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Nota

Postado às 17:23 Hs

     A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) tomou conhecimento da declaração do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre o horário de verão, mas entende que essa não é a posição oficial do presidente da República, Jair Bolsonaro. “A discussão da economia de energia é fundamental no momento de crise hídrica que estamos atravessando, mas ela não é o único ponto a ser considerado na retomada do horário de verão”, pontua o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.

Para ele, outros fatores como a ampliação do consumo em bares e restaurantes, estimulada a partir da uma hora a mais de luz do dia, também devem ser colocados na balança. “Esse setor foi duramente castigado na pandemia e 37% ainda opera no prejuízo, número que chega a 50% em São Paulo. O aumento de faturamento que vem com a mudança de comportamento provocada pelo horário de verão faz muita diferença para quem empreende e trabalha nos bares e restaurantes. Na ponta do lápis é mais dinheiro circulando, menos dívidas, mais empregos sendo gerados”, afirma. Segundo Solmucci, outro ganho que decisão favorável do Governo Federal trará é a sinalização clara para população da necessidade de economizar energia e repensar hábitos.

Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (RN), Ezequiel Ferreira (PSDB), recebeu uma comitiva formada por representantes de entidades ligadas ao setor de turismo e eventos. Na pauta, um pedido de socorro dos setores ao presidente do Legislativo Potiguar.

“O nosso pedido é que Ezequiel seja uma força, seja nosso representante junto ao Governo do Estado para superarmos a maior crise da história do turismo do RN”, disse George Gosson, presidente do Natal (RN) Convention Bureau.

De prontidão, Ezequiel se colocou à disposição para somar forças aos setores que são formados por mil empresas abertas, que geram mais de 20 mil empregos diretos e que com a pandemia do novo coronavírus registraram uma queda em sua força de trabalho de aproximadamente 40%.

“Os setores têm o meu apoio irrestrito. Desde já me coloco à disposição para buscar soluções para essa problemática. O que estiver ao nosso alcance, será feito. A primeira coisa que farei é fazer contato com a governadora para que possamos marcar uma reunião com representantes dos setores nos próximos dias”, enfatizou.

Durante a reunião, os representantes dos setores entregaram ao presidente da Assembleia um documento contendo várias reivindicações, com destaque para sete pontos primordiais que são: Implementar o Auxílio Emergencial para trabalhadores do setor; tornar permanente a redução do ICMS e energia de 25% para 12%; reduzir as tarifas de água e esgoto; implementar o exemplo de isenção do ProGás; reduzir ICMS para compras de equipamentos para bares e restaurantes; isentar o ICMS do ano de 2021 para compras de veículos e alterar a legislação ambiental possibilitando a chegada de novos empreendimentos do setor no Estado.

“São reivindicações simples, mas que representam a sobrevivência do turismo e dos eventos do nosso Estado”, comentou Abdon Gosson, Presidente da Associação Brasileira da Industria de Hotéis do RN.

Participaram da reunião George Gosson – presidente do Natal Convention Bureau; Abdon Gosson – Presidente da Associação Brasileira da Industria de Hotéis do RN; George Costa – Presidente da Câmara de Turismo da Fecomércio; Habib Chalita – Presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares; Júnior Lima – Presidente do Sindicato dos Guias de Turismo do RN; Francisco Câmara Junior – Presidente do Sindicato das Empresas de Turismo do RN; Paolo Passariello – Presidente da ABRASEL/RN; Bruno Giovanni – Diretor da Tv Assembleia.

“Saímos dessa reunião muito satisfeitos com o apoio irrestrito do presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira, que se somou a nossa luta”, resumiu Habib Chalita – Presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares.

O presidente Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/RN), Paolo Passariello disse que apesar de discordar, já esperava pela decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que suspendeu a comercialização de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes.

Paolo defendeu a permissão de venda de bebidas alcoólicas afirmando que nas últimas semanas, período no qual a venda estava permitida, não houve registro de aglomeração nos estabelecimentos.

“Nesta semana que trabalhamos com a venda e consumo de bebidas alcoólicas, todos constataram que não houve nenhum caso de aglomeração em bares e restaurantes. Isso demonstra que a flexibilização que vivemos por pouco tempo é possível, não gera problemas e ajuda fortemente nosso setor”, disse.

