Após a prisão de seus amigos pela Polícia Federal, o presidente Michel Temer desistiu de passar a Páscoa em São Paulo e convocou o advogado Antonio Claudio Mariz nesta sexta-feira (30) para uma conversa em Brasília. Mariz é o advogado do presidente no inquérito dos portos, que apura se o presidente recebeu propina em troca da edição de um decreto para supostamente favorecer empresas portuárias. Temer nega. Desde esta quinta (29), o presidente e seus auxiliares discutem como reagir às investigações. A expectativa do Planalto é por uma nova denúncia contra Temer. A equipe do presidente Michel Temer ainda avalia o impacto político e a melhor forma de reagir à Operação Skala da Polícia Federal, que prendeu três amigos do emedebista.
No dia de ontem, segunda-feira, o presidente Michel Temer confirmou sua candidatura a reeleição e, além disso, formalizou convite ao ministro Henrique Meirelles para ser o vice de sua chapa. Com isso, tornou natural a saída de Meirelles do Ministério da Fazenda, pois a lei eleitoral determina prazo de seis meses para desincompatibilização dos ministros de Estado. No caso, ele é diretamente vinculado não só à Fazenda, como também à chefia da política econômica do Governo. A chapa Temer/Meirelles, de acordo com o projeto do presidente da República, será homologada pelo MDB, caso o ministro aceite ser vice. Assim, Michel Temer bloqueia a hipótese do governador Geraldo Alckmin ser apoiado pela legenda emedebista. Alckmin, portanto, tem sua candidatura neste instante apenas com base em seu partido, o PSDB, e sonhando com o PSD.

ISTOÉ – Nonato Viegas

O governo percebeu que terá dificuldade para contar com o apoio dos partidos da base no projeto de reeleger o presidente Michel Temer ou algum candidato do MDB. Dirigentes dessas legendas não parecem querer permanecer à frente de ministérios se o preço da permanência for declarar apoio ao MDB.

Temer pretende conversar com os presidentes dos partidos para definir a situação. Marcos Pereira, do PRB, por exemplo, pediu uma audiência com Temer e espera encontra-lo até a semana que vem.

Enquanto isso, filiado à legenda desde os anos 1980, o deputado Arnaldo Faria de Sá (SP) disse a aliados que vai deixar o PTB e migrar para o PP. Há mais de um ano, o deputado vinha votando contra o partido e ignorando as orientações do presidente da legenda, Roberto Jefferson.

Sua atitude ameaçava sua reeleição. Jefferson afirmara que o partido não financiaria campanha de quem votou pela admissibilidade das denúncias contra o presidente Michel Temer e contra a reforma trabalhista, caso de Faria de Sá.

O presidente Michel Temer afirmou à revista Istoé que “seria uma covardia não ser candidato” e que pretende defender, ele mesmo, o legado de seu governo e a continuidade das políticas atuais. Na entrevista, publicada na edição deste fim de semana, o emedebista lembrou que todos os demais presidentes tentaram a reeleição. Não repetir esse gesto, segundo ele, poderia passar a imagem de que estava se escondendo e que os demais candidatos se sentiriam livres para “bater” em sua gestão.

Temer, que disse ter tomado a decisão “de um mês e meio para cá”, avaliou que o ideal seria ter apenas uma candidatura de centro, mas que o cenário que se desenha são de vários nomes. Ele ainda afirmou que o MDB já prepara uma espécie de “Ponte para o Futuro 2”, documento que norteou sua política econômica.

Apesar dos índices baixos de popularidade, o presidente já havia avisado a aliados que disputaria a eleição, como revelou o Estado, domingo passado. A informação havia sido antecipada pelo site BR18. Temer avalia que quadro político mudou com pré-candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM) e aposta na recuperação da economia e na intervenção no Rio para se cacifar. Ele já havia dito nesta semana que sua candidatura ‘não era improvável’.

Temer tem a seu favor o calendário eleitoral, já que pela legislação ele não precisa deixar o cargo até abril para concorrer – como acontece, por exemplo, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, outro nome cotado para disputa do Planalto.

