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Turbulências…Momento histórico

Postado às 13:38 Hs

Por Cristiana Lôbo

“Prepare-se. O Brasil viverá um momento histórico”, afirmou um auxiliar da presidente Dilma ao prever momento de muita turbulência na política de uma lado com as acusações de envolvimento em corrupção por parte do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de outro com a possibilidade de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma.A começar pela expectativa de confronto entre governistas e oposicionistas nas sessões do Congresso já a partir da semana que vem. Petistas e aliados deverão reagir à possibilidade de Eduardo Cunha despachar o pedido de impeachment de Dilma apresentado pelo jurista Hélio Bicudo. Petistas não aceitam que Cunha, ferido pelas denúncias de que movimentou contas na Suíça que seriam abastecidas com recursos de propina, leve adiante este processo.

– A legitimidade dele será questionada em Plenário – prevê um petista que acredita, ainda, que o PSOL irá cumprir a promessa de questionar a presença de Cunha à frente dos trabalhos da Câmara. O ambiente político deverá ficar ainda mais tumultuado com ações de parlamentares que têm estilo mais agressivo no embate político.

Este questionamento sobre a autoridade de Cunha é feito tem por importantes auxiliares do governo, mas é consenso que ele tomará esta iniciativa na terça-feira como “última tacada”. A previsão é de embate tão forte que muitos se recordam do confronto entre Jader Barbalho e Antonio Carlos Magalhães, no ano 2000, em que os dois saíram derrotados.

A esta altura, há o reconhecimento por parte de figuras importantes do PT de que houve uma sucessão de erros, tanto do PT quando era oposição, quanto do PSDB, agora, ao exercer oposição. Para estes, a oposição sabe dos problemas de Cunha, até já pediu seu afastamento da presidência da Câmara, mas não deixará de reconhecer sua legitimidade para despachar o pedido de afastamento de Dilma.

– É uma pena que dois partidos importantes da resistência política no Brasil vivam do pragmatismo- disse.

O governo sabe que, com a baixa popularidade de Dilma, terá mais dificuldades para agir. Mas começa a executar a estratégia de reconstruir a base nesta semana com a nomeação das indicações políticas pendentes. A ordem no governo ê ao mesmo tempo ir para o embate político e atender à base fisiológica. É a alternativa que lhe restou. (G1)

Além de contas secretas no Julius Baer, Eduardo Cunha guardava dinheiro em outro banco suíço, o BSI. A informação consta dos documentos enviados pelo Ministério Público da Suíça às autoridades brasileiras na semana passada.O BSI, que desde julho é controlado pelo brasileiro BTG Pactual, não confirma a informação dos procuradores suíços. Evidentemente, não há qualquer conta em nome do presidente da Câmara. Segundo o dossiê recebido, porém, Cunha seria o beneficiário final das contas.

Hoje, existem quatro contas bloqueadas no BSI a pedido da Lava-Jato. Uma delas pertence ao ex-operador de (parte do) PMDB na Petrobras João Augusto Henriques, cujo bloqueio ocorreu em novembro.No depoimento à PF, Henriques admitiu que fez transferências de dinheiro para uma conta de Cunha no exterior. (De Lauro Jardim – O Globo)

Via Cláudio Humberto destaca em sua coluna nesta segunda-feira, o que a coluna expresso da revista Época já tinha abordado, o Deputado Eduardo Cunha, negou que pronunciou esse frase, mas as pessoas que escutaram continuam confirmando, segue:

Sob fogo cerrado, em razão de suspeitas de envolvimento no assalto à Petrobras e da acusação de manter quatro contas secretas em bancos da Suíça, com dinheiro de origem suspeita, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, promete reagir e “partir pra cima” dos adversários. Aliados mais próximos avisam que Cunha “jamais cairá sozinho” e que, se necessário, ele não hesitará em “arrastar” a presidente Dilma.

Eduardo Cunha está inclinado a acatar um dos treze pedidos de impeachment. Ou arquivar todos e ser docemente derrotado por recurso no plenário.

São necessários 257 votos para a Câmara aprovar o impeachment ou afastamento imediato de Dilma do cargo. A oposição já contabiliza 285.Especialista da tropa de choque de Eduardo Cunha diz haver “conforto” para elaborar sua defesa, após examinar documentos e comprovantes.Eduardo Cunha se diz “vítima” de aliados do governo, nas instâncias investigativas, que tentam destruí-lo para desacreditar o impeachment.

