03
fev

Cresceu número de DST entre idosos

Postado às 20:48 Hs

Entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns entre idosos estão sífilis, clamídia e gonorreia; os novos casos de aids nesse grupo dobraram na última décadaEntre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns entre idosos estão sífilis, clamídia e gonorreia; os novos casos de aids nesse grupo dobraram na última década (Thinkstock)

O número de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre pessoas acima dos 50 anos dobrou na última década. O dado alarmante acaba de ser publicado em um editorial do periódico médico Student BMJ. Entre as doenças que despontam na lista de transmissões citadas pelo estudo estão sífilis, clamídia e gonorreia.

Existem ainda poucas pesquisas sobre as razões por trás do aumento no número dessas doenças. Uma das hipóteses é a de que ela se deva às mudanças físicas — mulheres na menopausa são mais vulneráveis a uma DST. Além disso, alguns dados mostram que os homens que usam drogas contra a disfunção erétil têm mais chances de serem diagnosticados com uma DST no primeiro ano de uso do remédio.

No Brasil, o Ministério da Saúde não tem dados sobre o índice de transmissões das DSTs, porque a notificação não é obrigatória. A única doença a ter registro é a aids. Segundo dados do Boletim Epidemiológico Aids e DST/2011, feito pelo Ministério, o número de novos casos entre pessoas acima de 50 anos passou de 2.707, em 2000, para 5.521, em 2010 – um aumento de 103%.

De acordo com Jean Gorinshteyn, infectologista responsável pelo Ambulatório do Idoso do Hospital Emílio Ribas, esse aumento no número de casos pode estar sendo causado pela combinação de drogas para disfunção erétil e falta de costume do uso da camisinha. “Essas pessoas não estão acostumadas a usar camisinha, e quando a usavam era para evitar uma concepção indesejada, não uma DST”, diz.

Entre os idosos, os homens são as principais vítimas: no ambulatório coordenado por Gorinshteyn, 75% dos infectados são do sexo masculino. Dos cerca de 120 pacientes (entre homens e mulheres) atendidos no local, 90% têm entre 60 e 65 anos, 80% são heterossexuais e 78% são casados. “A mulher normalmente tem uma baixa na libido com a menopausa. Já o homem, com a existência de drogas contra a disfunção erétil, acaba, muitas vezes, prolongando sua vida sexual”, diz o especialista.(Veja)

24
jan

É feio ser velho no BRASIL !!!

Postado às 11:30 Hs

Atualmente, termos como “melhor idade” procuram associar a imagem do idoso à jovialidade, produtividade, esportividade, autoconfiança. Mas, para alguns profissionais da saúde, viver a velhice como uma segunda juventude estaria deixando de ser opção para se transformar em imposição.

O problema é que há sempre um momento em que a idade não pode mais ser ignorada. “Você pode modificar sua imagem, tirar as rugas, mas chega um ponto em que algo da passagem do tempo você vai ter de suportar.”

A ideia de que podemos moldar nossos corpos como quisermos está fazendo com que características como obesidade ou velhice passem a ser vistas quase como atos imorais.“É como se só fosse idoso ou obeso quem quer, quem não é responsável, quem não se cuida”, diz. Além de discriminados, esses “novos desviantes” terminariam frustrados por não serem capazes de atingir o ideal socialmente imposto.“O corpo é maleável, mas só até um certo limite. Vender um ideal de maleabilidade total pode ser muito tirânico para as pessoas que não conseguem atingi-lo.”

Hoje vivemos numa sociedade onde o velho é extremamente ridicularizado e também convivemos num país onde todos devem ser jovens.O desrespeito ainda é grande.A mudança de comportamento deve acontecer, já que o BRASIL caminha para ser um país de idosos num futuro próximo.

Os idosos recorrem às bebidas alcoólicas e cigarros para lidar com o stress causado pela falta de recursos financeiros, segundo sugere estudo publicado na edição de novembro do periódico científico Journal of Studies on Alchohol and Drugs. De acordo com o estudo, idosos que enfrentam um estresse financeiro têm 30% mais chances de ter uma ingestão alcoólica exagerada do que aqueles financeiramente estáveis.

A pesquisa sugeriu que o risco é ainda maior em pessoas com baixo nível educacional. Por outro lado, homens e mulheres com mais acesso à educação tendem a reduzir o consumo de álcool diante da falta de dinheiro.

