O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse hoje (2) que os eleitores poderão comparecer aos locais de votação no domingo (2) com a camisa que quiserem.

A declaração foi feita durante o encerramento da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde. O ministro afirmou que não há proibição para que eleitores deixem de votar com a camisa do Brasil.

“Os eleitores e eleitores podem ficar tranquilos, podem ir vestidos trajando a camisa que quiserem. Inúmeras fake news [desinformação] estão dizendo que o Tribunal Superior Eleitoral proibiu ir de verde e amarelo, com a camisa do Brasil. O eleitor vai com a camisa que quiser”, afirmou.

O presidente também conclamou os eleitores a irem votar tranquilamente no dia da votação. Moraes considera o pleito como uma “festa de democracia” e disse que domingo “não será dia violência, de agressão e de xingamento”.

“O importante é que os eleitores compareceram no domingo para realizar esse sagrado direito, conquistado a duras penas, de escolha, de voto, para que nós possamos manter uma tradição democrática brasileira construída desde da Constituição de 1988”, concluiu.

No domingo, dia do primeiro turno das eleições, mais de 156 milhões de eleitores estarão aptos a elegerem o presidente da República, deputados estaduais, federais e distritais, além de governadores e senadores.

Agência Brasil

Foto: Reprodução

Pesquisas confirmam o resultado do trabalho do Prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade), do seu candidato a deputado estadual Jadson e o candidato a deputado federal Lawrence Amorim, respectivamente.

Ambos do partido Solidariedade, têm se destacado como os primeiros do partido e primeiros de Mossoró. Durante todos os dias de campanha, desde a pré-campanha, Allyson, Jadson e Lawrence vêm rodando o estado, realizando caminhadas, encontros, carreatas, caravanas e comícios.

Com isso, garantiram importantes apoios que vem somando na campanha e sendo confirmados nas pesquisas. O prefeito Allyson destaca sempre a importância de ter um deputado estadual de Mossoró, dentro da Assembleia Legislativa, e um deputado federal em Brasília, pois hoje ele se encontra sem ajuda de nenhum para realizar importantes avanços no município. “Com Jadson e Lawrence eleitos, nós vamos fazer muito mais e realizar os sonhos que tenho sonhado para Mossoró”, afirma ele.

Neste domingo (2) acontece o primeiro turno das eleições e muitas pessoas têm dúvidas sobre a vestimenta permitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É permitida camisas de qualquer cor e também com imagens de candidatos. Também é possível ir votar de bermuda, chinelo, boné e regata. O que não pode é entrar nas zonas eleitorais sem camisa ou trajando roupas de banho, como biquíni, maiô ou sunga.

Na data do pleito também é permitido que o eleitor se manifeste de forma individual e silenciosa por determinado partido político, coligação ou candidato. Essa manifestação pode ser feita por meio da utilização de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. Contudo, é importante evitar aglomerações, pois elas estão vetadas até o final do horário de votação, que vai das 8h às 17h.

Propaganda realizada por cabos eleitorais e demais ativistas no dia da eleição com o intuito de promover e pedir votos para determinados candidatos ou partido político é proibida.

Quem for pego praticando boca de urna está sujeito à pena de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade e multa no valor de até R$ 15.961,50. As penalidades podem ser aplicadas tanto para eleitores quanto para representantes de partidos ou candidatos.

Também é proibido até o término do horário de votação qualquer ato que caracterize manifestação coletiva, com ou sem a utilização de veículos. A lista de proibições também engloba a formação de aglomerações de pessoas utilizando roupas padronizadas, o uso de alto-falantes e amplificadores de som, bem como a promoção de comício ou carreata.

Tanto servidores da Justiça Eleitoral quanto mesárias e mesários que ficam nas seções eleitorais, assim como as juntas apuradoras, estão impedidos de usar roupas e objetos que contenham qualquer propaganda partidária, de coligação e de candidata ou candidato.

