Foi publicado nesta quinta-feira, 18, o Edital Nº 5/2021-DG/SC/RE/IFRN, que regulamenta o Processo Seletivo Simplificado (PSS), para contratação de professores (as) substitutos (as) do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) para a disciplina História. A seleção disponibiliza três vagas para docentes com carga horária de 40 horas semanais cada. As vagas estão distribuídas entre os campi: Caicó (uma vaga), Pau dos Ferros (uma vaga) e Santa Cruz (uma vaga), mais formação de cadastro de reserva. A habilitação requisito mínimo exigido é que o (a) candidato (a) possua formação de Licenciatura em História. As inscrições devem ser efetuadas via internet, através do site https://professorsubstituto.ifrn.edu.br/ , tendo início às 10h do dia 25/03/2021 e encerramento às 23h59 dia 31/03/2021.

Uma lei assinada pelo governador Robinson Faria e publicada no Diário Oficial do Rio Grande do Norte desta quinta-feira (23), permite que professores ativos das redes pública e privada do estado paguem meia entrada em eventos culturais.

Para ter acesso ao direito, o professor deve apresentar documento oficial com foto e contracheque atualizado que identifique a instituição em que trabalha, ou carteira de identidade de professor que identifique empregador, funcionário e cargo que ocupa.

A lei, que entra em vigor já nesta quinta-feira (22), abrange estabelecimentos culturais de qualquer natureza, assim como eventos de esporte e lazer que proporcionem cultura e entretenimento.

Há uma frase circulando pela internet, atribuída ao humorista Jô Soares, que diz: “O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!”. Pela acidez verdadeira da oração, se a afirmação não veio do apresentador beijoqueiro, só pode ter vindo de algum representante do Governo Federal. Afinal, o descaramento com que a administração pública nacional trata os docentes deste Brasil é tão absurda que uma piadinha a mais vinda do Palácio do Planalto seria fichinha diante da seriedade do desmonte que se pretende no setor da Educação tupiniquim.

Esse é um bom momento para tratar do assunto, quando docentes de universidades e instituições federais de todo País – sem contar aqueles, ainda mais massacrados, que atuam em unidades de ensino municipais e estaduais – se organizam para deflagrar e/ou discutir greves, mobilizações e ações de enfrentamento a propostas indecentes que correm apressadas pelos corredores e plenárias da Câmara e Senado federais.

Uma dessas propostas é o Projeto de Lei Complementar 549/2010 que, resumidamente, aponta para o congelamento do salário de servidores públicos por nada menos que dez anos, além de impedir a realização de concursos para reposição de pessoal e controle a rédea curta os gastos com investimento na administração pública. Quem propõe tal absurdo é ninguém menos que a Casa Civil, autora do texto já aprovado no Senado e que tramita na Câmara dos Deputados.

Curioso é que, como abordado há poucos dias, neste espaço, há casos em que Projetos de Lei tramitam por mais de uma década em Brasília, sem que haja uma decisão a respeito da matéria. Quando o assunto é sucatear ainda mais o serviço público – em especial, aqui, a Educação – os trâmites são exemplarmente céleres. Daí, em boa parte, a correria por mobilizações, mesas de negociações e greves nas instituições Brasil afora. Como sempre, depois de acesa a centelha são os servidores quem precisam correr até Brasília para tentar apagar o incêndio.

No caso dos professores de instituições federais, existe um agravante. É que grande parte da população acredita piamente que docente de Ensino Superior, no Brasil, é rico. Belíssimo engano. Na verdade, essa é provavelmente a categoria que menos ganha entre os lotados no serviço público federal, se comparados níveis e titulações. Aliás, nem chega a isso. Uma lista de “tristes curiosidades do Brasil”, que está publicada inclusive na página e-democracia, da Câmara Federal na Internet, aponta que “um diretor sem diretoria do Senado ganha o dobro do que recebe um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional”. Até ontem, ninguém da Câmara havia respondido ou mesmo retrucado a informação contida no site oficial.

Não é raro encontrar alunos nos corredores conversando sobre o status de professores, suas riquezas e afins. O que parece, de fato, é que muitos docentes evitam comentar salários não por charme de riquinho, mas por certo constrangimento. Afinal, não é difícil encontrar aluno que ganha, como autônomo, empresário ou ‘filhinho de papai’ mais do que seu professor. Não que isso seja errado ou houvesse uma competição entre classes, mas diante dos anos de estudo dedicados e da responsabilidade que carrega um docente, a situação é mesmo vergonhosa.

