Foto: Reprodução/CNN

Nesta sexta-feira (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em uma de suas redes sociais críticas ao governo Lula sobre o anuncio do fim da isenção tributária sobre encomendas internacionais de até US$ 50. Bolsonaro escreveu que, em seu governo, diminuiu a “taxação de produtos que garantem a manutenção de trabalho e vida de todos, principalmente dos mais humildes”.

“Reduzimos milhares de impostos para facilitação e barateamento de serviços, além de medicamentos de combate ao câncer, HIV, equipamentos hospitalares, incentivos aos esporte, 35% do IPI de milhares de produtos e principalmente impostos incididos sobre alimentos e combustíveis”, postou o ex-presidente.

Ainda referente à postagem, Bolsonaro disse que, mesmo assim, o governo Federal bate recordes de arrecadação. “O governo Lula anuncia aumentos diários de impostos e taxas preocupado em atender interesses escusos, se lixando para o bem-estar do povo!” Sobre o fim da isenção de tributação, o Ministério da Fazenda esclarece que esse benefício — que deixará de existir — se aplica somente para envio de pessoa física para pessoa física. “Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras, e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente.”

“Com as alterações anunciadas, não haverá qualquer mudança para quem, atualmente, compra e vende legalmente pela internet”, destacou a pasta. Em maio de 2022, Jair Bolsonaro havia dito na mesma rede social que não assinaria nenhuma medida provisória para taxar compras em sites como Shopee, AliExpress, Shein.

Contudo, já existe tributação sobre produtos comprados no exterior. O que falta, de acordo com a Receita Federal e o ministério da Fazenda, é uma fiscalização efetiva. O imposto é de 60% para encomendas de até US$ 500. Acima disso, é cobrado 60% mais o ICMS de cada estado e outras taxas podem ser acrescentadas. “Para possíveis irregularidades nesse serviço, ou outros, a saída deve ser a fiscalização, não o aumento de impostos”, escreveu o ex-presidente.

CNN

Pesquisa PoderData mostra que 51% dos eleitores consideram que, atualmente, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é igual ou pior do que o de Jair Bolsonaro (PL). O número soma as taxas dos que consideram que o governo Lula é igual (15%) e dos que consideram que a gestão é pior (36%) do que a do antecessor.

A pesquisa foi realizada de 2 a 4 de abril de 2023. Portanto, do 92º ao 94º dia do 3º mandato de Lula. O presidente completa 100 dias no Planalto em 10 de abril.

Pouco menos da metade dos eleitores acham que, até agora, a gestão de Lula é melhor que a de Bolsonaro: 46%. Outros 6% não souberam responder.

Na rodada anterior, realizada de 29 a 31 de janeiro de 2023, ainda no início do mandato, o PoderData questionou os entrevistados sobre a expectativa em relação ao governo Lula 3: se esperavam um governo melhor, igual ou pior do que o de Bolsonaro. Agora, com a gestão petista perto dos 100 dias, a empresa de pesquisas atualizou a formulação e perguntou se os entrevistados consideram como, hoje em dia, o governo se compara ao anterior.

No final de janeiro, 51% esperavam que a gestão fosse melhor que a anterior –praticamente a mesma parcela da população que elegeu o petista em outubro de 2022. Os dados da rodada mais recente permitem a interpretação de que, em menos de 100 dias de governo, o petista tem frustrado alguns brasileiros.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 2 a 4 de abril de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 233 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

ESTRATIFICAÇÃO

O Poder360 estratifica os dados por faixas demográficas:

acham Lula melhor – taxa mais alta entre jovens de 16 a 24 anos (52%) e idosos (51%), moradores da região Nordeste (51%), os que cursaram até o ensino fundamental (56%) e que têm renda de 2 a 5 salários mínimos (51%); acham Lula pior – moradores das regiões Centro-Oeste (61%) e Norte (51%).

Poder 360

 

 

Via José Casado / Veja

A verdade é que o candidato Lula, o Partido dos Trabalhadores e o presidente Jair Bolsonaro estão ajudando a alavancar a candidatura do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, lançado pelo partido Podemos. Introduziram na campanha um tema — corrupção — predileto do ex-juiz e que não está nas prioridades do eleitorado, preocupado com a pobreza e a inflação.