Metrópoles

As urnas eletrônicas terão um intervalo de tempo para que o eleitor possa conferir o seu voto antes da confirmação. A novidade para as eleições de 2022 foi anunciada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira (7). O objetivo é reduzir os votos equivocados. As informações são da Agência Senado.

“[O intervalo] foi introduzido para estimular a conferência do voto e impedir que o eleitor confirme sem querer”, explicou Rodrigo Coimbra, chefe da Seção de Voto Informatizado do TSE, ao portal de notícias do tribunal.

O eleitor votará cinco vezes no primeiro turno em 2022, e até duas vezes no segundo. Após cada voto, a urna impedirá a confirmação do voto pelo tempo de um segundo. Será um tempo extra para que o eleitor revise o número digitado e possa corrigir o voto, se for o caso. A correção pode ser feita mesmo após a liberação do botão “confirma”. A mudança já foi incorporada ao simulador de votação do TSE.

A ordem de preenchimento dos cargos na hora da votação começa pelo voto para deputado estadual ou distrital, seguido por deputado federal, senador, governador e presidente. No caso de segundo turno, o primeiro voto é para governador e o segundo, para presidente. O primeiro turno das eleições acontece no próximo domingo. O segundo turno, se houver, será no dia 30 de outubro.

Uma das novidades nas Eleições 2022 é a unificação do horário de votação em todo o país. Pela primeira vez, todas as seções eleitorais funcionarão das 8h às 17h do horário de Brasília. Ou seja, cidades em fusos diferentes devem se adequar ao horário da capital federal.

A mudança é decorrente de uma decisão do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de dezembro de 2021 e incluída na Resolução TSE nº 23.669. A medida atinge todos os municípios do Acre, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Rondônia e de Roraima. No Amazonas, a medida vale para os 62 municípios que se dividem em dois fusos. Em Pernambuco, o distrito de Fernando de Noronha também precisará se adaptar ao horário diferenciado.

Divulgação dos resultados começará às 17h

Com a unificação do horário de votação, a apuração dos resultados para todos os cargos deve iniciar a partir das 17h da hora oficial de Brasília. Importante lembrar que a votação termina às 17h, mas eleitores que ainda estiverem na fila para votar após esse horário poderão exercer o direito ao voto.

Nas eleições anteriores, a Justiça Eleitoral começava a divulgar a apuração somente após o término do horário de votação no Acre, cujo fuso horário está duas horas atrás do fuso de Brasília. O objetivo era evitar que a difusão dos dados pudesse influenciar pessoas que votavam em localidades com seções eleitorais ainda em funcionamento.

O Ipec (Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), ex-Ibope, informou que não fará a pesquisa de boca de urna no próximo domingo (2), dia de votação para o primeiro turno das eleições. A informação foi confirmada pelo próprio instituto ao UOL.

Ao UOL, a diretora do Datafolha, Luciana Chong, informou que o instituto não fará pesquisa de boca de urna nas eleições deste ano. A empresa já não faz o mesmo levantamento para presidente desde 1998.

“Na hora que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] divulgar a primeira parcial, já vai ser uma quantidade de votos muito maior do que qualquer pesquisa de boca de urna que a gente possa fazer. Então, a durabilidade de uma pesquisa de boca de urna é muito pequena”, disse Márcia Cavallari, diretora do Ipec, citando ainda o fato de ser cara.

A tradicional pesquisa boca de urna é divulgada no dia da votação, sempre depois que as urnas são lacradas, às 17 h, e possui regras diferenciadas.

O instituto divulgará a última pesquisa no próximo sábado (1), a pedido da TV Globo. Serão 3.008 entrevistados pessoalmente entre os dias 25 de setembro e 1º de outubro, conforme o registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O instituto aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.

Em 2018, o extinto Ibope realizou a pesquisa de boca de urna do segundo turno, apontando o então candidato Jair Bolsonaro como o vencedor das eleições à Presidência da República com 56% de intenções de voto, contra 44% de Fernando Haddad (PT).

