Torcedores do clube catalão Espanyol imitaram macacos e jogaram uma casca de banana no campo na tentativa de ofender os jogadores brasileiros Neymar e Daniel Alves, que jogaram pelo Barcelona na rodada deste sábado do Campeonato Espanhol. A partida, vencida pelo Barça, ocorreu neste sábado (29) no estádio Cornellà-El Prat, do Espanyol.

Com gol de Lionel Messi, o Barcelona venceu por 1 a 0 e continua na briga pelo título nacional. Terminou a rodada na segunda posição, com 75 pontos. Um atrás do líder Atlético de Madrid, que derrotou o Athletic Bilbao por 2 a 1. A torcida do Espanyol protestou contra Neymar, acusando o brasileiro de tocar a bola com a mão no lance que deu origem ao gol de Messi.

Ao ser substituído por Alexis Sánchez, nos minutos finais, o atacante foi impiedosamente vaiado pela torcida local. É a terceira vez em que Neymar sofre esse tipo de ataque em partida internacional.

Caso a direção do Espanyol seja considerada culpada pela ofensa feita por sua torcida, o time pode ser punido com multa ou perda de mandos de jogo. Após a partida, torcedores do Espanyol participaram de confrontos no entorno do estádio, disparando pedras contra os policiais. ( Correio da Bahia)

08
dez

Racismo em evidência

Postado às 16:15 Hs


A estudante de pedagogia Ester Elisa da Silva Cesario, de 19 anos, afirma que foi discriminada no colégio em que trabalha como estagiária no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, por conta do seu cabelo crespo. O caso, de acordo com Ester, aconteceu em novembro. A estudante prestou queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e seguia trabalhando nesta quarta-feira (7).
Segundo Ester, a diretora do Colégio Internacional Anhembi-Morumbi disse a ela que cabelos crespos não representavam a escola. “Ela me falou que o padrão é cabelo liso, que ela teve que alisar para manter a ‘boa aparência’.” A estudante fazia visitas monitoradas ao colégio com pais.
De acordo com a professora Mercedes Vieira, conselheira do colégio, a situação é um mal-entendido. “O padrão do departamento é usar cabelo preso, camiseta do colégio e calça jeans. Se a escola fosse preconceituosa, nós nem a teríamos contratado”, justificou.
Fonte:G1

13
set

Racismo na Net

Postado às 16:00 Hs

Instantes após vencer o Miss Universo na noite desta segunda-feira (12), em São Paulo, a angolana Leila Lopes, de 25 anos, passou a receber ofensas racistas na internet pelo fato de ser negra. Mensagens em português e em inglês postadas num site internacional que se define nacionalista branco e possui adeptos do ditador nazista Adolf Hitler compararam a ganhadora do título de mais bela do mundo a uma “macaca”. A brasileira Priscila Machado, 25 anos, que ficou em terceiro lugar, também sofreu insultos, sendo chamada de “crocodilo”.

A miss Ucrânia Olesia Stefa, 23, segunda colocada no concurso, foi “garfada” na opinião de alguns dos participantes dos fóruns de discussão “Miss Universo 2011″ e “Angolan negress crowned Miss Universe” (Angolana negra coroada Miss Universo, numa tradução livre do inglês para o português) do Stormfront (frente de tempestade).

Angolana? Depois falam que não é resultado arranjado, é pura cota, podia por uma macaca para competir que ganharia também, foi totalmente aleatório mas tinha que ser uma das pretinhas, pela mor… Alguém assistiu essa porcaria? Serio?”, escreve um integrante da comunidade brasileira do site a respeito de Leila receber a coroa e a faixa. O autor do texto acima utiliza o símbolo da suástica nazista abaixo de um pseudônimo.

Outro membro escreveu em inglês “monkey in a dress? absolutely revolting” (macaco em um vestido? absolutamente revoltante) abaixo da foto de Leila.

O Stormfront já é investigado pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de ligações com grupos neonazistas que promovem ataques a negros, judeus, nordestinos e imigrantes no estado. De acordo com investigadores, os responsáveis pelas mensagens usam apelidos por medo. Caso sejam identificados, podem responder por crime de injúria racial. Mas para isso, é necessário que as vítimas prestem queixa numa delegacia.

