Durante o Mobile Word Congress – que acontece nesta semana na Espanha – Bill Ford Jr., o presidente mundial da montadora Ford, afirmou que, até 2025, os carros serão controlados com a ajuda de telefones celulares. De acordo com o executivo, o mercado caminha para uma melhor integração com os dispositivos móveis, o que deve mudar a forma com a qual os motoristas interagem com seus veículos.
Ford afirma, por exemplo, que será possível utilizar os aparelhos para manobrar os carros em vagas de estacionamento – além de auxiliar no processo de localização dessas vagas. Continuando com o exercício de futurologia, ele afirmou que os carros também trarão um sistema de piloto automático para engarrafamentos, que tomará conta do automóvel para diminuir o stress do motorista.
Para a companhia, a integração entre a tecnologia móvel e seus produtos é um desafio que, para ser superado, deve haver a colaboração das companhias de telecomunicações, já que elas detêm a infraestrutura necessária para garantir o sucesso desses projetos.
O Mobile Word Congress acontece entre os dias 27 fevereiro e 1º de março. O evento é conhecido por trazer novidades para o setor de tecnologia móvel, incluindo o lançamento de novos aparelhos, como os anunciados hoje por empresas como HTC, Nokia, LG, Samsung e Sony.(Veja)
O setor de tecnologia da informação e comunicação (TI) nacional deverá aprofundar, a partir de janeiro próximo, o projeto “Reciclaação”, que objetiva difundir o hábito de reciclar eletrônicos em todos os locais em que aparelhos eletrônicos estejam em uso.
Criado pela RioSoft, agente do programa Softex do governo federal no Rio de Janeiro, o projeto visa a estimular entre as empresas o descarte correto e a reciclagem, reduzindo as agressões ao meio ambiente.
“A gente quer motivar uma ação que seja não apenas das empresas filiadas. Queremos que as empresas motivem os seus funcionários e clientes”, disse o presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (Seprorj), Benito Paret. A entidade é uma das líderes do projeto, que está sendo formatado. O projeto propõe a transformação do resíduo eletrônico em matéria-prima para o desenvolvimento de ações sociais e de inclusão digital.
Relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que compara as condições de competitividade do Brasil com 13 países desenvolvidos e emergentes, mostra que o país está muito mal colocado em praticamente todos os quesitos avaliados. A pesquisa foi divulgada hoje (2) no 5º Encontro Nacional da Indústria, em São Paulo.
Segundo a CNI, os países com os quais o Brasil foi comparado – África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia – foram escolhidos de acordo com características econômicas, sociais e de participação no mercado internacional.
De acordo com o estudo, nos quesitos que afetam diretamente a competitividade, o país está em 10º lugar em relação à disponibilidade e custo da mão de obra (na frente apenas da África do Sul); em último quanto a custos de capital; em 12º em infraestrutura e logística (à frente de Colômbia e Argentina); e em 13º no quesito carga tributária (à frente da Argentina).
Nos fatores que influenciam indiretamente a competitividade, o Brasil é o último em ambiente macroeconômico, 7º em ambiente microeconômico (atrás de Espanha, Canadá, Polônia, Índia, China e Coreia do Sul), último em educação (quesito que teve apenas nove países avaliados) e 8º em tecnologia (à frente de Chile, Polônia, África do Sul, Colômbia, México e Argentina).