22
mar

Charge: Um maluco no comando…

Postado às 21:00 Hs

22
mar

Kadafi ataca cidades rebeldes…

Postado às 15:04 Hs

Forças leais a Muamar Kadafi atacaram duas cidades líbias nesta terça-feira, após a terceira noite de ataques aéreos em Trípoli, mas a campanha ocidental enfrenta questionamentos sobre o futuro de sua estrutura de comando.

Enquanto os rebeldes contrários a Kadafi têm dificuldades em criar uma cadeia de comando que capitalize os ataques aéreos contra tanques e defesas aéreas da Líbia, as nações ocidentais ainda têm que decidir quem controlará as operações depois que Washington se retirar.

Os Estados Unidos cederão o controle da ofensiva aérea em questão de dias, disse o presidente Barack Obama, no momento em que as divisões na Europa alimentam a especulação de que Washington será forçado a manter a liderança das patrulhas aéreas em substituição ao bombardeio inicial.

“Prevemos que essa transição ocorra em questão de dias e não semanas”, disse Obama, que tem sido questionado sobre os militares dos EUA estarem se atolando em um terceiro país muçulmano, em uma coletiva de imprensa durante visita ao Chile.

Um caça F-15E da Força Aérea americana caiu na Líbia entre a noite de segunda e a manhã de terça-feira, os dois tripulantes foram recuperados, de acordo com os militares dos Estados Unidos. A queda provavelmente foi causada por falha mecânica e não fogo hostil, disseram.

Nos mais recentes combates de terça, forças de Gaddafi usaram tanques para disparar contra o reduto rebelde de Misrata, no oeste líbio, e as baixas incluem quatro crianças mortas quando o carro em que viajavam foi atingido, disseram moradores à Reuters. O saldo de mortos na segunda-feira chegou a 40, disseram.

“A situação aqui é muito ruim. Os tanques começaram a disparar contra a cidade nesta manhã”, disse um morador chamado Mohammed à Reuters por telefone do lado de fora do hospital da cidade.

“Atiradores de elite estão participando da operação também. Um carro civil foi destruído, matando quatro crianças dentro, a mais velha tinha 13 anos.”

A rede de TV al-Jazeera disse que forças de Kaddafi tentavam tomar a cidade rebelde de Zintan, perto da fronteira tunisiana no oeste, em um ataque com armas pesadas. Os moradores já haviam fugido do centro da cidade em busca de refúgio nas cavernas das montanhas.

Fonte: Reuters

20
mar

Longa guerra prevê o ditador líbio

Postado às 13:59 Hs

Em mais um discurso na manhã deste domingo (20), o ditador da Líbia Muammar Kadhafi garantiu que não deixará a sua terra e que irá “libertá-la” das forças de coalizão compostas por EUA, Reino Unido, França, Canadá e Itália, que iniciaram ataques aéreos ao país neste sábado (19).

Liquidaremos qualquer traidor ou colaborador da coalizão”, ameaçou Kadhafi em pronunciamento pela TV estatal. O líder disse que não deixará o Ocidente roubar ou explorar o petróleo do país, e assegurou que “todo o povo líbio está armado e vencerá”. O ditador ainda disse que prevê “uma longa guerra” contra os opositores.

Após uma madrugada de ataques intensos na Líbia, os confrontos entre a coalizão internacional e o regime de Kadhafi cessaram pela manhã deste domingo em Trípoli e Benghazi, de acordo com as agências internacionais. Mas a França informou que já prepara o reinício dos ataques para este domingo.

19
mar

Franceses atacam a Líbia

Postado às 20:55 Hs

Os ocidentais já começou na Líbia. Segundo o presidente Sarkozy aviões militares franceses impedem ataques aéreo de Kadhafi a Benghazi, reduto da oposição no leste do país. Sarkozy afirmou ainda que os caças franceses Rafale estão ‘preparados’ para intervir contra tanques de guerra.

‘Em acordo com nossos parceiros, nossas forças aéreas farão oposição a qualquer agressão dos aviões do coronel Kadafi contra a população de Benghazi. Desde já nossos aviões impedem ataques aéreos contra essa cidade’, afirmou Sarkozy ao fim de uma reunião de cúpula internacional extraordinária realizada em Paris.

