Apenas metade das medidas econômicas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), é considerada factível por economistas, tendo em vista dificuldades políticas e riscos de frustração apontados pelo próprio titular da pasta ao apresentar seu plano para melhorar a fotografia das contas públicas. O pacote promete entregar um ajuste de até R$ 242,7 bilhões, dos quais cerca de R$ 120 bilhões são elencados como possíveis de serem alcançados, segundo especialistas consultados pela Folha de S. Paulo. A redução do rombo nas contas, ainda que parcial, é vista como algo positivo, mas as incertezas envolvendo as promessas do novo governo e a escassez de iniciativas com efeito duradouro são pontos de preocupação. A maior parte das propostas gera receitas extraordinárias para reforçar o caixa neste ano, que não necessariamente vão se repetir nos períodos seguintes.

Ton Molina/Fotoarena/Estadão

 

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira, 14, que o próximo presidente da Petrobras terá de ser alguém que “entende do setor” de petróleo. Questionado sobre o nome do senador Jean Paul Prates (PT-RN) durante entrevista à GloboNews, o petista se limitou a responder que ele “entende do setor”.

Durante a entrevista, o futuro ministro disse que uma reunião com o futuro presidente da empresa será sua prioridade, assim que o nome for definido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sobre a política de preços da Petrobras, Haddad afirmou que será necessário estudar alternativas, especialmente em um momento de queda do petróleo no mercado internacional.

“A suavização é uma prática corrente”, comentou Haddad, acrescentando que os preços de combustíveis são importantes no País, devido à dependência do Brasil da malha rodoviária. “Vamos ver o presidente da Petrobras que o Lula escolhe. Você pode ter certeza que a primeira coisa que eu vou fazer é sentar com ele.”

Ele reconheceu ainda que a política de preços de combustíveis adotada no começo da década passada – ou seja, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) – acabou prejudicando o etanol.

O futuro ministro afirmou também que um equívoco desse governo foi não ter percebido que a crise econômica enfrentada tinha elementos estruturais, embora tenha elogiado a maneira como o governo Lula enfrentou a crise de 2008, com medidas anticíclicas.

Concessões e PPPs

Haddad defendeu ainda na entrevista à GloboNews a adoção de Parcerias Público-Privadas (PPP) para viabilizar investimentos e obras de infraestrutura no próximo governo. “Há um conjunto enorme de projetos sustentáveis que podem ser concedidos para a iniciativa privada: concessão de aeroporto, de estrada, (tudo) adotando princípios como de modicidade tarifária.”

Ele comentou que a China estabelece muitas PPPs para “fazer as coisas crescerem” e que concessões e PPPs “têm de entrar na ordem do dia”. “Temos de destravar. Na área de mobilidade urbana, não tem como fechar conta (do preço dos projetos) sem PPP. Há muitas concessões a serem feitas que não dependem de recurso público”, afirmou.

Argumentou ainda que a governança dos projetos se torna “mais robusta” com o envolvimento da iniciativa privada. “Muitos projetos dependem de uma pequena contribuição do Estado.” Haddad lembrou que o programa Prouni, que oferecia bolsas para estudantes cursarem o ensino superior em faculdades privadas, também é uma PPP.

Ele também comentou que, a convite do ex-ministro da Fazenda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, Guido Mantega, foi a Brasília para “fazer a lei das PPPs”. “Uma das razões pelas quais trouxe (o futuro secretário executivo da Fazenda, Gabriel) Galípolo é que ele é especialista em PPP.”

UOL

30
set

Pesquisa CNT/MDA mostra Bolsonaro na frente

Postado às 10:31 Hs

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) seriam os candidatos que disputariam o segundo turno para a eleição presidencial caso a votação do primeiro turno fosse hoje, segundo os resultados de pesquisa CNT/MDA divulgadas no início da madrugada deste domingo (30). Bolsonaro aparece com 28,2% da preferência do eleitorado, seguido por Haddad, que aparece com 25,2%. Em seguida estão Ciro Gomes (PDT) com 9,4%, e Geraldo Alckmin (PSDB) com 7,3%. De acordo com a pesquisa, o capitão reformado e o ex-prefeito de São Paulo são os candidatos cujos eleitores estão mais decididos em relação à opção de voto. Nos dois casos, mais de 80% dos eleitores declaram ter certeza sobre a decisão.

André de Souza e Carolina Brígido – O Globo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou na madrugada deste sábado Fernando Haddad, candidato a vice-presidente da República pelo PT, a fazer campanha – inclusive no horário eleitoral de rádio e TV, que passarão a ser exibidos hoje. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi impedido de se candidatar. Portanto, ele não pode ser citado nos programas como candidato, mas apenas como apoiador de Haddad. Por lei, apoiadores podem ocupar no máximo 25% do tempo de campanha.

A decisão foi tomada depois da sessão que decidiu banir Lula da corrida presidencial. No fim do julgamento, a defesa do PT questionou se Haddad poderia usar o tempo de rádio e TV, já que teve o registro para vice deferido pelo TSE. O relator, ministro Luís Roberto Barroso, primeiro tinha decidido que o PT ficaria sem programa. Depois, ficou na dúvida.

Foi quando os ministros tomaram uma atitude pouco usual para cortes superiores: interromperam a sessão pública para deliberar reunidos a portas fechadas. Depois de cerca de meia hora, voltaram ao plenário com a solução acertada nos bastidores, sem expor o resultado da votação entre os sete integrantes do tribunal.

