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Alerta: RN registrou aumento de 68,9% nos casos de zika, dengue e chikungunya
Postado às 11:19 Hs
Estado registrou mais de 12 mil casos no ano, com média de 348 a cada cem mil habitantes, ficando atrás somente da incidência no Rio de Janeiro. O RN possui também a maior incidência de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti do Nordeste.
O Rio Grande do Norte atingiu uma marca preocupante em relação ao número de casos de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti; dengue, zika e chikungunya. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo ministério da Saúde, o Estado possui a segunda maior incidência de casos de chikungunya do Brasil e a maior incidência de todas as arboviroses do Nordeste. Os números ainda apontam que 97 municípios do RN estão em risco de surto destas doenças.
O boletim epidemiológico reúne dados colhidos entre 30 de de dezembro do ano passado e 13 de outubro de 2019, e aponta 12.206 casos de chikungunya no Estado, incidência de 348,1 casos a cada cem mil habitantes. O RN fica atrás somente do Rio de Janeiro que teve incidência de 481,2, com 83.079 casos registrados. No Nordeste, os Estados que mais se aproximam do RN em incidência de chikungunya são Alagoas e Bahia, com 53,2 e 51 casos a cada cem mil habitantes respectivamente. Em todo o Brasil foram apontados 123.407 casos da doença.
Tribuna do Norte
Os casos confirmados de chikungunya no Rio Grande do Norte aumentaram em 121% quando comparados ao mesmo período de 2018. É o que apresenta o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), com dados coletados até o dia 22 de junho, o que corresponde à semana epidemiológica 25. Neste ano, no período, foram 4.094 casos suspeitos e 1.064 confirmados.
Já no ano passado, foram 1.682 suspeitos e 480 confirmados. A Sesap destaca que o aumento dos casos já era esperado para o ano de 2019 devido ao comportamento natural e sazonal do mosquito Aedes Aegypti combinado as chuvas que vêm ocorrendo e o descarte inadequado de lixo.
Chuvas deixam população em alerta sobre Dengue, Zika e Chikungunya
O período chuvoso está chegando e com ele vem a preocupação das arboviroses, doenças causadas pelos chamados arbovírus e que incluem o vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. No Rio Grande do Norte, a maioria das arboviroses são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo o bioquímico Leandro Maia, do laboratório Vitanálises em Apodi, este tipo de doença tem maior incidência no primeiro semestre do ano, devido às chuvas que começam a cair na região, e por isso deve-se ter uma atenção redobrada.
“É nesse período que o mosquito acaba se proliferando e infectando mais pessoas. Por isso é importante que ao surgir os primeiros sintomas, a pessoa procure orientação médica e realize exames para comprovar ou não a doença”, destacou Leandro.
Dentre os principais sintomas das arboviroses se destacam a febre, dores no corpo, manchas vermelhas, vômitos e tonturas.
Em Apodi, esse tipo de exame pode ser realizado no Laboratório Vitanálises.
“Aqui nós contamos com equipamentos de ponta para garantir um resultado com 100% de certeza. Afinal, sabemos como essas doenças são perigosas”, acrescentou o bioquímico.
Nesta segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, declarou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é o maior desafio da saúde no Brasil atualmente. Ao fazer um balanço de seus 200 dias sob o comando do ministério, Barros afirmou que neste ano os casos de infecção pelo vírus Chikungunya tiveram aumento de mais de 700%, passando de 36 mil casos, em 2015, para 263 mil, em 2016.
Temos que combater o mosquito [Aedes aegypti]. Esse é o grande desafio da saúde até que a gente consiga um controle adequado. O mosquito pica, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu muito o número de pessoas que têm [o vírus Chikungunya], entendemos que haverá uma ampliação [de casos] em 2017.”
Já em relação à dengue e ao Zika vírus, também transmitidos pelo mosquito, Barros ressaltou que o ministério trabalha com a estabilidade de casos. Em 2016, foram contabilizados 1,4 milhão infecções por dengue, contra 1,6 milhão no ano passado, além de 211 mil casos prováveis de infecção por Zika em 2016 (nem todos os casos registrados foram confirmados em laboratório).
