuma que Congresso e mercado vão entender e apoiar esse movimento (ajuste no orçamento para garantir Auxílio Brasil) (…) Nada mais justo que o novo governo faça suas escolhas, mas entendendo que nós temos esses limites. O mercado é a sociedade que se expressa através dos preços, não é um ente subjetivo”, disse.

“O desafio de qualquer governo moderno é consertar o que não está funcionando e manter o que está. Parece simples, mas às vezes na ansiedade a gente acaba que muda o que está funcionando”, afirmou Esteves.

Abilio Diniz, do Grupo Carrefour, disse concordar com Esteves e afirmou que o principal desafio é a divisão nacional. “Eu sei de casos de famílias que um não fala com outro, outro não fala com um. Para unir o país não adianta falar, tem que fazer e mostrar o que está fazendo para todos os brasileiros”, disse o empresário. “Temos que fazer esse País crescer, distribuir renda e fazer inclusão. E o povo tem que sentir que isso está acontecendo. A retórica não vai resolver”, disse Diniz. O empresário fez uma defesa da necessidade de melhorar a eficiência da máquina pública e na política.

Cotado para a Fazenda

O entorno de Lula avalia que a reação ruim do mercado financeiro ao almoço de Fernando Haddad com banqueiros, na sexta-feira, 25, não inviabiliza o nome do petista para o comando do Ministério da Fazenda. A indicação de Haddad para participar de encontro na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foi a mais forte sinalização de Lula sobre o que pensa para a composição de seu futuro time econômico.

Nomes próximos ao líder petista ouvidos pelo Estadão afirmam que a reação do mercado foi ruim não pelas coisas que Haddad disse, mas pelo que não disse. E isso, segundo os mesmos interlocutores do presidente eleito, não é ruim. O argumento é que qualquer comentário de Haddad sobre a PEC da Transição, que retira o pagamento do Auxílio Brasil do teto de gastos, geraria ruído com o Congresso, se feito antes de uma conversa com os parlamentares.

Blog do Magno

Foto: Sérgio Lima/Poder360

 

 

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, na tarde deste sábado (26), que o novo governo não pretende desfazer nenhuma reforma feita recentemente, como a trabalhista e a da previdência. A fala ocorreu durante o Fórum Esfera Brasil, que reúne autoridades, políticos e empresários em São Paulo para discutir as prioridades do Brasil para os próximos anos.

“Não tem nenhuma reforma a ser desfeita. O imposto sindical não vai voltar. Agora, estamos frente a uma questão de plataformas digitais, que precisam ser verificadas. O entregador de comida trabalha sem descanso semanal remunerado, por exemplo. Então, é preciso aprofundar essas discussões”, declarou o ex-governador de São Paulo.

Alckmin, que é coordenador da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu a amplitude do grupo, que reúne cerca de 300 pessoas, das quais a maior parte participa de maneira voluntária. “Quanto mais estimular a sociedade civil a participar, melhor. Quem ouve mais erra menos. O presidente Lula vai ouvir todas as vozes”, garantiu.

O vice-presidente eleito, ao contrapor as recentes afirmações de Lula, ressaltou a importância da responsabilidade fiscal. “A questão fiscal não é nem de direita nem de esquerda, é senso comum. A responsabilidade fiscal é essencial, e já tivemos experiências boas. O foco tem que ser o crescimento da economia, mas é preciso compatibilizar as duas coisas, porque ele não é incompatível com a questão social. O rigor fiscal é uma obra interminável para o Brasil crescer. Temos uma cultura cartorial, com muita burocracia e muito papel”, continuou.

Segundo Alckmin, o governo Lula trabalhará com eficiência em relação aos gastos públicos. “Podem ter certeza de que esse ajuste fiscal ocorrerá. Ele vai ser feito, e de maneira permanente. Não vou gastar mais do que arrecado, então preciso cortar gastos. Vou cortar do salário mínimo? Vou fazer ajuste em cima de 71% dos aposentados e pensionistas que têm que viver com R$ 1.212? Tem muitas formas de você fazer o ajuste, porque ele é necessário para o Brasil crescer. Mas fazendo com olhar social.”

A indefinição da equipe do novo governo, sobretudo do chefe do Ministério da Economia, tem sido um dos principais entraves na discussão com o Congresso Nacional acerca da PEC (proposta de emenda à Constituição) do estouro. O projeto pretende extrapolar o teto de gastos para garantir o pagamento do Auxílio Brasil a partir do próximo ano, quando o programa voltará a ser chamado de Bolsa Família.

Na próxima segunda-feira (28), o presidente eleito Lula desembarca em Brasília para reforçar as negociações sobre a PEC. O painel do qual Alckmin participou neste sábado teve a presença do presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), o ministro Bruno Dantas, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

R7

Foto: GloboNews/Reprodução

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) assinou nesta terça-feira (8) três portarias que marcam o início formal dos trabalhos da transição de governo em Brasília. Uma das portarias nomeia um “conselho político”, com representantes dos partidos que formaram a coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e novas siglas que se juntaram ao grupo após a eleição.

Serão membros desse conselho: Antonio Brito (PSD), Carlos Siqueira (PSB), Daniel Tourinho (Agir), Felipe Espírito Santo (Pros), Gleisi Hoffmann (PT), Guilherme Ítalo (Avante), Jeferson Coriteac (Solidariedade), José Luiz Penna (PV), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PC do B), Wesley Diogenes (Rede) e Wolnei Queiroz (PDT).

