Via Folhapress
O presidente Michel Temer avalia anunciar oficialmente na próxima terça-feira (22) a desistência de uma candidatura à reeleição. No mesmo evento, ele deve comunicar seu apoio ao ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como o nome do MDB para disputar o Palácio do Planalto em outubro.

A ideia é de que o anúncio seja feito em evento que lançará o documento “Encontro com o Futuro”, que será usado como a plataforma do partido para a sucessão presidencial.

Em conversas reservadas, o presidente reconhece não ter viabilidade eleitoral para disputar o cargo. Ele tem dito que aumentou o volume de críticas desde que manifestou interesse em seguir no posto.

Apesar de já ter sido convencido a formalizar na terça-feira (22) sua saída da disputa, Temer disse a assessores e auxiliares que só tomará a decisão final na noite de segunda-feira (21), quando fechará seu discurso para o encontro.

15
Maio

2 anos da gestão Michel Temer

Postado às 15:15 Hs

O presidente Michel Temer reúne nesta terça-feira (15), no Palácio do Planalto, a equipe ministerial e parlamentares da base aliada para fazer um balanço dos dois anos de seu governo. Em 12 de maio de 2016, o então vice-presidente Michel Temer assumiu o principal posto político do país com o afastamento da então presidente Dilma Rousseff. Em dois anos, ele se concentrou na recuperação da economia do país, redução da taxa de juros, queda da inflação e equilíbrio das contas públicas.

O presidente Michel Temer afirmou, hoje, em entrevista veiculada pela rádio CBN, que não tem medo de ser preso quando deixar o cargo, acrescentando que isso seria uma “indignidade”.

Alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), Temer deu a declaração ao ser questionado sobre reportagem da “Folha de S. Paulo” segundo a qual procuradores avaliam adotar medidas contra o presidente quando ele deixar o Palácio do Planalto.

“Não temo, não [ser preso]. Não temo. Seria uma indignidade e lamento estarmos falando sobre isso. Eu prezo muito a instituição Ministério Público que, aliás, teve em mim um dos principais suportes”, declarou.

Em um dos inquéritos, Temer é investigado por suposto recebimento de propina na edição do decreto dos portos para, em troca, beneficiar uma empresa – ele nega a acusação. No outro inquérito, são investigados os indícios de pagamento de propina pela Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil, comandada pelo MDB entre 2013 e 2015.

Mais cedo, nesta segunda, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do inquérito dos portos no Supremo Tribunal Federal, prorrogou as investigações por mais 60 dias, a pedido da Polícia Federal.Na avaliação do presidente, nesse inquérito, o crime já foi “derrubado”. “É um inquérito para investigar um assassinato que não tem cadáver”, acrescentou.

O governo bateu o martelo e decidiu reajustar o Bolsa Família em 5,67%, a partir de julho. O aumento, maior que o defendido inicialmente pela equipe econômica, vem em meio à mais uma crise política que atinge a gestão do presidente Michel Temer. A filha dele prestará depoimento esta semana para esclarecer a reforma realizada na casa dela que teria sido paga pelo ex-coronel da Polícia Militar João Batista Lima Filho. A reforma é investigada pela PF.

Segundo a Coluna do Estadão, Temer fará, hoje, o anúncio oficial do reajuste em pronunciamento de rádio e televisão. Os últimos ajustes para o aumento foram costurados em reunião no Palácio da Alvorada, na sexta-feira, quando Temer foi convencido pelo novo ministro de Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, de que o reajuste deveria ficar entre 5% e 6%. A equipe econômica defendeu que o aumento fosse de 3%, já que a inflação do ano passado ficou em 2,95%.

28
abr

Luz Para Todos

Postado às 13:27 Hs

Temer assina decreto que prorroga Luz Para Todos O presidente Michel Temer assinou nesta sexta-feira (27) o decreto que prorroga o programa Luz Para Todos até dezembro de 2022. Lançado em 2003, o programa tem como objetivo levar energia elétrica para as populações sem acesso à energia elétrica, em diferentes regiões do país. O decreto será publicado no Diário Oficial da próxima segunda-feira (30). A prorrogação por mais quatro anos, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), possibilita a conclusão das obras e dos contratos em andamento. De acordo com a pasta, com a nova data, a universalização plena do acesso à energia elétrica no país deve alcançar mais de 2 milhões de brasileiros no meio rural.