Na ocasião, foram entrevistados 30 mil eleitores e o intervalo de confiança estimado em 99%.

UOL

*Por Fernando Rodrigues

Faltam 4 dias para a disputa presidencial no domingo (2.out.2022). A corrida pelo Planalto tem um favorito. Seu nome é Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O underdog do confronto é o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Nunca o incumbente que buscou a reeleição na atual fase democrática do Brasil esteve atrás nas pesquisas a esta altura do confronto.

Só que a decisão ainda é incerta, apesar de Lula estar com 48% dos votos válidos, de acordo com o PoderData. A maior incógnita é como será a taxa de abstenção neste ano e quem serão os eleitores que mais vão faltar aos locais de votação no domingo.

Se a maioria dos eleitores que deixarem de votar forem pró-Bolsonaro, há uma chance real de Lula vencer no 1º turno. Se ocorrer o oposto, a disputa irá ao 2º turno em 30 de outubro de 2022.

Em geral, a taxa média de abstenção tem sido na redondeza de 20%. Além disso, há os votos brancos e nulos. Eis como foram os percentuais em eleições passadas:

As pesquisas de intenção de voto não conseguem captar com clareza quantos eleitores vão sair de casa no próximo domingo. O PoderData pergunta em algumas rodadas se o eleitor vai, de fato, votar. A resposta é descolada da realidade de eleições passadas: menos de 10% admitem que podem se abster. Obviamente, muitos mentem ao responder à pesquisa. Até porque a lei no Brasil diz que o voto é obrigatório.

O que é possível saber é o perfil de quem não votou em eleições anteriores. O cientista político Jairo Nicolau, pesquisador da FGV e um dos maiores especialistas em dados eleitorais no Brasil, fez uma análise a respeito do que se passou em 2018, no 1º turno.

Há 4 anos, 20,3% dos eleitores não foram às urnas.

O professor Nicolau escreveu o artigo “Comparecimento eleitoral no primeiro turno de 2018” em seu blog, em 21 de setembro de 2022. Os dados são muito ricos para entender como foi o comportamento dos eleitores há 4 anos. Eis alguns dados e quem se favorece ou não:

  • mulheres – o eleitorado feminino votou mais (80,4%) do que o masculino (79,2%) em 2018. É uma diferença pequena. Mas as mulheres são majoritárias no eleitorado, com 82,4 milhões aptas (52,7% do total). Homens são 74 milhões (47,3%). Como Lula vai melhor do que Bolsonaro entre mulheres, esse aspecto da taxa de abstenção é positivo para o petista;
  • escolaridade – quanto mais escolarizado, mais o eleitor comparece para votar. Entre analfabetos (que não são obrigados a votar), abstenção é de expressivos 50,8%. Entre os que só sabem ler e escrever, 29% não apareceram para votar em 2018. Em geral, a baixa escolaridade está relacionada diretamente à faixa de renda de cada pessoa. Lula tem seu maior apoio entre eleitores pobres. Ou seja, se esse padrão se repetir neste ano será algo negativo para o petista;
  • faixa etária – segundo Jairo Nicolau, “a segmentação por faixa etária não revela diferenças tão intensas quanto a observada na escolaridade”. O cientista político aponta a “baixa participação de eleitores com mais de 70 anos”, quando o voto não é mais obrigatório. Nesse caso, o efeito para Lula e para Bolsonaro tende a ser neutro.

Tudo considerado, se o padrão das eleições mais recentes se repetir é possível que a disputa presidencial de 2022 vá ao 2º turno. Mas não há como afirmar que isso de fato possa vir a ocorrer.

A campanha de Lula tem demonstrado estar atenta a esse risco. Tem reforçado em seus comerciais uma mensagem de incentivo para os eleitores irem votar no próximo domingo. Vai dar certo? Impossível afirmar com segurança neste momento.

*Criador do Poder360.

