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nov

Lula anuncia intervenção com GLO

Postado às 21:20 Hs

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quarta-feira (1), um plano de apoio ao combate ao crime organizado no Rio de Janeiro e São Paulo. Dentre as ações anunciadas por Lula, destaca-se uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) direcionada aos portos e aeroportos. A medida valerá até maio de 2024.

Na coletiva de imprensa, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, estiveram presentes o Comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, o Comandante da Marinha, Almir Garnier, e o Comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno.

Também participaram o Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o ministro da Defesa, José Múcio, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Anúncio contraria fala do presidente

O anúncio desta quarta contraria a fala do presidente Lula feita na última sexta-feira (27), quando o petista descartou decretar qualquer tipo de intervenção federal no Rio de Janeiro, incluindo decretos de GLO. “Eu não quero as Forças Armadas na favela brigando com bandido. Não é esse o papel das Forças Armadas e enquanto eu for presidente, não tem GLO”, afirmou.

 

Ailton Barros, ex-major do Exército, advogado e aliado de Mauro Cid, discutiu, em dezembro de 2022, um golpe de Estado com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). As informações são de Daniela Lima, âncora da CNN.

Segundo a Polícia Federal (PF), esse aliado de Cid também integrou o que foi identificado como uma associação criminosa que forjou registros de vacinas para o ex-ajudante de ordens e outras pessoas, incluindo Bolsonaro. Ele também foi preso ontem, em operação da corporação sobre o caso.

A reportagem teve acesso à transcrição de três áudios, que estão em posse da PF. Nos arquivos, Ailton descreve o “conceito da operação”. No plano, deveria haver participação do então comandante do Exército, Freire Gomes, ou de Jair Bolsonaro, então presidente da República. Também foi idealizada a prisão de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entenda o plano para golpe de Estado

No dia 15 de dezembro, ele diz: “É o seguinte, entre hoje e amanhã, sexta-feira, tem que continuar pressionando o Freire Gomes [então comandante do Exército] para que ele faça o que tem que fazer”.

Conforme explicou Leandro Resende, analista de Política da CNN, Freire Gomes assumiu o comando do Exército em março de 2022, ficando no posto até dezembro do mesmo ano.

“Até amanhã à tarde, ele aderindo… bem, ele faça um pronunciamento, então, se posicionando dessa maneira, para defesa do povo brasileiro. E, se ele não aderir, quem tem que fazer esse pronunciamento é o Bolsonaro, para levantar a moral da tropa. Que você viu, né? Eu não preciso falar. Está abalada em todo o Brasil”, complementa.

Ele ressalta a necessidade de Gomes ou Bolsonaro realizarem o pronunciamento comentado no áudio, destacando “de preferência, o Freire Gomes. Aí, vai ser tudo dentro das quatro linhas”.

O ex-militar pontua que seria necessário ter, até o dia seguinte, 16 de dezembro, pela tarde, “todos os atos, todos os decretos da ordem de operações” prontos.

“Pô [sic], não é difícil. O outro lado tem a caneta, nós temos a caneta e a força. Braço forte, mão amiga. Qual é o problema, entendeu? Quem está jogando fora das quatro linhas? Somos nós? Não somos nós. Então nós vamos ficar dentro das quatro linhas a tal ponto ou linha? Mas agora nós estamos o quê? Fadados a nem mais lançar. Vamos dar de passagem perdida?”, indaga.

Ailton continua descrevendo o plano, afirmando que “se for preciso, vai ser fora das quatro linhas”. “Nos decretos e nas portarias que tiverem que ser assinadas, tem que ser dada a missão ao comandante da brigada de operações especiais de Goiânia de prender o Alexandre de Moraes no domingo, na casa dele”, adiciona.

De acordo com o que diz o advogado a Cid no áudio, a ideia é que na segunda-feira, 19 de dezembro, fossem lidas as portarias, decretos de garantia da Lei e da Ordem e “botar [sic] as Forças Armadas, cujo Comandante Supremo é o presidente da República, pra agir”. Não foi possível saber o que Mauro Cid respondeu ao ex-militar.

