26
dez

Assalariados pagarão ainda mais…

Postado às 16:00 Hs

Em 2014, a correção da tabela ficará em 4,5%, que é o centro da meta da inflação estabelecida pelo governo, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No entanto, a projeção de analistas de instituições financeiras para o IPCA está em 5,97%, segundo pesquisa do Banco Central (BC). Este ano, quando a tabela também foi corrigida em 4,5%, o índice deve ficar em 5,72%, conforme a mesma pesquisa. A tabela do IRPF já vinha sendo corrigida em 4,5% desde 2007, e a previsão era acabar com o uso desse índice em 2010. No início de 2011, no entanto, por meio da Medida Provisória 528, o governo resolveu aplicar o mesmo percentual até 2014. O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, já havia antecipado à Agência Brasil que esse percentual continua valendo e que não existe previsão de mudança. “A tabela já está corrigida para o próximo ano. Fica nos 4,5%, como previsto.”
26
dez

INFLAÇÃO será dor de cabeça em 2014

Postado às 12:00 Hs

A inflação vai continuar sendo um problema para os brasileiros em 2014 e deve ficar acima do centro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC) de 4,5% pelo quinto ano consecutivo. Previsões para 2014 de consultorias para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variam entre 5,7% e 6%, podendo superar esse teto por causa do comportamento do dólar. O Boletim Focus do BC, divulgado na segunda-feira, mostra que o mercado elevou de 5,95% para 5,97% a expectativa do IPCA para 2014. O câmbio é apontado pelos economistas como principal fator de risco inflacionário para o ano que vem, especialmente depois que o Fed, o banco central americano, decidiu retirar os estímulos à economia dos Estados Unidos, reduzindo gradualmente as compras de títulos no mercado. Isso pode aumentar a volatilidade da cotação da moeda americana. E o maior fator de pressão para a inflação de 2014 é a alta dos preços administrados que, neste ano, tiveram um alívio por causa das intervenções do governo e que não devem se repetir em 2014.

Sem respeitar classe social, a inflação incomodou os brasileiros em 2013. A alta de preços foi mais sentida em produtos com muita relevância no cotidiano de consumidores, como os alimentos, que pesaram mais no bolso dos brasileiros de baixa renda. O tomate foi um dos vilões. Os serviços, que têm peso maior no orçamento das famílias mais ricas, também subiram com força.

Para especialistas não há o que comemorar. Será o quarto ano seguido que o IPCA ficará acima do centro da meta, que é 4,5% (há uma margem de tolerância de dois pontos percentuais para baixo ou para cima). E os analistas veem uma piora no perfil da inflação e pressões mais fortes vindas dos preços administrados em 2014.

23
dez

Perspectivas 2014

Postado às 9:32 Hs

 

Economistas esperam inflação maior para 2013 e 2014, diz Banco Central

Os economistas consultados pelo Banco Central aumentaram sua expectativa para a inflação neste ano e em 2014, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (23).

Os economistas elevaram a projeção para o IPCA neste ano a 5,72%, ante 5,7% na semana anterior; para 2014, passaram a ver o indicador a 5,97%, ante 5,95%. Para os próximos 12 meses, os economistas projetam a inflação em 6,05%, contra 6,03% uma semana antes.

Já a perspectiva para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 foi mantida em 2,3%; para o ano que vem, no entanto, foi ajustada para baixo, a 2%, ante 2,01%. A projeção da Selic, taxa básica de juros, foi mantida a 10,5% para 2014.

 

Taxa de câmbio

Os economistas elevaram a expectativa da taxa de câmbio para o final deste ano a R$ 2,34, ante R$ 2,33 na semana passada.Para o final de 2014, também houve aumento da projeção: R$ 2,45 contra R$ 2,43 da semana anterior.

Boletim Focus

Toda segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas dos economistas para os principais indicadores econômicos do país.Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

20
dez

Veja também…

Postado às 13:08 Hs

O Banco Central reduziu nesta sexta-feira, pela segunda vez seguida, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano de 2,5% para 2,3%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação. No relatório anterior, divulgado no final de setembro, a estimativa já havia sido revisada de 2,7% para 2,5%. Por outro lado, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanece inalterada para 2013, em 5,8%. Já para 2014, houve uma leve redução para 5,6%, ante projeção de 5,7%. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação, o BC não mudou sua expectativa para o IPCA deste ano pelo cenário de referência, que já leva em consideração a Selic a 10%.
26
ago

