18
Maio

É crime em 78 países…

Postado às 11:22 Hs

O gerente de tecnologia da informação P.R., 32, foi agredido ao sair da boate The Week, na Lapa, zona oeste de São Paulo. Espancado por dois homens armados com pedaços de ferro, ele teve um osso do face quebrado, além de ferimentos nos braços e na barriga. P.R. diz que conversava com um amigo quando quatro homens saíram de dois veículos gritando: “Corre, vamos matar vocês” Leia mais Silva Junior/Folhapress Ao menos 78 países ainda contam com leis que criminalizam práticas homossexuais, de acordo com relatório anual sobre homofobia divulgado neste mês pela Ilga (sigla em inglês para International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association). A maioria dos países listados fica na África, seguidos por Ásia e América Central. A prática é legal em toda a Europa e América do Norte, e na América do Sul apenas a Guiana criminaliza a homossexualidade. Já as leis do Iraque e da Índia são classificadas como “incertas” ou “indefinidas” pela entidade. Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês ou espanhol).
26
dez

Punição para igrejas…

Postado às 13:59 Hs

Fábio Brandt
De Brasília

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), ganhador do Big Brother de 2005, afirmou em entrevista ao UOL e à Folha que padres e pastores devem ser sancionados por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio e por promoverem programas de “recuperação” ou “cura” da homossexualidade. Segundo ele, a punição deve ser estabelecida em lei.

“A afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa”, disse.

“Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare, simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças ne sse país… Vai ser bem aceito?”.

O deputado afirmou que os religiosos “são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado”. O problema seria o uso de concessões públicas para “demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual”.

Wyllys também criticou mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) à ao Projeto de Lei 122 de 2006, que propõe tornar crime atitudes homofóbicas -como já ocorre com o racismo no Brasil. Segundo ele, o texto apresentado por Marta “foi redigido pelo senador Demóstenes Torres [DEM-GO], que não é homossexual e, muito pelo contrário, não tem muita simpatia pela comunidade homossexual”.

A seguir, trechos em vídeo da entrevista de Jean Wyllys. Mais abaixo, vídeo com a íntegra da entrevista. A transcrição está disponível em texto.

25
nov

Repúdio petista contra Bolsonaro

Postado às 9:40 Hs

Partido fará representação contra o deputado na Comissão de Ética da Câmara. Leia nota assinada por Rui Falcão, presidente da sigla.

NOTA

O Partido dos Trabalhadores repudia com veemência a nova manifestação preconceituosa, discriminatória e homofóbica do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), desta vez proferida na Tribuna da Câmara dos Deputados, onde atacou os programas federais contra a homofobia e agiu com total desrespeito à pessoa da presidenta Dilma Rousseff.

O PT reafirma com orgulho suas bandeiras históricas contra qualquer tipo de discriminação e preconceito. Esta deve ser uma luta permanente de toda a sociedade que se queira democrática, tolerante e que respeite as diferenças, como, aliás, é da tradição cultural brasileira.

O PT pediu ao líder de sua bancada na Câmara, deputado Paulo Teixeira, que represente contra Jair Bolsonaro na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, a fim de que responda por seu comportamento reiteradamente homofóbico e não condizente com a dignidade e a responsabilidade que se espera dos homens públicos.

Rui Falcão
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores

São Paulo, 24 de novembro de 2011

24
nov

A Homofobia de Bolsonaro contra Dilma

Postado às 21:33 Hs

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) criou nova polêmica na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (24) ao questionar a sexualidade da presidente Dilma Rousseff em discurso no plenário. O parlamentar destacou que, em audiência na Câmara ontem, representantes do Ministério da Educação teriam discutido a inclusão do combate à homofobia nos currículos escolares.

Bolsonaro lembrou que a presidente Dilma tinha ordenado a não distribuição nas escolas de material relativo ao combate à homofobia, chamado de kit gay pelo deputado do PP e outros parlamentares evangélicos.

“O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau”, afirmou Bolsonaro. O pronunciamento de Bolsonaro foi retirado das notas taquigráficas pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, a pedido do deputado Marcon (PT-RS). Caberá agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidir se o pronunciamento ficará registrado nos documentos da Casa.

Em conversa por telefone com a reportagem, Bolsonaro afirmou que não era sua intenção questionar a sexualidade da presidente da República. “Não me interessa a opção sexual dela, eu só não quero que esse material vá para a escola”. Ele afirmou que estava falando do amor de Dilma com a “causa homossexual”. Chegou a comemorar e disse que a polêmica criada em cima da declaração era positiva. “Uma frase equivocada está ajudando a levantar o mérito da discussão”.

