05
jan

Nem pensar…

Postado às 17:55 Hs

OEA não vai revisar sentenças dos mensaleiros

O chileno José Miguel Insulza, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) desde 2005, afirma que a entidade ‘não é uma terceira instância internacional’ para quem fica insatisfeito com decisões judiciais de seus países, indicando não considerar provável a revisão de eventuais pedidos contra condenações na AP 470, o processo do mensalão.

“Se foram obedecidas às normas internas do país, se as sentenças foram ditadas com respeito a regras de direito, não creio que haja possibilidade de revisão”, afirma Insulza em entrevista ao Estado de S. Paulo. “Em 90% dos casos, as queixas [levadas à comissão de direitos humanos] não prosperam”, afirmou.

O secretário-geral também falou sobre a ausência de um embaixador do Brasil na organização, após críticas da comissão de direitos humanos da OEA sobre as obras da usina de Belo Monte. Para ele, faltou ‘sensibilidade’ à secretaria da comissão, que agiu sem ouvir o governo federal. Mas Insulza avalia que as relações com o Brasil estão boas.

09
set

Ainda existe isso no Brasil !!!

Postado às 19:46 Hs

Entra governo, sai governo e praticamente nenhuma política é instituída para tratar com seriedade dos problemas causados pela escravidão e aos direitos humanos, como um todo. Oito meses se passaram do governo da Presidente Dilma Rousseff, e o que se escuta falar são os terríveis cortes de verbas do Orçamento Geral da União que, em cujo conteúdo, quando você vai analisar quanto foi orçado para as campanhas de políticas sociais de combate ao tráfico de escravos negros e brancos na exploração do trabalho forçado ou das agressões aos direitos humanos, principalmente nos presídios, se espanta. Nada ou quase nada para essas campanhas, tanto na repressão, quanto na prevenção, de educação, de ressocialização e de tantas outras que afastem os nossos trabalhadores.

Por um lado amontoam-se seres humanos nas penitenciárias brasileiras, a exemplo do Aníbal Bruno que mantém cinco mil presos ocupando um espaço destinado a 1.400, esse presídio foi alvo de pedido de explicações da Comissão Internacional de Direitos Humanos, da OEA, recomendando que o governo adote medidas cautelares de proteção à vida e a integridade dessas pessoas. E, não é apenas o Aníbal Bruno que padece de uma deformação visível e exposta, são todos os nossos presídios. São, também, as nossas crianças, adolescentes e idosos, dormindo nas calçadas por dias afio, sem sequer tomar um banho ou uma refeição.

Se vamos as grandes fazendas, do Maranhão ao Norte do país, encontramos seres humanos trabalhando em condições degradantes, desumanas, de semi-escravidão. Um horror. Nem parece que estamos no Brasil da Constituição Cidadã de Ulisses Guimarães, que resgatou o Estado Democrático de Direito. Aqui pergunto. Por que não se aplica o teor da Emenda Constitucional que confisca as terras onde forem encontrados trabalhadores em condições análogas à escravidão? Porque não querem. E não é só no mato não. Recentemente o Ministério do Trabalho autuou em São Paulo, grandes empresas, a exemplo da Zara e das Casas Pernambucanas, em mais de trinta locais, pela pratica do trabalho escravo, na sua grande maioria, bolivianos. Até onde vai isso.

Fonte: Alvinho Patriota

09
abr

Sem demagogia…

Postado às 18:44 Hs

A presidente Dilma Rousseff, que recebeu nesta quinta-feira (7) cerca de 450 mulheres representantes do Movimento de Atingidos por Barragens, disse que não fará “demagogia fácil” em sua relação com os movimentos sociais.

– Todo governo está atento às reivindicações. Não vou fazer a demagogia fácil de dizer que atenderemos tudo, mas vou fazer a promessa de que escutarei todas e farei todo o possível para aproximar o atendimento dos 100%.

Durante o encontro, que foi realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, a presidente recebeu uma carta entregue pelas mulheres com o pedido para que sejam paralisados os trabalhos de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.

…- Somos um país que tem na energia hidrelétrica uma das suas riquezas. Agora, é também certo que não pode haver contradição entre o uso da energia hidrelétrica e o interesse das populações, tanto do ponto de vista das condições de trabalho como das questões ambientais.

Nesta semana, a OEA (Organização dos Estados Americanos) pediu a suspensão imediata do processo de construção da usina. A entidade determinou que as comunidades indígenas da Bacia do Rio Xingu sejam ouvidas sobre o impacto do empreendimento.

05
abr

Brasil um país do preconceito

Postado às 15:10 Hs

Em 2010, 260 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil. De acordo com um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado nesta segunda-feira (4), a cada um dia e meio um homossexual brasileiro é morto. Nos últimos cinco anos, houve aumento de 113% no número de assassinatos de homossexuais. Apenas nos três primeiros meses de 2011 foram 65 assassinatos.

Entre as vítimas, 54% são gays, 42%, travestis e 4%, lésbicas. Para o antropólogo responsável pelo levantamento, Luiz Mott, as estatísticas são inferiores à realidade. “Esses 260 assassinatos documentados são um número subnotificado, porque não há no Brasil estatísticas oficiais de crimes de ódio. Para os homossexuais, a situação é extremamente preocupante.”

O estudo também aponta que o Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de homossexuais. Nos Estados Unidos, foram registrados 14 homicídios de travestis em 2010, enquanto no Brasil, foram 110 assassinatos. Além disso, o risco de um homossexual ser morto violentamente no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos.

De acordo com Mott, esse aumento é resultado do aumento da violência e da impunidade. “Há um crescimento da quantidade de assassinatos. Além disso, menos de 10% desses assassinos são presos e sentenciados. Atualmente, a visibilidade dos gays é maior, pois há muitos se assumindo e isso provoca o aumento da intolerância.”

Entre os estados brasileiros, a Bahia lidera, pelo segundo ano consecutivo, o ranking nacional. Foram 29 homicídios em 2010. Alagoas ocupa a segunda posição, com 24 mortes; seguido pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 assassinatos cada. De acordo com o relatório, Alagoas também é o estado que oferece maior risco para os homossexuais. Maceió é a capital onde mais gays são assassinados – com menos de 1 milhão de habitantes, a cidade registrou nove homicídios.

Segundo o estudo, o Nordeste é a região mais homofóbica do país. O Nordeste abriga 30% da população brasileira e registrou 43% dos homossexuais assassinados. Vinte e sete por cento dos assassinatos ocorreram no Sudeste, 9% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 10% no Norte. O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é aproximadamente 80% mais elevado que no Sul ou no Sudeste.

De acordo com Mott, essa situação pode ser revertida com educação sexual nas escolas, maior rigor da polícia e da Justiça, políticas afirmativas que garantam a cidadania plena de 10% da população e maior cuidado dos próprios gays, travestis e lésbicas.

O GGB vai denunciar o governo brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU) por crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais.

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