Projeção de inflação em alta…

Postado às 10:17 Hs

O relatório de mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central, trouxe uma elevação generalizada das estimativas para a inflação deste ano. A mediana para o índice de 2013 passou de 5,74% para 5,80%. Há quatro semanas estava em 5,75%. Para 2014, a mediana das previsões para o IPCA subiu de 5,80% para 5,84% ante taxa de 5,88% vista um mês atrás. Já entre os profissionais ouvidos na pesquisa que mais acertam as previsões para o médio prazo, o grupo denominado pelo BC de Top 5, o IPCA de 2013 deverá ficar em 5,57%, e não mais em 5,47% como era esperado uma semana antes – quatro semanas atrás, a mediana estava em 5,81%. No caso de 2014, esse mesmo grupo manteve a taxa de 5,80% ante a de 5,97% vista há um mês.
19
ago

Juros deverá subir…

Postado às 11:30 Hs

Via Agência Estado

 

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 19, mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2013 em 9,25% ao ano pela sétima semana. Para o fim de 2014, a mediana das projeções subiu de 9 25% para 9,50% ao ano. Há quatro semanas, estava em 9,38% ao ano. A taxa Selic está hoje em 8,50% ao ano e foi mantida a expectativa de que suba para 9,00% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 27 e 28 de agosto. A projeção para Selic média em 2013 segue em 8,25% ao ano. Estava em 8,25% há quatro semanas. Para 2014, a taxa média subiu de 9,25% para 9,28% ao ano. Estava em 9,28% há quatro semanas.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2013 e de 2014 no cenário de médio prazo subiu de 9,50% para 9,75% ao ano. Há quatro semanas estava em 9,50% ao ano para os dois períodos.

A projeção de inflação medida pelo IPCA para 2013 segue em 5 74%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,75%. Para 2014, a projeção caiu de 5,85% para 5,80%. Há quatro semanas, estava em 5,87%. A projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,95% para 5,97%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,78%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo segue em 5,47%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas continua em 5 80%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 6,02% para 2013 e 5 97% para 2014.

19
ago

Confiança cai ao nível da crise de 2009

Postado às 9:24 Hs

Há um sentimento de frustração na economia. Os dados decepcionantes divulgados ao longo do ano derrubaram o ânimo dos empresários e dos consumidores brasileiros e levaram os índices de confiança para o nível de 2008 e 2009, quando o mundo sentiu os impactos da crise internacional.

O aumento nos indicadores de confiança virou peça-chave na tentativa de acelerar o crescimento econômico. A falta de confiança faz os empresários deixarem de investir e os consumidores pouparem com medo do que virá pela frente, o que prejudica ainda mais as expectativas do crescimento brasileiro.

“O ano começou com uma expectativa de crescimento mais forte, mas os indicadores não estão decolando. Atualmente, se percebe também um mercado de trabalho menos favorável e os juros estão subindo. Tudo isso tem uma retroalimentação (para o enfraquecimento da confiança)”, diz o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), Aloisio Campelo. As sondagens do instituto mostram a confiança do consumidor, indústria e serviços no nível de 2009.

 A queda de confiança na economia ligou o sinal de alerta no governo, que aumentou a carga do discurso para dissipar a desconfiança. No início do mês, no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff comemorou o baixo resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho e garantiu que a inflação está sob controle. Na sexta-feira, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que análises mais pessimistas não têm fundamento. ( Agências )
12
ago

De olho na economia

Postado às 11:43 Hs

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 recuou de 2,24% para 2,21% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 12, pelo Banco Central. Para 2014, a estimativa de expansão passou de 2,60% para 2,50%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 2,31% e 2,80%.

 A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 subiu de 2,00% para 2,08%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 2,90%, ante 3,00% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,23% para 2013 e de 3,00% em 2014 para o setor.

 Os analistas mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 em 35% pela 13ª semana. Para 2014, caiu de 34,90% para 34,85%. Há quatro semanas, estava em 34,90%.

 A projeção de inflação medida pelo IPCA para 2013 recuou de 5,75% para 5,74%, segundo os analistas ouvidos pelo BC. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,80%. Para 2014, a projeção caiu de 5,87% para 5,85%. Há quatro semanas, estava em 5,90%.

 A projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,93% para 5,95%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,68%.

05
ago

Em queda

Postado às 11:02 Hs

Economistas de instituições financeiras reduziram as perspectivas para o crescimento da economia do país no ano. De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central (BC), o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 deve ter alta de 2,24%, ante 2,28% estimados na semana passada.Na semana passada, essa projeção tinha parado de cair após dez recuos consecutivos.

