14
abr

Indenizações…

Postado às 8:18 Hs

Tá no Portal IG

A Tokyo Electric Power Company (Tepco), empresa que opera a usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, poderá ter de pagar até US$ 26 bilhões (cerca de R$ 41 bilhões) em indenizações, segundo avaliação do banco JP Morgan.

A companhia está tentando conter um vazamento de radiação na central nuclear e, nesta terça-feira, as autoridades do Japão elevaram a gravidade da crise nuclear no país para o nível máximo, o nível 7, o mesmo adotado na crise nuclear desencadeada pelo desastre de Chernobyl, em 1986.

A decisão de elevar o nível de ameaça foi tomada depois que especialistas estimaram em o nível de radiação em 10 mil terabecquerels (TBq) por hora na usina de Fukushima por várias horas. A medição seria compatível com a classificação de nível sete, segundo a Escala Internacional de Eventos Nucleares.

Não ficou claro quando exatamente esse nível foi atingido, mas os níveis teriam em seguida caído para menos de um TBq por hora, segundo relatos locais. O nível sete significa “um grande acidente” com “consequências mais amplas” que o nível anterior, segundo as explicações dos especialistas.

11
abr

Outro Tremor…

Postado às 13:39 Hs

Um forte terremoto de 7,1 graus foi registrado nesta segunda-feira no nordeste do Japão, perto da central nuclear de Fukushima, exatamente um mês depois da catástrofe que provocou milhares de mortes. As autoridades emitiram um alerta de tsunami, que pouco depois foi suspenso.

Como precaução, os funcionários da central de Fuskushima foram retirados da usina e a energia elétrica do local foi cortada, anunciou a Tepco (Tokyo Electric Power Co.), proprietária da central.

“A empresa ordenou aos trabalhadores que saíssem e se refugiassem em um edifício resistente a terremotos”, afirmou um porta-voz da Tepco. “A injeção de água para resfriar os três reatores foi suspensa quando a energia elétrica foi cortada”, completou.

Momentos depois, a Agência de Segurança Nuclear japonesa anunciou que o fornecimento de energia elétrica foi restabelecido.

O tremor aconteceu às 17h16 (5h16 de Brasília) e o epicentro foi localizado a 10 km de profundidade, informou o Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS).

O terremoto ocorreu ao sul do município de Fukushima, afetado há exatamente um mês por tremor de 9,0 graus, seguido de um devastador tsunami. Apesar das precauções, a agência de notícias Kyodo informou que não foi registrado nenhum dano na central.

O terremoto foi sentido em Tóquio, a 170 km do epicentro.

Vítimas

Mais cedo, os japoneses respeitaram um minuto de silêncio em memória das vítimas do terremoto e tsunami de 11 de março, que segundo o balanço mais recente deixou 28 mil mortos e desaparecidos.

O governo japonês decidiu ampliar a área de segurança ao redor da central de Fukushima, que é atualmente de um radio de 20 km, anunciou o porta-voz do governo, Yukio Edano.

O risco de vazamento de grande alcance diminuiu consideravelmente, mas a exposição prolongada a doses de radioatividade pouco elevadas constitui um perigo que justifica a medida, segundo Edano.

De acordo com o porta-voz, a nova área de segurança não será circular nem geral.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, publicou nesta segunda-feira uma carta em vários jornais do mundo para manifestar a gratidão pela ajuda recebida pelo Japão.

“Em um momento de desespero, pessoas de todo o planeta se uniram a nós. Elas nos inspiraram com esperança e coragem”, afirma Kan no texto, que tem como título “Obrigado pelo Kizuna (vínculos de amizade)”, publicado em jornais de países como China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Rússia, entre outros).

“Apreciamos sinceramente os testemunhos de amizade que nos enviaram nossos amigos em todo o mundo e quero agradecer a cada nação, a cada organização e a você mesmo do fundo do meu coração”, completa a carta do premiê japonês.

08
abr

Terra treme de novo no Japão

Postado às 14:55 Hs

O tremor de 7,1 graus de magnitude que atingiu a costa do nordeste Japão na quinta-feira deixou três mortes e milhões de japoneses sem eletricidade. O terremoto também causou falta de energia em usinas nucleares e um vazamento de água radioativa no complexo de Onagawa, mas autoridades disseram que os índices de radioatividade no local não aumentaram.

