Via  O Globo

A Polícia Federal apreendeu no apartamento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) uma série de papéis e objetos, dentre eles uma anotação manuscrita com a inscrição “cx 2”, conforme indica o relatório dos investigadores enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi realizada em 18 de maio no apartamento que o parlamentar mantém na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro. Na ocasião, também foram levados 15 quadros e uma escultura, classificados pela PF como obras de arte. No relatório, consta a apreensão de “diversos documentos acondicionados em saco plástico transparente, dentre eles um papel azul com senhas, diversos comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição ‘cx 2’ “.

Também foi apreendido na residência do senador um aparelho bloqueador de sinal telefônico, um telefone celular e um pen drive. No mesmo dia, outra operação de busca e apreensão foi realizada no gabinete de Aécio no Senado, onde foram encontrados outros documentos. Foi apreendida “uma pasta transparente contendo cópias da agenda de 2016 onde verifica-se agendamento com Joesley Batista”. Também foram retiradas do local “folhas impressas contendo planilhas com indicações para cargos federais, com remuneração e direcionamento em qual partido político pertence ou foi indicado”.

No gabinete de Aécio, também foram encontradas “folhas impressas no idioma aparentemente alemão, relativo a Norbert Muller”. De acordo com outras investigações, Muller era um doleiro especializado em abrir contas no exterior para políticos. A PF encontrou ainda uma “folha manuscrita contendo dados de CNO (Construtora Norberto Odebrecht)” e um “caderno utilizado para realizar agendamentos, tendo presente Joesley Batista”, também de acordo com o relatório produzido pelos investigadores. Num outro papel manuscrito, havia anotações citando “ministro Marcelo Dantas”, em possível alusão ao ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), investigado no STF por tentativa de obstruir as investigações da Lava-Jato. Havia no gabinete também “folhas manuscritas contendo correlação entre inquérito e termos de colaboração”.

A assessoria do senador afastado foi procurada pelo Globo, mas ainda não respondeu.

Blog do Josias

Foto ISMAEL SOUSA

Foto ISMAEL SOUSA

 

É a suprema esculhambação: em operação batizada de ‘Carne Fraca (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/03/1867349-esquema-em-frigorificosabastecia-pp-e-pmdb-diz-policia-federal.shtml), a Polícia Federal esquadrinhou uma organização criminosa que levava às mesas dos brasileiros carne estragada. Para atenuar a aparência de coisa vencida, maquiava-se o produto com ácidos e elementos químicos.

Integram a quadrilha fiscais do Ministério da Agricultura e funcionários de algumas das maiores empresas do ramo frigorífico. Por trás do esquema, como de hábito, há partidos políticos. Entre eles o PMDB e o PP.

Assim, o brasileiro ficou sabendo que a corrupção já invadiu até o churrasquinho na laje. No Brasil, a diferença entre o que pode e o que não pode está no valor do agente estatal. Ainda não chegamos à fase do “cumpra-se a leio”. Continuamos no triste estágio do “compra-se a lei”.

 

 

A Polícia Federal devolveu ao ex-presidente Lula os discursos que ele fez em seus dois mandatos de presidente. Manteve apreendidos, no entanto, objetos como o telefone celular de Maria Letícia e os iPads dos netos do casal, revela Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira..

Enquanto isso, a gestão Geraldo Alckmin quer aumentar de 26 para 30 o número de conselheiros do Condephaat. Uma nova cadeira seria ocupada pelo Instituto de Engenharia e três por empresas estaduais: Cetesb, Emplasa e CDHU. Com isso, o governo aumenta sua participação no órgão de 10 (38%) para 13 conselheiros (43%). Em dezembro, a gestão cogitou diminuir o número de postos das universidades (hoje são 12), mas desistiu após reação do conselho.

A secretaria estadual de Cultura diz que recomendou ao governador a adição das quatro novas cadeiras com o objetivo de “dar maior qualificação técnica às decisões”.

Via Portal UOL

A PF (Polícia Federal) realiza, nesta sexta-feira (13), uma operação para investigar suspeita de fraude na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal para empresas entre 2011 e 2013, tendo, entre os alvos, Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco e ex-ministro do governo Temer.