Blog do Magno

O presidente Michel Temer pediu para que a advogada-geral da União, a ministra Grace Mendonça, tente resolver um novo impasse entre o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e o conselho de administração da instituição, que é comandado por Ana Paula Vescovi (também secretária do Tesouro Nacional).

É a segunda vez que Temer intercede em favor de Occhi. No final do ano passado, o presidente tentou acelerar decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a possibilidade de uso de recursos do BNDES ou do FGTS na capitalização do banco. O conselho da Caixa, porém, intercedeu, por ser contrário –e sua decisão prevaleceu. Desde o início deste ano, o conselho ganhou mais poderes com um novo estatuto, que só foi aprovado com o aval do próprio presidente ao Ministério da Fazenda.

Folha de São Paulo

Ao se lançar candidato à sua própria sucessão, o presidente Michel Temer, ao mesmo tempo, afastou do páreo Henrique Meirelles, bloqueou a hipótese de uma aliança com Geraldo Alckmin e detonou a pré-candidatura de Rodrigo Maia. A reportagem sobre sua decisão foi de Marcelo de Moraes, manchete principal da edição de domingo de O Estado de São Paulo. Isso porque Henrique Meirelles é o ministro da Fazenda de seu Governo, Geraldo Alckmin aproximava-se de um acordo com o MDB, legenda de Temer, e Rodrigo Maia procurava situar-se no centro da disputa das bases conservadoras do Palácio do Planalto. Todos os três perderam tempo com seus projetos. Não adianta supor-se que poderão disputar as urnas de outubro assumindo posturas de oposição. Impossível. Henrique Meirelles foi o arquiteto e pleno executor do projeto econômico. O governador de São Paulo, por diversas vezes manifestou seu apoio ao chefe do Executivo. Rodrigo Maia foi o grande aliado do projeto de reforma da Previdência. Nenhum dos três possui as condições mínimas para atacar o governo que apoiaram. Com isso vão para o espaço as perspectivas de acordo entre o PSDB e o MDB, o mesmo raciocínio se aplicando a uma remota aliança do DEM com a legenda presidida hoje por Romero Jucá. A política é assim: muda de direção ao sabor dos ventos.

O presidente Michel Temer já começou a avisar seus principais interlocutores que está disposto a disputar a reeleição presidencial, conforme antecipou o BR18. Apesar dos baixos índices de aprovação do seu governo – 6% segundo o último levantamento do Instituto Ibope -, o presidente acha que ninguém melhor do que ele será capaz de defender seu legado e sua própria honra. Mesmo sabendo que esse patamar de popularidade é um obstáculo pesado para sua candidatura, Temer acha que poderá melhorar de situação com a confirmação da recuperação da economia e com outras medidas que pretende adotar até o final de seu mandato.

Temer não tem a pressão do calendário eleitoral, já que pela legislação ele não precisa deixar o cargo até abril para concorrer – como acontece, por exemplo, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Este precisa, obrigatoriamente, deixar a pasta nos próximos dias se quiser concorrer ao Planalto. Por isso, Temer não tem pressa – pode decidir até julho – e vai esticar ao máximo o anúncio oficial de sua candidatura. Com isso, evita também a politização de todas as futuras ações de seu governo.

Quando assumiu o governo, Temer se comprometeu com os partidos aliados a não tentar uma eventual reeleição em troca da sustentação política. O problema é que o quadro que havia em 2016 mudou radicalmente, na sua avaliação. O senador tucano Aécio Neves (MG), que poderia ser um candidato em potencial em 2018, saiu do páreo depois das investigações abertas a partir do escândalo da J&F. Além disso, depois de ser central na formação do primeiro escalão de Temer, o PSDB passou a adotar tom crítico e se afastou do governo federal.

Fonte:  O Estado de S.Paulo.

14
mar

Decisão

Postado às 11:40 Hs

Barroso autoriza Temer a ter acesso à decisão sobre quebra de sigilo, mas só após dados chegarem ao STF


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (13) a defesa de Michel Temer a ter acesso à decisão de quebra do sigilo do presidente. Barroso determinou, contudo, que o acesso só será permitido “tão logo esteja documentada nos autos a prova decorrente das diligências sigilosas deferidas”.