A estimativa para a produção industrial cedeu de expansão de 2,10% para 2%. Essa expectativa piorou a despeito da forte leitura (alta de 1,9%), da produção industrial de junho, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os analistas mantiveram suas estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 5,75% e para a Selic em 9,25% ao ano ao fim de 2013.A projeção para o IPCA de julho caiu de 0,05% para 0,04%.

Nas projeções para 2014, as apostas para o PIB e a produção industrial seguiram as mesmas: 2,60% e 3,0%, respectivamente. A projeção para a inflação cedeu um pouco, de 5,88% para 5,87%. A Selic deve seguir em 9,25% até o fim do próximo ano, de acordo com as expectativas do mercado. (UOL/ Notícias)

11
jul

Juros sobe mais uma vez…

Postado às 6:00 Hs

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) promoveu nesta quarta-feira a terceira alta consecutiva da taxa básica de juros. A Selic teve elevação de 0,5 ponto porcentual, para 8,5% ao ano. Com isso, a taxa brasileira volta ao mesmo nível de maio do ano passado. A decisão foi unânime e o BC repetiu, em comunicado, que a alta do juro básico “contribuirá para colocar a inflação em declínio.”

Apesar do fraco crescimento econômico do País, a decisão já era amplamente esperada pelos analistas. Isso porque o BC está de olho nas expectativas de inflação e preocupado com a atual volatilidade do câmbio – que tem transmissão para os preços. No ano, a moeda já acumula elevação de 11%.

O temor com as estimativas se dá porque o IPCA (índice oficial de inflação) acumulado em 12 meses até junho está em 6,7%, furando o teto da meta do governo (6,5%).

Por mais que o presidente do BC, Alexandre Tombini, garanta que a inflação deste ano será menor do que os 5,84% de 2012, há uma preocupação do mercado de que a promessa não se cumpra.

Na última segunda-feira, a pesquisa Focus mostrou que o grupo de economistas que mais acertam as projeções de inflação no médio prazo, denominado de Top 5, mudou bruscamente sua projeção para a inflação em 2014, de 6,05% para 6,30%. Isso mostra que as pressões sobre os preços deverão prosseguir no próximo ano.(Estadão)

O mercado reduziu pela quinta vez seguida a previsão de crescimento da economia do país no ano, ficando pela primeira vez abaixo de 2,5%. De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central (BC), a estimativa ficou em 2,49%. Na semana anterior, a previsão era de 2,53%.Em seis meses, a previsão do mercado teve um recuo de quase 50%, já que começou o ano com uma estimativa de 3,26%. A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior. Os dados vieram abaixo do crescimento esperado pelo mercado.Para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em julho, a expectativa na mediana é de que a taxa básica de juros, hoje em 8% ao ano, seja elevada em 0,50 ponto percentual, a 8,5%.
28
Maio

Selic deve subir para 7,75% ao ano

Postado às 21:22 Hs

Por Kelly Oliveira

 

Analistas de instituições financeiras consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) esperam por elevação de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião de amanhã.O BC usa a taxa Selic como instrumento para calibrar a inflação. Atualmente a taxa está em 7,50% ao ano, depois de ter subido 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC do mês passado.

Ao final do ano, a expectativa das instituições financeiras é que a Selic esteja em 8,25% ao ano – previsão que se mantém inalterada há cinco semanas. Para o final de 2014, a projeção subiu de 8,25% para 8,50% ao ano.

A expectativa de aumento da Selic acontece devido à alta da inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador do governo para a meta de inflação, ficou em 6,49% em 12 meses encerrados em abril. O resultado ficou um pouco abaixo do teto da meta, que é 6,50% para o ano. O centro da meta, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,50%.De acordo com as expectativas dos analistas, o IPCA deve encerrar este ano em 5,81%, contra 5,80% previstos na semana passada. Para 2014, a mediana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) permanece em 5,80%.

No último dia 21, o presidente do BC, Alexandre Tombini, ressaltou que a inflação, depois de atingir picos no primeiro trimestre, começou a desacelerar e tende a continuar em queda nos próximos meses. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Tombini assegurou que os preços estão sob controle e que não há risco de o índice oficial fechar o ano acima do teto da meta.

21
Maio

Enquanto isso…

Postado às 17:14 Hs

Na comparação com março, arrecadação teve alta de de 23,31%

 

O governo federal arrecadou 98,713 bilhões de reais em impostos e contribuições em abril, informou nesta terça-feira a Receita Federal. Após dois meses de arrecadação em queda, o resultado representa um aumento real (corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA) de 0,07% em relação a igual período do ano passado.Ante março deste ano, a arrecadação de abril apresentou um crescimento de 23,31%. Apesar do crescimento anual reduzido, a arrecadação de abril é recorde para o mês e superou o teto do intervalo das estimativas de analistas. A arrecadação nos quatro primeiros meses do ano somou 370,444 bilhões de reais, com queda real de 0,34% em relação a igual período de 2012.