O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) criticou o colega ainda pela manhã durante a sessão. Afirmou que as declarações de Bolsonaro podem significar quebra de decoro parlamentar. A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), pediu que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tome “providências enérgicas” em relação a Bolsonaro. Marta afirmou que Bolsonaro está “sem freio de arrumação” e foi além dos limites do decoro parlamentar em seu pronunciamento, faltando com o respeito à presidente da República.

O discurso do deputado do PP teve ainda questionamentos ao ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. “Povo paulistano, será que o Haddad como prefeito vai colocar uma cadeira de homossexualismo no primeiro grau?”, perguntou Bolsonaro. Mais tarde, o parlamentar voltou à tribuna da Câmara. Dessa vez, foi menos incisivo contra a presidente e sugeriu que ela possa estar sendo enganada por Haddad e pela ministra Maria do Rosário (Direito Humanos) na discussão sobre o combate à homofobia nas escolas. (Agência Estado)

05
jul

Mal entendido

Postado às 18:29 Hs

1__O ministro indiano da Saúde afirmou nesta terça-feira (5) que foi mal interpretado em seus controvertidos comentários sobre o fato de considerar a homossexualidade uma doença e que a Aids teria sido levada para a Índia por estrangeiros.

Alvo de uma série de críticas, o ministro Ghulam Nabi Azad falou em conferência de imprensa que foi “totalmente mal interpretado” em suas declarações.

“Eu sei, como ministro da Saúde, que homens fazendo sexo com homens não é uma doença”, esclareceu.

Ghulam Nabi Azad gerou uma polêmica no país após ter dito, em uma conferência sobre a Aids, que a homossexualidade é uma “doença” que atinge cada vez mais pessoas. Ativistas disseram que as declarações são um atraso e prejudicam o debate no país.

“A doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia. Não somos capazes de identificar onde está ocorrendo”, disse Azad na segunda-feira (4).

“É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais”, acrescentou Azad, em declarações publicadas nesta terça pela agência indiana Ians.

Fonte: G1

05
jul

Homofobia defendida

Postado às 10:16 Hs

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto, 68, defendeu, pela primeira vez publicamente, a criminalização da homofobia. Conhecido por citações poéticas e votos progressistas, o ministro disse ao Jornal Folha de São Paulo que o homofóbico “chafurda no lamaçal do ódio”. O projeto de lei anti-homofobia está parado há dois meses no Senado, por causa de protestos de congressistas da bancada evangélica.

Para o ministro, não são necessárias novas leis para garantir aos casais gays os mesmos direitos dos heterossexuais já que a Constituição é “autoaplicável”. Questionado se qualquer decisão que diferencie a relação entre o homossexual e o heterossexual vai contra o STF, o ministro disse que sim. “A decisão foi claramente no sentido da igualdade de situações entre os parceiros do mesmo sexo e casais de sexos diferentes.”

14
jun

Senador vai renunciar…

Postado às 22:17 Hs

O senador Magno Malta (PR-ES) disse que abandonará o Legislativo se for aprovada a proposta que criminaliza a homofobia.

“Se o projeto de lei 122, que excita a criação de um terceiro sexo, for aprovado, com dignidade de cristão, renuncio do mandato de senador”, disse.

Presidente da ‘Frente Parlamentar em Defesa da Família Brasileira’, Malta pendurou a promessa de renúncia em sua página na internet.

A proposta que desgosta Malta foi apresentada na legislatura passada pela ex-senadora Fátima Cleide (PT-RR). Sem apoio, desceu ao arquivo.

Ao chegar no Senado, Marta Suplicy (PT-SP) reapresentou o projeto, para desassossego de Malta e de toda a bancada evangélica e católica.

Deve-se a valentia do senador à certeza nutrida por ele de que a iniciativa de Marta é natimorta: “A proposta já voltou morta e sepultada”, diz.

Antes da promessa de renúncia de Magno Malta havia muitas razões para os congressistas aprovarem o tal projeto. Agora, há mais um motivo. (Blog do Josias)

27
Maio

Polêmica do KIT…

Postado às 10:26 Hs

Em reunião com Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), deputados evangélicos pediram a cabeça do ministro Fernando Haddad (Educação) após a polêmica envolvendo o “kit anti-homofobia”, informa o “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Os parlamentares ouviram de Carvalho: “Como cristãos, vocês precisam perdoar o ministro”. E responderam: “Perdoamos, mas ele tem que se retratar!”.

