O Pix registrou um crescimento recorde em 2023, solidificando sua posição como um dos principais meios de pagamento no e-commerce brasileiro. Com informações do portal IstoÉ Dinheiro. De acordo com um estudo da Neotrust, empresa de inteligência de dados, o Pix representou 26,2% dos pedidos totais, movimentando um valor recorde de R$ 32,2 bilhões. A pesquisa foi realizada com base em dados reais capturados em mais de 2,5 mil lojas virtuais parceiras da consultoria. Apesar do boom do Pix, o cartão de crédito continuou a liderar as transações no e-commerce, representando 55,9% dos pedidos totais. Pix foi o único meio de pagamento que ganhou relevância em 2023 A pesquisa mostrou que o Pix foi o único método de pagamento que aumentou sua relevância ao longo do ano, com um crescimento de 11,4 pontos percentuais, passando de 22,3% em janeiro para 33,8% em dezembro.

O consumidor poderá, em breve, fazer compras na função crédito via Pix, disse nesta sexta-feira (11) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. A ferramenta de transferências instantâneas dispensará o uso do cartão de crédito.

“Você vai juntar o Pix e outros produtos, lembrando que você vai poder começar a poder fazer crédito no Pix, então, em algum momento, no futuro, você não precisará ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix”, afirmou Campos Neto nesta tarde em evento em Curitiba promovido pela Associação Comercial do Paraná.

O presidente do BC também prometeu uma ferramenta de agregador financeiro, aplicativo que pretende centralizar produtos e serviços bancários num único ambiente. “No agregador financeiro, você não precisará mais ter um app [aplicativo] para cada banco. Você poderá ter apenas um [aplicativo], que vai centralizar todos os produtos com portabilidade e competitividade em tempo real”, declarou.

Foto: Pedro França /Agência Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou que o Pix será taxado, durante uma sessão especial no Senado nesta quinta-feira (10).

Ao ser indagado sobre a possibilidade de o sistema de transferência instantâneo ser cobrado, Campos Neto rejeitou essa hipótese e afirmou que a taxação do Pix não é algo factível.

 “Não vamos taxar o Pix. Não existe isso”, afirmou o presidente do BC.

Desde a criação do Pix, em novembro de 2020, as pessoas físicas em geral estão isentas de tarifas. Já a prática de cobrança da tarifa de pessoa jurídica foi autorizada em uma resolução do Banco Central de 22 de outubro de 2020 e é realizada pelas instituições financeiras desde a sua implementação.

O BC orienta os bancos a adotarem maior rigor nos procedimentos de abertura de novas contas, para evitar fraudes. Além disso, foi implementada a modulação do sistema Pix, que permite ao usuário determinar a quem pode ser realizado esse tipo de transferência. A modalidade superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas, na última sexta-feira (4).

Campos Neto foi questionado por pouco mais de três horas em uma sessão especial no Senado e falou sobre o trabalho do BC em busca do controle da inflação, as taxas de juros, o futuro do papel-moeda e a autonomia da instituição.

Alvo de fake news

Como a cobrança de tarifas do Pix pode ser feita de pessoas jurídicas, isso acaba provocando notícias falsas nas redes sociais. A taxação de empresas existe desde o lançamento da modalidade, em 2020, e é determinada pelos bancos.

De acordo com a resolução n° 19, de 1º de outubro de 2020, publicada pelo Banco Central, fica a critério das instituições financeiras quanto e se irão cobrar por Pix feito por pessoas jurídicas.

Em junho, após repercussão negativa, a Caixa voltou atrás e suspendeu o início de cobrança do Pix de empresas. Mas grandes bancos, como Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil, já efetuam essa taxação.

Entenda as regras do Banco Central

O envio e recebimento de dinheiro via Pix normalmente é uma transação gratuita entre pessoas físicas, mas existem alguns casos em que o Pix pode, sim, ser cobrado.

As pessoas físicas são isentas de cobrança de tarifas para:

  • fazer um Pix (envio de recursos, com a finalidade de transferência e de compra); e
  • receber um Pix (recebimento de recursos, com a finalidade de transferência).

Mas há casos em que os bancos estão autorizados a cobrar tarifas.

Por ordem do Palácio do Planalto, a Caixa Econômica Federal vai suspender a cobrança de tarifa sobre transferência via Pix para cliente pessoa jurídica. A cobrança tinha sido anunciada pelo banco público nessa segunda-feira (19/6) e, segundo a instituição, começaria a valer a partir do dia 19 de julho.

