Ufersa cria comissão de combate à prática excludente
Instituir uma política de respeito a todos os tipos de manifestações. Com essa proposta, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido trabalha para a criação de uma comissão voltada para o combate à prática excludente. A primeira reunião aconteceu nessa manhã, 13, no Gabinete do Reitor.
A ideia é agregar representante dos diversos segmentos que compõem a comunidade acadêmica – alunos, técnico-administrativos e professores – para questões relacionadas ao assedio sexual, assedio moral, racismo, liberdade de expressão, entre outras. “A proposta é concretizar uma política institucional”, ressaltou o reitor, professor José de Arimatea de Matos.
A Comissão será formada com representantes da Ouvidoria, Procuradoria, Movimento Estudantil, Centro de Direitos Humanos, Coordenadoria Geral de Ação Afirmativa de Diversidade e Inclusão Social – CAADIS, SINTEST e ADUFERSA. A Reitoria da Ufersa emitirá Nota Oficial comunicando a comunidade acadêmica a criação da Comissão. E para o primeiro semestre de 2014, será organizado um Seminário para divulgar e debater os princípios da Política de Respeito no âmbito da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
Departamento de Apoio à Inclusão comemora aniversário em setembro
A presidente Dilma Rousseff cometeu uma gafe nesta terça-feira (4) e foi vaiada ao chamar pessoas com deficiência de “portadores”, durante a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília.
Dilma falava sobre duas visitas recentes que fez à Rede Sarah de hospitais de reabilitação, uma em Brasília, há duas semanas, e outra em São Luiz (MA), nesta segunda-feira (3). Ela afirmava que a fisioterapia torna o processo de recuperação menos doloroso e destacava o uso de alta tecnologia no tratamento quando chamou as pessoas com deficiência de “portadores”.
“Eu fiquei muito impressionada com como tecnologia pode nos ajudar a dar condições melhores de vida, melhores oportunidades para portadores de deficiência”, momento em que foi vaiada pela plateia. “Desculpa, pessoas com deficiência. Entendo vocês porque portador não é muito humano, não é? Pessoa é”, disse a presidente, sendo aplaudida em seguida.
Durante seu discurso, Dilma ouviu protestos do Fórum Nacional de Educação Inclusiva. “Dilma, cadê você? Educação inclusiva para valer”, gritaram alguns integrantes do fórum que carregavam uma faixa com a frase: “Educação inclusiva é respeita à Constituição”.
A presidente respondeu: “Nós somos a favor de educação inclusiva para valer. Somos também a favor das instituições especiais. Uma coisa não exclui a outra”. Neste momento, a plateia a aplaudiu bastante e entoou: “Olê, olé, olé, olá. Dilma, Dilma”.(G1)
A partir de 2011, o Programa Nacional para Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Prolibras) será realizado pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão vinculado ao Ministério da Educação, com sede no Rio de Janeiro.
Desde 2006, quando o Prolibras fez o primeiro exame, as provas são realizadas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Até 2009, a universidade certificou 5.128 profissionais, sendo 1.349 em 2006, e em seguida 1.511 (2007), 1.283 (2008) e 985 (2009).
Pela Portaria Normativa nº 20, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 8, o Ines realizará exames anuais nas 27 unidades da Federação até 2015, em parceria com a Secretaria de Educação Especial (Seesp) do MEC e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A portaria do ministro da Educação, Fernando Haddad, determina ao Instituto Nacional de Educação de Surdos, à Seep e ao Inep uma série de atribuições na execução do Prolibras, entre elas, a publicação de edital dos exames com regras para cada edição, a elaboração e correção das provas e a manutenção de um banco de dados dos profissionais certificados.
INCLUSÃO – A certificação na Língua Brasileira de Sinais integra a política de inclusão do governo federal. Os profissionais aprovados nos exames podem trabalhar no ensino da língua e como intérpretes de Libras para o português e vice-versa. Os que receberem certificado de nível médio estão aptos a lecionar na educação básica e os instrutores e intérpretes de nível superior podem trabalhar em todos os níveis.