* * * A presidente Dilma Rousseff repetiu seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e editou decretos que permitem investimentos federais em princípio vetados em período eleitoral. Dilma já publicou seis desses decretos. Eles vão beneficiar 855 projetos. A possibilidade de transformar um repasse “voluntário”, proibido pela lei em época de campanha, em um repasse “obrigatório”, que é liberado, foi dada a partir de uma medida provisória editada pelo governo Lula – e depois convertida em lei – no ano anterior à campanha municipal de 2008, sob a justificativa de não prejudicar obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).* * * Robson Pires

* * * Os executivos brasileiros aparecem na primeira colocação entre os que mais acreditam que as redes sociais como LinkedIn e Facebook, por exemplo, substituirão os currículos tradicionais no futuro. De acordo com pesquisa da Robert Half com 1.876 diretores de RH de 16 países, 34% dos entrevistados do Brasil apontam ser muito provável essa substituição, enquanto outros 42% consideram um pouco provável. A Holanda aparece na sequência: três em cada dez executivos apostam na mudança do CV tradicional para as redes sociais e outros 50% acham pouco provável. Quando questionados sobre a eficiência das redes sociais como Facebook e LinkedIn como ferramentas de recrutamento, 54% dos brasileiros acreditam que as redes podem ser bem sucedidas na tarefa. A liderança fica por conta dos chineses (64%) e Cingapura (56%). Os alemães (67%) são os que menos consideram as redes sociais eficientes no recrutamento, seguidos pelos belgas (63%). No Brasil, o principal uso das redes sociais no recrutamento é a verificação de referências de potenciais candidatos, segundo 25% dos executivos brasileiros entrevistados, seguido por comunicação com candidatos (24%) e seleção de profissionais (21%). Na média global, a principal utilidade apontada por 26% dos executivos é a seleção e comunicação com candidatos.* * * Marcelo Abdon

* * * O Supremo Tribunal Federal ainda não decidiu se o plenário será aberto ao público durante o julgamento do mensalão, quando a corte terá de abrigar advogados e jornalistas do mundo todo, já que o assunto tomou dimensões internacionais desde que o escândalo estourou. A causa principal do interesse é o fato de o saque ter surgido durante o governo Lula, personagem que já na época era conhecido internacionalmente, e envolvendo seu partido, o PT. Só nos últimos 20 dias, ministros Supremo Tribunal Federal concederam pelo menos 23 audiências a advogados dos réus do processo do mensalão. O número se refere a cinco ministros —Ayres Britto, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Rosa Weber—, que divulgaram suas agendas de compromissos de junho a julho no site do STF.* * * Magno Martins