O Quociente Eleitoral para Deputado Estadual no Rio Grande do Norte (RN) para as eleições de 02 de outubro de 2022, deverá ficar em torno de 74 mil votos, com a aplicação dos 80%, será reduzido para 59.200 votos.  Existem 24 vagas para Deputado Estadual no RN, e para um Partido Político ou Federação eleger 01 parlamentar, precisa obter no mínimo 59.200 votos.

EXEMPLOS:

01 vaga    – 59.200 votos

02 vagas – 118.400 votos

03 vagas – 177.600 votos

04 vagas – 236.800 votos

05 vagas – 296.000 votos

06 vagas – 355.200 votos

07 vagas – 414.400 votos

08 vagas – 473.600 votos

09 vagas – 532.800 votos

Se vier a sobrar vagas, essas serão preenchidas pela média entre todos os Partidos e Federações que alcançaram o Quociente Eleitoral, com a aplicação dos 80%.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e a comissão de transparência eleitoral, reuniram-se na segunda-feira (26/9) para debater temas relacionados às eleições. Em pauta, assuntos como o fechamento de clubes de tiro durante o pleito e a proibição do uso da camisa da Seleção Brasileira de futebol por mesários.

No argumento do colegiado, a proibição do uso da camisa da Seleção se dá por ela ter se tornado “símbolo partidário” dos apoiadores do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em manifestações e atos.

Pela legislação eleitoral, os mesários não podem usar qualquer peça de roupa ou acessório (adesivos ou broches) que remeta a candidatos ou partidos, por estarem na condição de funcionários da Justiça Eleitoral.

Já a sugestão sobre o fechamento dos clubes de tiro tem uma margem de dois dias antes e dois dias depois ao dia da votação. Se Alexandre de Moraes aderir, os locais serão fechados de sexta-feira (30/9) até terça-feira (4/10). O objetivo é inibir o acesso a armas de fogo.

 Metrópoles

Provavelmente o Quociente Eleitoral para as eleições de 02 de outubro de 2022, no Estado do Rio Grande do Norte (RN), deverá ficar entre 205 a 210 mil votos.

Vamos trabalhar com o Quociente Eleitoral, mas pessimista, ou seja, 205 mil votos, com aplicação dos 80%, ele ficará em 164 mil votos, que é o mínimo para eleger um deputado federal.

O Rio Grande do Norte tem direito a 08 cadeiras na Câmara Federal – Para um partido político ou Federação eleger 02 deputados terá que obter 328 mil votos ou mais, que é o dobro do Quociente Eleitoral, com aplicação dos 80%. (164 mil)

EXEMPLO:

Partido A – 325 mil votos – 01 deputado federal  –  Dividido por 02 = 162,5 mil votos – Abaixo do Quociente que é 164 mil votos

Partido B – 312 mil votos – 01 deputado federal  –  Dividido por 02 = 156 mil votos

Partido C – 290 mil votos – 01 deputado federal  –  Dividido por 02 = l45 mil votos

Partido D – 260 mil votos – 01 deputado federal  –  Dividido por 02 = 130 mil votos

Partido E – 200 mil votos – 01 deputado federal

Partido F – 190 mil votos – 01 deputado federal

Partido G – 180 mil votos – 01 deputado federal

Partido H – 170 mil votos – 01 deputado federal

O Partido Político ou Federação que não alcançar o Quociente Eleitoral, com a aplicação dos 80% (164 mil votos), não elege deputado federal.

26
set

Ciro se mantém firme…

Postado às 17:52 Hs

Foto: Bruno Rocha/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo

Após provocar alarde nas redes sociais para a leitura de um “Manifesto à Nação”, Ciro Gomes, candidato à Presidência da República pelo PDT, anunciou, nesta segunda-feira (26/9), que “nada deterá” sua disposição de seguir em frente na corrida ao Palácio do Planalto. Na sede do comitê central de campanha, em São Paulo, o pedetista afirmou que o manifesto visa debater o “atual momento político do país e o papel da candidatura neste contexto”.