Lula e o PT resolveram presentear o ex-juiz resgatando a Lava Jato como tema de campanha. Acionam a militância para acompanhar Moro com um coro (“Juiz ladrão”) e intensificam a produção de propaganda de versões negacionistas (“A verdade”) sobre a roubalheira na Petrobras.

NO LINGUAJAR DELE… – Já Bolsonaro usa o léxico como pode (“incompetente”, “palhaço”) e diz que Moro não aguenta dois minutos de debate. Em 2018, Bolsonaro não compareceu a nenhum debate e, recentemente, sugeriu a possibilidade de participação em algum deles, mas com regras proibitivas sobre temas de sua escolha, como os negócios de família.

Ataques fazem parte do jogo eleitoral, mas têm consequências. No caso, Lula e Bolsonaro forçam a introdução na campanha de temas — corrupção e Lava Jato— que não estão no topo da lista de prioridades do eleitorado, cuja maior preocupação no momento, indicam as pesquisas, é com a sobrevivência numa etapa de empobrecimento crescente, desemprego em alto e inflação recorde.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ao Poder360 neste domingo (5.dez.2021) que a Petrobras começará a anunciar diminuição no preço dos combustíveis a partir desta semana. Ele não deu detalhes sobre quanto será o percentual de redução, mas explicou que a queda no preço deve seguir por algumas semanas.

“A Petrobras começa nesta semana a anunciar redução no preço do combustível”, disse. O alto preço de combustíveis, sobretudo do diesel, tem sido alvo de reclamações de prefeitos de todo o país. Eles pedem ajuda federal para evitar o aumento do preço das passagens do transporte público em ano eleitoral. O Ministério da Economia já discute a questão com as instituições que representam as gestões municipais.

A Frente Nacional de Prefeitos estará em Brasília nesta semana para pressionar congressistas e integrantes do Executivo para encontrar uma solução. Um dos pontos pedidos é um subsídio de R$ 5 bilhões para custear passagens gratuitas a idosos. O Ministério do Desenvolvimento Regional, porém, deve apresentar outra proposta.

“O que eu tenho ouvido eles reclamarem é que, com o aumento do combustível, aumenta o preço da passagem. Mas seria bom eles procurarem os governadores”, afirmou Bolsonaro.

O presidente tem culpado os Estados pela alta dos preços. “Eu não reajustei, mantive congelado desde 2019, o valor do PIS/Cofins, que é o imposto federal. Os governadores mantiveram o percentual, que varia de acordo com o valor na bomba. E mais que dobraram o valor arrecadado com o ICMS. Querem criticar, critiquem. Mas a pessoa certa”, disse.

Bolsonaro compareceu na manhã deste domingo à final do campeonato de futebol do Minas Brasília Tênis Clube, em Brasília. A partida foi entre 2 times internos do clube.

Poder 360

 

A página do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Twitter contestou em tempo real as falas do presidente Jair Bolsonaro sobre supostas fraudes nas eleições. O mandatário usou sua live semanal, nesta 5ª feira (29.jul.2021), para apresentar o que chamou de “prova bomba” de irregularidades no processo eleitoral. As informações são do Poder 360. Durante a live, no entanto, o presidente mudou o tom e afirmou que há “indícios fortíssimos ainda em fase de aprofundamento que nos levam a crer que temos que mudar esse processo eleitoral”. E completou: “Não temos provas, vamos deixar bem claro, mas indícios“.
15
abr

* * * QUENTINHAS… * * *

Postado às 10:03 Hs

* * * Em um ano, o número de internautas no Brasil aumentou em 6,1 milhões de pessoas. Havia no País, ao final de 2019, 143,5 milhões pessoas conectadas à internet (78,3%). Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C), com levantamento feito no 4º trimestre de 2019, divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). * *

* * * Três das 27 capitais brasileiras paralisaram a aplicação da primeira dose contra a Covid, ontem, por falta de doses: João Pessoa – que também deixou de aplicar a segunda dose –, Rio Branco e Salvador. Além delas, em Curitiba, a ampliação primeira dose para pessoas com 66 anos ou mais, que começou na terça-feira passada, foi suspensa ontem. Outros grupos que já vinham recebendo a primeira dose seguem sendo imunizados. * * *