‘Outros aviões franceses já estão preparados para intervir contra tanques que ameaçarem civis desarmados’, advertiu Sarkozy, anfitrião da cúpula realizada no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, que reuniu ONU, Estados Unidos, Canadá e os principais países da União Europeia (UE) e da Liga Árabe. Sarkozy afirmou que o líder líbio ‘ainda pode evitar o pior’, caso respeite ‘rapidamente e sem reservas’ a resolução da ONU.

O governo francês confirmou o ataque a mais ‘alguns’ tanques e veículos armados, sem precisar o número. De acordo com a rede de TV Al-Jazira, no entanto, seriam quatro os veículos abatidos. Ainda de acordo com o Teisseire, o porta-aviões Charles de Gaulle irá para a Líbia no domingo. O comando central da operação ainda está sendo montado.

16
mar

Charge: Ofuscado pelo Tsunami do Japão

Postado às 9:41 Hs

10
mar

Já libertado…

Postado às 19:45 Hs

O repórter Andrei Netto, enviado especial do Estado à Líbia, foi libertado nesta quinta-feira, 10. Ele está abrigado na casa do embaixador brasileiro em Trípoli, George Ney Fernandes. O jornalista esteve preso por oito dias na cidade de Sabrata, a 60 km da capital, após ter sido capturado por tropas leais ao ditador Muamar Kadafi. Netto está bem de saúde e deve deixar a Líbia na sexta.

No período em que esteve preso, o jornalista ficou sem qualquer contato com o exterior. No domingo, a prisão em que ele estava foi alvo de ataques.

O Estado havia perdido todo contato direto com Netto. Até domingo, o jornal recebia informações indiretas de que seu repórter estava bem, escondido na região de Zawiya – cenário de violentos confrontos entre Kadafi e os insurgentes, a 30 quilômetros de Trípoli. A comunicação direta com a redação – por meio de telefonemas e e-mails – havia sido propositadamente cortada por segurança, afirmavam fontes líbias.

Desde a última semana, O Estado tem acionado  diversas entidades internacionais, como  o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), a ONU e a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), além do governo brasileiro, a Embaixada da Líbia no Brasil,e vários veículos de comunicação nacionais e internacionais no sentido de garantir a integridade física e segurança do repórter.

10
mar

Jornalista Brasileiro preso na Líbia

Postado às 14:43 Hs

A diretora executiva do jornal O Estado de S. Paulo, Luciana Constantino, confirmou à Agência Brasil que o jornalista Andrei Netto, de 34 anos, que estava desaparecido na Líbia, foi localizado. O embaixador do Brasil na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, informou ao comando do jornal que Netto está preso em uma penitenciária a 20 quilômetros da capital líbia, Trípoli.

Segundo Luciana, os esforços agora do embaixador e do jornal são para tentar intermediar a libertação de Netto e retirá-lo da Líbia. O Estadão informou na quarta-feira (9) que perdeu o contato com o repórter que fazia a cobertura na área de de Zawiya – uma das regiões onde os conflitos são mais intensos.

A pedido da direção do jornal o Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada do Brasil passaram a atuar na localização de Netto. Até o começo da manhã desta quinta o Itamaraty não tinha informações sobre o caso.

Outro caso envolvendo jornalistas ocorreu com empregados da rede britânica de notícias BBC. Segundo a empresa, três jornalistas da foram presos e torturados por forças leais ao presidente da Líbia, Muammar Khadafi, quando tentavam entrar em Zawiya. Segundo a BBC, os três profissionais foram encapuzados, algemados e agredidos por integrantes do Exército líbio e da polícia secreta. Os profissionais também foram ameaçados de morte e submetidos a torturas que os faziam crer que seriam executados.

No começo do mês passado, os jornalistas Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Alves, da TV Brasil, foram presos, tiveram os olhos vendados e os equipamentos e documentos apreendidos no Egito, enquanto estavam no país para a cobertura da crise causada pela pressão para a saída do então presidente Hosni Mubarak. Os profissionais foram libertados e enviados de volta para o Brasil.