O estudo acompanhou 2.300 homens e mulheres com mais de 65 anos entre 1992 e 2006. Os resultados mostraram que 16% dos voluntários enfrentaram problemas financeiros crescentes com o passar dos anos. Os dados mostraram que 3% deles aumentou o consumo de álcool – com mais de 30 doses alcoólicas por mês – e 1% começou a fumar. “Ao enfrentar fatores de stress que não conseguem controlar, as pessoas tendem a focar em comportamentos que ajudam a lidar com as emoções negativas”, explicou Benjamin A. Shaw da University at Albany.

Problemas financeiros tendem a ser especialmente estressantes para pessoas mais velhas, segundo Shaw. “Eles estão fora do mercado de trabalho e sentem que têm menos tempo para recuperar a situação financeira”, disse o principal autor da pesquisa.  (Veja)

18
set

Musculação é eficaz…

Postado às 23:41 Hs

Exercícios físicos se tornaram tão importantes quanto os remédios no tratamento de doenças como osteoporose, osteoartrose e artrite reumatoide. Não à toa, estima-se que a frequência de pessoas com mais de 60 anos nas academias de ginástica tenha aumentado cerca de seis vezes nos últimos dez anos.

De olho nesse filão, muitos estabelecimentos têm feito parcerias com consultórios médicos e oferecido descontos e atividades específicas para os idosos por eles encaminhados. Surgiram até academias especializadas nesse público, com equipe médica própria e instalações adaptadas a quem tem mobilidade reduzida.

O boom teve início após a comprovação, no início da década passada, de que exercícios com sobrecarga são capazes de impedir o avanço da osteoporose, conta Kleber Pereira, presidente da Associação Brasileira de Academias (Acad). “Os médicos passaram a recomendar a musculação para os idosos, que hoje representam quase 30% de nossos alunos.”

Estudos recentes têm demonstrado os benefícios da musculação para outro problema que atinge quase 60% das pessoas com mais de 60 anos: a osteoartrose. Caracterizada pelo desgaste das articulações, a doença causa dor e restringe os movimentos.

Fonte:  Estadão

05
set

Cresce Longevidade no Brasil

Postado às 23:16 Hs

Os brasileiros estão vivendo mais. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (17), mostra que a expectativa de vida no país aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. Assim, é esperado que um brasileiro viva pelo menos 73,1 anos. As informações são do portal +AB.

As menores taxas de mortalidade são registradas entre as mulheres, por isso elas têm vivido por mais tempo e somam 55,8% das pessoas com mais de 60 anos no país. No período avaliado, a expectativa de vida delas passou de 73,9 anos para 77 anos. Entre os homens, subiu de 66,3 anos para 69,4 anos.

Entre as unidades federativas, o Distrito Federal é o que proporciona melhores condições de vida aos idosos. As mulheres de lá chegam a viver 79,6 anos, a maior taxa no país. Por outro lado, em Alagoas, eles vivem 63,7 anos, índice inferior à expectativa de vida no país em 1999.

O IBGE destaca que, apesar de estar aumentando, a taxa de expectativa de vida ao nascer no Brasil ainda é menor que a da América Latina e do Caribe (73,9 anos) e só fica à frente da Ásia (69,6 anos) e da África (55 anos), longe da taxa da América do Norte que é 79,7 anos.

A pesquisa mostra que o aumento da esperança de vida ao nascer e a queda da fecundidade no país têm feito subir o número de idosos, que passou entre 1999 e 2009 de 6,4 milhões para 9,7 milhões. Em termos percentuais, a proporção de idosos na população subiu de 3,9% para 5,1%.

Em compensação, no mesmo período, caiu o número de crianças e adolescentes de 40,1% para 32,8%, estreitando o topo da pirâmide etária brasileira. Mesmo assim, o país é considerado jovem.

22
ago

Envelhecer com qualidade de vida

Postado às 19:02 Hs

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta segunda-feira (22) no Diário Oficial da União uma resolução que incentiva a participação de beneficiários de planos de saúde em programas de envelhecimento ativo, com a possibilidade de descontos nas mensalidades.

O objetivo da resolução é estimular o setor a se pautar pela prevenção, pelo cuidado com a saúde, e não mais pelo tratamento das doenças. A ideia é que o beneficiário que aderir a um programa de envelhecimento ativo tenha desconto na mensalidade, sem discriminação por idade ou por doença preexistente. Também não será permitido vincular o desconto a resultados alcançados.

De acordo com a ANS, programas voltados para o envelhecimento ativo envolvem ações de prevenção e de acesso a cuidados primários de saúde, que visam a detectar e gerenciar precocemente doenças crônicas.

A Resolução Normativa nº 265 ficou em consulta pública por 30 dias e recebeu mais de 14 mil contribuições, sendo 70% encaminhadas por usuários de planos de saúde.