Temer é investigado em um inquérito que apura se houve o pagamento de propina na edição do decreto dos portos.O inquérito é relatado por Barroso e foi aberto em setembro do ano passado. No último dia 5, o ministro do STF autorizou a quebra do sigilo bancário de Temer.

Após a decisão do ministro, a defesa de Temer pediu acesso à decisão. A assessoria do presidente, por sua vez, divulgou uma nota informando que dará à imprensa “total acesso” às informações do extrato bancário de Temer.

A colunista do G1 Andréia Sadi já informou, porém, que Temer reavalia o que fará com os extratos bancários. Segundo o Planalto, ainda não há definição sobre o assunto e a divulgação à imprensa está “sob exame, em análise”.

 

Via Josias de Souza

Michel Temer zanga-se quando associam sua impoluta figura aos maus costumes da República. Tudo bem, mas não precisava amarrar um nó ao próprio o pescoço. O ministro Luís Roberto Barroso quebrou o sigilo bancário de Temer. Mas foi o próprio investigado quem mandou dizer que entregaria os extratos aos jornalistas: “O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes suas contas bancárias”, escreveu a assessoria da Presidência em nota oficial datada de 5 de março de 2018.

Desde então, auxiliares e advogados de Temer promovem um revezamento. Às segundas, quartas e sextas, um grupo espalha que o presidente exibirá os dados bancários oportunamente. Às terças, quintas e sábados, outro grupo esclarece que Temer ainda pode mudar de ideia, pois vem sendo aconselhado a não expor sua intimidade bancária. E durante todos os dias da semana o nó sufoca o pescoço de Temer sem que ninguém acredite no que ele e seu staff afirmam.

Vale a pena reler a íntegra do texto que a Presidência divulgou há Temer aprovou e sua assessoria divulgou há oito dias: “O presidente Michel Temer solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias referentes ao período mencionado hoje no despacho do iminente ministro Luís Roberto Barroso. E dará à imprensa total acesso a esses documentos. O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes suas contas bancárias.”

Logo, logo o brasileiro começará a se perguntar: ”Existe alguma coisa mais suspeita do que uma movimentação bancária tão insuspeita que não pode ser exibida à luz do dia?”

O Palácio do Planalto decidiu segurar a liberação de emendas para exigir fidelidade da base aliada e garantir o apoio de parlamentares à eventual candidatura do presidente Michel Temer à reeleição.

Desde que a reforma da Previdência foi arquivada, a ordem no núcleo palaciano é segurar as emendas e demandas parlamentares para dar um “freio de arrumação” na base.
“Inverteu a lógica. Antes, era o governo que precisava da base para votar a reforma da Previdência. Agora, é a base que está procurando o governo”, disse ao blog um auxiliar direto do presidente.
De forma reservada, parlamentares da base já começam a reclamar desse comportamento do governo.
“O Planalto fechou a torneira. Percebeu que a pauta legislativa acabou e começou a jogar pesado pela reeleição de Temer”, desabafou um líder da base governista.

Por GERSON CAMAROTTI

06
mar

Quebrado

Postado às 9:06 Hs

Barroso quebra sigilo bancário de Temer

Em nota, divulgada na noite dessa segunda-feira (5), a Presidência da República informou que o presidente Michel Temer irá solicitar ao Banco Central todos os seus extratos bancários e a divulgação desses após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, ter autorizado a quebra do sigilo bancário do presidente, conforme divulgado pela imprensa.

“O presidente Michel Temer solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias referentes ao período mencionado hoje no despacho do iminente ministro Luís Roberto Barroso. E dará à imprensa total acesso a esses documentos. O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes em suas contas bancárias”, diz a nota, assinada pela Secretaria Especial de Comunicação Social.

Barroso é o responsável no STF pelo inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado. Na ação, além de Temer, são investigados o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, donos da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.

Em janeiro, ao responder por escrito aos questionamentos dos delegados responsáveis pelo caso, a defesa do presidente Temer declarou que ele nunca foi procurado por empresários do setor portuário para tratar da edição do decreto, tampouco autorizou qualquer pessoa a fazer tratativas em seu nome.