Fonte: Agência Brasil

09
mar

Ele continua desafiando

Postado às 15:01 Hs

O líder líbio, Muamar Kadafi, acusou os países ocidentais de criarem um “complô colonialista” contra seu país e descartou negociar com o Conselho Nacional que os rebeldes constituíram em Benghazi, ao qual negou legitimidade e relacionou com a organização terrorismo Al-Qaeda.

Em entrevista gravada na noite desta terça-feira em Trípoli e transmitida nesta quarta-feira pela rede de televisão francesa LCI, Kadafi denunciou que os países ocidentais “querem colonizar a Líbia novamente”, citando em particular Estados Unidos, Reino Unido e França.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de negociar com o Conselho Nacional, Kadafi soltou uma gargalhada e respondeu que “não há um Conselho Nacional”.

O líder líbio também assinalou que os ex-membros de seu Governo que se somaram ao Conselho na verdade “foram retidos pela força” e “ameaçados de morte”, de modo que sua única saída foi comprometer-se com os insurgentes.

“Não são livres, são prisioneiros”, acrescentou Kadafi antes de negar que combata seu próprio povo: “é uma mentira dos países colonialistas. É um complô colonialista”.

Quanto à possibilidade de aplicar sanções contra a França pela atitude que o país europeu adotou com relação ao seu regime, respondeu com um “veremos”.

Fonte: Agência Estado

07
mar

Charge: Boa Idéia…

Postado às 13:08 Hs

01
mar

Charge: Ditador Safado…

Postado às 9:41 Hs

28
fev

Lula amigos de Ditadores

Postado às 15:58 Hs

Kadafi pode estar nas últimas de uma ditadura terrorista, mas é bom lembrar as doces palavras de quem há pouco tempo o adulava como “o companheiro Kadafi”. Ou ainda como “companheiro e amigo Kadafi, presidente da Líbia” (09/12/03). E como ser mais fraterno que “Meu caro irmão Kadafi”? (01/07/2009). Um pouco demais, não? Mas basta procurar nos arquivos da presidência os discursos de Lula citando o ditador Líbio. Não é o representante de um estado, é o companheiro Kadafi, é o irmão Kadafi. Até mesmo em situações completamente distintas, como a assinatura do protocolo de intenções da Fiat para instalar uma indústria automotiva em Pernambuco, Lula viu uma tenda de trabalhadores no sertão pernambucano de Salgueiro e lembrou logo de Kadafi (14/12/2010). Em Porto Velho (13/08/2010), outra tenda e aí bateu saudades de Kadafi mais uma vez: “Isso não é uma barraca, não! Como é que chama isso aqui? Uma tenda. Uma tenda, parece a tenda do Kadafi. O Presidente da Líbia é que tem umas tendas assim, que ele entra e dorme.”

Na Líbia, durante a abertura da 13ª Assembleia da União Africana, Lula estava rodeado de ditadores e saudou “o papel da União Africana na promoção da paz e da democracia na África”, aproveitando para falar mal dos países desenvolvidos e do capitalismo: “Vivemos numa época de quebra de paradigmas. O Consenso de Washington fracassou. As instituições e pessoas que sempre foram pródigas em nos dar conselhos, estão hoje contabilizando a falência de suas políticas.” Talvez Kadafi era melhor conselheiro, pensava Lula.

Talvez sim, porque Lula fez questão de dizer que a relação com o ditador da Líbia não se restringia a relações institucionais Brasil-Líbia, como um caráter pragmático, apenas comercial. Não. Lula fazia questão de colocar Kadafi entre os líderes importantes e que ele se gabava de encontrar, mesmo fora do governo. Foi assim que em 07 de agosto de 2007, na Nicarágua, ao lado do sandinista Daniel Ortega, lembrou da longa relação entre os dois: “Vivi todo o trabalho que o presidente Daniel Ortega fez naquele momento para consolidar a Nicarágua enquanto um país soberano. Vivi depois, quando Daniel Ortega já não era mais presidente da Nicarágua, mas a nossa relação nunca diminuiu e nunca terminou. Desde 1980, nos encontramos dezenas de vezes. Juntos, Daniel fora do governo e eu fora do governo, nos encontramos com Mandela, com Arafat e com Kadafi, juntos nos encontramos com tantos outros líderes da América Latina e do mundo.”

