O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou nesta sexta-feira (25) um relatório preliminar indicando que o desempenho abaixo do esperado das fontes de geração próximas à linha de transmissão Quixadá – Fortaleza II, de propriedade da Chesf, pode ter causado a queda de energia que afetou 25 estados e o Distrito Federal no dia 15 de agosto. A avaliação foi apresentada e discutida durante primeira reunião técnica para a elaboração do Relatório de Análise de Perturbação (RAP), que deverá ser concluído em cerca de 30 dias. Segundo o ONS, mais de 1 mil profissionais participaram do evento online.

“A linha de investigação mais consistente aponta esse desempenho abaixo do esperado como um segundo evento que desencadeou todo o processo de desligamentos que aconteceram em seguida. O evento do dia 15 de agosto interrompeu mais de 22 mil MW de energia em 25 estados e no Distrito Federal”, disse o ONS, em nota.

A interrupção começou às 8h30 do dia 15 de agosto, com queda no fornecimento de 19 mil megawatts, cerca de 27% da carga total (73 mil MW) naquele horário. Uma nova reunião de avaliação está marcada para o dia 1º de setembro.

15
abr

[ Ponto de Vista ]

Postado às 17:48 Hs

A Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (CHESF) sempre contou com o apoio e a defesa incondicional dos nordestinos. Ai de quem ousasse criticá-la. Além de seus funcionários, a grande maioria dos políticos locais, dos professores, das classes dirigentes, da mídia e da população, em geral, sairia em sua defesa. Em várias áreas o legado da CHESF para o Nordeste é inegável. Todavia existem máculas na sua relação com as populações nativas que foram forçadas a sair de suas casas, de suas terras para dar lugar à construção dos grandes reservatórios de água de suas hidroelétricas. A justificativa era sempre em nome do “desenvolvimento”. Muitas decisões foram tomadas em nome da maioria, mas isso, no entanto, não lhes garantiu caráter democrático. O principio majoritário se justifica como um procedimento decisório democrático quando os direitos das minorias dos atingidos (no caso, pelas barragens) têm os seus direitos preservados.
28
ago

Descaso

Postado às 21:09 Hs

O deputado Mendonça Filho (DEM) disse que o apagão que atingiu o Nordeste do País na tarde desta quarta-feira (28) é resultado do descaso do governo Dilma Rousseff (PT) com a infraestrutura energética no Brasil.

“Há algum tempo venho alertando para esse fato e, principalmente, para o esvaziamento econômico e tecnológico da Chesf, mas o Governo insiste em manter essa antipolítica no setor”, afirmou Mendonça.

No ano passado, Mendonça filho pediu informações ao governo sobre apagões como o que afetou Estados do Norte, Nordeste e parte do Centro Oeste. Pediu, também, audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara com a Operadora Nacional do Sistema Elétrico, representantes do Ministério das Minas e Energia, da Aneel e Eletrobrás para discutir a autonomia das empresas do setor elétrico como a Chesf.

Na audiência, o então ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, reiterou que a renovação das concessões para o setor elétrico obedecerá a regra única – desconsiderando especificidades como a Usina de Xingó – e que as empresas teriam que passar por um processo de enxugamento de custos para se adequarem as exigências do Governo.

“O resultado dessa política equivocada do governo no setor elétrico é a repetição dos apagões, que já viraram rotina no País”, afirmou. (Agências)

 

08
jan

Se mobilizando…

Postado às 10:09 Hs

É destaque na  Tribuna do Norte a notícia de que a Bioenergy, uma das quatro maiores geradoras de energia eólica no país e uma das primeiras a inaugurar parques eólicos no Rio Grande do Norte, transferiria os parques em instalação no estado para o Maranhão devido a problemas no sistema de transmissão de energia, divulgada no último sábado, levou o governo do estado a agendar uma reunião de última hora com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). A companhia, responsável por instalar três das quatro linhas previstas para o estado, não tem conseguido cumprir o cronograma de obras.

Para tentar resolver o problema e evitar a fuga de investidores, o secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Rogério Marinho, recebe hoje em seu gabinete três técnicos da Chesf ligados as áreas de logística e meio ambiente. O atraso nas obras tem causado prejuízos a quem inaugurou parques eólicos, mas não conseguiu ou gerar ou fornecer energia ininterruptamente por falhas no sistema de transmissão.

