O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reforçou que o Brasil tem um problema fiscal estrutural. “Eu estava conversando com o senador [Wellington Fagundes (PL-MT)] sobre a importância de aprovar os projetos [fiscais] no Congresso”, disse em evento da Fenabrave, em Cuiabá (MT). O parlamentar, que estava no evento, integra a oposição ao governo no Senado.

“O investimento tem que subir. O Brasil tem investimento baixo e parte disso é porque o governo deve tanto que pega o dinheiro do investimento para financiar dívida. O bolo de liquidez é um só”, acrescentou. Segundo ele, o Brasil tem “uma grande oportunidade” na área de investimentos verdes, que “agora está sendo mais explorada”.

“O Brasil tem grande capacidade de produzir energia sustentável. Esse cartão de entrada [sustentabilidade] deveria trazer bastante investimento”, disse. “Outro tema que precisa melhorar é segurança jurídica”, pontuou.

Campos terminou sua fala enfatizando que o Brasil “tem enormes oportunidades”. “Eu venho de uma família que a maioria dos meus irmãos até mora em outro país e eu sempre quis ficar no Brasil”, concluiu.

Valor Econômico

Foto: Sérgio Lima

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta 6ª feira que, apesar da aprovação do novo arcabouço fiscal pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil continua com gastos públicos acima da média em comparação com outros países da América Latina.

O chefe da autoridade monetária declarou que o corte de despesas sempre foi um desafio para todas as gestões que passaram pela presidência da República e que é preciso sondar novas estratégias para reduzir os valores.

“Mesmo com o arcabouço, o Brasil continua com um crescimento de gastos acima da média. (…) Quando a gente pega as despesas do Brasil, ela ainda está acima da média da América Latina. Mas cortar despesa no Brasil tem sido um exercício difícil em vários governos, precisamos ser honestos”, declarou Campos Neto durante o evento Spring Investment Meeting, promovido pela 1618 Investimentos, em São Paulo.

Ao propor soluções para esse cenário, Campos Neto disse que é preciso apostar no corte de despesas estruturais no governo e enfrentar a “receita engessada” que o Brasil tem.

“Temos 2 tipos de cortes possíveis nesses casos: o estrutural, que a gente faz e se perpetua, e o conjuntural, que você faz em um momento, mas depois ele [o gasto] volta. A questão é como cortar despesas estruturais, como em uma reforma administrativa. O problema é que temos uma receita muito engessada. Desvincular os gastos pode ser uma solução lá na frente”, declarou.

O presidente disse, ainda, que o objetivo do BC segue sendo o de “trazer a inflação para a meta com menor custo para a sociedade” e que continuará trabalhando com o governo para um equilíbrio fiscal. No entanto, Campos Neto voltou a declarar que é preciso repensar a política de crédito direcionado no país caso as autoridades queiram ver a taxa de juros continuar a cair.

“Se o Banco Central, quando sobe o juros, encara um pedaço enorme de crédito direcionado que não está sujeito ao aumento, ele tem um campo menor de atuação. (…) Isso significa que, para termos um efeito desejado, precisamos subir ainda mais os juros. Se a gente quiser dar crédito direcionado para tudo e todos, os juros vão ser mais caros”, afirmou.

Portal 360

Foto: Pedro França /Agência Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou que o Pix será taxado, durante uma sessão especial no Senado nesta quinta-feira (10).

Ao ser indagado sobre a possibilidade de o sistema de transferência instantâneo ser cobrado, Campos Neto rejeitou essa hipótese e afirmou que a taxação do Pix não é algo factível.

 “Não vamos taxar o Pix. Não existe isso”, afirmou o presidente do BC.

Desde a criação do Pix, em novembro de 2020, as pessoas físicas em geral estão isentas de tarifas. Já a prática de cobrança da tarifa de pessoa jurídica foi autorizada em uma resolução do Banco Central de 22 de outubro de 2020 e é realizada pelas instituições financeiras desde a sua implementação.

O BC orienta os bancos a adotarem maior rigor nos procedimentos de abertura de novas contas, para evitar fraudes. Além disso, foi implementada a modulação do sistema Pix, que permite ao usuário determinar a quem pode ser realizado esse tipo de transferência. A modalidade superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas, na última sexta-feira (4).

Campos Neto foi questionado por pouco mais de três horas em uma sessão especial no Senado e falou sobre o trabalho do BC em busca do controle da inflação, as taxas de juros, o futuro do papel-moeda e a autonomia da instituição.

Alvo de fake news

Como a cobrança de tarifas do Pix pode ser feita de pessoas jurídicas, isso acaba provocando notícias falsas nas redes sociais. A taxação de empresas existe desde o lançamento da modalidade, em 2020, e é determinada pelos bancos.