* * * O presidente Jair Bolsonaro disse, ontem, que o Brasil está na iminência de uma “crise enorme”. Afirmou que só aguarda uma “sinalização” do povo para agir, sem detalhar o que seria essa ação. Bolsonaro também criticou recentes decisões do STF e medidas de isolamento social para conter a pandemia. Falou que dá tempo de evitar o “aumento da temperatura” no País. “É só parar de usar menos a caneta e um pouco mais o coração”, afirmou. “O Brasil está no limite. O pessoal fala que eu devo tomar uma providência. Estou aguardando o povo dar uma sinalização porque a fome, a miséria e o desemprego está aí [sic], só não vê quem não quer. Ou quem não está na rua. Eu sempre estive na rua”, disse. * * *

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje, que o ministro Onyx Lorenzoni, atual ministro da Cidadania, assumirá o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.

A troca de cadeira de Onyx era aguardada a fim de abrir espaço no Ministério da Cidadania – que cuida do Bolsa Família e respondeu pelo auxílio emergencial – para contemplar aliados do governo que votaram nos candidatos de Bolsonaro nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado, vencidas por Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Nesta sexta, Bolsonaro também disse que negocia com ministros a recriação do auxílio.

O posto de ministro da Secretaria-Geral está vago desde o final de dezembro, quando o então titular Jorge Oliveira deixou o governo para assumir uma cadeira de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Em entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro primeiro disse que a “previsão” é transferir Onyx para a Secretaria-Geral, um dos quatro ministérios que funcionam no Palácio do Planalto.

“Eu tenho um ministério vago, que é aqui o da Secretaria-Geral, que a previsão é trazer o Onyx Lorenzoni de volta para cá e botar uma outra pessoa no Ministério da Cidadania. É isto o que está previsto”, disse. O jornalista pediu uma confirmação, perguntando se o ministro iria para a Casa Civil, cargo que Onyx Lorenzoni já ocupou: “Lorenzoni volta para a Casa Civil, é isso?”

Ao responder, Bolsonaro afirmou: “Vai para a Secretaria-Geral. A Casa Civil está muito bem, excelente com o Braga Netto”. A Secretaria-Geral responde pela administração do cotidiano do palácio, por ações de modernização do Estado e por conferir a legalidade dos atos assinados pelo presidente, por meio da Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ).

Blog do Magno

A escolha do presidente Jair Bolsonaro pelo Patriota levou em consideração o desgaste que o grupo do presidente encontraria ao se filiar a partidos antigos. No Rio Grande do Norte quem ficará com o comando do partido do presidente da República? É somente uma pergunta.

O Ministro das Comunicações Fábio Faria toparia trocar de legenda? Acredito que o Ministro do Desenvolvimento Rogério Marinho topa, entre outros.

Com a evidente tendência de adoção do Patriota pelo presidente Bolsonaro, fica clara a desistência de criação do Aliança pelo Brasil. Aqui no Rio Grande do Norte, o Patriota não elegeu nenhum prefeito ou vice, e saiu das urnas apenas com três vereadores. Mas, daqui para o início do próximo ano vai receber muitas adesões.

Aguardemos pois…

Por Bruno Ribeiro / Estadão

Sem falar a palavra “impeachment”, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou nesta sexta-feira, 15, uma “reação” do Congresso e da sociedade à falta de ação do governo Jair Bolsonaro, a quem chamou de “facínora”, no enfrentamento da pandemia do coronavírus. As falas foram ao comentar a situação de falta de tubos de oxigênio para pacientes do Amazonas.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que almoçou com Doria no Palácio dos Bandeirantes e deixa o cargo no mês que vem, disse que o afastamento do presidente “de forma inevitável, será debatido (pelo Congresso) no futuro”.

MUDANÇA DE TOM – As declarações representaram uma mudança de tom em relação à oposição que Doria vinha fazendo desde 2019 ao presidente. Pela primeira vez, ele defendeu uma ação para retirar presidente do cargo. “Se não fizermos isso, em dois anos o Brasil estará destruído pela incompetência.”

Em uma entrevista coletiva realizada nesta tarde, que também teve a participação do candidato de Maia à Presidência da Câmara, Baleia Rossi (MDB), Doria chegou a convocar a população para fazer panelaços contra o presidente.

“Está na hora de todo o Brasil reagir”, ao convocar a população para a reação: “Será que o Brasil que já se mobilizou nas ruas pela mudança, pelas Diretas Já, por movimentos cívicos importantes, de ordem popular, vai ficar quieto e não vai reagir?”

