Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) permanecerá preso após passar por uma audiência de custódia, nesta segunda-feira (24), e será transferido para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, onde esteve detido no ano passado.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Governo do Rio de Janeiro (Seap-RJ).

Jefferson estava no presídio de Benfica, na zona norte da capital fluminense. Ele se entregou à Polícia Federal, por volta de 01h10 da manhã desta segunda-feira.

A decisão aconteceu horas depois de ter resistido a uma tentativa de prisão quando policiais federais estiveram em sua casa, usando arma de fogo e explosivos contra os agentes.

Além da prisão determinada por medida do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda na manhã do domingo (23), o ex-parlamentar também teve uma nova prisão em flagrante determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, por suspeita de tentativa de homicídio dos dois policiais federais como reação à ordem de prisão anterior.

CNN Brasil

Foto pessoal : Facebook

O ex-presidente do PTB Roberto Jefferson escreveu da cadeia uma nova carta em que critica o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No documento, diz se sentir abandonado. Também chama o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de “satanista abominável”.

Jefferson teve a prisão preventiva decretada por Moraes em 13 de agosto por supostamente participar de uma organização criminosa criada para divulgar mentiras sobre ministros do Supremo e desestabilizar a democracia. Ele está em Bangu 8, no Rio de Janeiro. Em 24 de outubro, depois de ser internado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do presídio, pediu licença da presidência do PTB.

“O Bolsonaro, PR [Presidente da República], é homem honrado, mas não recolhe feridos. Sequer demonstra solidariedade com seus combatentes. Fiz duas cartas para ele, nunca o PR mandou um cartão dizendo SAÚDE, MINHA SOLIDARIEDADE.

Ao contrário, ele se distanciou de nós e manteve silêncio obsequioso”, diz trecho da carta.

“Até 7 de Setembro era meu candidato in pectore [do peito]. Hoje é candidato pelo alinhamento de ideias. Não tem mais meu coração”, continua.

Depois de uma temporada preso e uma luta feroz contra um câncer no pâncreas, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) prepara o retorno à cena política. Decidiu disputar uma vaga na Câmara dos Deputados no ano que vem – resta saber se pelo Rio de Janeiro, seu estado de origem, ou São Paulo. Condenado por corrupção no mensalão, ele aguarda apenas a decisão da sua filha, a deputada Cristiane Brasil, que estuda se candidatar ao Palácio Guanabara. Aos 63 anos, Jefferson recebeu VEJA para uma conversa em seu escritório no Rio: opinou sobre a operação Lava-Jato, desafiou Lula a ser candidato em 2018 e admitiu que o bloco do Centrão usou métodos ilegais para derrubar o PT do poder.
23
nov

Novos mensaleiros serão presos…

Postado às 21:43 Hs

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, deve aguardar um parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, antes de determinar as prisões de seis condenados no processo do mensalão.

Entre eles estão os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), e os ex-deputados Pedro Corrêa e Bispo Rodrigues. Dos condenados, o único que pode ter sua prisão expedida a qualquer momento é o delator do esquema, Roberto Jefferson (PTB).

 

Seu processo já foi concluído e o mandado de prisão só não foi expedido porque Barbosa estaria avaliando o quadro de saúde dele, que faz tratamento devido a um câncer. Apesar de não ter adotado o procedimento para todos os condenados, Barbosa decidiu aguardar posição de Janot sobre parte dos réus que questionaram suas condenações com recursos chamados de embargos infringentes.

Ao todo, 18 apresentaram este tipo de recurso. Os que foram presos questionaram somente o tamanho das penas aplicadas pelo STF. Outros, como Henry e Valdemar, pediram suas absolvições em todos os crimes.

Para ter direito aos embargos infringentes é preciso que o réu tenha obtido ao menos quatro votos pela absolvição. Esses seis réus que aguardam o parecer da Procuradoria apresentaram os infringentes mesmo sem ter os quatro votos favoráveis. (Agências)

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