De acordo com a resolução n° 19, de 1º de outubro de 2020, publicada pelo Banco Central, fica a critério das instituições financeiras quanto e se irão cobrar por Pix feito por pessoas jurídicas.

Em junho, após repercussão negativa, a Caixa voltou atrás e suspendeu o início de cobrança do Pix de empresas. Mas grandes bancos, como Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil, já efetuam essa taxação.

Entenda as regras do Banco Central

O envio e recebimento de dinheiro via Pix normalmente é uma transação gratuita entre pessoas físicas, mas existem alguns casos em que o Pix pode, sim, ser cobrado.

As pessoas físicas são isentas de cobrança de tarifas para:

  • fazer um Pix (envio de recursos, com a finalidade de transferência e de compra); e
  • receber um Pix (recebimento de recursos, com a finalidade de transferência).

Mas há casos em que os bancos estão autorizados a cobrar tarifas.

30
jul

Campos Neto deve seguir na mira do governo

Postado às 20:14 Hs

Não é só o mercado que aguarda com ansiedade o final do expediente de quarta-feira (2) para fazer suas contas. Quando, daqui a três dias, o Banco Central anunciar a decisão sobre a taxa básica de juros, a política também fará seus cálculos.

Ninguém é capaz de cravar com antecedência qual será a nova Selic, mas já é possível antecipar que, seja qual for o resultado da próxima reunião do Comitê de Política Monetária, Roberto Campos Neto seguirá como alvo do governo e do PT. As informações são do Estadão.

Isso em nada diminui a importância do próximo encontro da diretoria do banco. Não se espera que o presidente do BC saia da mira, mas o anúncio servirá para modular o tamanho da artilharia que será voltada a Campos Neto nos próximos meses.

Se o corte for de 0,25 ponto porcentual, como muitos apostam, não será uma surpresa para o mercado, mas suscitará uma forte onda de críticas da política. Para as vozes mais polidas do governo, o BC terá insistido numa posição excessivamente conservadora e injustificável diante das evidências. Para os quadros mais estridentes do PT, será a prova de que Campos Neto e seu time jogam contra o Brasil.

O ministro Fernando Haddad tratou de reforçar o que o governo espera do BC às vésperas da reunião do Copom.

Na última sexta-feira (28), quando o dia já caminhava para o seu fim, ele chamou a imprensa e passou alguns recados. Entre eles, o de que estaria mais do que justificado um corte de 0,5 ponto porcentual na Selic diante dos últimos acontecimentos, como a revisão das projeções de inflação pelo mercado e melhora da classificação do Brasil por agências de risco.

Haddad é um inconteste expoente da ala dos moderados do governo. Mas nem ele esconde nos bastidores que já perdeu a paciência há tempos com Campos Neto. Em sua visão, havia espaço para um “pequeno corte” na taxa básica de juros já em maio. Se não em maio, definitivamente em junho.

O ministro havia investido em conversas, almoços e encontros com Campos Neto e tinha a impressão de que o presidente do BC havia entendido seus argumentos. Como sabemos, a Selic foi mantida em 13,75% tanto em maio quanto em junho. Haddad jogou a toalha, de acordo com pessoas próximas. Internamente, esbravejou que não conversaria mais “com aquele cara”. Publicamente, passou a repetir que “não há economia que resista” à insistência do BC em manter os juros tão altos.

Haddad, Lula e o PT têm razões para querer a queda da Selic. Sem um alívio por parte da política monetária, a desaceleração da economia no segundo semestre certamente virá, minando o trabalho feito pelo governo na área econômica.

O governo, portanto, tem pressa. E é por isso que, mesmo se o BC entregar um corte de 0,5 ponto percentual na próxima semana, a pressão sobre Campos Neto seguirá. O Planalto precisa de uma sequência de cortes expressivos para tornar mais célere o efeito sobre investimentos e fazer a roda de consumo girar.

A pressão sobre Campos Neto ganhou nos últimos dias, inclusive, novos contornos com a abertura de uma investigação contra ele pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O argumento é que o presidente do BC foi imprudente ao cogitar repassar à iniciativa privada a gestão de parte dos ativos do banco. Na prática, todo mundo entendeu que a corte abriu uma nova frente de desgaste a Campos Neto.

O movimento do TCU soma-se a pedidos para que o presidente do BC se explique aos parlamentares, para que o Congresso o investigue, e a uma miríade de críticas públicas à postura do Copom. A política escolheu Campos Neto como alvo e dá sinais de que, nem tão cedo, pretende recolher suas armas

Em meio a pressões políticas e do setor produtivo em torno do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Conselho Monetário Nacional tem reunião marcada para a próxima quarta-feira (28). O colegiado é formado pelo próprio chefe da autoridade monetária e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet.