O terremoto de quinta-feira foi o mais forte desde o tremor de 9 graus de magnitude que atingiu o país em 11 de março, provocando um devastador tsunami. Nesta sexta-feira, cerca de 950 mil domicílios ainda estavam sem eletricidade, de acordo com a empresa Tohoku Eletric Power Co.

Em cidades do nordeste do Japão, voltou a faltar gasolina e longas filas se formaram nos postos de abastecimento. Lojas que tinham acabado de normalizar seus estoques foram forçadas a voltar a limitar a quantidade de produtos que pode ser comprada por cada cliente.

Matsuko Ito, que desde o dia 11 está vivendo em um abrigo na cidade de Natori, disse que “ainda não se acostumou ao terror de ser acordada por um tremor”. “O mundo está estranho”, afirmou ela à agência Associated Press. “Nem as nuvens estão se movendo do jeito certo.”

As vítimas do novo tremor foram um homem de 79 anos que entrou em choque, uma mulher de cerca de 60 anos que respirava com ajuda de um aparelho de ôxigênio que parou de funcionar, e um homem de 85 anos que morreu de causas desconhecidas.

Fonte: Último Segundo

07
abr

Novo Terremoto no Japão

Postado às 19:34 Hs

Um forte terremoto de magnitude preliminar 7,4 foi registrado hoje nas proximidades da costa leste da ilha japonesa de Honshu, a 98 quilômetros de Sendai e a 345 quilômetros a noroeste de Tóquio. O tremor foi localizado a 40 quilômetros de profundidade, segundo informações do Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês).

O terremoto foi sentido às 22h32 no horário local (11h32 no horário de Brasília) e atingiu a província de Miyagi e as proximidades. Esta é a mesma região que foi devastada pelo terremoto de 11 de março, informou a agência de notícias Kyodo. A agência de meteorologia do Japão emitiu um alerta de tsunami. As informações são da Dow Jones e do site do USGS.

04
abr

Mar do Japão será contaminado

Postado às 14:08 Hs

A empresa Tokyo Electric Power (Tepco), que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, informou nesta segunda-feira (4) que serão jogadas ao mar mais de 11 mil toneladas de água radioativa que se acumularam nas instalações danificadas. O porta-voz da Tepco, Yukio Edano, afirmou que a água apresenta fracos níveis de radioatividade.

“Nós não tínhamos outra escolha a não ser jogar essa água contaminada no oceano como medida de segurança”, afirmou o porta-voz. Segundo ele, aproximadamente 10 mil toneladas de água acumulada e mais 1,5 mil toneladas que estão nos reatores 5 e 6 serão lançadas no Oceano Pacífico.

A ameaça de contaminação no Japão em decorrência dos vazamentos nucleares preocupa a comunidade internacional. Representantes de vários países se reúnem nesta segunda-feira (4) em Viena, na Áustria, para discutir o assunto.

Os debates, organizados pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), irão até o próximo dia 14. A ideia é concentrar as discussões na Convenção sobre Segurança Nuclear, que surgiu em consequência dos acidentes de Chernobyl e da Ilha Three Mile, nos Estados Unidos.

A convenção obriga os países que ratificaram o documento apresentar, a cada três anos, relatórios detalhados sobre a segurança nuclear de suas usinas. Depois das explosões e vazamentos ocorridos no Japão, em decorrência do terremoto seguido de tsunami no último dia 11, o governo japonês tem prestado informações com frequência à Aiea.

Fonte: Agência Brasil

03
abr

Já passa de 27 mil…

Postado às 11:17 Hs

Numa das maiores tragédias da história mundial, os mortos por causa do terremoto e da tsunami no Japão, ocorridos no último dia 11 de março, não param de aumentar: Agora já são de 12.009 e ainda existem 15.472 desaparecidos, que se tiverem a morte confirmada, esse número passará dos 27 mil.

Na sexta-feira (1°), as autoridades japonesas e dos Estados Unidos lançaram uma grande operação conjunta de três dias para procurar os desaparecidos nas áreas mais devastadas, embora até o começo da noite de sábado (02) só se tinha conseguido recuperar 66 corpos.

No dispositivo participam cerca de 18 mil militares japoneses e 7 mil dos EUA, além de 3 mil soldados da polícia, da Guarda Litorânea e dos Bombeiros. No sábado, parte das operações se centraram na cidade de Ishinomaki (Miyagi), onde mergulhadores das Forças de Autodefesa (Exército) e dos Bombeiros inspecionaram as águas do rio Kitakami, o principal do nordeste japonês, na busca de corpos, informou a agência local Kyodo.