Lula até reclamou da imprensa que o criticou pela ligação com Kadafi: “Eu me lembro, quando fui à Líbia, da quantidade de críticas que recebi e a quantidade de editoriais, porque fui à Líbia me encontrar com o Kadafi. Isso era uma coisa proibida, onde já se viu!” (11/05/2004, coletiva de imprensa no Palácio do Planalto). Deve ser muita injustiça da imprensa querer afastar amigos de longa data. Lula assim respondeu em coletiva no dia 30/06/09, na própria Líbia: “Olhe, eu tenho uma boa relação com o Kadafi há muito tempo. Eu já vim muitas vezes à Líbia, e agora estou esperando que o Kadafi possa visitar o Brasil, já que vamos ter um encontro África-América do Sul na Venezuela, em setembro, é o momento do Kadafi visitar o Brasil. […] E eu penso que a Líbia pode daqui a dez,15 anos, ter um potencial de crescimento extraordinário e o Brasil pode participar desse crescimento, como a Líbia pode participar do crescimento do Brasil. Acho que Kadafi e eu temos a obrigação de acreditar nessa relação e fortalecer essa relação.”

Já o povo da Líbia tinha outras ideias. Decidiu tirar Kadafi do poder, nem que seja à força.

Por Renato Lima

27
fev

OBAMA: Ele tem de sair…

Postado às 11:01 Hs

Kadafi está cada vez mais sozinho. O seu Exército desintegrou-se e restam-lhe apenas os paramilitares fiéis ao regime e os seus mercenários. Até Berlusconi deixou cair o “amigo”. “O tratado Itália-Líbia já não existe, é inoperante, está suspenso”. Obama exige saída de Kadafi do poder.

O presidente dos EUA afirmou, este sábado, numa conversa telefónica com a chanceler alemã, que o líder líbio Muammar Kadafi perdeu toda a legitimidade e deve sair já do poder.

Segundo a Reuters, Obama declarou, sem nomear Kadafi, que “quando o único meio para um líder se manter no poder é a violência contra o seu próprio povo, significa que se perdeu toda a legitimidade para governar”.

Num comunicado emitido pela Casa Branca sobre uma chamada telefónica entre Obama e Angela Merkel sobre a violência na Líbia, pode ler-se ainda que os dois líderes reafirmam o seu apoio ao povo líbio, e afirmam que o “governo líbio tem que ser responsabilizado”.  Esta foi a primeira vez que Obama apelou a Kadhafi para abandonar o poder.

A Casa Branca informou ontem que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá telefonar nas próximas horas para o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e para o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, para que a comunidade internacional discuta uma ação conjunta que obrigue o governante líbio, Muammar Kadafi, a suspender a violência contra os insurgentes. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que nenhuma opção foi retirada da mesa, inclusive uma possível ação militar. Já a União Europeia trabalha em um plano de contingência militar para a Líbia, informaram ontem fontes do bloco, mas negaram a possibilidade de uma invasão estrangeira no país.

O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, disse que os militares do país estão “totalmente envolvidos” na discussão em andamento no governo dos EUA sobre como reagir à crise.

“Temos uma variedade de ferramentas, financeiras, sanções, medidas multilaterais, e estamos considerando todas elas”, afirmou Crowley. Segundo ele, antes do início da crise havia cerca de 6 mil norte-americanos registrados na embaixada em Trípoli como residentes na Líbia.

O Conselho de Segurança da ONU planeja se reunir de novo hoje para considerar ações contra líderes da Líbia devido aos ataques violentos contra manifestantes no país do norte da África, disseram representantes do conselho nesta quinta-feira.

O Conselho de Segurança, presidido neste mês pelo Brasil, condenou na terça-feira as autoridades líbias pelo uso da força contra manifestantes desarmados e exigiu que os responsáveis por tais ataques fossem condenados.