Ciro Gomes disse ser “vítima” de uma campanha nacional e internacional de “intimidação, mentiras e operações de destruição de imagem”. O candidato também citou os pedidos de retirada de candidatura, mas destacou que não cederá à pressão. “Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão”, frisou o presidenciável.

Além disso, ele voltou a criticar a estratégia do “voto útil”, defendida principalmente por apoiadores de Lula. Segundo Ciro, a campanha do petista quer “eliminar a liberdade das pessoas de votarem”.

O pedetista, mais uma vez, colocou-se como único nome capaz de furar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), líderes nas pesquisas de intenção de voto. Ciro aparece em terceiro lugar nos principais levantamentos.

No manifesto, Ciro faz críticas a Lula e Bolsonaro e compara os adversários. “Lula continua a repetir que colocou os pobres no orçamento, quando, na verdade, os contentou com migalhas. Bolsonaro, sua cria maligna, seguiu parte desta cartilha aliando-se ao Centrão e rendendo-se à corrupção e ao clientelismo”, avaliou.

“Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Tenho compromisso de vida e de morte com um Brasil melhor. Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância”, afirmou nesta segunda-feira.

Metrópoles

Por Pedro do Coutto

A poucos dias do dia 2 de outubro, a emoção predomina  na disposição final e irreversível dos votos dos eleitores e das eleitoras nas próximas urnas. É o fato mais importante neste instante. Projetos, teses, programa de governo dão lugar a um embate marcado por uma conotação própria das competições esportivas.

O eleitorado vibra com os candidatos que apoiam através do impulso que cada um tem dentro de si no momento de efetivar o seu voto. O sentimento é decisivo tanto no plano federal, quanto nos planos estaduais.

FAVORITISMO – O plano federal, na minha opinião, vem com Lula, uma vez que, de acordo com reportagem de Jussara Soares, Alice Cravo e Daniel Gullino, O Globo deste sábado, o comando da campanha de Jair Bolsonaro apresenta sinais de desânimo e existe uma incógnita como o presidente da República vai conduzir os seus pronunciamentos nesta fase derradeira.

É verdade que existirá o debate na TV Globo no dia 29. Será a sua última cartada. O debate de ontem no SBT não contou com a presença do ex-presidente da República, mas um dos motivos que vai se acrescentar à emoção nos últimos dias da campanha concentra-se sobretudo na pesquisa do Datafolha, focalizada em matéria de ontem também de O Globo, revelando que 11% dos eleitores, especialmente os de Ciro Gomes e de Simone Tebet, poderão optar pelo voto útil nesta reta de chegada.

O voto útil destina-se a acrescentar e consolidar votos em Lula para que ele vença no primeiro turno. E, só o fato de existir dúvidas se as eleições serão decididas no primeiro ou no segundo turno já favorecem o candidato do PT.

MANOBRA – O imprevisto faz parte das competições, sejam elas esportivas ou políticas. Na quinta-feira, o senador Flávio Bolsonaro foi à Justiça Eleitoral para que o UOL retirasse do ar a matéria sobre os 51 imóveis adquiridos por integrantes da sua família, considerando que o processo envolvendo a questão estava suspenso por uma decisão judicial.

O UOL, ligado ao grupo Folha de S. Paulo, recorreu ao Supremo e o recurso caiu nas mãos do ministro André Mendonça. Numa decisão liminar, Mendonça aceitou as razões do UOL e considerou o bloqueio como uma censura que é inconstitucional no país. O caso estava adormecido e o senador Flávio Bolsonaro o despertou. Com isso causou uma repercussão enorme de um fato que já estava meio esquecido pela opinião pública. O imprevisto prevaleceu sobre a lógica.