O foco da reunião é a meta inflacionária de 2026 e a provável confirmação da meta para 2024 e 2025. Mas as cobranças a Campos Neto devem dar o tom. Sobre o último Copom, que fixou a taxa de juros básicas nos mesmos 13,75% ao ano, Haddad afirmou que o BC “contrata problemas” ao não indicar quando reduzirá os juros básicos.

Na véspera, sai a ata do Copom. Analistas ainda aguardam uma sinalização de uma taxa menor na próxima reunião do Copom, em agosto. Também na terça, o IBGE divulga o IPCA-15 de junho. A prévia pode indicar um acumulado de 12 meses abaixo do teto da meta deste ano.

Na quarta, o BC vai divulgar o relatório trimestral de inflação, referente ao segundo trimestre.No documento, a autoridade monetária faz uma análise dos componentes que influenciam a movimentação dos preços.

Fechando a semana, os dados do mercado de trabalho serão divulgados. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sai na quinta, enquanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios será revelada na sexta.

O mandato do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai até dezembro de 2024 e ele pretende continuar no cargo até lá, mesmo com as pressões vindas do governo. Em entrevista para a Globonews, ele destacou que não vai abreviar o seu tempo na autoridade monetária e que o ideal seria não fazer nenhuma modificação da meta de inflação – algo que vem sendo estudado pelo governo – uma vez que o cenário econômico ainda é de muita incerteza.

“Mudanças na meta têm de ser feitas visando eficiência, não flexibilidade”, disse em entrevista. “Em relação à meta contínua, fizemos estudo que mostrava alguma ineficiência de meta de ano-calendário”, completou.

O Ministério da Fazenda estuda uma forma de flexibilizar o regime de metas. A ideia é que o governo adote um tempo mais longo para cumprimento do objetivo. Ou seja, deve ser substituída a regra baseada em ano-calendário. Atualmente, as metas são definidas ano a ano, sendo que as metas de inflação para 2023, 2024 e 2025 são de 3,25%, 3% e 3%, respectivamente.

Money Times

Foto: Sergio Lima/Poder 360

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, disse que a inflação prejudica os mais pobres e que não é possível reduzir a taxa básica, a Selic, na canetada. Ele participou de audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) no Senado. A comissão é presidida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

Campos Neto voltou a argumentar que o custo social de não combater a inflação é muito superior ao do impacto no curto prazo dos juros altos. Defendeu que não é possível reduzir a Selic na “canetada”.

Se fosse fácil resolver o problema com canetada já tinha feito. Obviamente, que se a gente fizer uma canetada, ou seja, uma queda de juros artificial, o que vai acontecer é que você vai estar passando uma mensagem que a remuneração [dos ativos] não está apropriada para o seu risco”, declarou.

Nesse cenário, Campos Neto disse que o real desvalorizaria, os investidores retirariam o dinheiro do país e haveria um processo de expectativa de inflação crescente.

No final das contas, você ia terminar com uma moeda mais desvalorizada com uma inflação maior”, declarou Campos Neto. Ele disse que a inflação pune muito os mais pobres, e essas pessoas seriam prejudicadas.

“Obviamente, não tem nenhuma mágica, nenhuma bala de prata. O que a gente precisa é ganhar credibilidade”, argumentou.

REFORMA PROPOSTAS

O presidente do BC defendeu 3 pautas prioritárias para o país em conversa com senadores:

  • um novo marco fiscal;
  • uma reforma tributária;
  • e uma reforma administrativa.

Sobre a reforma administrativa, ele disse que é importante o país mostrar “alguma coisa que a gente consiga mostrar que tem capacidade de cortar gastos de uma forma mais estrutural”.

Também recomendou que haja digitalização dos serviços públicos. Disse que conversou com autoridades indianas que disseram ter economizado com o aumento da tecnologia. “A tecnologia e digitalização de serviços públicos é capaz de gerar uma grande economia para o governo”, disse.

DIRETORES DO BC

Campos Neto afirmou que 2 dos 7 diretores do Banco Central são do mercado financeiro. “Nós temos 1 que é acadêmico e 4 que são funcionários da casa”, declarou. Segundo ele, há um equilíbrio, mas que poderia ter mais acadêmico ou mais funcionários do BC. “Não tem nenhuma obrigatoriedade”, disse.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Campos Neto tem sido alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governo em relação ao nível considerado baixo da meta de inflação, a alta taxa básica, a Selic, e a autonomia da autoridade monetária.