01
mar

Álvaro Dias oferece vaga de vice ao PRB

Postado às 15:16 Hs

Integrante da base aliada do presidente Michel Temer, o PRB negocia apoio à candidatura do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) à Presidência. Para atrair a aliança, o partido de Dias ofereceu ao PRB o direito de indicar o candidato a vice na chapa, segundo informações de Igor Gadelha e Julia Lindner, O Estado de S.Paulo. A coligação, se confirmada, trará mais tempo de TV para o presidenciável
01
mar

Governadores faltam reunião com Temer

Postado às 14:16 Hs

Via Radar Online

O presidente Michel Temer está reunido, neste momento, com diversos governadores para discutir a questão da segurança pública nos estados. Novas intervenções, como a que ocorre no Rio de Janeiro, não está descartada.

Mas o que chama a atenção mesmo são as ausências no Palácio do Planalto. Fernando Pimentel (PT-MG), Flávio Dino (PCdoB-MA), Rui Costa (PT-MG), Ricardo Coutinho (PT-PB), além de Beto Richa (PSDB-PR), não foram ao encontro por divergências políticas com o presidente.

O presidente Michel Temer prometeu que Henrique Meirelles poderá influenciar na escolha de seu sucessor no Ministério da Fazenda caso decida disputar o Planalto.

Em conversa com o ministro no sábado (24), Temer disse que ambos articularão juntos sua eventual substituição em abril e deu aval para que Meirelles se filie ao MDB, fazendo-o avançar algumas casas no tabuleiro que pode levá-lo a ser o candidato do partido nas eleições de outubro.

A promessa deixou mais claro o futuro do Ministério da Fazenda caso Meirelles seja candidato, mas Temer fez ponderações que mostraram um caminho difícil até que os planos do chefe de sua equipe econômica se concretizem.

Os favoritos de Meirelles para sucedê-lo na Fazenda são os seus secretários Eduardo Guardia (Executivo) e Mansueto Almeida (Acompanhamento Fiscal). As expectativas, porém, esbarram no projeto do presidente do MDB, Romero Jucá (RR), que tem estimulado a filiação de Meirelles à sigla, mas quer emplacar Dyogo Oliveira (Planejamento) na Fazenda.

Folha de São Paulo.

O presidente Michel Temer vai vincular as trocas na reforma ministerial, em março, ao projeto eleitoral do Planalto e do MDB, seu partido. As legendas que hoje têm cadeira na Esplanada só poderão indicar substitutos caso se comprometam a apoiar o candidato defendido por Temer – ele próprio ou outro do mesmo grupo político.

Segundo pelo menos duas pessoas que estiveram com Temer nos últimos dias, o presidente não quer que as pastas sejam comandadas por secretários executivos, como gostariam muitos dos atuais titulares, apenas para atender aos ministros que sairão para disputar o pleito. O presidente avisou que gostaria de ter “nomes de peso” para dar credibilidade ao seu governo. Exige, porém, que os novos titulares das pastas estejam alinhados ao projeto do Planalto para a sucessão de Temer. Nas palavras de um emedebista próximo ao presidente, não pode ser “cada um por si”.

Temer conversou com seus principais auxiliares sobre o assunto nesta segunda-feira, 26. Ele determinou que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, coordene as conversas com os partidos e colha sugestões de nomes para os substitutos. O presidente avisará às legendas que elas poderão indicar os nomes, mas a decisão final será dele.

Agência Estado.

Por Daniel Carvalho / Angela Boldrini / Folha

O presidente Michel Temer começa nesta semana a desenhar o mapa de substitutos dos ministros que deixarão seus cargos no início de abril para disputar as eleições. Os titulares das pastas e seus partidos já têm indicados para apresentar ao Palácio do Planalto. A lista inclui até nomes envolvidos em denúncias de corrupção.

DESINCOMPATIBILIZAÇÃO – Além de ter que decidir o que fazer com os Ministérios do Trabalho e da Indústria —hoje chefiados por interinos— e com o novo Ministério da Segurança, Temer terá que escolher quem vai assumir outras 13 pastas que ficarão vagas a partir de 7 de abril, prazo para a desincompatibilização.