A ideia, segundo o secretário, é saber o que está atrasando a instalação das linhas e subestações e tentar agilizar este processo. Diretores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) também participam da reunião. Em entrevista exibida no último domingo pelo Fantástico (Globo), o diretor de Engenharia da Chesf, José Aílton de Lima, creditou os atrasos a problemas de licenciamento – por isso os diretores do Idema foram convidados.

O presidente da Bioenergy, Sérgio Marques, chegou a afirmar que o grupo transferiria não apenas um, mas os quatro parques em instalação no RN, caso os problemas envolvendo o sistema de transmissão no RN não fossem resolvidos. Com a transferência, o RN perderia de uma só vez R$ 440 milhões – cada parque está orçado em R$ 110 milhões.

10
mar

Apagão esquecido

Postado às 18:32 Hs

Fontes muito bem informadas do setor energético dão conta de que o relatório sobre o apagão do Nordeste ainda não foi dado a conhecer ao grande público porque insiste em condenar apenas a Chesf, contrário às evidências que culpa mais pesadamente o ONS – Operador Nacional do Sistema.

Há sutilezas políticas no ambiente de transição da diretoria chesfiana. Seria mais fácil para o governo Federal colocar a culpa em uma diretoria que está sendo trocada?

Para maior clareza seria de todo conveniente que a Chesf (e somente a Chesf) fosse instada a responder uma única questão: A causa do apagão foi somente o defeito na cartela do relé?

15
fev

Está descartado erro humano…

Postado às 15:41 Hs

O presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, afirmou hoje que a Chesf vai analisar o relatório preliminar que aponta as causas do apagão ocorrido na semana passada e que deixou às escuras oito Estados do Nordeste.

“A Chesf vai avaliar com cautela e vai rebatê-lo”, disse. Segundo Muniz, foi apurado que houve um “defeito no sistema de proteção” de aparelho de transmissão. Ele descartou qualquer erro humano no procedimento, já que o acionamento dos transmissores é feito automaticamente.

“A Chesf vai buscar internamente um consenso para chegar às suas conclusões e só depois responder ao Ministério. Mas mais importante que buscar culpados neste momento é ter visão sistêmica, e entender o porquê houve erro de qualquer maneira para evitar uma futura falha”, disse. Na tentativa de embasar sua tese, Muniz chegou até a recorrer a uma comparação: “É como numa queda de avião. Ninguém quer buscar os culpados, mas tentar evitar possíveis acidentes semelhantes”.

O diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, e o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia Marcio Zimmermann, esquivaram-se e não quiseram comentar o relatório. “É um relatório ainda preliminar, que o ministro vai analisar, passar para a Chesf para que a empresa analise e responda. Apenas o ministro está autorizado a falar sobre o assunto”, disse Chipp, ao deixar a cerimônia de posse do novo presidente de Furnas Centrais Elétricas. Mesma posição teve Zimmermann, que sequer confirmou a existência de falhas técnicas encontradas no procedimento da Chesf, e que teriam levado ao Apagão.

05
fev

De novo a velha história dos Apagões…

Postado às 12:15 Hs

O caos espalhou-se velozmente. A escuridão tomou contas das ruas, deixando as pessoas amedrontadas e vulneráveis à violência em várias cidades. Nos condomínios residenciais, elevadores em pane fizeram as equipes técnicas de plantão trabalhar a noite toda. Voos tiveram que ser cancelados no Rio Grande do Norte. Saques foram anotados no Recife, e até os detentos no presídio Aníbal Bruno aproveitaram a oportunidade proporcionada pelas sombras para se rebelar. Mas a falta de energia simultânea em oito Estados nordestinos durante várias horas na noite de quinta e madrugada de sexta-feira não passou de falha corriqueira do sistema elétrico nacional, que seria confiável e imune a críticas por se tratar de um sistema “robusto e moderno”, na expressão do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O mesmo sistema que em novembro de 2009 deixou 50 milhões de brasileiros de 18 Estados sem luz, devido a um curto-circuito que desligou Itaipu.