Um alto funcionário do setor de petróleo da Arábia Saudita disse ontem que seu país está em “conversações ativas” com várias companhias europeias sobre como compensar a redução na produção da Líbia, que levou o preço do petróleo Brent a subir para perto de US$ 120 por barril. Segundo esse funcionário, as conversações com as refinarias são “sobre se elas precisam de petróleo extra e, neste caso, quanto, de qualidade e quando. Podemos suprir imediatamente”.

Relatos de moradores da região leste da Líbia indicam que os opositores já tomaram o controle de importantes terminais de produção de petróleo no país, o que pode ameaçar o fluxo de fornecimento a diversos países e elevar a cotação do produto.

As informações chegam horas após o ditador Muammar Kadafi afirmar que as revoltas podem interromper o fornecimento do combustível ao exterior. Inicialmente havia relatos de que os rebeldes pretendiam manter o ritmo das exportações de petróleo, embora o Guardian indique que os opositores já estejam interrompendo a produção em determinados locais.

Ontem a ira de Kadafi encontrou novos inimigos. Em nota ele informou que “os jornalistas em situação irregular no país serão considerados terroristas”. Um grupo de jornalistas italianos foi mantido preso na Líbia por milicianos fiéis ao governo do ditador líbio, quando se dirigiam ao centro da capital, Trípoli.

Um dos profissionais, Fabrizio Caccia, do jornal Corriere della Sera, recebeu socos e chutes de homens armados logo após afirmar que era italiano. Os jornalistas e suas equipes foram libertados após uma vistoria longa em todos os documentos e já estão de volta a seus hotéis em Trípoli.

Fonte: DCI

21
fev

Kadafi quer calar povo líbio

Postado às 19:01 Hs

O ditador líbio, Muamar Kadafi, utilizou aviões de guerra contra manifestantes que protestavam contra seu governo em Trípoli, informou a rede de TV Al-Jazira,nesta 2ª feira.

O canal do Catar cita moradores da capital líbia como testemunhas. A censura à mídia estrangeira dificulta a confirmação das informações.

Algumas cidades do leste do país, como Benghazi e Bayda, já estão sob controle dos manifestantes, com o auxílio de militares e policiais que mudaram de lado. Em Trípoli, onde há manifestações desde domingo, ao menos 160 pessoas morreram, diz a TV Al-Arabya.

A praça dos Mártires foi palco de enfrentamentos entre os dissidentes e forças de segurança desde as primeiras horas da manhã. A sede central do governo líbio e o prédio que abriga o Ministério da Justiça foram incendiados.

A violenta repressão desencadeada pelo regime rachou também o governo de Kadafi. O ministro da Justiça, os embaixadores líbios nas Nações Unidas e na Liga Árabe, além de chefes de representações diplomáticas no Reino Unido, Índia, China e Suécia renunciaram.

Em outro golpe para Kadafi, representantes da tribo Warfla, a maior do país, manifestaram apoio aos protestos contra o governo. O apoio da maioria das tribos foi crucial para Kadafi manter-se no poder desde 1969. Um grupo de líderes religiosos também emitiu uma fatwa (decreto religioso) conclamando os fiéis a derrubarem o regime.

“Eles demonstraram uma impunidade arrogante. Continuam, e aumentam, seus crimes sangrentos contra a humanidade. Demonstraram total infidelidade aos ensinamentos de Deus e seu amado profeta (que a paz esteja com ele)”, diz o grupo, denominado Rede dos Ulemás Livres da Líbia.

Um dos filhos de Kadafi advertiu em um pronunciamento transmitido pela TV que o país poderá enfrentar uma guerra civil. Os comentários de Sayf al-Islam al-Kadafi foram feitos após os protestos contra o governo, antes concentrados no leste do país, terem chegado à capital.

Alguns analistas temem que a Líbia pode estar a caminho de um conflito do gênero. “A Líbia é o candidato mais provável para uma guerra civil porque o governo perdeu o controle de parte de seu território”, disse à Reuters o diretor de pesquisa do Brookings em Doha, Shadi Hamid.

“Vai ser algo muito mais caótico do que aconteceu na Tunísia e no Egito. Kadafi e seus filhos vão para a briga”, acrescentou Geoff Porter, da consultoria de Risco Wikistrat.

Fonte: Estadão

Maio 3
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