01
abr

Problemas no Japão

Postado às 12:26 Hs

IroIodo radioativo foi descoberto num lençol d’água situado a 15 metros sob a central nuclear acidentada de Fukushima, declarou na noite desta quinta-feira o operador do sítio, a Tokyo Electric Power (Tepco).

Mostra de água retirada na quarta-feira às 11H10 (023H10 de Brasília) sob o reator 1 da central revelou uma taxa de 430 becqueréis por cm3, precisou à AFP um porta-voz da empresa.

Acrescentou que este nível era “10.000 vezes superior” à norma legal.

“Não há nenhuma dúvida que se trata de uma cifra elevada”, destacou, não descartando, no entanto, a possibilidade de que essa taxa seja revista na sexta-feira.

Iodo 131 também foi descoberto em grande quantidade na água do mar, perto da central Fukushima Daiichi (N°1).

A Tepco mediu nesta quinta-feira uma concentração de iodo radioativo 4.385 vezes superior à norma legal.

Trata-se do nível mais importante desde o começo do acidente na central de Fukushima, desencadeado por um terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que provocaram uma pane nos sistemas de resfriamento dos reatores.

Para manter o combustível a uma temperatura inferior ao ponto de fusão, centenas de operários, bombeiros e soldados derramam dia e noite milhares de toneladas de água nos reatores.

A consequência disto é que enormes quantidades de água contaminada se infiltram nas galerias subterrâneas e escorrem para o Oceano Pacífico, próximo.

Fonte: AFP

29
mar

Japão em Alerta Máximo: Acidente Nuclear

Postado às 21:55 Hs

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse nesta terça-feira (29) que o governo se mantém em “estado de alerta máximo” por causa dos problemas ocasionados pelas explosões e vazamentos radioativos na usina de Fukushima Daiichi. Os acidentes aconteceram depois de um terremoto, seguido por um tsunami no último dia 11, ter devastado boa parte do norte do país.

Na última segunda-feira,foi descoberto plutônio em alta quantidade no solo da usina, que chegou a contaminar a água no local também. Embora não apresente risco à saúde, o plutônio encontrado levantou novamente o temor entre os japoneses e no próprio governo.

“[O governo] vai atacar esse problema num estado de alerta máximo”, disse Kan. O primeiro-ministro afirmou ainda que a situação na usina é “imprevisível”, pois ainda há um esforço grande para manter o sistema de esfriamento dos reatores. A situação em Fukushima Daiichi se agravou na última semana, quando o governo realizou diversas tentativas falhadas para tentar resfriar os reatores, que estão superaquecendo e ameaçam explodir.

O primeiro-ministro compareceu ao Congresso japonês no momento em que os parlamentares aprovavam o orçamento de US$ 1 trilhão para o ano fiscal de 2011. Segundo Kan, a maior parte desses recursos deve ser destinada à reconstrução do Japão a à ajuda às vítimas, que já passam dos 11 mil. Ele disse também que o governo pretende apresentar um projeto complementar de orçamento para 2011 ainda em abril.

Naoto Kan sugeriu ainda rever a previsão de redução de impostos e ações. Ele indicou que o governo pode adiar o prazo (até então, junho) para promover as reformas nos sistemas de Previdência Social e impostos. Por enquanto, o governo prefere focar seus esforços para lidar com a crise nuclear no país.

Fonte : Época

20
mar

Problemas no Japão

Postado às 14:42 Hs

Engenheiros obtiveram algum sucesso na missão de deter o desastre na usina nuclear atingida por um tsunami no Japão, mas evidências de pequenos vazamentos de radiação sublinharam os perigos da pior crise nuclear desde Chernobyl 25 anos atrás.

Trezentos técnicos vêm lutando dentro de uma zona de risco para salvaguardar a usina Fukushima, de seis reatores, desde que foi atingida pelo terremoto e pelo tsunami que mataram 7.508 pessoas e deixaram 11.700 desaparecidos no nordeste japonês.

A crise múltipla e inédita custará à terceira maior economia do mundo quase 200 bilhões de dólares, o maior esforço de reconstrução do Japão desde a Segunda Guerra Mundial.

O acidente também afetou centrais nucleares ao redor de todo o mundo.

Como sinal encorajador para os que trabalham em Fukushima, a situação no reator mais crítico, o de número 3 – que contém plutônio altamente tóxico – parece ter se afastado do limite depois que carros de bombeiro o molharam durante horas.