O ministro chamou atenção da população para a prevenção e disse ainda que “cada cidadão é responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em todos os lugares eliminando os focos”. (Metro 1)
Palestras em escolas integram ações contra Aedes
Palestras educativas em escolas fazem parte do mutirão contra o Aedes aegypti, iniciado na semana passada pela Secretaria Municipal de Saúde. Nesta terça-feira, 6, foi a vez da Escola Municipal Francisco Morais Filho, situada no bairro Santo Antônio.
Agentes de endemias orientaram as crianças, na faixa etária de 6 a 12 anos de idade, a combater o mosquito transmissor de Dengue, Chikungunya e Zika vírus. “O objetivo é que vocês sejam fiscalizadores em suas casas e não permitam que recipientes acumulem água parada. É isso que favorece o nascimento da larva”, orientou José Paixão, coordenador de área. A diretora da escola, Dalvanir Marques, comemorou: “Gostei muito de receber os profissionais. Precisamos orientar, desde criança a adultos, a combater o mosquito, e a escola tem um papel fundamental nessa conscientização”, declarou.
Ações prosseguem durante todo o mês
Nesta quarta-feira, 7, será realizada palestra educativa na Escola Estadual Dix-Huit Rosado, localizada no bairro Bom Jardim, a partir das 8h. Na quinta-feira, 8, agentes de endemias promoverão uma blitz educativa, às 8h, nos cruzamentos das Ruas Seis de Janeiro com João Cordeiro.
jun
Sancionada lei que permite entrada forçada em imóveis com focos de Aedes aegypti
Postado às 12:24 Hs
A lei que permite entrada forçada de agentes de saúde em imóveis suspeitos de terem focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como zika, dengue e chikungunya foi publicada hoje (28) no Diário Oficial da União. A origem da lei foi uma Medida Provisória publicada em janeiro pela presidenta afastada Dilma Rousseff, com o objetivo de definir as regras para o combate ao mosquito.
Entre os vetos do presidente interino, Michel Temer, está o que isentava de impostos produtos como repelentes, larvicidas e inseticidas usados para o combate ao Aedes. O artigo que previa incentivo fiscal do imposto devido por pessoas físicas e jurídicas que fizessem doações a projetos de combate ao mosquito também foi vetado.
A entrada forçada de agentes de saúde é permitida nos casos em que os imóveis estejam em situação de abandono e em que o dono do imóvel esteja ausente ou não tenha permitido a entrada. Se necessário, os agentes poderão solicitar a ajuda à autoridade policial ou à guarda municipal.
A lei institui também o Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes (Pronaedes), com o objetivo de financiar projetos de combate à proliferação do mosquito transmissor. O Ministério da Saúde terá até 30 dias, contados a partir da publicação da lei, para regulamentar critérios e procedimentos para a aprovação de projetos deste programa.
Ainda de acordo com a lei, as mães de crianças acometidas por sequelas neurológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti terão direito a licença-maternidade pelo período de 180 dias. Ao final desse período, a criança terá direito, na condição de pessoa com deficiência, a receber benefício de prestação continuada temporário pelo prazo de três anos.
Agência Brasil
ALEX MOACIR SOLICITA AMPLIAÇÃO DO SERVIÇO DE VEÍCULOS FUMACÊ
O vereador Alex Moacir agradeceu nessa semana ao Poder Público Municipal e Estadual o atendimento á sua solicitação de colocar veículo fumacê na cidade de Mossoró, mas destacou que é necessário que seja ampliado urgentemente esse serviço, não só nos bairros com maior índice de infestação predial, mas em toda a cidade. Destacou que a cidade vive uma epidemia com tantos casos suspeitos de Dengue, Zika e Chikungunya e que é constante a reclamação e o apelo da população pedindo que o carro fumacê passe em todos os bairros.
“O trabalho de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes Aegipty tem que ser permanente e intensificado nessa luta para tentar conter o avanço dessas doenças”, declara.