Via Blog da Andréia Sadi
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, hoje, que a sua expectativa é de que o governo federal envie nos próximos dias ao Congresso Nacional as medidas do pacote de ajuste fiscal. Maia, que está em Israel, conversou nesta manhã com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Ao ministro, Maia voltou a dizer que considera um “erro” o envio do pacote por medidas provisórias.
O presidente da Câmara defende que seja feito por projeto de lei, diferentemente do que quer a equipe econômica. Mesmo contrário, Maia disse ao ministro que, se for por MP, não fará nenhuma “loucura”. Mas disse também discordar do envio da privatização da Eletrobras por medida provisória, como defende uma ala do governo.
O ministro sinalizou a Maia, no entanto, que o presidente Michel Temer tende a enviar a privatização da Eletrobras por projeto de lei. Por MP, os temas do ajuste seriam o adiamento do aumento dos servidores e a contribuição previdenciária.
Temer, que está internado em São Paulo, deve receber o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ainda nesta segunda para discutir o assunto.
out
Governo está fragilizado e sem votos para aprovar reformas, avisa Rodrigo Maia
Postado às 16:30 Hs
out
Rodrigo Maia abandona Michel Temer e assume posição independente na presidência da Câmara
Postado às 16:46 Hs
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulgou nota na qual acusa o Palácio do Planalto de disseminar uma “falsa versão” de que ele e Michel Temer se reuniram nesta quarta-feira (dia 18) para discutir o rito da denúncia contra o presidente da República. “Essa versão é falsa, e quem a divulgou deve vir a público dizer por que o fez e com qual intenção”. Segundo Rodrigo Maia, a divulgação da nota “se faz necessária porque o autor da falsa versão disseminada pelo Palácio do Planalto precisa repor a verdade dos fatos”
Maia afirma na nota que foi ao Palácio do Planalto a convite de Temer para “esclarecer episódios recentes que deram margem a incompreensões”.
RITO PROCESSUAL??? – “Não havia sentido algum tratar de rito processual de votação de um Poder da República com o presidente de outro Poder, muito menos quando é um deles que está sendo processado e julgado junto com seus ministros”, disse Maia na nota.
Cerca de uma hora depois da divulgação da nota de Maia, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou o seguinte: “O Palácio do Planalto confirma que o presidente da Câmara dos Deputados atendeu a convite do Presidente da República, que o chamou ao Palácio para esclarecer episódios recentes que deram margem a incompreensões”.
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NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO DE MAIA
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Presidência da Câmara.
- Não é verdade que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tenha ido ao Palácio do Planalto tratar sobre rito de votação da denúncia contra o presidente da República e dois de seus ministros. Essa versão é falsa, e quem a divulgou deve vir a público dizer por que o fez e com qual intenção.
- O presidente da Câmara dos Deputados atendeu a convite do presidente da República, que o chamou ao Palácio para esclarecer episódios recentes que deram margem a incompreensões.
- Não havia sentido algum tratar de rito processual de votação de um Poder da República com o presidente de outro Poder, muito menos quando é um deles que está sendo processado e julgado junto com seus ministros.
- Esta nota de esclarecimento se faz necessária porque o autor da falsa versão disseminada pelo Palácio do Planalto precisa repor a verdade dos fatos.
Presidência da Câmara dos Deputados
O governo avalia mudar o comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), atualmente presidido por Paulo Rabello de Castro, como uma forma de tentar agradar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nos dias que antecederam a votação da segunda denúncia contra Michel Temer na Casa, por obstrução da Justiça e organização criminosa, Maia demonstrou mal-estar com o Palácio do Planalto e buscou se descolar do governo, com foco na disputa eleitoral de 2018.
Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara tem usado o discurso de que é preciso uma nova agenda para o País e, com isso, almeja maior protagonismo na condução das decisões econômicas. Esse é, de acordo com aliados do deputado, um dos motivos dos recentes atritos com o Planalto, que tiveram seu ápice no fim de semana, após a divulgação de vídeos da delação do operador financeiro Lúcio Funaro no site da Câmara. O episódio levou a um bate-boca público entre Maia e o advogado de Temer, Eduardo Carnelós.
Amigo de Temer, Rabello de Castro assumiu o BNDES em junho, após a saída de Maria Silvia Bastos Marques. À época, Maia tentou emplacar Luciano Snel, da Icatu Seguros, e ficou contrariado por não ter sido consultado sobre a escolha. Segundo auxiliares de Temer, a mudança no BNDES pode ser feita após a votação da denúncia, prevista para o fim deste mês no plenário da Câmara. Caso não haja acordo sobre o nome, a troca deve ser feita no início de 2018.
Fonte: O Estado de S.Paulo.
Via VEJA
Em crise com o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), viajará nesta semana para o Chile. Ele deverá estar fora do Brasil justamente na semana em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa votará a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
Segundo assessores da Câmara, Maia decolará para Santiago na quarta-feira, de onde deve retornar no dia seguinte. Na cidade, estão previstos encontros do parlamentar brasileiro com a presidente do chilena, Michelle Bachelet, e com o presidente da Câmara dos Deputados do país, Fidel Espinoza Sandoval.