Sem força política para aprovar projetos prioritários no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer terá de contar, segundo assessores, com a adoção de medidas a seu alcance para tentar mostrar que não está paralisado e melhorar sua imagem. O aumento do Bolsa Família está nesta linha e Temer planeja anunciá-lo em 1º de Maio, Dia do Trabalho, segundo revelaram assessores presidenciais ao blog do Valdo Cruz.

O martelo será batido, até amanhã, em reunião do presidente com a equipe dos ministérios do Desenvolvimento Social e do Planejamento. A data de 1º de Maio para o anúncio é defendida por uma ala do governo na busca de gerar agenda positiva no Dia do Trabalho e mostrar que o governo tem munição para mostrar que não está paralisado.

Responsável pela administração do programa, a pasta do Desenvolvimento Social chegou a apresentar algumas propostas de reformulação dos benefícios que poderiam gerar, em certos casos, reajuste de até 12%. Chegou a ser analisado, inclusive, um aumento extra para que famílias de baixa renda banquem a compra de gás de cozinha.

A equipe econômica, porém, destacou que o “espaço fiscal” para correções do Bolsa Família é pequeno. A tendência é que o reajuste seja da inflação acumulada no período, que pode ficar um pouco acima de 3%. Temer pediu a seus assessores que avaliem o maior percentual possível sem prejudicar o controle das contas públicas.

O presidente conta ainda com o novo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, para adotar medidas principalmente para médias e pequenas empresas na busca de dar mais impulso na economia. Ex-ministro do Planejamento, ele já está avaliando medidas neste sentido e as discutiu com o presidente antes mesmo de assumir o comando do banco.

 

O presidente Michel Temer vai assinar, hoje, decreto incluindo a Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização. A informação é de auxiliares diretos do presidente passada ao blog do Valdo Cruz, que destacaram que o documento irá ressaltar que a inclusão não é uma autorização para a privatização da estatal. Segundo eles, Temer negociou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a edição do decreto, que vinha sendo postergada diante da demora do Legislativo em aprovar os projetos que permitem a privatização da Eletrobras. Deputados haviam criticado a decisão do governo de baixar a medida antes de pelo menos a Câmara aprovar a proposta.

Pesquisa Datafolha divulgada hoje pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” indica que o governo do presidente Michel Temer é reprovado por 70% dos entrevistados.

O índice é o mesmo registrado no levantamento anterior, de janeiro, e corresponde à soma dos que classificam o governo como “ruim” ou “péssimo”.

O Datafolha ouviu 4.194 pessoas em 227 municípios entre os últimos dias 11 e 13.

O resultado da pesquisa, de acordo com o site, é o seguinte:

  • Ótimo ou bom: 6%
  • Regular: 23%
  • Ruim ou péssimo: 70%

Notas do governo

Segundo informou o jornal, numa escala de 0 a 10,

  • A nota média do governo foi 2,7
  • 41% dos entrevistados atribuíram nota 0
  • 2% deram nota 10 para o governo

A base aliada do presidente Michel Temer segue resistindo a aprovar projetos prioritários do Palácio do Planalto, como a reoneração da folha de pagamento e a privatização da Eletrobras, mas o governo vai insistir na tentativa de votá-los até maio na Câmara dos Deputados, para mostrar que não está imobilizado diante da proximidade das eleições.

O tema foi pauta da conversa deste domingo (15) entre Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio do Jaburu. Maia tem posição favorável aos dois projetos, mas avalia que, no caso da reoneração da folha de pagamento, a proposta do governo terá de sofrer modificações para ser aprovada. No caso da Eletrobras, ele apoia a medida, mas de novo reiterou a Temer que o Palácio do Planalto não pode atropelar o Congresso.

Segundo o blog do Valdo Cruz, na semana passada, o anúncio de que o governo iria editar o decreto que coloca a Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização gerou atritos com o Legislativo. Deputados aliados criticaram a iniciativa por avaliar que isso deveria ocorrer somente depois de o Congresso aprovar os projetos que permitem a privatização da estatal.Temer avalia que o governo precisa demonstrar força no Congresso no final de abril e início de maio exatamente para mostrar que não estaria imobilizado nem isolado diante da proximidade da campanha eleitoral.O problema, na avaliação dos partidos governistas, é a baixa popularidade do presidente e de sua administração. Deputados e senadores já não estariam mais dispostos a se desgastar votando temas de interesse do Planalto, mas que sofreriam resistências de setores da sociedade

 

15
abr

Presidente denunciado condena a corrupção

Postado às 17:36 Hs

Na terra do realismo fantástico.