Também progrediu o trabalho para reativar a eletricidade nas bombas de água usadas para resfriar o combustível nuclear superaquecido.

“Estamos fazendo progressos… (mas) não devemos ser muito otimistas”, disse Hidehiko Nishiyama, vice-diretor da Agência de Segurança Nuclear do Japão.

Os engenheiros conectaram um cabo de força aos reatores 1 e 2, esperando restabelecer a eletricidade no final deste sábado. Eles também esperam chegar aos reatores 3 e 4 em breve para testar o religamento das bombas.

O sucesso pode ser uma guinada em uma crise já vista como tão grave quanto o acidente de Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979. Senão, medidas drásticas podem ser necessárias, como cobrir a usina de areia e concreto como foi feito em Chernobyl após o pior desastre com um reator nuclear em 1986.

Os sistemas de resfriamento foram reativados nos menos críticos do seis reatores, 5 e 6, usando geradores a diesel.

“Parece que a situação se estabilizou em parte, mas ainda é muito séria”, declarou Bo Stromberg, um analista da Autoridade de Segurança em Radiação da Suécia.

Fonte:  Reuters

17
mar

Charge Animada

Postado às 23:47 Hs

As autoridades acreditam que o número de mortos ainda pode crescer em algumas das cidades mais afetadas

EFE

As autoridades do Japão elevaram para 5.178 o número de mortos e para 8.606 o de desaparecidos em consequência do terremoto e do posterior tsunami do dia 11 no nordeste do país, segundo o último boletim oficial divulgado nesta quinta-feira pela Polícia.

No entanto, acredita-se que o número final de vítimas ainda pode aumentar em alguns municípios das províncias mais afetadas, como Iwate, Miyagi e Fukushima, onde milhares de pessoas seguem desaparecidas.

Mais de 100 mil militares e reservistas japoneses, ajudados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, vasculham a zona devastada na busca por sobreviventes soterrados sob os escombros ou arrastados mar adentro pela onda gigante de dez metros de altura.

As equipes de resgate lutam contra o intenso frio no norte da ilha de Honshu e a enorme destruição provocada pelo terremoto.

Até o momento 26 mil pessoas foram recuperadas, segundo dados do Governo.

Quase 80 mil edifícios e casas foram destruídos e mais de meio milhão de evacuados vivem em cerca de 2.500 abrigos temporários, muitos dos quais não têm água potável e eletricidade.

A magnitude da tragédia levou o imperador Akihito a dirigir-se pela televisão à população pela primeira vez em seus 22 anos de reinado para pedir calma e orações pelos sobreviventes.

17
mar

Quase em vão…

Postado às 14:50 Hs

Helicópteros da Marinha japonesa despejaram um grande volume de água nesta quinta-feira sobre dois reatores da central de Fukushima, para resfriar o combustível nuclear, informou a TV estatal NHK.

Os aparelhos, do tipo CH-47 Chinook, sobrevoaram a central e jogaram, em quatro passadas, 7.500 litros de água sobre os reatores 3 e 4 de Fukushima. Até o momento não há informação sobre o resultado da operação.

A medida visa a evitar que o combustível nuclear, especialmente no reator 4, fique exposto e provoque um acidente ainda maior.

Barras de combustível usadas, que continuam desprendendo muito calor, estão em uma piscina situada na parte superior do reator 4, que estava em manutenção no momento do tsunami de sexta-feira passada. O reator 3 também foi danificado por uma explosão de hidrogênio na segunda-feira, com possível violação do vaso de confinamento.

Fonte: eBand

16
mar

Crédito para brasileiros no Japão

Postado às 13:29 Hs

O Banco do Brasil definiu medidas emergenciais que beneficiarão brasileiros residentes no Japão, cidadãos da comunidade japonesa no Brasil, bem como funcionários do BB que atuam naquele País. As medidas são as seguintes:

– Isenção da cobrança de tarifa de liquidação das remessas enviadas para clientes do BB (pessoas físicas) que estiverem nas províncias atingidas pelos desastres;

– Isenção da cobrança de tarifa de envio de remessas para os clientes do BB no Japão (pessoas físicas), as quais sejam realizadas por meio de agências do BB no Brasil;

– Disponibilidade das agências do BB no Japão para coleta de alimentos e peças de vestuários, em cooperação com organismos não-governamentais,

– Atuação conjunta com a Embaixada e consulados do Brasil, bem como com entidades não governamentais, para viabilizar auxílio médico, psicológico e outros necessários às famílias brasileiras.