A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 recuou de 5,70% para 5,68%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5 73%. Para 2014, a projeção segue em 5,70%. Há quatro semanas, estava em 5,54%. A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses recuou de 5,43% para 5,42%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,45%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo caiu de 5 84% para 5,73%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas segue em 6,05% pela quinta semana. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,71% e de 6,05% para cada ano, respectivamente. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em abril de 2013 subiu de 0,40% para 0 42, abaixo do 0,46% previsto há quatro semanas. Para maio de 2013, caiu de 0,33% para 0,32%. Há quatro semanas, estava em 0 37%.
11
abr

Os vilões: O tomate e a farinha

Postado às 10:15 Hs

A inflação oficial superou o teto da meta oficial do governo em março, pela primeira vez em mais de um ano, reforçando a probabilidade de um aumento dos juros. Os alimentos mais uma vez pressionaram a alta dos preços no país, com o tomate sendo eleito o grande vilão da inflação (alta de 122,13% em um ano).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 6,59% nos últimos 12 meses. É a maior taxa desde novembro de 2011, quando a inflação chegou a 6,64%.

O Banco Central, que se reúne na próxima semana para decidir sobre a taxa básica de juros, tem como meta a inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos. A taxa mensal de inflação desacelerou um pouco, a 0,47% em março, ante 0,6% em fevereiro.

Alimentos pesam na inflação

A alta no preço de alimentos mais uma vez foi a maior vilã da inflação, mesmo após a redução de impostos sobre os produtos da cesta básica, em um sinal de que os esforços para controlar a inflação por meio de medidas fiscais têm tido efeito limitado.

O aumento recente da inflação pegou o BC de surpresa. Há seis meses, a autoridade monetária –aparentemente mais preocupada na ocasião com o fraco crescimento da economia do que com os preços– reduziu a Selic pela décima vez consecutiva, para o recorde de 7,25%.

Ainda querem enganar achando que a inflação está controlada. Dá onde ???

Deu  na Agência Estado

 

Um dia depois da confusão causada no mercado financeiro pelas declarações da presidente Dilma Rousseff em Durban, na África do Sul, o Banco Central jogou a toalha e admitiu antecipadamente que não será possível trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% este ano, mesmo que os juros voltem a subir. É o terceiro ano consecutivo que o BC admite a impossibilidade.

A instituição divulgou ontem a elevação generalizada de suas projeções de inflação para este e para o próximo ano. Se as estimativas se confirmarem, o governo Dilma Rousseff fechará os quatro anos de seu mandato com o índice de inflação (IPCA) acima de 5%. O BC disse que ainda é possível agir para alcançar uma inflação mais baixa, mas apenas em 2014.

A expectativa agora é de que o índice de preços ao consumidor saia dos atuais 6,3% acumulados em 12 meses e chegue a 6,7% em junho, valor que supera o teto da meta, que é de 6,5%. A inflação terminaria 2013 em 5,7% e cairia para 5,3% em 2014. A instituição apresentou, pela primeira vez, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, de 3,1%, pouco acima dos 3% estimados pelo mercado.

Apesar de reafirmar que vai aguardar novos dados e agir com cautela em relação aos juros, o BC considerou ‘plausível’ que outras ações de política monetária possam ser necessárias.

O mercado reduziu levemente a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial de inflação no país, pela primeira vez no ano, informa a pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Os analistas mantiveram também a perspectiva de manutenção da Selic, taxa básica de juros, em 7,25% ao ano.

Os analistas consultados acreditam que a inflação vai encerrar o ano na marca de 5,7%, ante 5,71% projetados na pesquisa anterior. Já a previsão para o dólar no final de 2013 é de 2,02 reais, ante 2,03 reais na semana passada. Para o ano que vem, o mercado espera IPCA em 5,5% – mesma previsão da semana anterior – e dólar a 2,05 reais, também igual à pesquisa anterior.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas ouvidos pelo BC indicaram uma piora das projeções. A média de suas estimativas passou de 3,09% para 3,08% em 2013 e de 3,80% para 3,65% em 2014. A projeção para a produção industrial também foi reduzida, passando de 3,1% para 3% em 2013 e de 3,7% para 3,5% em 2014. (Veja)

Maio 4
sábado
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