O anúncio, porém, irritou ministros do governo e o próprio presidente Lula. A reclamação é de que a Caixa não teria dialogado com o Planalto antes de anunciar a medida. Com a repercussão negativa, a ordem foi para que o comando do banco suspenda o anúncio até segunda ordem de Lula, que está em viagem para a Europa.

Ao anunciar a cobrança, a Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais não seriam afetados. Ainda de acordo com o banco, a cobrança é autorizada pelo Banco Central desde o final de 2020 e já vinha sendo realizada por outras instituições financeiras.

 

Com a criação do Pix em novembro de 2020, mudanças comportamentais geradas pela pandemia de Covid-19 e o aumento das transações com cartões, os brasileiros usam cada vez menos o dinheiro em espécie para fazer pagamentos do dia a dia. A avaliação é do estudo do Banco Central (BC) Evolução de Meios Digitais para a Realização de Transações de Pagamento no Brasil. As informações são da Agência Brasil. 

Em 2019, os saques de dinheiro em caixas eletrônicos e agências somaram R$ 3 trilhões. Em 2020, o total caiu para R$ 2,5 trilhões e para R$ 2,1 trilhões, em 2021 e 2022. Em 2020, as transações por meio do Pix somaram R$ 180 milhões. No ano seguinte, R$ 9,43 bilhões, e em 2022, R$ 24,05 bilhões.

Já quando se trata de transações de valores mais altos, a indicação do estudo é de que há preferência por transferências bancárias (inter e intrabancárias), que responderam por cerca de 65% de todo o volume financeiro de 2022. O Pix foi responsável por 12% das transações.

Segundo o estudo, em relação ao valor médio das operações “há uso preponderante do Pix e dos cartões (especialmente o pré-pago) nas transações de valor mais baixo, indicando seu papel importante na inclusão financeira, deixando as transferências tradicionais como principais opções para transações corporativas, de valores substancialmente mais altos”.

Foto: iStock

PIX — o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil receberá duas novas medidas de segurança para combater possíveis fraudes, de acordo com o anúncio realizado pela autarquia. A partir de 5 de novembro de 2023, quando o PIX se aproxima do seu terceiro ano em atividade, as mudanças entrarão em vigor.

A primeira medida consiste em uma notificação de infração que alerta quando uma determinada chave foi utilizada de forma suspeita. Já a segunda medida tem como objetivo aprimorar a consulta de informações vinculadas às chaves Pix para fins de segurança.

Com essas novas ferramentas, o Banco Central espera aprimorar a segurança do Pix e garantir uma experiência mais confiável aos usuários. No entanto, a implementação desses recursos dependerá de uma evolução técnica na tecnologia do sistema de pagamentos instantâneos, reitera o órgão.

Uma das funções é um selo que indica quando há suspeita de fraude nas transações. As empresas que oferecem o serviço vão marcar a chave dos clientes quando houver suspeitas de golpes, estelionato, invasão de conta, ou outras coisas parecidas. Por exemplo, se alguém tentar abrir uma conta no Pix usando o nome de outra pessoa, essa conta poderá receber uma marcação.

O outro mecanismo envolve consulta das informações de segurança armazenadas no sistema do Pix. O Banco Central reformulou as informações disponibilizadas às empresas para ajudar a prevenir fraudes. Isso inclui informações sobre a quantidade de fraudes do tipo “conta laranja” ou falsidade ideológica, a quantidade de notificações de infração recebidas, a quantidade de contas vinculadas a um usuário, entre outras.

Conexão Política

O Banco Central anunciou, nesta terça-feira (2), mudanças na segurança do Pix. As medidas valerão a partir de 5 de novembro.

As notificações, por exemplo, terão identificação de golpe, estelionato, invasão da conta, coação e outras.

“Atualmente, são disponibilizados dados de 6 meses, e [a consulta] passará a contemplar dados de até cinco anos. Essa consulta pode ser feita pelas instituições por chave Pix ou pelo usuário (CPF/CNPJ), 24 horas por dia, todos os dias do ano”, informou o Banco Central, em nota.

Foto: NurPhoto via Getty Images

O Brasil foi o segundo país do mundo que mais utilizou pagamentos instantâneos no ano passado, ficando atrás apenas da Índia, segundo a pesquisa Prime Time for Real-Time Report, divulgada pelo Banco Central. O sucesso do Pix está por trás do resultado: foram 29,2 bilhões de transações no Brasil, o equivalente a 15% do total mundial.

O uso de pagamentos instantâneos no Brasil teve um salto de 228,9% entre 2021 e 2022. Na Índia, onde as operações somaram 89,5 bilhões, esse número ficou em 76,8% no período.