03
jun

Preço diferenciado

Postado às 9:12 Hs

As farmácias e drogarias devem ser autorizadas a vender medicamentos pelo preço de custo e lançar a diferença entre esse preço e o de mercado como despesa operacional. A medida prevista em projeto aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quinta-feira (2) deve valer apenas para a venda de remédios a pessoa que comprove, ao mesmo tempo, três condições: ser aposentado pelo Regime Geral da Previdência Social, portador de doença crônica que exige medicação contínua e usuário do Serviço Único de Saúde (SUS).

Ao ser lançada como despesa operacional, a operação garantirá um subsídio às farmácias, havendo total compensação pela entrega dos remédios a preço de custo. Na prática, o benefício reduzirá a carga tributária da rede varejista que atuar pelo sistema, como explica o autor da proposta PLS 181/10, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).

Na justificação, Marcelo Crivella observa que as farmácias e drogarias rotineiramente concedem descontos a clientes que fazem uso de medicamento contínuo. De acordo com o senador, essa estratégia de “fidelização de clientes” evidencia que os preços podem ser reduzidos sem grandes perdas para aquelas empresas. Com isso, sugere que o subsídio também pode ser absorvido pelo governo. A matéria ainda terá de passar pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a decisão será terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado.

25
Maio

Ainda sim …

Postado às 12:09 Hs

Os asilos brasileiros, ou instituições de longa permanência para idosos (Ilpi), vivem principalmente de contribuições dos residentes ou dos parentes, mesmo as filantrópicas que recebem financiamento público.

De acordo com pesquisa divulgada ontem (24) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 65% dos asilos do país são filantrópicos e aproximadamente 57% de suas receitas são oriundas de contribuição particular. O financiamento público – federal, estadual ou municipal – é em torno de 20%. O custo médio de um idoso mensal num asilo, segundo o estudo é de cerca de R$ 750.

O governo federal administra apenas um asilo em todo país, localizado no Rio de Janeiro. A instituição Cristo Redentor atende 298 idosos.

Para a coordenadora da pesquisa, Ana Amélia Camarano, a presença do Estado é fundamental para atender aos mais de 3 milhões de idosos no país, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

“O governo precisa investir nessa área, não só em asilos, mas também em cuidado domiciliar formal, beneficio monetário para o cuidador familiar, inclusão do cuidador familiar no sistema de seguridade social, centros dias, hospitais dias, ou seja, uma rede de cuidados para a população idosa”, disse a pesquisadora.

14
dez

População Envelhecendo

Postado às 16:38 Hs

Deu no  Portal Terra:

A população com mais de 60 anos deverá ultrapassar a marca de 64 milhões de pessoas em 2050 no País, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste ano, este estrato populacional deverá chegar próximo de 30% da população do País. Os números fazem parte do Atlas Nacional do Brasil Milton Santos, divulgado nesta terça-feira pelo instituto.

O estudo traz a composição populacional do País desde 1940 e faz uma projeção até 2050. Neste quadro, o contingente de habitantes com mais de 60 anos apresenta crescimento constante.

Segundo o censo demográfico de 1940, 1,7 milhões de brasileiros faziam parte da hoje chamada terceira idade, o que representava, à época, 4,1% da população. Em 2000, esta faixa etária já chegava a 8,1%, ou 13,9 milhões de pessoas, número que deve quase quintuplicar até 2050, segundo a projeção apresentada no atlas.

Por outro lado, a população com menos de 15 anos, que representava 42,6% no censo do IBGE de 1940 (17,5 milhões de pessoas) deve chegar a 2050 com um contingente de 13,1%, ou 28,3 milhões. Esta faixa etária apresenta queda ininterrupta desde 1960. De acordo com o Atlas Nacional do Brasil Milton Santos, “até o final dos anos 1970, a estrutura etária da população brasileira era predominantemente jovem, resultado de um padrão histórico em que os níveis de fecundidade permaneciam elevados. Entretanto, a partir de 1980, em decorrência do declínio dos níveis de reprodução, começa a adquirir visibilidade um estreitamento da base da pirâmide.”

A população de 15 a 59 anos, faixa considerada “em idade de trabalhar”, deve apresentar crescimento até 2030, quando deve chegar a 139,2 milhões de pessoas (64,3% do total), segundo a estimativa do IBGE. A partir daí, deve começar a cair. Entretanto, a maior proporção desta faixa de idade deve ser atingida em 2020, com 66,3% do total de residentes no Brasil. Em 2050, este grupo de idade deve chegar a 122,9 milhões, o equivalente a 57,1% do total.

abr 26
sexta-feira
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