A Justiça proibiu o bloqueio de rodovias federais durante a greve dos caminhoneiros convocada para segunda-feira (1/11). Segundo o ministério da Infraestrutura, a decisão é válida em 17 Estados.

São eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraná, Pará, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Tocantins e Goiás.

A medida também vale para portos e refinarias. A União pediu à Justiça Federal que os caminhoneiros sejam proibidos de bloquear as rodovias federais e sejam multados caso descumpram a determinação de garantir a livre circulação.

Além disso, o Executivo pede autorização para “adotar as medidas necessárias e suficientes ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento, que porventura venham a posicionar-se em locais inapropriados nas rodovias federais”.

Greve mantida

A assessoria jurídica das entidades de caminhoneiros que estão à frente da greve disse que ainda não foi notificada das decisões judiciais. Afirmou ainda que a greve está mantida para 2ª feira (1º.nov).

O representante jurídico dos caminhoneiros, Eduardo Madureira, disse que responderá às ações assim que for notificado. “Podemos provocar o Supremo, com uma reclamação por violação ao tema, porque o Supremo garantiu a liberdade de piquete nas vias públicas”, afirmou.

Segundo Madureira, as decisões judiciais não atrapalham a greve de 2ª feira (1º.nov). “As ações não têm repercussão prática, porque pedem a livre circulação nas rodovias e os caminhoneiros não têm interesse em bloquear as vias. A ideia é parar nos postos e nos pontos de parada. Os piquetes são necessários para chamar atenção da categoria, mas a adesão está grande”, afirmou.

Poder 360

31
Maio

Impacto

Postado às 10:20 Hs

Greve dos caminhoneiros impactou 21 setores da indústria potiguar, aponta levantamento.
Levantamento feito pela Unidade de Economia e Estatística da Federação das Industrias do Rio Grande do Norte (Fiern), nos dias 29 e 30 de maio, mostra que  a greve dos caminhoneiros afetou fortemente, pelo menos, 21 importantes segmentos industriais do Estado nos últimos dez dias, de 23 consultados pela Fiern, destaca a Tribuna do Norte

Entre os mais atingidos estão os segmentos de açúcar e álcool; o cerâmico; o cafeeiro, a produção de sorvetes e polpas de frutas e o de laticínios. O impacto da paralisação dos caminhoneiros foi medido a partir de consultas diretas aos industriais e executivos dos setores.

Na construção civil, o problema começou no sábado (26), quando as empresas do setor  ficaram sem matéria-prima, principalmente cimento e concreto, e sem óleo diesel. Com isso, 15% da produção foi impactada, comparando o período dos últimos dez dias com a média  durante períodos de normalidade. Considerando somente os últimos cinco dias, a situação se agravou com redução de 30% e de 15% do faturamento. Há relatos, segundo o levantamento, de melhora na produção no dia 30 de maio.

 

Já houve quase uma década para compreendê-lo e aceitá-lo. Criado em 2009, o WhatsApp continua se mostrando um poderoso instrumento contra todas as formas de comunicação instituídas. O mensageiro do Facebook tem uma dinâmica própria. Nele, a privacidade, o sigilo pessoal e, por mais curioso que pareça, o coletivo dialogam no mesmo plano. Pelo WhatsApp, é possível atingir milhões de pessoas com uma mensagem sem identificar seu autor. Essa capacidade, perante a qual imprensa e governos lutam, ao invés de entendê-la, explica a dimensão que tomou o protesto dos caminhoneiros que parou o Brasil há nove dias.
Aliados de Michel Temer no Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal afirmam que o governo atingiu um nível extremo de enfraquecimento político, não descartando, em caso de piora na situação, o risco de a gestão não conseguir se sustentar nos sete meses que lhe restam. A avaliação ouvida pela Folha é a de que a crise com os caminhoneiros atingiu um dos últimos resquícios de credibilidade da administração, a área econômica. Temer completou no último dia 12 dois anos de governo como o presidente, na média, mais impopular desde pelo menos a gestão de José Sarney (1985-1990).
abr 26
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