Além disso, ele também afirmou que alguns associados ainda não conseguiram quitar a folha de pagamento referente ao mês de março. E para piorar, com a decisão do STF a expectativa é de mais uma queda no faturamento, desta vez de até 90%, o que inviabiliza a manutenção dos postos de trabalho dos colaboradores. “Com a incerteza que vivemos, muitos irão optar pelas demissões”, concluiu Passariello.

Assim, a ABRASEL deverá já no início da semana solicitar ao governo estadual uma nova flexibilização antes mesmo do fim da vigência do atual decreto, que vai até 12 de maio.

O presidente da ABRASEL/RN, fez um desabafo e diz que além de ter chegado ao limite, a vontade é de desistir, diante de toda a situação pela qual passam as empresas do segmento de bares e restaurantes do RN. Leia as palavras de Paolo Passariello:

Chegamos ao limite!

Hoje deu um aperto no coração, com vontade de desistir de empreender.

O Governo Federal, o estado do Rio Grande do Norte e as Prefeituras, abandonaram as próprias empresas, em particular as micros e pequenas, em uma buraco, para muitos sem possibilidade de salvação.

As instituições deveriam ser como o bom pai de família; repreender quando está fazendo algo errado e ajudar na hora da necessidade.

Depois de mais um ano de contas negativas, estresse, ansiedade e tentativas de ficar em pé, a maioria estão com dívida, não estão pagando imposto e deverão aos bancos e instituições públicas para os próximo 10 anos.

Uma inteira geração empresarial está sendo cancelada e ninguém tem a coragem de assumir a responsabilidade em ajudar.

Isso é uma vergonha do tamanho do mundo.

Precisaria de um plano social inédito que preserve as empresas, exclusivamente para não fechar e para manter os empregos. Infelizmente a política é incapaz de fazer isso.

Estamos aqui, em uma agonia, lenta e implacável, aguardando cada dia uma possível salvação que talvez nunca chegará.

Paolo Passariello – Presidente da ABRASEL/RN

“O setor de alimentação já vive enormes dificuldades e o novo decreto publicado na noite desta quarta, irá deteriorar ainda mais a condições financeiras de profissionais e também de empresas do nosso setor”, diz a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, através do seu presidente, Paolo Passariello.

Diante do novo decreto, a Abrasel entrou em contato com o Governo do Estado com pedido de esclarecimento a respeito do serviço de pegar e levar, também conhecido como Take Away durante a vigência deste decreto que se inicia no dia 20 de março.

“Lembramos que no decreto mais rígido, publicado um ano atrás, o setor de alimentação pôde fazer uso do serviço do delivery, sem restrição de horário e também do Take Away.

Reforçamos que, com a proibição de entrada de motoboys em apartamentos e condomínios, este tipo de serviço é parte considerável do faturamento dos restaurantes e por isso, seria de grande valia a manutenção do mesmo”, encerra a nota.

Em entrevista ao Agora RN, Artur Fontes, diretor executivo Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RN) na seccional do Rio Grande do Norte disse que caso as medidas sigam de acordo com o definido pelo governo, a expectativa é de que 15% das empresas do setor possam ter que fechar as portas. Fontes ainda estimou que, com o atual cenário, 5 a 8 mil profissionais podem perder os empregos.

Ele ainda defende que as medidas sejam anunciadas com maior antecedência. “Temos insumos, produtos perecíveis. Precisamos de tempo para nos planejar”, defendeu. Fontes defendeu que as medidas são importantes para frear o crescimento de casos de Covid-19 no Rio Grande do Norte, mas acredita que o setor sofreu muitos impactos que não são culpa do segmento.

“Nosso setor reabriu em julho [após as primeiras paralisações] e os índices só caíram. Esta conta não é nossa. Mas outras previdências podem ser tomadas. Se é para fechar nosso setor, que se feche todo mundo. Outros setores também podem cortar na própria carne como fizemos”, apontou.

De acordo com a Abrasel, o presidente da associação se reuniu com representantes da Prefeitura do Natal na tarde desta sexta-feira, 5, para tentar amenizar as medidas ao setor. “Elencamos uma série de previdências que podem gerar pouco impacto financeiro”, disse.

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