Foi dado um prazo de dez dias para a indicação de um substituto de Lula na cabeça da chapa. Haddad dever ser o escolhido. Mas, enquanto o PT não formalizar a indicação, ele poderá aparecer como vice no programa eleitoral.

A defesa do PT anunciou que vai definir a estratégia judicial da campanha a partir de segunda-feira. Os advogados podem ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do TSE que impediu a candidatura de Lula. Ou, ainda, desistir de brigar na justiça e simplesmente registrar Haddad como candidato do partido ao Palácio do Planalto.

 

 

O candidato petista Fernando Haddad (PT) desembarcou em Mossoró na noite desta quinta-feira (23). Militantes recepcionaram no Aeroporto Dix Sept Rosado a comitiva.

Foi recepcionado pela candidata Fátima Bezerra (PT), pelo candidato a vice Antenor Roberto PCdoB) e pelos candidatos ao Senado, Zenaide Maia (PHS) e Alexandre Motta (PT).  Hoje cumprem agenda na cidade.

Eis abaixo sua programação:

09h30 – Caminhada no Centro da Cidade com concentração na Praça do Mercado Central.

11h30 – Inauguração da Casa 13 no cruzamento da rua Felipe Camarão com Coronel Gurgel, centro da cidade.

14h00 – Encontro Plenária Haddad e Fátima Bezerra (PT), candidata ao governo estadual, no auditório do Hotel VillaOeste.

16h00 – Caminhada e Comício Relâmpago.

19
ago

Na cidade

Postado às 17:01 Hs

Fernando Haddad quinta-feira, dia 23, em Mossoró.
O candidato a vice-presidente pelo Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, deverá cumprir agenda em Mossoró durante esta semana.

A agenda está programada para acontecer no na próxima quinta-feira, dia 23.

De acordo com a assessoria do PT, Haddad deverá conceder entrevista coletiva. O local e horário da sabatina ainda serão indefinidos e divulgados pela coordenação petista.

Bruno Boghossian – Folha de S.Paulo

O grande teste de transferência de votos de Lula se dará no Nordeste. A região, que se transformou em fortaleza petista, concentra o maior número de órfãos do ex-presidente quando seu nome não aparece nas pesquisas. O PT terá o desafio de levar quase 20 milhões de lulistas às urnas em outubro para votar em um nome diferente.

O ex-presidente tem o apoio de quase 50% dos nordestinos, mas Fernando Haddad ainda é um virtual desconhecido. Em simulações de segundo turno na região, o substituto de Lula fica tecnicamente empatado com Jair Bolsonaro (25% a 28%), perde para Geraldo Alckmin (30% a 21%) e toma uma lavada de Ciro Gomes (40% a 14%).

A esperança dos petistas está no estoque de eleitores sem candidato. Com Lula fora da parada, pelo menos 4 a cada 10 moradores da região não sabem quem escolher ou declaram voto em branco ou nulo.
Da prisão, o ex-presidente azeitou a estrutura partidária do PT e de seus aliados para dar a largada em uma transferência em massa de votos quando Haddad for oficialmente ungido como seu substituto.

Lula costurou alianças formais e informais para garantir hegemonia na região. Dos 9 governadores, 7 declaram apoio a seu nome.

O objetivo dos petistas é explorar as máquinas estaduais para evitar que os votos de Lula se dissipem pelo caminho. Se o ex-presidente conseguir passar adiante dois terços de seus votos no Nordeste, como apontam as pesquisas, Haddad teria, de saída, 9% da votação nacional.

O ex-presidente fortaleceu “golpistas” como o cearense Eunício Oliveira (MDB) e o alagoano Renan Calheiros (MDB); manteve boa relação com o clã Sarney no Maranhão, apesar de apoiar Flávio Dino (PC do B); e atropelou o PT pernambucano para apoiar Paulo Câmara (PSB).

Todos eles querem pegar carona na popularidade de Lula, mas talvez não tenham o mesmo entusiasmo com Haddad. Se o plano B não empolgar, os votos lulistas podem ficar pelo caminho.

 

 

Por Josias de Souza

Em vez de domesticar o instinto imperial de Lula, a prisão fez sumir qualquer noção de limite que o condenado pudesse ter. Depois de enfiar sua pseudo-candidatura goela abaixo do PT, Lula desejava impor sua presença nos debates presidenciais.

Arrastou para sua coleção de derrotas judiciais mais um infortúnio: o TRF-4 ignorou seu pedido para participar de debate na TV Bandeirantes, na quinta-feira. Na novela da hipotética cruzada presidencial de Lula, o número mais constrangedor é o que o pajé do PT tenta executar depois de ter sido eliminado do espetáculo.

Levada às fronteiras do paroxismo, a estratégia petista revela que, se toda a plateia não está meio doida, o protagonista do PT está completamente.

Na prática a teoria é outra –  A indicação de Fernando Haddad (PT) a vice de Lula, com o reconhecimento público de que a vaga, na verdade, será de Manuela d’Ávila (PC do B), preocupa assessores do PT. Há o temor de que o acerto político fragilize de tal maneira a argumentação jurídica a favor do registro da candidatura do petista, hoje preso, que a ofensiva no Tribunal Superior Eleitoral ganhe ares de “causa fake”.

Se o PT decidir ir à Justiça para garantir a presença de Haddad nos debates, dizem os auxiliares, pior ainda.

Quem acompanha com atenção a batalha jurídica pela candidatura de Lula diz que o PT precisa entender que os sinais públicos de que há um plano B tendem a tirar o peso do pedido de registro do ex-presidente.

(Painel – FSP)

abr 26
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