O juro base está em 13,75% ao ano. Não houve alteração em 2023 e o Banco Central sinaliza que a taxa deverá ficar nesse patamar por tempo prolongado para controlar a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

A inflação do país foi de 4,65% no acumulado de 12 meses até março. Voltou a ficar abaixo de 5% depois de 2 anos. A taxa anual está em queda há 9 meses.

Poder 36

 

Depois das reiteradas falas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pressionando o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em relação à queda da taxa de juros, o chefe da autarquia afirmou que a discussão leva em consideração “um componente político em um assunto que é técnico”. “O Banco Central é um órgão técnico que toma decisões técnicas, sem viés político”, afirmou. “O timing técnico é diferente do timing político”, disse ele durante o Lide Brazil Conference, realizado em Londres, nesta sexta-feira, 21. Campos Neto não citou o senador durante sua fala.  Nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Campos Neto reiterou que o BC atua de forma técnica e independente, relembrando a elevação da taxa básica de juros, a Selic, de 9,25% para 13,75% em ano eleitoral. As informações são da coluna Radar, da Veja online.

Reproduçao

Criticado no Brasil pelo presidente Luiz Inácio Lula, integrantes do governo e do PT pelos juros altos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, recebeu um elogio público da Primeira Subdiretora-Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath. A economista esteve ontem com Campos Neto e publicou fotos ao seu lado nas suas redes sociais.

No post, publicado ontem, retuitado pelo Banco Central, a economista do FMI escreveu que Campos Neto “apertou adequadamente a política monetária” para reduzir a inflação”. Aperto monetário é uma expressão utilizada para se referir à alta de juros, a fim de controlar a alta de preços na economia. “Tivemos uma discussão produtiva sobre o combate à inflação e sobre os planos de emitir uma CBDC”, escreveu.

As chamadas CBDCs são tipos de criptomoedas cada vez mais discutidas por governos de todo o mundo. Sua sigla significa “moeda digital do banco central”. No caso do Brasil, é o real digital, que está em fase de testes pelo BC.

Estadão

Campos Neto defende vacinação em massa para economia retomar curso

Campos Neto dá palestra e defende a autonomia do BC

Ana Paula Castro / TV Globo — Brasília

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta terça-feira (7), em palestra nos Estados Unidos, fez a defesa da independência da instituição financeira e destacou que a autonomia da instituição é a melhor maneira para evitar que as diretrizes monetárias sofram influências políticas.

Campos Neto vem sendo criticado nos últimos dias pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que insiste em afirmar que a taxa de juros básicos da economia deveria ser reduzida.

TAXA MANTIDA – Em sua última reunião, na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, manteve a Selic em 13, 75% ao ano, devido à ameaça de novo surto inflacionário.

Diferente de seus outros mandatos, agora Lula não pode trocar o presidente do BC. Aliás, jamais tentou fazê-lo, pois Henrique Meirelles ficou no cargo o tempo inteiro; A autonomia do BC, defendida pelo governo Jair Bolsonaro e pelo próprio Meirelles, foi aprovada pelo Congresso em 2021.

“A principal razão no caso da autonomia do Banco Central é desconectar o ciclo da política monetária do ciclo político porque eles têm planos e interesses diferentes. E quanto mais independente você for, mais eficaz você é e menos o país pagará em termos de custo de ineficiência na política monetária”, afirmou Campos Neto.

CRÍTICAS DE LULA – Na segunda-feira (6), em discurso durante evento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Lula criticou a Selic a 13,75% e disse que o país tem uma “cultura” de juros altos que “não combina com a necessidade de crescimento” do país.

“É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”, disse Lula na ocasião.

Nesta terça, ele voltou ao assunto em entrevista a veículos de mídia alternativa. “Não é possível que a gente queira que este país volta a crescer com taxa de 13,75%. Nós não temos inflação de demanda. É só isso. É isso que eu acho que esse cidadão [Campos Neto], indicado pelo Senado, tenha possibilidade de maturar, de pensar e de saber como vai cuidar deste país. Ele tem muita responsabilidade”, afirmou o presidente

O economista Roberto Campos Neto, do Santander, será o presidente do Banco Central no governo de Jair Bolsonaro. O atual secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, continuará no cargo. As duas informações foram confirmadas por integrantes da equipe de transição de Bolsonaro. Ambos já aceitaram o convite feito pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. O nome de Campos Neto ainda precisa passar por sabatina e aprovação do Senado. Campos é executivo do Santander e neto do ex-ministro do Planejamento (1964-1967) e economista Roberto Campos. Figura próxima de Guedes, Campos Neto já era cotado para o cargo, mas foi confirmado nesta quinta-feira (15). A opção por Campos Neto foi feita depois que o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, confirmou que deixará a instituição até o final do ano. Ele era a principal aposta da equipe econômica de Bolsonaro.
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