O BB NO JAPÃO – Hoje o Banco do Brasil tem 7 dependências no Japão. Todas estão em funcionamento, embora duas delas contingenciadas pelo racionamento de energia.  Em Tóquio, o horário de atendimento está iniciando às 10h, em vez das 9h. Nas agências atuam 164 colaboradores, entre eles 11 funcionários expatriados.

O BB iniciou as atividades no Japão em 1972, com sua agência em Tóquio. Hoje, possui 125 mil cliente,  7 dependências, sendo 4 agências (Tóquio, Hamamatsu, Nagóia e Gunma) e 3 subagências (Ibaraki, Nagano e Gifu).

A maior parcela dos clientes do Banco do Brasil no Japão é de brasileiros (88%). As redes de atendimento também contemplam o público latino americano, com destaque para peruanos (6%), bolivianos e argentinos.

Tá no Portal Terra

O Japão seguidamente é citado como exemplo de país preparado para enfrentar uma tragédia natural. Mas mesmo todo o esforço da nação oriental não foi capaz de impedir a destruição causada pelo tsunami da última sexta-feira. Mas e no Brasil? Existe a possibilidade de nosso País ser atingido por uma dessas ondas gigantes?

Um estudo da Universidade College London, do Reino Unido, divulgado em 2005 indica que um vulcão nas ilhas Canárias poderia causar um desmoronamento que, por sua vez, geraria um tsunami de 9 m no oceano Atlântico.

Por outro lado, o professor George Sand, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), afirma que esse tsunami, ao chegar no Brasil, já se tornaria uma pequena onda, com apenas alguns centímetros de altura. Sand lembra que o tsunami gerado pelo terremoto no Japão, apesar da destruição causada no país oriental, ao chegar em outras regiões, principalmente no continente americano, mal foi percebido.

Outro dado diminui a preocupação de uma onda gigante gerar destruição no Brasil: a pesquisa indica que esse possível tsunami causado pelo desmoronamento nas Ilhas Canárias poderia levar até 10 mil anos para ocorrer. Sand afirma também que nunca foi registrado um tsunami no Brasil.

O professor explica ainda que as características das placas tectônicas sul-americana e africana, que se encontram no Atlântico, não geram tsunamis, já que estão se afastando uma da outra. As ondas gigantes surgem quando uma placa passa por cima da outra.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômicopermanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukusshima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 3,3 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 170 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

15
mar

Brasileiros em resgate…

Postado às 19:54 Hs

A crise nuclear no Japão agravou-se ainda mais nesta terça-feira, chegando a níveis indiscutivelmente perigosos. Depois da explosão de mais um reator e um novo incêndio na central de energia atômica de Fukushima 1, o nível de radioatividade no arquipélago disparou. O governo admitiu pela primeira vez que a radiação tinha atingido um patamar prejudicial à saúde das pessoas. Horas depois, porém, as autoridades japonesas informaram que o nível de radioatividade já tinha diminuído. Não adiantou: o clima de apreensão com a possibilidade de uma catástrofe nuclear se espalhava por toda a região sob risco de contaminação.

O empresário brasileiro Walter Saito está trabalhando na primeira retirada de brasileiros da área mais afetada no Japão, atingido por forte terremoto e tsunami na semana passada. São dois ônibus, com 28 lugares cada um, que saíram da cidade de Saitama hoje, terça-feira (15), em direção a Fukushima e Sendai.

Um caminhão carregado de água e comida também faz parte da operação, que é a primeira de resgate aos brasileiros na região. A retirada é coordenada e paga pelo consulado do Brasil em Tóquio, mas está sendo executada por um empresário radicado há vinte anos no Japão e que possui 54 apartamentos em Saitama, onde ficarão os brasileiros resgatados na operação.

Walter Saito disse, por telefone, que o consulado pediu urgência na retirada por causa dos vazamentos de radiação em Fukushima. A embaixada do Brasil no Japão não sabe quantos brasileiros moram na área mais afetada, nem quantos decidiram retornar ao Brasil, mas informou que para conseguir uma passagem de volta a espera é de sete a dez dias.