CONTROVÉRSIA – Reportagem de Nathalia Garcia, Folha de S. Paulo, edição de sexta-feira, revela que setores do Banco Central, embora a meu ver pareça incrível, passaram a admitir a possibilidade de o aumento de empregos no país contribuir para acelerar a inflação na medida em que um aumento do poder de consumo possa ser fator de pressão para que os preços subam ainda mais.

É impressionante a tentativa de camuflagem do conservadorismo em relação ao processo do aumento de preços. Até o aumento do nível de emprego é previamente apresentado como desculpa para que a inflação se eleve.

Foto: reprodução/TV Ponta Negra

E o domingo (25) reservou ainda uma terceira derrota para o candidato a senador Carlos Eduardo Alves (PDT) após decisões anteriores fazê-lo perder inserções e suspender peças de propaganda com dados inverídicos contra o adversário Rogério Marinho, uma nova decisão do juiz Daniel Maia do TRE-RN suspendeu os programas do candidato que seriam veiculados em rede nesta segunda-feira, última semana antes das eleições.

O magistrado deferiu a ação de embargos declaratórios da defesa de Marinho e determinou a suspensão dos programas.

“Enfim, forte nos fundamentos expostos, conheço e acolho, parcialmente, os embargos declaratórios para condenar o embargado Carlos Eduardo Nunes Alves à perda do direito de veiculação do programa eleitoral gratuito em rede, tão somente na próxima segunda-feira, 26, nos horários noturno e diurno”.

Confira decisão

Justiça Potiguar

No dia 2 de outubro, 163 mil seções com acessibilidade devem receber 1,2 milhão de eleitores com deficiência em todo o Brasil, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Há ainda 476 pessoas que concorrem a algum cargo no pleito de 2022. Mais da metade (264) são candidatos com deficiência física, seguidos pelas deficiências visual (115) e auditiva (59). Entre os candidatos,13 são pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No Amapá, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desenvolve o projeto Votar Sem Barreiras, idealizado pelo servidor Militão Souza, que integra a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão. “Tenho uma deficiência de comunicação, com a minha fala, e isso cria uma barreira muito grande em relação às outras pessoas. Não é todo mundo que quer me ouvir. Eu enfrentei muitas barreiras para poder trilhar o meu caminho”, contou o técnico à Agência Brasil.
25
set

Opinião: De Gaulle tinha razão

Postado às 11:30 Hs

Daqui a exatamente oito dias, o eleitor brasileiro estará de volta às urnas. É a prática do exercício democrático. Com o voto, maior arma do cidadão, se decide rumos, aposta-se no que está dando certo, muda-se o errado, se corrigem rumos. No Brasil, nunca se viu uma polarização tão maléfica como a que se observa entre Lula e Bolsonaro. Não é a luta do bem contra o mal.

Para uns, o voto em Lula, mesmo com todo passado tenebroso dele e do PT, marcado pelo símbolo da corrupção, servirá para se livrar de Bolsonaro. Há quatro anos, ocorreu justamente o contrário: o voto em Bolsonaro era livramento antipetista. O Brasil não é apenas o País dos contrastes sociais. É também das maledicências políticas.

Em contraponto a Bolsonaro e Lula foram oferecidas as alternativas Ciro Gomes e Simone Tebet, o primeiro já calejado em disputas presidenciais, a segunda o fato novo, preparada, inteligente, sem passado comprometedor.

Mas, pelas pesquisas, o eleitor não está fazendo aposta em nenhum dos dois. Com Bolsonaro, uns preferem evitar a volta da ladroagem, de uma quadrilha que levou o País à bancarrota, que aparelhou o Estado, avermelhou as instituições. O PT era o partido da moralidade e da honestidade.

No poder, foi o reverso: da imoralidade e da desonestidade. Nunca se roubou tanto nesta república de bananas! Um escândalo atrás do outro. Em delação premiada, o ex-ministro Antônio Palocci devolveu R$ 100 milhões e disse ter entregado nas mãos de Lula R$ 300 milhões em dinheiro vivo.