Ontem, a presidente Dilma Rousseff determinou a suspensão da produção e distribuição do kit em planejamento no Ministério da Educação, e definiu que todo material do governo que se refira a “costumes” passe por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.

Segundo o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), Dilma considerou o material do MEC “inadequado” e o vídeo “impróprio para seu objetivo”.

Os vídeos do kit anti-homofobia, que foram suspensos por determinação da presidente Dilma Rousseff, poderão ser integralmente refeitos, disse hoje o ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo o ministro, Dilma entendeu que o material da forma como está não combate a homofobia. “A presidente entendeu que ele não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que pretende, que é o combate à violência, à humilhação dessas pessoas na escola, à evasão desse público”, comentou o ministro.

O kit de combate à homofobia seria composto por três vídeos e um guia de orientação aos professores. Os vídeos, com duração de cinco minutos, enfocariam transexualidade, bissexualidade e a relação entre duas meninas homossexuais. O material seria enviado a seis mil escolas de ensino médio no segundo semestre deste ano.

25
Maio

Suspenso !!

Postado às 18:48 Hs

O polêmico kit anti-homofobia que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para ser distribuído nas salas de aula foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, informou que, como o governo entendeu ser mais prudente não formular este material, Dilma decidiu suspender o kit e um vídeo produzido por uma ONG que também abordava o tema.

A decisão da presidenta é tomada logo após bancadas religiosas protestarem, no Congresso, contra a distribuição do material. Dilma também decidiu que, além do ‘kit anti-homofobia’, qualquer material que abordar “costumes” terá de passar pela coordenação-geral da presidência.

Parlamentares contrários ao material chegaram a anunciar que iriam recorrer à Justiça e cobrar posição da presidenta Dilma para impedir sua distribuição, prevista para o próximo semestre em seis mil escolas do País. Segundo a bancada evangélica, o material os vídeos estimulam o homossexualismo em vez de combater a homofobia.

Os deputados também ameaçaram obstruir a pauta da Câmara e abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação pelo MEC da ONG que elaborou a cartilha.

Fonte: O Dia

18
Maio

Kit polêmico

Postado às 17:37 Hs


Após polêmica sobre o chamado kit anti-homofobia, o ministro Fernando Haddad (Educação) não descartou nesta quarta-feira que o material possa sofrer alterações. Haddad disse ainda que parte do material recebido pela bancada evangélica da Câmara e divulgado como parte do kit “não saiu do MEC”.

Se aprovado pelo ministério, o Kit ( três vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e meninas lésbicas) poderá ser repassado para estudantes do ensino médio das escolas públicas.

Segundo o ministro, o kit foi entregue ontem a pasta e será avaliado pela comissão de publicação do órgão, que vai ouvir secretários estaduais e municipais sobre o conteúdo. Também serão chamados para discutir o kit deputados da bancada evangélica, católica e da frente parlamentar de defesa da família.

O ministro foi chamado hoje às pressas para explicar o kit para as bancadas religiosas da Câmara que haviam anunciado ontem que “não votariam” nenhuma matéria caso o material não fosse recolhido. Parlamentares da bancada evangélica sustentam que o material já está sendo divulgado.

Haddad disse que o MEC não distribuiu o material, mas não quis apontar o vazamento. Deputados que participaram da reunião disseram que no encontro o ministro atribuiu a divulgação do Kit, que não estaria pronto, à empresa responsável pela produção.

O ministro disse que o material que não seria do MEC contém cenas de sexo explícito. Na reunião, deputados mostraram uma cartilha que tem o símbolo do MEC que fala, por exemplo, de masturbação e ainda uma cartilha com símbolo do Ministério da Saúde com ilustrações com cenas de sexo entre dois homens.

“Eu recebi ontem o material. […] Vai para comissão que vai ouvir os secretários estaduais e municipais e os parlamentares que pediram para participar e participarão. O material que vi circulando aqui [Congresso] não é do ministério. Vários dos materiais que foram distribuídos aqui, que circularam aqui não são do Ministério da Educação”.

O ministro afirmou que a produção do kit foi contratada a uma ONG há três anos e só será oficial após a aprovação do ministério. “O problema do vídeo que está no youtube é que esse material está sendo produzido há mais de um ano. Teve muitas idas e vindas. O MEC recomenda alterações, modificações, e o material acaba sendo refeito a partir da perspectiva do ministério da educação. Ele só se torna oficial quando é aprovado pela comissão de publicação”.

O vice-presidente da bancada evangélica, deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), afirmou que o kit pode levar meninos e meninas a se tornarem homossexuais. “Dinheiro público deve ser empregado para combater a homofobia e não para estimular opção sexual”.