Caso sejam considerados culpados, os donos dos comentários podem ser condenados a penas de reclusão de 1 a 3 anos. Como a punição é de menor potencial ofensivo, ela pode ser convertida em pagamentos de cestas básicas ou prestações de serviços comunitários.

Fonte:  G1

21
jul

Indenização por racismo

Postado às 17:13 Hs

cupom-fiscalDeu no Portal G1:

Cupom fiscal que consta em inquérito da polícia sobre o caso (Foto: Reprodução/TV Globo)

O garoto de 10 anos que acusa seguranças do hipermercado Extra da Penha, na Zona Leste de São Paulo, de tê-lo chamado de “negrinho sujo e fedido” e de ter sido obrigado a tirar a roupa, foi indenizado em R$ 260 mil pela empresa. Os seguranças suspeitavam de furto. A criança não havia levado nada. O caso ocorreu em 13 de janeiro.

Segundo depoimento da criança no 10º Distrito Policial, na Penha, ele foi abordado por três seguranças e levado para uma “sala reservada” com outros dois garotos, de 12 e 13 anos. Após as ofensas raciais, ainda segundo a criança, um segurança “japonês” (com feições orientais) o ameaçou com uma “faquinha de cabo azul”, com um tubo de papelão – dizia que “era bom para bater” – e afirmou que ia “pegar um chicote”.

O garoto foi obrigado a tirar a roupa e, só depois, os seguranças verificaram que ele levava nota fiscal de R$ 14,65, que comprovava a compra de dois pacotes de biscoito, dois pacotes de salgadinhos e um refrigerante. O documento foi anexado ao inquérito e é uma das principais provas contra os seguranças.

Apesar da indenização, o Grupo Pão de Açúcar afirma “não reconhecer” as alegações. Segundo o texto do acordo, a indenização foi concedida “por mera liberalidade e sem qualquer assunção de culpa nas esferas cível ou criminal”. Os seguranças envolvidos, segundo a empresa, foram demitidos. O Grupo Pão de Açúcar ainda afirmou que “repudia qualquer ato discriminatório, pauta suas ações no respeito aos direitos humanos e esclarece que o assunto foi resolvido entre as partes”.

“A investigação criminal não pode parar. Nesse tipo de caso, as punições têm de ser exemplares. São crimes muito graves, que podem marcar a pessoa para a vida toda. Especialmente quando a vítima é uma criança”, disse o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Ivan Seixas, que acompanhou o caso.

30
mar

Nós temos um HITLER

Postado às 12:36 Hs


O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou nesta terça-feira, 29, que se equivocou ao responder a uma pergunta de Preta Gil no programa CQC sobre o que faria se seu filho de apaixonasse por uma mulher negra. No programa, Bolsonaro afirmou que não discutiria essa “promiscuidade”. Nesta tarde, o deputado disse que achou que a pergunta era se o seu filho namorasse uma pessoa do mesmo sexo. “Foi um mal entendido, eu errei. Como veio uma sucessão de perguntas eu não ouvi que era aquela pergunta, foi um equívoco. Eu entendi que a pergunta era se meu filho tivesse um relacionamento com gay, por isso respondi daquela forma. Na verdade, quando eu vi a cara da Preta Gil eu respondi sem prestar atenção”, disse ele.

Questionado sobre qual seria sua resposta sobre a pergunta feita pela cantora e apresentadora, o deputado não poupou Preta Gil de ataques: “Eu responderia que aceito meu filho ter relacionamento com qualquer mulher, menos com a Preta Gil”.

O deputado também reagiu quando foi perguntado se sua postura ofensiva contra os homossexuais não poderiam lhe tirar votos. “O dia que eu me preocupar com eleitor eu viro vaselina. Não quero me preocupar com um eleitor que quer que eu chame ele de bonitinho. Não quero voto de ignorante”.