De acordo com a Chesf, após uma madrugada de desinformação, em que pronunciamentos oficiais foram raros e vagos, a “falha” desta vez foi provocada por um problema em uma placa de proteção na subestação Luiz Gonzaga, localizada em Jatobá, no Sertão pernambucano. Com a interligação do sistema, a região foi automaticamente isolada por inteiro das demais estações do País, gerando o blecaute que o ministro não considerou como apagão. As causas concretas serão investigadas, e a Chesf poderá inclusive ser multada, segundo resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 1% do faturamento ou sobre o valor estimado de energia produzida nos últimos 12 meses.

A ocorrência de falhas deste porte tumultua a vida de milhões de pessoas e expõe um problema de fundo mais obscuro ainda. Na verdade, robusto é um sistema político que perpetua donatários no poder em pastas sobre as quais não possuem qualquer expertise técnica. Em 2009, o leitor deste jornal pôde ler neste mesmo espaço o editorial “Apagão dos apadrinhados”, em que destacamos: “A entrega das chaves do Ministério de Minas e Energia ao PMDB de Edison Lobão, ligado ao senador José Sarney, é emblemática do equívoco costumeiro de se trocar a competência técnica de áreas essenciais por apadrinhados políticos de última hora.”

Infelizmente, a prática parece ter sido transmitida à sucessora de Lula como um dos esteios da governabilidade – ou seja, o loteamento de cargos e verbas públicas que garantiria o apoio maciço de deputados e senadores aos projetos governistas no Congresso. Trata-se de prática anacrônica que desabona a democracia brasileira e ameaça concretamente a sustentabilidade do desenvolvimento econômico que temos experimentado na última década, especialmente no tocante à recuperação da economia nordestina. A propósito, a presidente Dilma Rousseff poderia rever esse mau hábito que configura, a bem dizer, um emblema de seu partido, o PT, ao menos em consideração aos milhões de votos obtidos na região Nordeste, que garantiram a sua vitória nas urnas nas últimas eleições. O contínuo favorecimento de apadrinhados de um dos Estados mais miseráveis da nação, como o Maranhão, e de um partido deteriorado pela disputa nas entranhas dos poder, como o PMDB, tem gerado prejuízos graves para o País. Está na hora de dar fim a esta monarquia sem nenhuma razão de ser que não a mais baixa conveniência política, da política com “p” minúsculo.

Se não há nada no mundo mais moderno do que o sistema elétrico no Brasil, como afirmou o ministro Lobão, o mesmo não se pode dizer do nosso sistema político. O apadrinhamento em lotes de poder nos ministérios de vultosos orçamentos torna os cidadãos reféns de esquemas mofados de tão velhos, precursores dos piores vícios e reprodutores de obstáculos que empatam o nosso amadurecimento como nação.

Fonte: Jornal do Commércio

04
fev

Dilma começou a punir…

Postado às 22:48 Hs

Segundo relato de um especialista “o apagão que atingiu a região Nordeste na madrugada de ontem para hoje remetem a problemas semelhantes aos constatados em 2009, quando 18 estados foram afetados pela falta de energia. Segundo Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, nos dois casos, o centro do problema foi nas linhas de transmissão, ambas sob responsabilidade de empresas estatais, Furnas e Chesf.”

A presidente Dilma nomeou há pouco José da Costa Carvalho Neto para a presidência da Eletrobras. Carvalho foi presidente-interino da Companhia Energética de Minas Gerais. Outras nomeações para cargos estratégicos do setor elétrico podem sair ainda nesta tarde. As mudanças em curso já estavam previstas, mas foram aceleradas por conta do blecaute que atingiu diversos estados do Nordeste nesta madrugada.

Segundo a Folha Online, para a Eletronorte, deve assumir José Antônio Muniz, que deixa o comando da Eletrobras. Ele é ligado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Também haverá mudanças no comando da Companhia Hidroelétrica do São Francisco, comandada pelo PSB.

04
fev

Blecaute Nordestino

Postado às 9:22 Hs

O apagão que atingiu regiões do Nordeste na madrugada desta sexta-feira foi provocada por uma pane em uma linha de transmissão na subestação Luiz Gonzaga, localizada em Jatobá (sertão de Pernambuco), segundo a Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco). Pelo menos, sete Estados foram afetados –Pernambuco, Ceará, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba.