Vamos lá. Para se ter uma idéia, um professor de Instituto Federal com mestrado recebe, em seu vencimento básico, R$ 1.115,02. O restante do vencimento no contracheque vem de gratificações nunca incorporadas e que podem mudar ao sabor dos ventos de governos. Ali, nos IFs, a greve é por 14% de reajuste e aumento de 10% do PIB para a Educação. Em uma Universidade Federal o vencimento básico de um docente com doutorado e dedicação exclusiva – ou seja, esse profissional não pode exercer qualquer outra função fora da Instituição – é de meros R$ 2.318,71. Há uma lista de oportunidades em concursos, até mesmo para o nível médio, onde os salários iniciais passam muito acima dessas cifras. Sinceramente, você passaria por um concurso em três fases, depois de ter encarado pelo menos mais seis anos pós-graduação, para ganhar isso?

Sim, muitos se esforçam por isso. E o fazem porque professor de verdade é vocação, tem que gostar do que faz. Mas vocação, apenas, não enche barriga, não produz dividendos para criar filhos, não significa ignorância financeira. E ninguém gosta de ser tratado como “o material mais barato que existe na praça”.

(*) Texto publicado na coluna #CotidianaMente, do Jornal A União, edição de 5 de agosto de 2011

Segundo o  CNTE – O professor brasileiro de primário é um dos que mais sofre com os baixos salários. É o 3º pior salário do mundo.
É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.


Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.
Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.
O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.
A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença?

Fonte: Blog Apodiário

04
ago

Trabalho importante…

Postado às 19:38 Hs

Esqueçam as carroças de burro do passado quando o gari passava recolhendo o lixo na porta das casas, ou ainda a figura do varredor de rua, que com um vassourão deixava limpa a rua e a calçada.
Hoje são outros tempos.
Caminhões já vão compactando o lixo e fazendo roteiros pela cidade até nas madrugadas.
Mas ainda tem a figura do gari, geralmente jovens que acompanham o caminhão colocando o lixo em sua caçamba, e para este serviço ser ágil e o mais completo possível, na maioria das vezes, eles vão correndo. Isto mesmo, correndo atrás do caminhão.
Como diríamos, o trupé é pesado. O caminhão vai fazendo seu roteiro e os garis fazendo a cata do lixo sem parar. Para isto, precisam ser verdadeiros atletas, confesso que eu não teria resistência para fazer duas ruas. Eles fazem bairros inteiros, nem sei quantos quilômetros chegam a percorrer por dia, e por quanto tempo.
Para uma profissão que já sofreu com o preconceito e discriminação, até menosprezo de um grande jornalista da Tv Brasileira, é preciso reconhecer sua importância social e a dificuldade no exercício diário da labuta!
É claro que devemos enaltecer também a figura da margarida, não sei se ainda chamam assim, a versão feminina dos garis.
Para entender toda esta importância social, imagine uma parada destes profissionais/atletas por apenas um dia, um diazinho só!
Assim como o professor continua sendo mal visto pela sociedade em grande parte até discriminados.
28
jul

O Material escolar mais barato: O professor

Postado às 19:00 Hs

Se é jovem, não tem experiência. Se é velho, está superado. Se não tem automóvel, é um pobre coitado. Se tem automóvel, chora de “barriga cheia’. Se fala em voz alta, vive gritando. Se fala em tom normal, ninguém escuta. Se não falta ao colégio, é um ‘caxias’. Se precisa faltar, é um ‘turista’. Se conversa com os outros professores, está ‘malhando’ os alunos. Se não conversa, é um desligado. Se dá muita matéria, não tem dó do aluno. Se dá pouca matéria, não prepara os alunos. Se brinca com a turma, é metido a engraçado. Se não brinca com a turma, é um chato. Se chama a atenção, é um grosso. Se não chama a atenção, não sabe se impor. Se a prova é longa, não dá tempo. Se a prova é curta, tira as chances do aluno. Se escreve muito, não explica. Se explica muito, o caderno não tem nada. Se fala corretamente, ninguém entende. Se fala a ‘língua’ do aluno, não tem vocabulário. Se sxige, é rude. Se elogia, é debochado. Se o aluno é reprovado, é perseguição. Se o aluno é aprovado, deu ‘mole’.

Por Jô Soares

abr 26
sexta-feira
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