Outra portaria nomeia três coordenadores para a transição:

  • Aloizio Mercadante, coordenador do grupo técnico do gabinete;
  • Floriano Pesaro, coordenador-executivo do gabinete;
  • Gleisi Hoffmann, coordenadora da articulação política do gabinete de transição.

Alckmin também anunciou os componentes de dois grupos técnicos: o de economia e o de assistência social.

Economia

  • André Lara Resende: um dos idealizadores do Plano Real. Presidiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Fernanda Henrique Cardoso.
  • Persio Arida: Também é um dos pais do Plano Real. Foi presidente do BNDES entre 1993 e 1994 e do Banco Central em 1995.
  • Guilherme Mello: professor de economia e coordenador do programa de pós graduação em desenvolvimento econômico da Unicamp. Foi assessor econômico da campanha de Lula.
  • Nelson Barbosa: ex-ministro do Planejamento e ex-ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff.

Assistência social

  • Simone Tebetsenadora pelo MDB e terceira colocada no primeiro turno das eleições presidenciais. No segundo turno, anunciou apoio a Lula e participou ativamente da campanha do petista. Defende propostas como instituir uma poupança de R$ 5 mil para alunos que concluírem o ensino médio e tirar do teto de gastos despesas para zerar filas no SUS.
  • Márcia Lopes: assistente social e professora, com atuação na área social nos governos do PT. Foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff entre 2010 e 2011.
  • Tereza Campello: economista e professora universitária, com atuação em gestões do PT na área social. Também comandou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2011 e 2016 na gestão de Dilma.
  • André Quintão: é deputado estadual pelo PT em Minas Gerais. Assiste social e sociólogo, foi secretário de Desenvolvimento Social de Belo Horizonte (1994-1996) e secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social (2015-2016) de Minas Gerais. Foi vice na chapa de Alexandre Kalil ao governo de Minas.

“O presidente Lula deixou claro que os que vão participar da transição não têm relação direta com ministério, com governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias”, disse Alckmin. Questionado sobre as alterações necessárias no projeto do Orçamento de 2023 para cumprir promessas de campanha da chapa com Lula, Geraldo Alckmin disse que o formato do projeto e os valores ainda serão definidos nos próximos dias.

Dois meses de transição

Os trabalhos acontecem no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), espaço destinado a abrigar a equipe que vai preparar as primeiras medidas a serem adotadas pelo governo do presidente eleito Lula.

Alckmin é o coordenador-geral da equipe de transição. O local, que fica a cerca de sete quilômetros do Palácio do Planalto, abriga transições de governo desde 2002.

Por lei, o futuro governo tem direito a 50 cargos remunerados para a equipe de transição, mas também pode contar com trabalhadores voluntários. O PT estima que mais de 100 pessoas atuarão no CCBB até a posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023.

O atual governo montou a estrutura no CCBB com gabinetes para Lula, Alckmin e outras 15 autoridades, além de salas de reunião e área de coworking.

Alckmin deve participar também das discussões da equipe de Lula com parlamentares, para abrir espaço no Orçamento de 2023 capaz de bancar promessas do presidente eleito, como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600.

G1

Na tarde desta quinta-feira (03), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou, no Palácio do Planalto, com o coordenador do comitê de transição do Governo Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB). O ex-tucano foi eleito vice do petista.

Essa foi a 1ª reunião de Bolsonaro com um integrante da equipe do presidente eleito Lula (PT), que venceu o segundo turno eleição no último domingo.

Alckmin foi apresentado a Bolsonaro pelo chefe de gabinete do atual presidente da República, Pedro Cesar Nunes.

De acordo com o site O Antagonista, “o clima da conversa foi considerado amistoso e o presidente da República disse que o governo federal estaria à disposição para o processo de transição”.

Em reportagem sobre o assunto, uma fonte disse para a Revista Oeste que “Bolsonaro garantiu a Alckmin que está às ordens para ajudar no processo de transição entre os governo”. “O presidente disse: estou às ordens”, afirmou a fonte.

Estiveram presentes na 1ª reunião da transição, pela parte do governo: o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira; o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos; o secretário-executivo da pasta, Jonathas Castro; a chefe de gabinete de Ciro Nogueira e o secretário especial Pedro Cesar Nunes, ex-SAJ.

A conversa entre o time de Lula e os integrantes do governo Bolsonaro durou aproximadamente 30 minutos. Alckmin foi escolhido por Lula para coordenar a transição de governo com a equipe de Bolsonaro. Na manhã desta quinta, antes de falar com Bolsonaro, ele conversou com Ciro Nogueira e Luiz Eduardo Ramos.

“Entregamos o pedido do presidente Lula nos designando como coordenadores da transição. A conversa foi bastante proveitosa, muito objetiva. A transição já começou”, destacou o político do PSB. Segundo ele, Ramos o cumprimentou pelo resultado das eleições. “Deu parabéns, desejou ótimo trabalho e se colocou à disposição para a transição”, afirmou.

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

O PT escolheu o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) para coordenar a transição até a posse de Lula (PT) na Presidência da República, em 1º de janeiro. Participaram da decisão, além de Lula, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante – os dois participarão da equipe de transição.

“Alckmin é o vice-presidente da República e tem, mais do que legitimidade, poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido”, justificou Gleisi após a definição. Os trabalhos da equipe devem se iniciar formalmente nesta quinta-feira 3, em Brasília.

A escolha de Alckmin para chefiar a transição se concretiza um dia depois de Gleisi conversar, por telefone, com o ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira. O senador licenciado pelo PP do Piauí se colocou à disposição para facilitar o processo.

A equipe de transição trabalhará, ao longo dos próximos dois meses, no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital federal.

Carta Capital

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