22
dez

Lixo hospitalar em destaque

Postado às 14:34 Hs

O dono da empresa que exportou lixo hospitalar dos Estados Unidos para Pernambuco, a Tex Port Inc, é cearense. A informação foi divulgada quarta-feira (21) pela Polícia Federal (PF), que investiga o caso dos contêineres apreendidos no Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife, em outubro deste ano. Os recipientes continham 46 toneladas de tecidos e materiais de hospitais norte-americanos que seriam entregues à empresa Na Intimidade, localizada em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste pernambucano.

Na terça-feira (20), policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nos bairros Meireles, Álvaro Wayne e Henrique Jorge, todos em Fortaleza, no Ceará. Os agentes foram à residência do empresário e à do irmão dele, proprietário de uma importadora de tecidos, que também foi alvo da operação. Os nomes deles não foram divulgados.

De acordo com o diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Nilson Antunes da Silva, o empresário reside nos Estados Unidos e revendia, através da Tex Port Inc, tecidos hospitalares americanos para a importadora do irmão e para a importadora “Na Intimidade”. “Esses são os dois únicos clientes identificados pela polícia até o momento. Mas, com a perícia dos documentos, é possível encontrarmos outros compradores e, quem sabe, até descobrir se há outras portas de entrada de lixo hospitalar além do Porto de Suape”, disse.

25
out

Charge Animada

Postado às 21:55 Hs

21
out

Novela do lixo hospitalar…

Postado às 16:30 Hs

Deu na Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (21) que o governo não vai permitir que outros países enviem lixo hospitalar ao Brasil. Nas últimas semanas, foram apreendidos em Pernambuco contêineres com toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, pijamas e outros tecidos sujos provenientes de hospitais dos Estados Unidos.

Segundo Padilha, a prática é ilegal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) teve uma postura correta ao detectar a importação desse material e informar à Polícia Federal.

“Nós não vamos permitir que qualquer país venha mandar lixo hospitalar para o nosso Brasil. A Anvisa e a Polícia Federal estão agindo sobre isso. Responsáveis que possam ter comprado esses lençóis [usados em hospitais americanos] para reciclar ou fazer tecidos serão severamente punidos, porque isso é uma prática ilegal”, assegurou Padilha.

O ministro disse que a Anvisa reforçou a fiscalização nos pontos de entrada de mercadorias no país. Segundo ele, a agência também está trabalhando para informar às vigilâncias sanitárias estaduais e autoridades policiais sobre o que é considerado lixo hospitalar e que tipo de material pode ingressar no Brasil.

“É importante não misturar o que ocorreu, de lixo hospitalar vindo de fora do Brasil, com outras situações que não são lixo hospitalar. Hospitais, às vezes, doam lençóis limpos, que não são lixo hospitalar, para instituições. A Anvisa está esclarecendo muito bem quais são as regras que caracterizam lixo hospitalar, para que as polícias proíbam a comercialização desses produtos”, disse ele.

Isso não é de hoje com certeza.

20
out

Hospitais Nacionais envolvidos

Postado às 19:00 Hs


Foto: Daniel Guedes/ Blog de Jamildo

A Vigilância Sanitária de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, encontrou, na manhã desta quinta-feira (20), numa distribuidora de tecidos, retalhos, lençóis, campos cirúrgicos e jalecos com logomarcas de hospitais nacionais. O material, no entanto, não apresentava sinais de uso. Mesmo assim, o estabelecimento foi lacrado para investigação.

O fardo descoberto pelos agentes da Vigilância Sanitária tinha materiais de hospitais de várias partes do Brasil: União Hospitalar São Francisco Campo Formoso (Bahia); Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (Santa Catarina), Secretaria de Estado de Saúde/Hospital Infantil Joana de Gusmão; Centro Hospitalar São Lucas; Centro Hospitalar Unimed Joinvile (Santa Catarina); Hospital Central Campo e Governo da Bahia.

“Até agora não podemos generalizar as coisas. Em outros estabelecimentos que visitamos não foi encontrado nada. Aqui, encontramos apenas material suspeito”, explicou o coordenador da Vigilância Sanitária de santa Cruz do Capibaribe, Pedro Pedrosa.

O estabelecimento não apresentava nome na fachada, mas fica na Rua Graciliano Arruda, nº 278. No momento da fiscalização, apenas três funcionários estavam no local. Sem se identificar, um deles disse que aquele saco havia vindo em meio a um carregamento e garantiu que o material não estava sendo comercializado.