O presidente da Companhia Hidroelétrica do São Francisco, Dilton da Conti Oliveira, admitiu que ainda não sabe o que provocou o apagão que deixou pelo menos sete estados do Nordeste sem energia elétrica, na madrugada desta sexta-feira. Segundo Oliveira, a falha provocou a queda do sistema das usinas de Xingó, Sobradinho e Itaparica. Ele destacou ainda que as instalações já voltaram a operar e que o abastecimento está sendo retomado de forma gradual.

A falha no fornecimento de luz deixou os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará no escuro. Em Salvador, onde acontece o Festival de Verão, o show da cantora Ivete Sangalo precisou ser atrasado em 40 minutos por causa do blecaute. O retorno da energia aconteceu às 1h35 e o espetáculo pode continuar.

De acordo com relatos, a energia começou a voltar em alguns pontos do Nordeste a partir da 00h30, mas em alguns lugares até as 3h30 problemas de falta de energia prejudicavam quem estava em capitais como Natal e João Pessoa, e em grandes cidades do interior como Feira de Santana, na Bahia, e Campina Grande, na Paraíba.
De acordo com informações da Chesf ao jornal “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo, a subestação de energia apresentou um problema em um dos componentes eletrônicos que enviou um falso comando para desligar o sistema. Com isso, seis linhas de alta tensão foram prejudicadas, já que o sistema está conectado em cadeia, e atingiu três usinas –Paulo Afonso (na BA), hidrelétrica de Itaparica (PE) e Xingó (entre AL e SE).

Em Recife (PE), boa parte da energia retornou por volta das 3h, no horário local (4h no horário de Brasília), mas alguns bairros continuavam às escuras por volta das 5h. Segundo os bombeiros, o retorno foi gradativo e com pequenos apagões de minutos.

Na Paraíba, o fornecimento foi restabelecido por volta das 4h, no horário local, e por duas vezes houve queda da energia durante alguns minutos.

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), por sua vez, ainda não se pronunciou a respeito do problema.

Fonte: Reuters

17
jan

Usinas Nucleares Nordestinas !!

Postado às 9:14 Hs

Deu no Diário de Pernambuco:

O municipio pernambucano de Belém do São Francisco é a cidade escolhida para abrigar as duas usinas nucleares previstas para o Nordeste, caso sejam instaladas em Pernambuco. O município, que está a 486 km do Recife, foi considerado excelente para a atividade pela comissão da Eletronuclear, estatal responsável pela construção das usinas. As duas usinas representam investimentos de R$ 12 bilhões e 1,6 mil empregos. O resultado parcial dos estudos para identificação dos possíveis locais de instalação foi apresentado dia 19 de dezembro durante o 3º Congresso de Direito da Energia (Energycon III), no Golden Tulip Recife Palace.

Como já indica o nome da cidade, a proximidade com o Rio São Francisco foi fundamental para a escolha. É preciso estar próximo do litoral ou de rios, por conta da utilização da água para resfriamento dos reatores. Apesar do projeto inicial ser de apenas duas usinas, um dos requisitos era encontrar uma área com capacidade para abarcar até seis usinas, de 7 a 10 km2, o dobro do complexode Angra.

Belém do São Francisco possui um terreno disponível nessas dimensões, com duas vantagens adicionais, segundo Carlos Henrique Mariz, assistente da presidência da Eletronuclear e responsável pelo escritório da estatal no Recife. Uma é que a área pertence a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) – ou seja, não haverá problemas para desapropriação da área, já que é propriedade do governo federal. Além disso, o local está a mais de 10 km do vilarejo mais próximo. Isso é quase o dobro da distância mínima exigida para municípios com até 25 mil habitantes (Belém do São Francisco tem 22 mil), que é de 6 km.

A cidade está próxima de centros urbanos, tem universidade e escolas técnicas. ´Isso facilita na formação de mão de obra`, diz Mariz. Por estar próxima ao complexo de Paulo Afonso, a cidade possui boa infraestrutura rodoviária e de linhas de transmissão.

abr 26
sexta-feira
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