 

 

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse, nesta segunda-feira (20), que aceita ficar cara a cara com o delator que o acusou de pedir 5 milhões de dólares em propina, o lobista Julio Camargo, se Dilma também for convocada pela CPI da Petrobras. Ele ainda pediu que o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva, sejam acareados com delatores da Operação Lava Jato.

Acho oportunista querer falar em acareação. Estou disposto a fazer em qualquer tempo. Aproveitem e convoquem todos os que estão em contradição. O ministro Mercadante e o ministro Edinho negam o que foi dito por Ricardo Pessoa. A presidente nega o que foi colocado pelo Youssef. Que façam acareação de todos”, disse Cunha.

Além da provocação aos petistas, Cunha também já se manifestou publicamente contra a investigação. Após depoimento em que Camargo o acusou de estar envolvido no esquema de propina, Cunha disse que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, se articula com o Palácio do Planalto para prejudicá-lo, incriminando-o na Operação Lava Jato. Um dia após a revelação do suposto envolvimento de Cunha, ele anunciou rompimento com o governo.

Por conta do suposto envolvimento, Cunha é um dos políticos investigados no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Ele é alvo de inquérito da Lava Jato por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.Os desafiados por Cunha para futura acareação não respondem a nenhuma investigação formal. Contudo, Dilma foi citada, junto a Lula, por Youssef. O doleiro afirmou, sem apresentar provas, que a atual e o ex-presidente sabiam do esquema de corrupção na estatal.

Já Mercadante e Edinho, segundo a revista Veja, foram citados pelo empreiteiro da UTC Ricardo Pessoa. Eles teriam se beneficiado de dinheiro de propina para campanha presidencial de Dilma. (Congresso em Foco)

Por  FÁBIO GÓIS

Deputado Jair Bolsonaro e outros dez cidadãos assinam os requerimentos de impedimento presidencial de Dilma, e Eduardo Cunha os aciona para que atualizem os documentos. Com os ofícios, presidente da Câmara cumpre promessas de retaliação no dia de seu rompimento com o governo.

Depois de anunciar rompimento pessoal com o governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), despachou nesta sexta-feira (17) 11 pedidos de atualização de impeachment já apresentados à Secretaria Geral da Mesa contra a presidente Dilma Rousseff. Um dos protocolos foi feito pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), e os demais partiram de cidadãos de diversas localidades do país (leia abaixo).

O Congresso em Foco obteve junto à Secretaria Geral da Mesa da Câmara os nomes dos autores dos ofícios protocolados. Os 11 ofícios são idênticos, e dão prazo de dez dias para que os respectivos signatários atualizem os documentos. Segundo a SGM, o fato de Cunha ter sugerido “emendamento” é apenas o cumprimento de uma exigência regimental.

O deputado Bolsonaro formalizou em março o pedido de cassação de Dilma. Na argumentação do requerimento, o parlamentar fluminense acusou a presidenta de ter responsabilidade nos desmandos praticados na Petrobras e desvendados pela Operação Lava Jato, investigação que tem Cunha entre os alvos.

Via Correio Braziliense

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou antecipar o conteúdo de sua fala no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV que será transmitida esta sexta-feira, dia 17 de julho. “É surpresa”, disse, ao chegar hoje para evento no qual será homenageado pela Sociedade Rural Brasileira, na capital paulista.

“Às 20h25 minutos da sexta-feira, você fique em frente à televisão e você vai saber”, disse aos jornalistas. A expectativa é que Cunha faça um balanço das atividades da Casa no primeiro semestre.

Cunha reforçou que a prioridade da semana de trabalho na Câmara é concluir a votação da reforma política e confirmou que o segundo turno do projeto da redução da maioridade penal deve ficar para agosto, após o recesso parlamentar.

“BARULHAÇO”

Diante da notícia de que Cunha fará um pronunciamento em cadeia nacional, a página do movimento “Fora Eduardo Cunha” no Facebook criou um evento no qual convoca os brasileiros para um “barulhaço” – “vale apito, lata, panela, tambor, guitarra, grito”, diz o texto. Até o final da tarde desta segunda-feira, 45 mil usuários da rede social já haviam confirmado participação.

Além de protestar contra as votações lideradas por Cunha, seu “fundamentalismo religioso”, “machismo” e “homofobia”, o texto de convocação lembra que Cunha é investigado por corrupção em processos como o da Operação Lava Jato.