Ele não informou o nome do proprietário do estabelecimento e disse que ele se encontrava em São Paulo.De acordo com Pedrosa, o material encontrado não é, necessariamente, lixo hospitalar. Pode ter sido apenas descartado da confecção por apresentar avarias como problemas de impressão, rasgos ou tamanho da peça menor que o encomendado.Um das peças flagradas pela reportagem, inclusive, apresentava sinais de nova, mas tinha uma falha de impressão na logomarca do hospital.

19
out

Irresponsabilidade americana

Postado às 13:05 Hs

O governador Eduardo Campos saiu em defesa do Polo de Confecções do Agreste no caso dos contêineres apreendidos no Porto de Suape com lixo hospitalar vindo dos EUA.

Na tarde dessa terça-feira (18), após uma reunião com cerca de 40 empresários, autoridades policiais, vigilância sanitária e representantes das principais cidades que compõem o Polo, o governador prometeu rigor e agilidade nas medidas que serão adotadas de agora em diante.

Não podemos permitir que um contrabandista daqui e outro lá dos EUA perturbem um arranjo produtivo que gera 150 mil empregos, disse Eduardo. Ele informou que irá acionar o Ministério das Relações Exteriores para que o governo americano seja notificado do caso e tome as providências necessárias. No final da tarde, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, foi ao Consulado Americano no Recife para tratar do assunto.

O governador fez duras críticas à fiscalização aduaneira americana, que permitiu o envio de material contaminado para o Porto de Suape. Nós temos 22 mil empresas que estão sofrendo hoje por causa de uma irresponsabilidade lá nos Estados Unidos da América, que foi onde o erro começou, bateu.  Se alguma (fiscalização) falhou, foi a americana, pois o produto passou pelas rodovias de lá, pelos portos de lá, e quem pegou o contrabando foram as autoridades daqui. É preciso punir toda a cadeia criminosa e ela começa nos EUA, disse o governador.

Uma comissão formada por representantes do Governo do Estado, das cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Caruaru e da cadeia têxtil de Pernambuco se reunirá na próxima sexta-feira (21), às 10h, novamente no Palácio do Campo das Princesas, para apresentar as primeiras ações tomadas em conjunto.

As medidas consideradas prioritárias se dividem entre ações policiais, de saúde e de comunicação. Os procedimentos investigativos que estão sendo realizados pelas polícias Civil e Federal ganharam o apoio do Ministério Público.

Uma forte campanha publicitária será lançada na mídia local e nacional para limpar a imagem do centro comercial. As peças serão aprovadas até a próxima terça-feira. Vamos investir o que for necessário para convidar o Brasil a vim fazer as suas compras de fim de ano aqui no Polo de Confecções do Agreste, que é formado por gente honrada, séria, por bons produtos. Vamos fazer do limão uma limonada, garantiu Eduardo.

Fonte: Elba Galindo

19
out

Coisas do Brasil…

Postado às 11:04 Hs

A Polícia Civil arrombou, nesta segunda-feira, 17, em Caruaru, a 130 quilômetros do Recife, um galpão repleto de material semelhante ao encontrado em dois contêineres interceptados na semana passada pela Receita Federal no Porto de Suape. O galpão traz o mesmo nome de fantasia – Império do Forro de Bolso – da empresa Na intimidade Ltda., que está sendo investigada por importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos, mas o CNPJ difere.

O delegado regional de Caruaru, Erick Lessa, estima a apreensão em cerca de 15 toneladas do material – lençóis sujos com as logomarcas de vários hospitais americanos –, no galpão de 1,2 mil metros. A ação decorreu de denúncia da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). A pedido do órgão, a polícia conseguiu mandado de busca e apreensão para invadir o local, que estava lacrado. O gerente da Apevisa, Jaime Brito, avaliaria o produto e separaria parte do material para ser analisado pelo Instituto de Criminalística (IC).

Na manhã desta segunda, a Apevisa havia encaminhado ao IC cerca de 30 quilos de lençóis de pelo menos 15 hospitais norte-americanos apreendidos em Santa Cruz do Capibaribe e em Toritama, no agreste. Em Santa Cruz fica a matriz da Império do Forro de Bolso. A filial fica em Toritama. Também desta segunda, o Ministério Público Federal em Pernambuco formalizou pedido à Polícia Federal de instauração de inquérito para apurar as responsabilidades pelo desembarque dos contêineres. Há indícios de pelo menos dois crimes – contrabando e uso de documento falso – além de crime ambiental.

Maio 19
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