“Ao mostrar um panorama internacional, o trabalho evidencia o quanto o Pix é uma política pública bem-sucedida e que está impactando positivamente a sociedade”, afirmou Mayara Yano, assessora sênior do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central.

Veja países que lideram o ranking do uso de pagamentos instantâneos:

  1. Índia (89,5 bilhões)
  2. Brasil (29,2 bilhões)
  3. China (17,6 bilhões)
  4. Tailândia (16,5 bilhões)
  5. Coreia do Sul (8 bilhões)

O relatório ainda aponta que os pagamentos instantâneos foram responsáveis por 195 bilhões de transações em 2022, 63,2% a mais do que um ano antes. Espera-se que, em 2027, esse número chegue a 511,7 bilhões e represente quase um terço (27,8%) de todos os pagamentos eletrônicos no mundo.

O trabalho também traz uma projeção favorável para o Pix. Segundo o Prime Time for Real-Time Report, a média de transações mensais do Pix por pessoa de 15 anos ou mais vai subir para 51,8 em 2027, deixando o Brasil na segunda posição nesse tipo de comparação – atrás apenas do Bahrain, cuja estimativa é que esse índice fique em 83,3 em quatro anos.

Segundo o Banco Central, ainda há muito potencial a ser explorado no meio de pagamento. Especialistas ouvidos pelo GLOBO, além do próprio BC, apontam que novas modalidades e inovações devem entrar em cena para aumentar a eficiência e a segurança – como o pagamento de contas em débito automático e agendado e transferências internacionais.

O Globo

O PIX movimentou no total R$ 10,9 trilhões no ano passado, conforme balanço divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (23). O valor médio das transações ficou em R$ 449.

A modalidade de pagamentos e transferência criada pelo BC viabilizou no ano passado mais do dobro das transações em boletos (R$ 5,3 trilhões) e também do total registrado pelo próprio PIX em 2021 (R$ 5,2 trilhões). A liderança permanece, com folga, das operações por TED, que somaram R$ 40,7 trilhões no ano passado.

O BC anunciou que, no último trimestre do ano, o sistema de transferências instantâneas superou a marca de R$ 1 trilhão por mês. Em dezembro, foram movimentados R$ 1,221 trilhão, recorde para o PIX. Parte deste avanço é atribuído ao pagamento do 13º salário. Houve 99,4 milhões de transações por PIX na véspera do fim do prazo para depositar a segunda parcela do 13º.

Foto: LUIS LIMA JR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A partir da próxima segunda-feira, 2, entram em vigor as mudanças no PIX aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Ao todo, serão três mudanças principais, sendo elas novos limites para transações, o estabelecimento de um horário noturno e alterações no PIX Saque e PIX Troco, modalidades recém implantadas pelo BC.

A principal mudança está nos novos limites, com os bancos deixando de ser obrigados a estabelecer um limite de valor para as transações via PIX e passarão a determinar um período específico de tempo. Se um banco possibilita pagamentos de até R$ 10 mil por dia por meio do PIX, o usuário poderá utilizar o limite em uma única transação, sem exceder o teto diário.

As regras para alteração de limites não sofreram mudanças e aqueles que quiserem aumentar o limite deverão informar ao banco os valores. Os bancos também não precisarão mais oferecer opção para definir regras especiais em horários noturnos.

Atualmente, as instituições limitam transferências das 20h às 6h ao valor de R$ 1 mil. A mudança, entretanto, é opcional, e visa manter a segurança dos clientes. Por fim, o Banco Central também determinou alteração nos limites para retirada de dinheiro através do PIX Saque e PIX Troco, com as transações passando de R$ 500 para R$ 3 mil durante o dia e de R$ 100 para R$ 1 mil durante a noite.

Jovem Pan

O Pix deve contar com novas funções como o pagamento de contas em débito automático e agendamentos de transferências internacionais a partir do próximo ano. O projeto vem sendo anunciado pelo Banco Central (BC) desde o ano passado, mas deve sair do papel em 2023.

Hoje, o Pix pode ser usado para a quitação de boletos. A versão automática permitirá que os usuários utilizassem o sistema para programar pagamentos recorrentes, como contas de água e luz.

O Pix Internacional, que permitirá transações instantâneas entre usuários no Brasil com pessoas e empresas em outros países, deve demorar mais para entrar em operação. Para isso, é preciso promover uma conciliação das leis vigentes sobre o tema nos diversos países envolvidos.

O Pix acumula 536,9 milhões de chaves cadastradas para 140 milhões de usuários. Na terça-feira (20/12), data do pagamento da segunda parcela do 13º salário, o sistema superou pela primeira vez a marca de 100 milhões de transações em apenas 24 horas, somando R$ 60 milhões em transações.