Nesta segunda-feira, durante entrevista à rádio Jovem Pan, Cunha atribuiu ao PT a organização do “barulhaço” contra ele. “Pode protestar contra mim, o PT que fique à vontade. Vou aplaudir o movimento do PT. Eu não concordo é com a violência. Se o protesto for pacífico e ordeiro, tem meu total apoio.”

A Assembleia Legislativa discutiu, durante a tarde de hoje (10), as propostas de Reforma Política e do Pacto Federativo que tramitam no Congresso Nacional. Reunindo políticos dos níveis federal, estadual e municipal, a discussão foi considerada produtiva pelos presentes, que também responderam a questionamentos da população que participou da discussão. No encontro, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu celeridade na aprovação das propostas. Na discussão, Eduardo Cunha explicou como está ocorrendo o trâmite da Reforma Política na Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar, a comissão especial criada para tratar da proposta tem o prazo de 40 sessões e, em maio, colocará o tema em votação no Plenário da Câmara dos Deputados, mesmo se não houver o consenso construído.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte recebe na próxima sexta-feira (10) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). O deputado federal vem ao estado para participar do projeto Câmara Itinerante, cujo objetivo é levar os parlamentares a várias cidades do país para debater temas de interesse público e receber demandas da população.

O evento irá promover o debate sobre Reforma Política e Pacto Federativo, temas que vêm sendo abordados pelo projeto em diversas capitais brasileiras. O debate acontece no plenário Clóvis Motta, às 14h30min, e será aberto à participação popular.

O projeto Câmara Itinerante busca popularizar os trabalhos do Legislativo Federal, aproximando os parlamentares da população brasileira e proporcionando o debate das problemáticas locais e nacionais.

Eduardo Cunha

Nascido no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1958, Eduardo Cunha é líder da Bancada do PMDB, na Câmara Federal, sendo reconhecido como um dos parlamentares mais atuantes do Congresso brasileiro. Com profundo conhecimento do regulamento da Câmara, Eduardo Cunha conquistou credibilidade e respeito de seus pares e, sobretudo, da sociedade brasileira, sendo eleito presidente da Câmara dos Deputados em 2015.

Via Blog do Jamildo

Líder do PMDB na Câmara e favorito na disputa pela presidência da Casa, o deputado federal Eduardo Cunha (RJ) usou sua conta no Twitter para afirmar que o partido se posicionará “radicalmente contrário” a qualquer projeto de regulação da mídia. O recado foi disparado horas depois de o novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, afirmar que vai abrir um amplo debate sobre a regulação da mídia, principalmente das concessões públicas.

“Quero reafirmar que seremos radicalmente contrários à qualquer projeto que tente regular de qualquer forma a midia”, escreveu Cunha no Twitter. “Não aceitamos nem discutir o assunto”, disse.

Cunha também criticou o PT, disse que não será submisso ao governo e também não será oposição. O deputado do PMDB disputa contra os petistas a candidatura pela presidência da Câmara. “Não confundam a pauta congressual da governabilidade que apoiaremos com a pauta ideológica do PT, que não apoiaremos de forma alguma”, disparou.

Reportagem de Márcio Falcão e Ranier Bragom, na Folha de São Paulo, e de Isabel Braga e Fernanda Krakovics, no Globo, ambas nas edições de quinta-feira 30, deram destaque ao lançamento, pela maioria da bancada do PMDB, da candidatura do deputado Eduardo Cunha à presidência da Câmara Federal. A legenda, para reforçá-lo no embate e que se propõe contra o governo, o reconduziu à liderança partidária. A candidatura do parlamentar do Rio de Janeiro caracteriza-se por um tom oposicionista que assumiu. Tanto assim que o próprio candidato afirmou não haver um tom de harmonia com o PT na Casa. A declaração acentua uma posição contrária ao governo, sobretudo porque ocorreu a deflagração antecipada para uma disputa igualmente prevista. O que a meu ver caracteriza bem o lance antecipado tem base numa questão bastante simples: o futuro presidente da Câmara dos Deputados não será eleito pelos parlamentares e sim pelos que tiveram seus mandatos renovados nas urnas de 5 de outubro, ou pelos que iniciam sua atuação parlamentar. Em ambos os casos, pode-se afirmar em síntese, pelos que vão tomar posse a partir de primeiro de fevereiro. Diferentemente da presidente da República que será reempossada a primeiro de Janeiro de 2015.
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