Maia estará no exterior justamente nos dias em que a CCJ deve votar o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) sobre a denúncia contra Temer e os ministros. No relatório, o tucano recomendou a rejeição da denúncia. A discussão do parecer começará nesta terça-feira. A votação, por sua vez, está prevista para quarta-feira, quando o presidente da Câmara estará decolando para o Chile, país onde nasceu.
Vídeos aumentam tensão
A turbulenta relação de Rodrigo Maia com o Planalto se agravou no último fim de semana, após a publicação dos vídeos com a delação do doleiro Lúcio Funaro no site da Câmara. O gesto foi entendido no governo como mais uma ação de Maia para mostrar que está descolado do governo. Interlocutores de Michel Temer avaliaram que o presidente da Casa poderia não ter disponibilizado no site o material audiovisual da colaboração premiada.
out
Com 2018 na mira, Rodrigo Maia se afasta de Michel Temer para fortalecer o DEM
Postado às 20:05 Hs
Nos últimos dias, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu uma romaria de líderes e parlamentares da base aliada com queixas ao Governo Michel Temer. Na pauta das conversas, levam a Maia cenários de desembarque do Governo, em meio à discussão do processo da segunda denúncia contra o presidente.
Entre os partidos que procuraram Maia nos últimos dias estão siglas do chamado “Centrão”, como PR, PP, PSD, além de ala do PSDB e do PMDB, partido de Temer. Maia recebeu relatos de que a pressão nas bases eleitorais dos deputados cresceu no ambiente da segunda denúncia. E que eles temem se desgastar para salvar Temer novamente e acabarem sem mandato, cobrados durante a eleição de 2018.
set
Rodrigo Maia diz que existe ‘vácuo legal’ em afastamento de Aécio pelo STF
Postado às 19:28 Hs
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (28) que existe um “vácuo legal” em relação à situação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), afastado do cargo por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).
Para Maia, as regras sobre as medidas impostas a Aécio não são claras. “Na minha opinião há um vácuo legal. Prisão pode ser feita em flagrante delito e o Senado decide. A alternativa colocada não tem regra clara. Ou não pode, ou tem que criar solução. E a solução tem que ser pela legislação”, disse o deputado a jornalistas ao deixar o Supremo depois de reunião com a presidente da corte, Cármen Lúcia.
Por 3 votos a 2, os ministros da primeira turma do STF afastaram Aécio na terça (26) e determinaram que ele cumpra recolhimento domiciliar noturno, além de entregar o passaporte.
Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, que votaram a favor das cautelares contra o tucano, afirmam que o artigo 319 do CPP (Código de Processo Penal) permite medidas análogas à prisão, como o recolhimento domiciliar noturno. Rosa Weber acompanhou os colegas. Marco Aurélio e Alexandre de Moraes ficaram vencidos.
As informações são da Folha de São Paulo.
set
Rodrigo Maia diz que decidirá sobre pedidos de impeachment após votar denúncia
Postado às 15:00 Hs
Via Blog do Camarotti
O Palácio do Planalto ficou em alerta com a dura crítica do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a ministros do governo e ao PMDB. Rodrigo Maia disse que os aliados do governo não podem “ficar levando facada nas costas”.
“Se é assim que eles querem tratar um aliado, eu não sei o que é ser adversário”, acrescentou Maia. Interlocutores do presidente Michel Temer ficaram preocupados com a decisão de Maia de externar essa contrariedade.
A preocupação no governo é que Maia fez a crítica pública no momento em que a Câmara deve receber a segunda denúncia contra Temer. Um interlocutor de Temer chegou a lembrar que o fato gerador dessa insatisfação aconteceu há duas semanas, quando o senador Romero Jucá, presidente do PMDB, conseguiu filiar ao partido o senador Fernando Bezerra Coelho (ex-PSB). O DEM trabalha para receber dissidentes do PSB e aumentar a bancada do partido. Na fala desta quarta, Maia atacou publicamente a postura do PMDB para “reduzir” o crescimento do DEM.
O Planalto está consciente de que, em véspera da votação da segunda denúncia, deve tentar diminuir o clima de insatisfação dos aliados.
Diante do impasse para aprovar o distritão e o fundo público para campanha, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu nesta quinta-feira, 24, que essas propostas podem ser rejeitadas no plenário na semana que vem.
O presidente da Câmara afirmou que estuda colocar primeiro em votação a proposta que estabelece apenas o fim das coligações e a criação da cláusula de barreira “para garantir uma vitória” e depois retomar a votação da outra emenda à Constituição. “Se não tiver um bom diálogo até terça-feira, vai ser difícil aprovar alguma coisa na PEC do sistema e do financiamento eleitoral”, disse.
Segundo Maia, se ele não tivesse encerrado a discussão da proposta na quarta, 23, o texto teria sido derrotado. “Eu acredito que se fosse ontem, eu não sei amanhã, a probabilidade do fundo sobreviver na emenda constitucional é muito difícil “, disse.
Ele também admitiu que será difícil construir consenso na Câmara para aprovar a adoção do distritão em 2018 e do distrital misto em 2022. “Não sei se a gente vai ter os 308 votos”, disse.
Fonte: O Estado de S.Paulo.