A América Latina é a terra do realismo fantástico. Nos últimos dias, os chefes de Estado do continente se reuniram para debater medidas de combate à corrupção. O Brasil foi representado por Michel Temer, alvo de duas denúncias e dois inquéritos criminais.

Ontem o presidente dissertou sobre o tema da cúpula. “Não se pode tolerar a corrupção. A corrupção destrói tecidos sociais, compromete a gestão pública e privada, tira recursos valiosos da educação, da saúde, da segurança”, disse, em tom professoral. “O combate à corrupção é imperativo da democracia”, prosseguiu.  Antes do discurso, um repórter quis saber se ele se sentia constrangido com o assunto. “Muito pelo contrário”, respondeu Temer, com um sorriso. “É um tema que enaltece o governo brasileiro, porque no Brasil as instituições funcionam com toda a regularidade”, acrescentou.

Na segunda-feira, a Justiça aceitou denúncia contra nove acusados de integrar o “quadrilhão” do PMDB. Estão na lista o ex-deputado Eduardo Cunha, que articulou o impeachment e instalou o amigo na Presidência, e os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Alves.

Também viraram réus Rodrigo Rocha Loures, o deputado da mala, e dois suspeitos de recolher propina para o chefe: o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima. A Procuradoria pediu a prisão de todo o grupo e descreveu Temer como “líder da organização criminosa”.

Na terça, o presidente deu posse a 11 ministros. Um foi denunciado por corrupção, outro responde a ação por furto de energia, o terceiro foi condenado por improbidade e o quarto foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

“Não vamos nos incomodar com críticas”, disse Temer, na quinta-feira. “Não vamos nos incomodar com aqueles que querem dizer: ‘Não, não pode etc, isso, aquilo’. Nós vamos em frente. Enquanto as pessoas protestam, a caravana do governo vai trabalhando”, desdenhou.

O Globo

presidente Michel Temer passou a presidência temporariamente para a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, no final da manhã de hoje, antes de embarcar em viagem oficial para o Peru. Com isso, ela será a presidente da República em exercício até amanhã, quando Temer retorna ao país. A transmissão do cargo ocorreu na base aérea de Brasília.

Temer vai participar da 8ª Cúpula das Américas, que reúne os líderes do continente. Antes de Cármen Lúcia, a linha sucessória tem os presidentes da Câmara e do Senado. No entanto, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Eunício Oliveira (MDB-CE) também estão em viagem.

Na agenda de Cármen como presidente da República estão previstas algumas audiências no Palácio do Planalto. Entre as autoridades que ela vai receber estão: a adovgada-geral da União, Grace Mendonça; o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna; o senador Valdir Raupp (MDB-RO) e o governador de Rondônia, Daniel Pereira.

A última vez que o presidente do Supremo assumiu o exercício da presidência da República foi em 2014, com o ministro Ricardo Lewandowski.

O juiz federal Adrian Soares de Freitas, da 14 ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, intimou o presidente Michel Temer a depor como testemunha de defesa de Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves em processo que corre no Rio Grande do Norte contra os ex-deputados do MDB. Temer foi intimado a falar como testemunha de defesa de Cunha e Alves. Na intimação, o juiz indaga Temer sobre a disponibilidade de o presidente depor nos dias 12 ou 13 de abril.

Cunha e Alves são réus em um processo que apura desvio de recursos públicos e corrupção envolvendo empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. Em troca, os ex-deputados receberiam propina. Hoje, segundo o blog da Andréia Sadi, Temer recebeu no Palácio do Planalto o advogado Brian Alves Prado, para definir a sua estratégia jurídica.

Procurado pelo blog, o advogado confirmou o encontro com o presidente e afirmou que irá protocolar na Justiça Federal ainda nesta quarta uma petição afirmando que o presidente opta por depor por escrito.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lucia, vai assumir a Presidência da Repúblicana próxima sexta-feira, 13, quando o presidente Michel Temer viaja ao Peru para participar da Cúpula das Américas,que será realizada em Lima nos dias 13 e 14.