Fonte: Correio do Estado

14
mar

Charge: Solidariedade Japonesa

Postado às 17:51 Hs

14
mar

Medo Nuclear no Japão

Postado às 13:45 Hs

Duas explosões no reator número 3 da central nuclear de Fukushina alimentaram nesta segunda-feira o temor de um desastre atômico no Japão, um país já abalado por um terremoto e um tsunami que podem ter deixado mais de 10.000 mortos.

Além disso, a Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da central de Fukushima (250 km a nordeste de Tóquio), admitiu a possibilidade de que o combustível do reator 2 tenha entrado em fusão em consequência de uma avaria no sistema de resfriamento. Mas o governo minimizou a possibilidade de uma grande explosão neste reator.

A Tepco indicou que um colapso não pode ser descartado, depois que os níveis de água (usada para o resfriamento) caíram bruscamente no reator 2.

Yukio Edano, porta-voz do governo, disse que o trabalho feito para resfriar o reator (que consiste em bombear água do mar para o reator) pode estabilizar a situação, e que o nível de radiação da central nuclear, que fica a 250 quilômetros de Tóquio, é tolerável para humanos.

A Tepco explicou que 3,7 metros das barras de combustível do reator (que têm 4 metros) ainda estavam expostas ao ar às 20H07 de ontem (8H07 de segunda-feira, horário de Brasília), antes da retomada do bombeamento de água do mar.

As equipes de resgate já encontraram quase 2.000 corpos na costa da província de Miyagi (nordeste), enquanto milhões de japoneses tentavam sobreviver sem água, energia elétrica, combustível ou comida suficiente. Centenas de milhares de pessoas foram obrigadas a dormir em centros de emergência em consequência da onda gigante que destruiu suas residências.

Os desastres naturais também representaram um duro golpe para a terceira economia mundial, que ficou sem energia elétrica suficiente para o funcionamento de suas fábricas. O pânico atingiu a Bolsa de Tóquio, que fechou nesta segunda-feira em queda expressiva de 6,18%, após um movimento de vendas precipitadas de ações.

Socorristas de todo o mundo chegavam ao arquipélago para colaborar com os mais de 100.000 soldados mobilizados para prestar assistência, em um país que segue abalado pelos tremores secundários e em permanente sobressalto pelos alarmes falsos de novos tsunamis.

Em Ishinomaki, uma cidade de 165.000 habitantes duramente atingida, “há uma corrida contra o tempo para salvar possíveis sobreviventes de uma montanha colossal de escombros”, afirmou Patrick Fuller, porta-voz da Cruz Vermelha para a região Ásia-Pacífico.

O temor de um desastre nuclear se uniu à angústia provocada pela devastação. O terremoto, o tsunami e as explosões nas centrais nucleares levaram o país a enfrentar a “crise mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial”, disse o primeiro-ministro, Naoto Kan.

Fonte: AFP

13
mar

Japão precisa de ajuda…

Postado às 14:12 Hs

Mais de 215.000 pessoas foram levadas para abrigos no norte e leste do Japão depois do violento terremoto seguido de tsunami que abalou o país, anunciou neste sábado a polícia nacional.

Esta cifra compreende mais de 100.000 pessoas da prefeitura de Fukushima, entre elas os 45.000 moradores retirados de um raio de 10 km em torno de duas usinas nucleares situadas nessa área.

O número de pessoas pode ser muito maior porque a polícia ainda não recebeu informações dos evacuados da prefeitura de Miyagi, uma das zonas que sofreu maiores danos humanos e materiais. Milhares de pessoas continuam bloqueadas em prédios isolados pelas águas nessa localidade, segundo a prefeitura.

Um dia após o terremoto e o tsunami que devastaram a costa leste do país, o governo do Japão lançou uma grande operação de resgate e ajuda humanitária nas áreas mais afetadas, onde o número de mortos já passa de 350 e os desaparecidos já são 700. Cidades e vilarejos inteiros foram destruídos pelo tremor de magnitude 8,9 de magnitude e por ondas de até 7 metros.

Segundo o governo, milhares de militares foram mobilizados para participar das operações, além de 300 aviões e 40 navios. O governo declarou estado de emergência nuclear, após o sistema de resfriamento de cinco usinas falhar e provocar o risco de um vazamento. Terremotos secundários também atingiram a região, horas após o tremor inicial. O mais grave ocorreu nas Províncias de Nagano (centro) e Niigata (costa oeste) e foi sentido na capital do país, Tóquio, onde os edifícios voltaram a tremer.

Fonte: AFP

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