Nos próximos dez meses, terão novo comando devido às eleições: Esporte, Desenvolvimento Social, Turismo, Integração Nacional, Relações Exteriores, Saúde, Educação, Ciência e Comunicações, Defesa, Transportes, Meio Ambiente e Minas e Energia. A Fazenda também pode passar por uma troca, se Henrique Meirelles decidir de fato ser candidato à Presidência.

“CONTENTES” – “A ideia é que os partidos que hoje têm uma influência nos ministérios mantenham essas influências, até porque estamos contentes com o trabalho de todos. Os partidos serão ouvidos”, diz o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), responsável pela articulação política. Apesar da intenção de manter a atual distribuição das pastas, há o temor, na base aliada, de que as intenções eleitorais de Temer afetem o rearranjo na Esplanada.

Sob reserva, um líder pondera que, se realmente for disputar a reeleição, o presidente pode resolver prestigiar os partidos que se comprometerem a apoiá-lo. Como a maioria dos parlamentares pretende disputar as eleições, a tendência é que os novos ministros tenham perfil mais técnico, apesar do contorno político das indicações dos partidos.

É o que deve acontecer, por exemplo, no Ministério do Esporte. O titular, Leonardo Picciani (MDB-RJ), quer fazer o secretário-executivo, Fernando Avelino, seu sucessor. No rol de políticos que podem ser indicados aparece o deputado Jones Martins (MDB-RS), nome defendido na bancada do partido na Câmara para substituir o correligionário Osmar Terra (RS) no Desenvolvimento Social.

DENUNCIADOS – A lista de possibilidades do PR para substituir Maurício Quintella (AL) nos Transportes traz três nomes que figuraram no noticiário recente por causa de denúncias. O ex-deputado Bernardo Santana (MG) apareceu em uma lista de contribuições ilegais feitas pela Odebrecht.

O senador Wellington Fagundes (MT) depôs à Polícia Federal no inquérito que investiga se um decreto assinado por Temer beneficiou empresas da área de portos. Fagundes é apontado como interlocutor do presidente junto ao setor. Outro nome é o da ex-vice-presidente da Caixa Deusdina dos Reis Pereira. Investigada por tráfico de influência, ela foi absolvida por três votos a dois pela Comissão de Ética da Presidência.

O presidente Michel Temer escolheu o ministro Raul Jungmann para assumir o novo ministério da Segurança Pública. A decisão foi tomada hoje e o anúncio será feito nesta segunda-feira, 26. O ministério será criado por Medida Provisória.

No lugar de Jungmann na Defesa assume o general Joaquim Silva e Luna, atual secretário-geral da pasta. Ele foi chefe do Estado Maior do Exército e é general do Exército da reserva.

O nome do ministro sempre foi o preferido do governo para a nova pasta que será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e  Secretaria de Segurança Pública, hoje vinculadas ao Ministério da Justiça.

O ministério é mais uma medida do governo dentro do pacote para reforçar a segurança pública.

Fonte:  O Estado de São Paulo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira que o presidente Michel Temer o “incentiva” e “encoraja” para ser candidato a Presidência da República nas eleições de outubro. Ele reiterou que a decisão sobre a candidatura será tomada até abril. Meirelles é filiado ao PSD. — Em todas as conversas que temos tido, ele (Temer) tem me incentivado muito a ser candidato, dado sugestões, etc. Ele tem manifestado, inclusive, muito entusiasmo, e me encorajado, dando muito força, dizendo: “acho importante, vá em frente”. Só vou definir se serei candidato em abril — disse Meirelles, em entrevista à “RedeTV!”, acrescentando: Mais cedo, Meirelles admitiu disputar a Presidência da República numa eleição com o presidente Michel Temer, mas disse que uma estratégia vencedora seria ter um candidato único do governo, que pudesse defender o legado das reformas. O ministro da Fazenda afirmou que a decisão de disputar o Palácio do Planalto vai depender, por exemplo, de aspectos políticos, como apoio de partidos para garantir tempo na televisão.
Maio 6
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