A previsão é que Temer retorne ao Brasil no sábado. Atualmente, Cármen é a terceira na linha já que não há vice presidente. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, seriam, respectivamente, os que assumiriam o cargo, mas por estarem concorrendo a cargos eletivos não podem assumir. Por conta da Lei de Inelegibilidade -Lei Complementar 64/90- nos seis meses anteriores ao pleito eleitoral eles não podem exercer um cargo do Executivo, se o fizerem, se tornam inelegíveis.

A previsão é que Maia e Eunício, no entanto, também façam viagens ao exterior na mesma época, para evitar contestações e problemas. Maia deve ir ao Panamá e, Eunício, ao Japão.

Mesmo convidados, presidentes de partidos políticos da base aliada do governo e até mesmo deputados e senadores do MDB evitaram participar da filiação de Henrique Meirelles à legenda para não serem fotografados ao lado de emedebistas.

Na cerimônia de filiação, o partido também divulgou o jingle da possível chapa Michel e Meirelles. A letra diz M de Michel, M de Meirelles, M de MDB. Nos banners, o ministro aparece logo atrás do presidente numa alusão de que pode ser seu vice. Segundo a Coluna do Estadão, Temer avisou que o ministro está habilitado a qualquer cargo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, assinou, hoje, a ficha de filiação ao MDB. O presidente Michel Temer, parlamentares e lideranças do partido participaram do ato de filiação do ministro, que aconteceu na sede do MDB em Brasília.

Questionado durante o evento se será o candidato do MDB à Presidência da República, Meirelles afirmou que isso não é objeto de discussão neste momento. Meirelles deixou o PSD para voltar ao MDB, partido no qual já foi filiado em 2009.

O presidente Michel Temer dirá, no ato de filiação do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) ao MDB, nesta terça (3), que “a nossa união nos fortalece”.

Alimentando as especulações de que poderia ter Meirelles como vice, Temer pregará que a parceria de ambos venceu a inflação, derrubou os juros e tirou o país da mais grave recessão da história.

Apesar do discurso otimista, as prisões de amigos do presidente deram força à ala do Planalto que é contra a alimentar especulações em torno de uma tentativa de reeleição.

Informações de Daniela Lima – FSP

Diante da análise do material apreendido na Operação Skala e dos novos depoimentos de presos, a terceira denúncia contra o presidente Michel Temer é provável, mas não deve acontecer rapidamente. Segundo procuradores ouvidos pelo blog do Matheus Leitão, é natural que o processamento de eventuais evidências coletadas pelos policiais federais consuma algumas semanas.Além dos 13 mandados de prisão temporária, foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mandados de busca e apreensão com o objetivo de coletar provas para a investigação.
Nas conversas que teve com aliados e auxiliares, o presidente Michel Temer recomendou que o governo demonstre força nos próximos dias para enfrentar o terremoto provocado pelas prisões de amigos do emedebista, entre eles, Jose Yunes. Na avaliação de Temer, o governo precisa mostrar que não está parado. Vai, sim, montar uma estratégia para se defender, sobretudo no Congresso, diante do temor de uma terceira denúncia contra o presidente, mas também tentará dar notícias boas à população. É o velho pacote de bondades. A mais palpável, neste momento, é o reajuste do Bolsa Família. Temer já bateu o martelo de que o aumento incorporará um valor que funcionará como uma espécie de vale para compensar a forte elevação no valor do gás de cozinha.
01
abr

Opinião: Os últimos dias de Temer

Postado às 17:23 Hs

Degradação da imagem do presidente faz com que seu caixão seja ainda mais difícil de carregar às urnas. Os deputados tendem a empurrar com a barriga uma nova denúncia da Procuradoria-Geral contra Michel Temer. Exceto em caso de “comoção grave”, a Câmara tentaria deixar a decisão sobre a abertura de um processo para depois da eleição. Não quer se envolver. Isso não resolve o rolo. Ninguém dava crédito à candidatura de Temer, mas a prisão do resto dos homens do presidente mexe um tanto mais esse coquetel de imundícies e indignidades que é a eleição de 2018. A degradação extra da imagem do presidente faz com que seu caixão seja ainda mais difícil de carregar até as urnas, em particular para o MDB. Os parlamentares do partido das gangues de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, Geddel etc. precisam se eleger para um foro especial, como tantos outros, verdade, mas têm o problema adicional de se dissociar de Temer na campanha, seja o presidente candidato ou não.
abr 26
sexta-feira
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