Metrópoles

20
dez

2023: As novas mudanças para o Pix

Postado às 7:00 Hs

Pix, método de pagamento instantâneo, vai passar por algumas mudanças em 2023. O Banco Central anunciou em dezembro novas regras relacionadas aos limites das transações, que passam a valer a partir do dia 02 de janeiro.

O movimento da instituição visa oferecer mais segurança e flexibilidade aos milhões de brasileiros que já aderiram à ferramenta. Segundo o BC, em dezembro, o Pix bateu recorde com 99,4 milhões de transações em um único dia.

Com as alterações, as operações via Pix deixarão de ter um valor limite por transação. Será possível, por exemplo, transferir todo o limite diário disponível na conta em um único envio. O BC também retirou o limite das transferências para contas de pessoas jurídicas, como empresas, que agora será determinado pelas regras de cada instituição financeira.

Outra mudança para 2023 será o limite noturno. Os usuários vão poder escolher se querem que a faixa de horário que limita o valor das operações noturnas comece apenas depois das 22h, e não a partir de 20h, como estava funcionando.

As outras novas regras são referentes às funcionalidades de saque e troco da ferramenta. Atualmente, é possível sacar apenas R$ 500 via Pix durante o dia e R$ 100 no período da noite. A partir de 2023, os limites passam para R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente.

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central (BC), fará 2 anos na próxima quarta-feira. A ferramenta tem mais de 138,4 milhões de usuários cadastrados e, de janeiro a setembro deste ano, movimentou R$ 7,5 trilhões. Também em setembro, o valor de transações através do método ultrapassou pela 1ª vez R$ 1 trilhão. As informações são do portal Poder360.

Segundo dados do BC, são mais de 138,4 milhões de usuários cadastrados, dos quais 127,8 milhões são pessoas físicas. Já o total de chaves cadastradas – como CPF, CNPJ, e-mail, celular ou números aleatórios – é de 523,2 milhões. Cada pessoa física pode ter até 5 chaves registradas, enquanto empresas podem ter até 20.

O Pix já foi usado pelo menos uma vez por mais de 130 milhões pessoas físicas, o equivalente a 70% da população com conta em banco, segundo dados da instituição. Enquanto isso, 11,4 milhões de pessoas jurídicas utilizaram o sistema.

A adesão ao Pix superou as expectativas do BC, que lançou o novo formato de pagamento em novembro de 2020 com o objetivo de aumentar a eficiência, reduzir os custos e ampliar o número de usuários do sistema financeiro. O Pix permite transferir recursos em questão de segundos por meio do celular a qualquer hora do dia. O sistema é gratuito para pessoas físicas. Por isso, rapidamente ganhou espaço na preferência dos brasileiros.

Dados do Banco Central mostram que a quantidade de pagamentos pela ferramenta saltou de 1,29 milhões em janeiro para 2,3 milhões em setembro, mês com informações mais recentes. No mesmo período, as movimentações somam R$ 7,5 trilhões. De janeiro a junho, o BC registrou 739.145 indícios de crimes envolvendo o Pix. Foram 25.330 registrados no mesmo período em 2021, equivalendo a uma alta de 2.818%.

Foto: LUIS LIMA JR/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Pix superou o cartão de crédito, de débito e o dinheiro e já é a principal forma com que os pequenos negócios recebem transações. A modalidade é usada por 42% dos empreendedores, segundo pesquisa inédita realizada pelo Sebrae e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O meio de pagamento, que vai completar dois anos em 16 de novembro, tem seu melhor desempenho entre os MEIs (microempreendedores individuais), já que 51% deles afirmam que essa é a principal forma utilizada em suas vendas, enquanto para as micro e pequenas empresas, o Pix responde por 28%.

“Já havíamos percebido esse movimento de crescimento do Pix em pesquisas anteriores e, agora, constatamos que o meio digital vem ocupando, cada vez mais, lugar de destaque entre as formas de pagamento usadas pelos empreendedores”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Ele acrescenta que a aceitação ocorre porque é um sistema rápido e que não onera o consumidor, já que é “mais barato que uma taxa de cartão e que pode ser usado 24 horas por dia”.

Para os microempreendedores individuais, o Pix responde por 51% das transações, seguido pelo cartão de crédito (20%), dinheiro (15%), débito (5%) e outros (9%).

Nas microempresas, o cartão de crédito ainda é o principal meio de pagamento e responde por 30%. O Pix vem logo em seguida, com 28%, e depois o dinheiro (10%) e o débito (9%). Outros meios representam 23%.