REAÇÃO DE TODOS – Ao ser questionado se a “reação” significaria aceitar um processo de impedimento contra o presidente, Doria respondeu que a reação deveria ser de todos. “Reaja, Brasil, reaja o Congresso Nacional. Cumpra seu papel, sim, a Câmara e o Senado. Aquele que lhe cabe. E cada parlamentar sabe seu papel, a força que lhe cabe e a sua representatividade. Reajam governadores, prefeitos, dirigentes sindicais e formadores de opinião”, disse, acrescentando:

“Ampliem a reação da imprensa, um dos poucos segmentos do País que tem se mantido na firmeza de contrapor-se a um facínora que comanda o País. Reajam os que podem reagir.”

Doria foi perguntado por jornalistas se estava convocando a população para ir às ruas contra o presidente – há convocações para uma manifestação para este domingo, 17, na Avenida Paulista, circulando em grupos de WhatsApp. Ele afirmou que não, por causa da pandemia.

AMOR PELA VIDA – “Por mais amor que eu tenha pelo meu País, tenho amor pela vida. Essa aliás é uma das razões para o presidente Bolsonaro entender a pandemia. Sem povo na rua, quem protesta contra Bolsonaro? Mas há outra maneiras de fazer isso”, disse Doria, dizendo que as pessoas podem fazer “panelaços” contra o governo.

Rodrigo Maia, questionado sobre o processo de impeachment, disse que o momento agora é de o Congresso voltar a trabalhar (o Legislativo está em recesso). Ele disse ter enviado ofício ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM) pedindo ao menos o retorno da comissão representativa que trabalha durante a pandemia, para que se discutam a vacinação e convocar o ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, para explicações. Maia, entretanto, afirmou que o afastamento do presidente do cargo, “de forma inevitável, será debatido no futuro”.

SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO -Baleia Rossi, entretanto, foi mais comedido. Afirmou que a avaliação de pedidos de impeachment é atribuição da Câmara dos Deputados e que os pedidos já existentes e que venham a ser apresentados serão apreciados “de acordo com a Constituição”.

As falas foram feitas em uma entrevista coletiva em apoio à candidatura do deputado federal Baleia Rossi (MDB) para a Presidência da Câmara, realizada após um almoço que contou com a participação de 20 deputados, de partidos como PSDB, MDB, DEM, Cidadania, PV, Podemos, Novo e PSL. Rossi tem apoio declarado de 11 partidos do Legislativo, mas está atrás do adversário Arthur Lira (Progressistas) na disputa, segundo o Placar Estadão publicado nesta sexta.

20
set

[ Ponto de Vista ] Inimigos aliados

Postado às 11:33 Hs

Está ficando visível uma aliança de interesses entre Bolsonaro e seus adversários eleitorais. A Rede Globo é chamada de “globolixo” pelos seguidores de Bolsonaro e pelos seguidores do PT. Eles têm a mesma posição, usam as mesmas palavras e passam a mesma intenção de enfrentar e enfraquecer a Rede Globo. A Lava-Jato é outro inimigo comum. É como se lutassem com o mesmo propósito de desfazer a Lava-Jato e enfraquecer a luta contra a corrupção. Da mesma forma, os dois lados que criticavam a Bolsa Escola quando ela era um instrumento educacional gerido pelo MEC, agora se unem em defesa de ampla transferência de renda sem condicionamentos. De crítico radical, o presidente Lula passou a defender a Bolsa Escola, descaracterizando, porém, sua face educacional e transformando-a em um programa assistencial. Mudou até seu nome. Tirou do MEC sua gestão.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adotou um tom conciliador ao falar sobre a reunião que teve nesta quinta-feira (14) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo Maia, ele e o presidente têm divergências a respeito do distanciamento social, mas isso não pode ser fator de conflito entre os poderes. “Disse a ele [Bolsonaro] que nós deveríamos encontrar o ponto que nos une. Nós divergimos no isolamento, mas não vamos nos dividir. Conversamos sobre o momento, sobre como cada um vem enxergando essa crise”, completou. Maia se recusou a comentar as críticas recentes feitas a ele e à Casa por Bolsonaro. “Os conflitos e as brigas geram insegurança e perda de confiança da sociedade”, afirmou o deputado. Mais cedo, durante reunião com empresários, Bolsonaro criticou Maia por suas indicações de relatorias de matérias enviadas pelo governo, dizendo que o presidente da Câmara parecia “querer afundar a economia”. Questionado sobre isso, o presidente da Câmara desconversou.