Em meio a movimentação de alguns parlamentares para levá-lo ao Conselho de Ética, o próprio deputado decidiu protocolar um requerimento naquele colegiado pedindo para ser ouvido. “Não vou deixar ninguém aparecer em cima disso. Eu mesmo vou pedir pra me explicar lá”. O deputado afirmou que já foi processado no Conselho cerca de 20 vezes durante seus seis mandatos e que foi absolvido em todas as vezes.

Fonte: Estadão

28
mar

Banana para Neymar…

Postado às 15:35 Hs

A casca de banana atirada em Neymar durante o amistoso do Brasil contra a Escócia, no último domingo, em Londres, continua dando o que falar. Dirigentes e torcedores da seleção britânica negaram que a atitude racista tenha partido deles.

-Não teve nenhum incidente dessa natureza comunicado à polícia ou aos seguranças do estádio. Na verdade, os milhares fãs escoceses que foram ao Emirates condenam esse tipo de comportamento. Eles são conhecidos no mundo pela educação impecável. Ele ajudaram a criar um maravilhoso espetáculo – disse um porta-voz da Federação Escocesa de Futebol (SFA, em inglês).

Hamish Husband, presidente de uma associação de torcedores da Escócia (Tartan Army Clubs), também negou insultos racistas.

– Neymar foi apenas vaiado porque pensamos que ele estava fingindo uma lesão durante a partida. Racismo não tem lugar na Tartan Army – afirmou Husband, ressaltando que a casca de banana pode ter sido atirada em um ato isolado e inconsequente de alguém sem ligação nenhuma com a Escócia.

A Polícia Metropolitana de Londres ratificou as palavras do porta-voz.

– O comportamento dos torcedores escoceses foi de primeira classe. Não houve nenhum caso (de racismo) dentro do estádio – garantiu Mark Sheeran, porta-voz da Polícia Metropolitana.

O diário inglês “The Sun” também questionou se a banana foi realmente atirada por escoceses. De acordo com a publicação, a maior parte dos torcedores que estavam próximos do incidente eram do Brasil. O site oficial do jornal, inclusive, publica um vídeo filmado da torcida que estava atrás do gol onde foi jogada a fruta. Nele, é possível comprovar que os fãs canarinhos eram maioria.

O técnico da Escócia, Craig Levein, disse que não viu o incidente, enquanto Mano Menezes classificou o episódio como lamentável.

A casca de banana supostamente atirada em Neymar foi o terceiro episódio de racismo em pouco mais de uma semana no futebol europeu envolvendo brasileiros. Recentemente, os laterais Roberto Carlos, do Anzhi, da Rússia, e Marcelo, do Real Madrid, foram hostilizados por torcedores do Zenit e do Atlético de Madri, respectivamente, com atos discriminatórios.

Fonte: Globoesporte.com

Os brasileiros põem mais obstáculos à adoção de crianças que os estrangeiros que vêm ao País interessados em aumentar a família. Segundo dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), quase 100% dos casais brasileiros recusam crianças negras, pardas e indígenas, enquanto 77% dos estrangeiros são indiferentes à cor da pele.

Filhos de pais portadores do vírus HIV são rejeitados por 48,9% dos casais brasileiros, contra 27,4% dos estrangeiros. Já as crianças geradas por incesto são recusadas por 55% dos brasileiros e 48,5% dos estrangeiros. Ainda no caso dos estrangeiros, embora haja mais rejeição a vítimas de estupro (85% ante 61% dos brasileiros), os maiores porcentuais de recusa se resumem a questões de saúde, como problemas físicos e mentais.

“Os pais que vão para a adoção já tiveram parte de um sonho destruído. E recomeçam suas expectativas do filho ideal, saudável, que vai para a faculdade, se casa e lhes dão netos”, explica Halia Pauliv, autora de vários livros sobre a adoção e presidente da ONG Adoção Consciente.

Hoje, o cadastro de interessados em uma adoção é nacional e contabiliza 31 mil casais para 8.014 crianças. “A desproporção se deve ao fato de que a preferência inicial dos casais ainda é adotar menina, recém-nascida e branca”, resume o desembargador Antônio Carlos Malheiros, do TJ-SP. As informações são do Jornal da Tarde.

Maio 1
quarta-feira
02 21
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
29 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.954.038 VISITAS