Por fim, nas pequenas empresas o Pix também se sobressai, com 42%. Depois, vem o crédito (23%), o dinheiro (13%) e o débito (7%).

Chamado de Pulso dos Pequenos Negócios, o levantamento ouviu, entre o fim de agosto e as duas primeiras semanas de setembro, mais de 6 mil empresários de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.

Preferência digital

Até julho deste ano, o número de chaves Pix registradas havia chegado a 478,3 milhões, ultrapassando o dobro do número da população do Brasil (214,9 milhões), segundo dados do BC (Banco Central).

As transações com o Pix em maio de 2022 somaram R$ 889 bilhões e tiveram valor médio de R$ 461. As novas modalidades também vêm crescendo desde o fim do ano passado. Em julho, o número de transações de Pix Saque atingiu 268 milhões e de Pix Troco, 3,1 milhões.

Os números da pesquisa

Principal forma de pagamento utilizado pelos clientes das empresas:

Microempreendedor Individual (MEI)

• Pix – 51%

• Dinheiro – 15%

• Cartão de crédito – 20%

• Cartão de débito – 5%

• Outro – 9%

Microempresa

• Pix – 28%

• Dinheiro – 10%

• Cartão de crédito – 30%

• Cartão de débito – 9%

• Outro – 23%

Pequena Empresa

• Pix – 42%

• Dinheiro – 13%

• Cartão de crédito – 23%

• Cartão de débito – 7%

• Outro – 15%

R7

O Banco Central (BC) pretende implementar, nos próximos meses, mudanças no funcionamento do Pix. O objetivo é fortalecer a segurança no sistema e evitar fraudes e vazamentos de dados. A expectativa da instituição é de colocar parte das mudanças em prática ainda em 2022. As alterações foram anunciadas na última reunião do Fórum Pix, em setembro deste ano. O evento teve participação de diversos agentes do mercado financeiro, com objetivo de discutir o funcionamento e a segurança do sistema de pagamentos instantâneos. Uma das implementações busca ampliar a responsabilidade de instituições financeiras em relação às regras de segurança. O objetivo é criar mais uma barreira de segurança para evitar vazamentos de dados.
Programar uma geladeira inteligente para comprar sozinha os produtos que estão faltando ou ter os itens cobrados automaticamente quando são colocados no carrinho do supermercado sem precisar passar pelo caixa podem parecer cenas de um filme futurista. Mas são promessa do Banco Central para uma realidade não muito distante. Depois do sucesso do Pix, o BC quer ampliar as formas de pagamento no País com o real digital, ou a versão virtual da moeda brasileira. A instituição lançou na semana passada um laboratório para avaliar possibilidades de uso e a capacidade de execução de projetos com o real digital e prevê começar testes com grupos específicos até o fim de 2022. O real digital também tende a facilitar e baratear a criação de contratos de empréstimos personalizados, para poucos dias ou com pagamentos em meses específicos. E ainda pode favorecer a integração com sistemas de pagamentos internacionais, permitindo que se faça uma compra em outro país com conversão imediata.

O Banco Central pretende ampliar as formas de pagamento no país com a versão virtual da moeda brasileira, diz o Estadão.

Na semana passada, a instituição lançou um laboratório para avaliar a possibilidade de uso do “real digital” e prevê começar testes até o fim de 2022.

A moeda virtual, que deverá ser “idêntica” ao real em papel, só poderá ser usada em transações eletrônicas. Os testes, porém, devem durar um bom tempo até chegar ao consumidor final.

“O real digital também tende a facilitar e baratear a criação de contratos de empréstimos personalizados, para poucos dias ou com pagamentos em meses específicos. E ainda pode favorecer a integração com sistemas de pagamentos internacionais, permitindo que se faça uma compra em outro país com conversão imediata”, escreve o jornal.

O Banco Central (BC) limitou as opções para a definição do horário de período noturno para o uso do Pix, o sistema de pagamento instantâneo. A mudança foi publicada nesta segunda-feira, 22, no Diário Oficial da União. A pedido do usuário final, “o período noturno poderá compreender o período entre 22 horas e 6 horas”, diz a instrução normativa publicada. Desde 4 de outubro, passou a valer o limite de R$ 1 mil para transferências e pagamentos realizados por pessoas físicas das 20h às 6h. Mas até então, a pedido do usuário, o período noturno poderia ser iniciado de 20h às 23h59. A limitação de transferências e pagamentos foi uma das medidas anunciadas pelo Banco Central para tornar o Pix mais seguro e reduzir a vulnerabilidade dos sistemas às ações de criminosos, como sequestros.
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