O ex-ministro Sergio Moro prestou depoimento por quase 9 horas na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Moro refirçou todas as acusações que já tinha feito, sobre interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

A oitiva foi conduzida pela delegada Christiane Correa Machado, chefe do grupo que apura os inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal, batizado de Sinq (Serviço de Inquéritos Especiais), e por procuradores da equipe do PGR, Augusto Aras.

Mostrou as mensagens de WhatsApp que já eram de conhecimento público, e acrescentou emails e áudios de conversas com pessoas que autorizaram seu uso. Moro também disponibilizou o celular e arquivos de mídia para cópia e perícia. No material, há conversas com outras autoridades usadas por Bolsonaro para mandar recados a Moro.

 

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro vai depor na manhã de sábado (2), em Curitiba, no inquérito que apura as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF.

Moro será ouvido entre o fim da manhã e o início da tarde por dois delegados do Sinq, grupo que investiga inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF), e procuradores da equipe de Augusto Aras, procurador-geral da República que solicitou a abertura da investigação. O local da oitiva deve ser a superintendência da PF na capital paranaense.

Na quinta-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello determinou que Moro fosse ouvido pela PF em até cinco dias.

O ex-ministro voltou a morar em Curitiba depois de um ano e quatro meses em Brasília como ministro do governo Bolsonaro. Moro pediu demissão há uma semana depois de Jair Bolsonaro intervir na autonomia da PF ao exonerar Maurício Valeixo do comando do órgão.

Bela Megale – O Globo

Esta é a verdade que emerge da análise dos fatos que se sucedem no governo Jair Bolsonaro em face de o chefe do Executivo permanecer ainda como se fosse um candidato ao governo, em campanha. Reportagem de Daniel Carvalho e Mateus Teixeira, Folha de São Paulo desta segunda-feira, destaca as palavras de Bolsonaro a um grupo de apoiadores que o esperavam domingo em frente ao Palácio da Alvorada. Afirmou simplesmente que integrantes de seu governo transformaram-se em “estrelas”. Disse que a hora deles vai chegar, acentuando não ter medo de usar a caneta. INDIRETA DIRETA – Ora, evidentemente ele estava se referindo principalmente a Henrique Mandetta, que, por sua atuação aplaudida e reconhecida por todos, ganhou espaço muito grande no panorama nacional, com reflexos até no exterior. Não se entende logicamente a posição de Bolsonaro que transforma alvo de sua irritação o êxito de um integrante de seu próprio governo. Acontece que Mandetta não está sozinho nesta mira. Tem como companheiros Sergio Moro e Paulo Guedes.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, durante conversa com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad transmitida ao vivo em suas redes sociais, que o presidente Jair Bolsonaro não tem ¨estatura psicológica¨ para governar o Brasil e, portanto, deve renunciar ou ¨se faz o impeachment¨. Haddad, acho que nós estamos numa situação complicada, porque acho que o Bolsonaro não tem estatura psicológica para continuar governando o Brasil. Ou este cidadão renuncia ou se faz o impeachment dele, alguma coisa, porque não é possível que alguém seja tão irresponsável de brincar com a vida de milhões de pessoas como ele está brincando”, disse o ex-presidente. Lula criticou duramente o pronunciamento de Bolsonaro no qual o presidente defendeu a flexibilização das medidas de controle ao coronavírus adotadas pelos Estados e voltou a comparar a doença a uma ¨gripezinha¨.
A mudança do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central será feita via medida provisória (MP) pelo presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada hoje (19) pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Segundo o porta-voz, Bolsonaro conversou sobre o assunto tanto com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, quanto com o chefe da pasta da Economia, Paulo Guedes. “[A transferência do Coaf] será executada por meio de medida provisória, colocando esse órgão no guarda-chuva do Banco Central e gerido por funcionários de carreira dessa instituição”, disse o porta-voz.
Minha avó paterna era uma carioca do samba. Adorava entoar marchinhas, com seu vozeirão rouco, a cada vez que um fato lhe chamava a atenção. Nas últimas semanas, me vem à mente dona Alduína cantando uma das suas favoritas, braços erguidos como se estivesse no bloco: “Lá vem/ O cordão dos puxa-saco/ Dando viva aos seus maiorais/ Quem está na frente é passado para trás/ E o cordão dos puxa-saco / Cada vez aumenta mais”. O puxa-saquismo do Brasil de 2019, que ela não viveu para ver, aceita condescender com patrimonialismo e nepotismo explícitos, ataques à ciência, manifestações de preconceitos variados, desrespeito diário à liberdade de imprensa e tentativas de suprimir atribuições de órgãos, agências e até outros Poderes. AUTORITARISMO – Em resumo: exercícios de um crescente autoritarismo para ver se cola. E com muita gente tem colado. Na base da passação de pano, se aperta uma casa no cinto do que passa a ser considerado “o novo normal”.
14
jul

