04
nov

Violência cresce e assusta brasileiros…

Postado às 9:01 Hs

Brasil: 50 mil assassinatos em 2012; recorde em 4 anos

 

Se os números da economia formal brasileira mostram sinais de desaceleração, o submundo do crime permanece pujante. É o que mostram os dados da criminalidade enviados pelas Secretarias de Segurança das 27 unidades da federação para o Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No ano passado, o número de homicídios no país cresceu 7,6% em relação a 2011 e atingiu a pior marca desde 2008.

 

Os estados do Norte e Nordeste seguem liderando o ranking de homicídios no Brasil. Alagoas, com 61,8 casos por 100 000 habitantes, apesar de estar no primeiro lugar no ranking, registrou redução de 14%. O Pará subiu para a segunda colocação, com 44 por 100 000, seguido por Ceará (42,5), Bahia (40,7) e Sergipe (40). Os dados completos do anuário, encomendados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vão ser apresentados na terça-feira.

O Rio Grande do Norte também teve crescimento assustador, cidades da Grande Natal como Macaiba, São Gonçalo e Parnamirim tiveram aumento em números de homicídios. Natal e Mossoró nem se fala. Os governantes precisam buscar novas estratégias no combate a violência. Isto é fato.

A criminalidade violenta é um dos maiores problemas a serem enfrentados pelos governos brasileiros. Em todas as regiões do País há índices alarmantes de criminalidade, não obstante alguns governos conseguirem arrefecer os dados com políticas públicas de segurança. O homicídio, ou morte por agressão, é o principal indicador para medir a amplitude da violência e da criminalidade em determinado espaço social. As ciências sociais vêm tendo mais atenção a essa temática e os estudos na área da Ciência Política em especifico, negligenciam a violência como sendo um impeditivo para o avanço da nossa democracia. O que vemos atualmente é um quadro de crescimento vertiginoso da criminalidade violenta medida pelos indicadores de assassinatos, com destaque à região Nordeste. Em alguns trabalhos publicados pelo País, mostrei um processo de inversão entre as taxas de homicídios da região Sudeste em relação ao Nordeste. O Sudeste foi entre 1980 e 2005 a região mais violenta, tanto em números absolutos de homicídios, como em taxas calculadas por cem mil da população. Em 2006 houve a inflexão dos números e a região Nordeste passou a ser a mais violenta nas duas perspectivas, em números absolutos e em taxas por cem mil. Em 2010 o Nordeste ficou atrás do Norte em termos de taxas por cem mil. É importante destacar o principal banco de dados que são catalogadas todas as mortes por assassinatos do País. O Sistema de Informações de Mortalidade, o SIM, é um sistema de dados do Ministério da Saúde responsável por ampla catalogação na área da saúde. Funciona com a metodologia internacional da Classificação Internacional de Doenças (CID) da sua última revisão ocorrida em 1996 conforme estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua sofisticação metodológica não é encontrada na área da Segurança Pública. A dificuldade de acesso aos dados criminais no Brasil, a precariedade das informações disponibilizadas entre outros fatores, fazem os dados das secretarias de segurança e da polícia serem impraticáveis em termos metodológicos, salvo um ou outro caso.
07
nov

O Mal que se espalha nas cidades hoje…

Postado às 18:57 Hs

Uma pesquisa realizada em 4.400 municípios brasileiros indica que 63,7% deles têm problemas na área da saúde por causa do crack. O impacto da droga também está presente na segurança pública (58,5% de cidades afetadas) e na assistência social (44,6%), de acordo com a sondagem divulgada nesta segunda-feira (7) pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que a primeira pesquisa para mensurar o impacto do crack será concluída no próximo fim de semana, mas antecipou que os resultados são “alarmantes”. Entre os problemas gerados pela droga estão o impacto na economia e o crescimento da violência motivada pelo crack tanto nas áreas urbanas como no campo.

A primeira sondagem da confederação, realizada no ano passado, tratou da presença nacional do crack: 98% dos municípios brasileiros já tinham detectado a droga em seus territórios. A novidade desse ano é o aprofundamento dos dados, que mostram o real impacto da droga nos municípios. O indicador de saúde é o que mais se aproxima da percepção do problema, segundo a confederação.

A CNM apontou “falta de estrutura para atendimento de usuários e a quase unânime falta de recursos financeiros para aplicar em políticas de prevenção de tratamento, reinserção social e combate ao tráfico.

A maioria dos municípios afetados por drogas em geral fica na região Sudeste, a mais populosa do Brasil. A CNM indicou que 1.264 cidades sofrem com o problema. No Nordeste, são 1.108. Sul (952), Centro-Oeste (354) e Sul (952) aparecem em seguida.

Fonte:  UOL

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