Fonte:  Folha.com

13
Maio

Bolsonaro é…

Postado às 18:55 Hs

05
abr

Brasil um país do preconceito

Postado às 15:10 Hs

Em 2010, 260 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil. De acordo com um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado nesta segunda-feira (4), a cada um dia e meio um homossexual brasileiro é morto. Nos últimos cinco anos, houve aumento de 113% no número de assassinatos de homossexuais. Apenas nos três primeiros meses de 2011 foram 65 assassinatos.

Entre as vítimas, 54% são gays, 42%, travestis e 4%, lésbicas. Para o antropólogo responsável pelo levantamento, Luiz Mott, as estatísticas são inferiores à realidade. “Esses 260 assassinatos documentados são um número subnotificado, porque não há no Brasil estatísticas oficiais de crimes de ódio. Para os homossexuais, a situação é extremamente preocupante.”

O estudo também aponta que o Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de homossexuais. Nos Estados Unidos, foram registrados 14 homicídios de travestis em 2010, enquanto no Brasil, foram 110 assassinatos. Além disso, o risco de um homossexual ser morto violentamente no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos.

De acordo com Mott, esse aumento é resultado do aumento da violência e da impunidade. “Há um crescimento da quantidade de assassinatos. Além disso, menos de 10% desses assassinos são presos e sentenciados. Atualmente, a visibilidade dos gays é maior, pois há muitos se assumindo e isso provoca o aumento da intolerância.”

Entre os estados brasileiros, a Bahia lidera, pelo segundo ano consecutivo, o ranking nacional. Foram 29 homicídios em 2010. Alagoas ocupa a segunda posição, com 24 mortes; seguido pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 assassinatos cada. De acordo com o relatório, Alagoas também é o estado que oferece maior risco para os homossexuais. Maceió é a capital onde mais gays são assassinados – com menos de 1 milhão de habitantes, a cidade registrou nove homicídios.

Segundo o estudo, o Nordeste é a região mais homofóbica do país. O Nordeste abriga 30% da população brasileira e registrou 43% dos homossexuais assassinados. Vinte e sete por cento dos assassinatos ocorreram no Sudeste, 9% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 10% no Norte. O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é aproximadamente 80% mais elevado que no Sul ou no Sudeste.

De acordo com Mott, essa situação pode ser revertida com educação sexual nas escolas, maior rigor da polícia e da Justiça, políticas afirmativas que garantam a cidadania plena de 10% da população e maior cuidado dos próprios gays, travestis e lésbicas.

O GGB vai denunciar o governo brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU) por crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais.

03
fev

Marta discute a Homofobia no Senado

Postado às 17:28 Hs

A senadora Marta Suplicy (PT-SP), eleita 1ª vice-presidente do Senado, afirmou nesta quarta-feira (2), em entrevista logo após a reabertura dos trabalhos da 54ª Legislatura, que pretende desarquivar o projeto de lei da Câmara (PLC 122/06), que torna crime a homofobia. A proposta foi ao arquivo no final da 53ª legislatura e para voltar a tramitar depende da assinatura de 27 senadores ou um terço dos parlamentares.

Marta recordou que, desde o período em que deixou o Legislativo, há dez anos quando foi deputada federal, essa e outras causas de mesma natureza teriam sofrido um retrocesso no Parlamento brasileiro, ao contrário do que ocorreria no Poder Judiciário. Para a senadora, questões como casamento civil entre pessoas do mesmo gênero e adoção por casais gays têm sido debatidas mais frequentemente pelo Judiciário.

– O Congresso Nacional está atrasado. O Legislativo não progrediu, se apequenou diante das demandas da sociedade civil – opinou.

Marta mencionou acontecimentos recentes em São Paulo, capital, onde gays foram vítimas de agressões físicas, especialmente na Avenida Paulista. A senadora comparou a capital paulista com Buenos Aires, capital argentina, que, no passado, segundo ela, teria sido homofóbica, mas atualmente não só realiza casamento civil entre homossexuais, como é conhecida por ser uma capital “gay friendly” (receptiva aos gays) e, com isso, captando turismo gay.

Ela declarou, porém, que sendo uma nova senadora, ainda não conhece no Senado e na Câmara quem é favorável e aqueles que são contrários ao PLC 122/06. E disse que somente após tomar pé da situação buscará adeptos para conseguir recolocar a proposta em tramitação e criar estratégias para conversar com os opositores “de forma calma, sem ser raivosa”, disse a senadora, colocando-se em defesa dos grupos LGBTs.

Fonte: Agência Senado

abr 26
sexta-feira
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