Maior empresário feitor de obras públicas no País, Marcelo Odebrecht foi preso com Lula. Também em delação, disse que deu dinheiro ao petista, que financiou o Instituto Lula e outras cositas, como a reforma do triplex do Guarujá e do sítio Atibaia. Tudo isso documentado nos autos processuais.

Lula diz que foi inocentado. Mentira. O que houve foi uma leitura vexatória do Supremo Tribunal Federal para tirá-lo da cadeia, porque suas excelências togadas, que não toleram Bolsonaro, em conluio com a Globo, chegaram à conclusão de que só havia uma saída para se livrar do atual presidente: passar uma borracha na Lava Jato e devolver os direitos políticos à alma mais honesta do País, como já disse dele próprio o ex-presidiário.

De Gaulle tinha razão: o Brasil não é um País sério. Triste das novas gerações, dos nossos filhos e netos.

Blog do Magno

Falta uma semana para a votação do primeiro turno das eleições, e o Tribunal Superior Eleitoral recomenda que o eleitor já consulte o local onde irá votar no próximo domingo (2). A votação será das 8h às 17h (horário de Brasília).

Como consultar o local de votação? 

Para consultar o local de votação, o eleitor pode verificar através do aplicativo e-Título – onde é possível ter acesso a versão digital do título. Ao acessar o aplicativo, no menu inferior da página inicial tem a opção “onde votar”. No campo, aparece o endereço, seção eleitoral e o nome do espaço que será realizado. Além disso, tem a opção de “rotas”, para ajudar no deslocamento até o local.

No site do Tribunal Superior Eleitoral também tem a opção de consultar. A busca é feita pelo número do título de eleitor ou CPF, data de nascimento e nome completo da mãe. Acesse a página do TSE.

Tira-Dúvidas Eleitoral no WhatsApp: é um robô na conversa com respostas às perguntas mais recebidas pela Justiça Eleitoral, entre elas a informação do local de votação.

Central de Atendimento ao Eleitor do TRE-SP, no telefone: 148 (custo de ligação local para todo o Estado).

As informações obtidas na consulta já estão atualizadas com as alterações de eleitores que solicitaram o voto em trânsito ou a transferência temporária e votarão fora de seu domicílio eleitoral.

Band

Que me desculpem os que ainda sonham, mas a terceira via está morta. Aliás, nem sequer nasceu nesta campanha dominada plenamente pelas forças políticas populares de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Na reta final, as ações táticas ficam mais evidentes na tentativa de converter os últimos votos ainda em disputa, ou desidratar os menos aquinhoados pela população, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). O presidente Bolsonaro ataca frontalmente o coração das fileiras do exército de Lula. Atira acusações previsíveis de casos de corrupção nos governos do petista, veicula testemunhos de delatores, cita números de prejuízo ao Erário, avoca para si o controle e combate aos desvios. São casos conhecidos, de fácil entendimento e que, em 2018, geraram grande repúdio ao candidato do PT, Fernando Haddad. Detalhe: não há até agora fato novo. Como era previsível, Lula reforçou suas defesas justamente para revidar esses ataques nestes pontos. E se preparou para retaliar na mesma moeda, citando casos investigados e denúncias da imprensa que atingem o governo nos últimos tempos no campo da corrupção. O chumbo é trocado nesta área, e a ação tende a ter efeito nulo.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os Tribunais Regionais Eleitorais em todo o país apuram 291 processos que questionam a divulgação de pesquisas de intenção de voto sobre as eleições de 2022. Nas sondagens abordadas, foram apontados diversos problemas, como fraudes, ausência de requisitos mínimos para publicação, irregularidades nos questionários ou nos métodos de análise, entre outros. A maior parte dos processos (52%) solicita acesso ao sistema interno do controle de dados dos levantamentos. Outras 51 ações indicam a divulgação de estudos fraudulentos. Falta de registro no TSE, proibição do acesso dos partidos aos dados e uso para propaganda política na internet e nas redes sociais também são assuntos abordados.
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