Foto: José Aldenir/TheNews2/Estadão Conteúdo

Fontes do Palácio do Planalto e do Ministério da Justiça informaram à CNN que o governo avalia convocar as Forças Armadas para uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio Grande do Norte. O estado sofre há quatro dias com ataques de criminosos. Pelo menos 45 cidades foram alvo de ações contra comércio, bancos públicos e veículos.

O governo avalia até amanhã o impacto de uma ampla operação policial feita nesta sexta-feira (17) com o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra integrantes da facção criminosa suspeita de liderar os ataques. Se a operação não for suficiente para estancar os ataques, são reais as chances de haver uma convocação das Forças Armadas.

Na tarde desta sexta-feira (17), o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encaminhou um oficio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo que as Forças sejam convocadas.

“Na qualidade de Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, e tomando como razões de decidir os elementos trazidos pelo ilustre Senador da República do Estado do Rio Grande do Norte, dadas as circunstâncias do caso concreto e a urgência do momento, formulo o pedido de envio das Forças Armadas, a fim de garantir a lei e a ordem naquela unidade federada”, diz o ofício.

Se isso ocorrer, será a primeira GLO do governo Lula, que cogitou convocar uma operação semelhante durante os ataques criminosos no dia 8 de janeiro. O governo desistiu por temer um golpe de Estado patrocinado pelas Forças Armadas.

Após o episódio, houve troca no comando do Exército e hoje a relação da força com o Planalto melhorou, segundo interlocutores do palácio. Isso a despeito de o PT ter formulado uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) defendendo o fim das GLOs.

CNN Brasil

 

 

 

Reprodução

O presidente Lula, em entrevista coletiva à imprensa decretou a intervenção federal no Distrito Federal. Ele estava em Araraquara para tratar dos problemas causados pelos desastres ambientais na cidade.

Lula diz que houve incompetência, má vontade ou má fé da Polícia Militar de Brasília. “Vamos descobrir quem financiou isso e se houve omissão de alguém também vamos descobrir”, alertou Lula.

A Intervenção Federal:

O presidente assinou, na tarde deste domingo (8/1), uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – emprego das Forças Armfas – para frear a depredação que manifestantes promovem nos prédios dos Três Poderes. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Por ordem da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal a Polícia Militar atuava para conter os manifestantes, mas não obteve êxito.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também havia determinado o emprego da Força Nacional, o que também não foi suficiente. Com o decreto, militares das Forças Armadas atuarão para a retomada da ordem pública.

Metrópoles 

 

Foto: Evaristo Sa/AFP

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) querem Intervenção Federal em Brasília neste domingo (08), enquanto há invasão golpista na Praça dos Três Poderes. Ao menos três ministros já procuraram a presidenta da corte, Rosa Weber e sugeriram, inclusive, que ela decrete a GLO (Garantia da Lei e da Ordem), para evitar que a situação piore.

A coluna conversou com um ministro do Supremo e ele confirmou que o caso é gravíssimo e é preciso que algo seja feito. “O governo do Distrito Federal não tem mais condições de cuidar da situação”, diz. Para ele, é preciso que as Forças de Segurança Nacional e as Forças Armadas sejam acionadas para punir e prender os responsáveis pela invasão golpista.

Dentro do governo federal há quem defenda também que haja a Intervenção Federal e que a PF e o Exército seja usado para retirar os golpistas. Há quem acredite que a Polícia Militar do Distrito Federal foi omissa e terá de ser responsabilizada, assim como o governador Ibaneis Rocha (MDB), que não teria se preparado para um evento desse porte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Araraquara, no interior de São Paulo, mas segue monitorando o caso. Ele tem entrado em contato com o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) para ser informado sobre cada detalhe da situação.

Dentro do governo federal há uma convicção de que houve conivência da Polícia Militar e que isso terá de ser punido.

No STF a ordem é agir. A ministra Rosa Weber já entrou em contato com outros ministros e eles planejam uma resposta rápida e forte para resolver a questão. “Terá de haver prisão, inclusive de políticos e empresários. Não iremos nos silenciar”, revela um ministro. Questionado sobre o risco à democracia, ele é claro. “Claro que existe, mas não vamos permitir que haja um golpe contra a democracia brasileira. Agiremos rápido e vamos prender e punir quem quer que seja”, revela.

IG/Último Segundo

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