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 18:58 Hs

  • O governo Bolsonaro estuda fazer uma reforma tributária com uma expressiva redução dos impostos. O jornal Folha de S. Paulo informa neste domingo (14) que a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, é reduzir a alíquota máxima das pessoas físicas e 27,5% para 25%, e a das empresas, de 34% para 25%. Deve aumentar também a faixa salarial isenta.O governo pretende também propor a fusão de cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, CSLL e IOF) num imposto único federal com alíquota fixa de 15%.
  • O presidente do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte, , voltou a Reforma da Previdência também no Estado. Para ele, a revisão é algo inevitável. “Não tem como deixar de fazer essa revisão da Previdência”, disse. Ele defendeu que o Senado Federal inclua estados e municípios na reforma. “Não faz sentido o governo federal fazer a aprovação de uma reforma retirando”, completou. Nereu explicou que o Estado possui um déficit mensal na casa dos R$ 130 milhões e que já possui mais servidores aposentados do que na ativa. Ele ainda adiantou que o Governo do Estado precisa discutir sobre o que vai ser feito acerca desse déficit.
  • Um tremor de terra de magnitude preliminar de 2.5 graus na escala Richter foi registrado na manhã deste sábado (13) em João Câmara, na região da Mato Grande potiguar. O caso aconteceu às 9h56, no horário local, e foi confirmado pelo Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Labsis/UFRN). O sismo assustou a população da cidade, que relatou ter sentido um forte tremor. O epicentro foi próximo à falha geológica Samambaia, que fica na região, e foi registrado por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR). De acordo com o laboratório, não é possível saber se esse evento é isolado ou o início de um período de intensa atividade sísmica. Na madrugada do último dia 4, um tremor de 1.5 graus também foi registrado na região.
  • Após forte reação no Senado de parlamentares que compõem a ala moderada do Congresso, o Ministério da Economia decidiu suspender por 30 dias os efeitos de portaria que facilita a importação de máquinas e de equipamentos de informática.A medida foi adotada para evitar que a Comissão de Assuntos Econômicos derrubasse a norma. Numa tentativa de apaziguar os ânimos, a equipe de Paulo Guedes se comprometeu a apresentar novo texto regulamentando as regras do primeiro. Para ter ideia da resistência à portaria, na última semana, em debate sobre o tema com empresários do setor, o senador José Serra (PSDB-SP) chamou a medida de “mal feita e entreguista”, numa crítica mais incisiva do que a da oposição. Nenhum integrante do time de Guedes foi convidado para responder os argumentos dos industriais, que ameaçaram responder à medida com demissões em massa. Quem entende do setor viu na reação aguda do Senado sinal de que industriais e parlamentares estão prontos para rebater o plano de abertura comercial.
  • Principal medida após as alterações nas regras da Previdência, a reforma tributária a ser proposta pelo Ministério da Economia vai reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda para pessoas físicas, de 27,5% para 25%, e empresas, de 34% para 25%. Além disso, o governo vai aumentar a faixa salarial isenta do pagamento do tributo.As mudanças no IR devem ser propostas em agosto e representarão uma das pernas do tripé da reforma tributária em construção pelo governo. Antes disso, o governo pretende propor a fusão de cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, CSLL e IOF) no imposto único federal. O imposto único representa outra ponta e, segundo as projeções atuais do ministério, precisará ter uma alíquota de 15% (antes, esse número era calculado em 14%).
abr 27
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