As informações que basearam a operação foram encontradas em um celular encontrado na residência do ex-deputado Eduardo Cunha em dezembro de 2015, quando ele era presidente da Câmara Federal. Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais no Distrito Federal, na Bahia, no Paraná e em São Paulo, informa a PF. Eles foram ordenados pela 10ª Vara da Justiça Federal, no Distrito Federal.

CATILINÁRIAS – A operação, chamada “Cui Bono?” –referência a uma expressão latina que significa “a quem beneficia?”–, é derivada da Catilinárias. Desdobramento da Operação Lava Jato, ela foi realizada em 15 dezembro de 2015. Na ocasião, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão que atingiram líderes do PMDB, como Cunha.

O celular de Cunha encontrado na operação foi periciado e, “mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a PF extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas” entre o ex-deputado e Geddel, informou a instituição.As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos com a Caixa, “o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro”, segundo a PF.

Segundo as informações, o caso passou a ser da alçada da Justiça Federal do Distrito Federal depois que Cunha e Geddel perderam o foro privilegiado. Geddel deixou o governo em novembro passado e Cunha teve seu mandato de deputado federal cassado em setembro. Ele está preso em Curitiba desde outubro.

FORO PRIVILEGIADO – “O caso tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF”, lembra a PF.

De acordo com a PF, o esquema envolveria o então vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, além do vice-presidente de Gestão de Ativos do banco e empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias e de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro. Uma fonte da agência Reuters afirmou que o ex-vice de Pessoa Jurídica investigado é o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima.

O esquema envolveria a liberação de recursos da Caixa para as companhias por meio de direcionamento político, com participação de Cunha, em troca de pagamento de propina. Mas a PF ainda não identificou as empresas investigadas na operação “Cui Bono?”.

Por Leandro Colon / Folha

Atordoados com a delação premiada da Odebrecht, o presidente Michel Temer e assessores deveriam se preocupar também com Eduardo Cunha, um antigo aliado e companheiro de tratativas sigilosas com executivos da empreiteira. Pessoas próximas do ex-deputado veem na decisão do juiz Sergio Moro de transferir Cunha da carceragem da Polícia Federal em Curitiba para uma penitenciária comum um fator de pressão psicológica para que ele tope delatar, hipótese considerada remota até poucos dias atrás. Sua defesa foi contra a remoção. Pediu que ele ficasse até fevereiro na PF. Aos raros aliados que lhe restam, Cunha sinalizou que, no caso de ir para um presídio, em condições espartanas e regras de visita rígidas, as chances de negociar delação crescem. Sobretudo porque se esgotam as tentativas de soltura — o STJ já negou pedido de habeas corpus.

PESO DA DELAÇÃO – Nas palavras de um amigo, o cálculo do peemedebista é de curto prazo, de semanas, porque o ex-deputado avalia que seu poder de fogo depende da força do governo de Michel Temer: quando mais fraco estiver, menos peso terá uma delação. Temer vive hoje o pior momento no Planalto desde que assumiu. Anunciou um catado de medidas microeconômicas até relevantes, mas que estão longe de tirar o país da recessão. Sua popularidade despenca ladeira abaixo, segundo pesquisas. A possibilidade de Cunha implicá-lo na Lava Jato em 2017 deve causar temor de iguais proporções das delações da Odebrecht já reveladas.

 DICA DE CUNHA – Reportagem de Marina Dias e Bela Megale, na Folha, mostrou, por exemplo, o que estava por trás da pergunta de número 34 das 41 que Cunha fizera ao presidente, arrolado como sua testemunha de defesa. Cunha mandou recado, expondo reunião com Temer, um lobista e um ex-executivo da Odebrecht. Em um presídio, poderá transformar mais perguntas em relatos de supostas participações do presidente e de aliados em outros episódios nebulosos.

02
dez

Acontece

Postado às 12:43 Hs

Roubo no Banco do Nordeste

A Operação Default investiga uma “organização criminosa que se instalou nas estruturas do Banco do Nordeste do Brasil-BNB, em conluio com empresários, para a obtenção irregular de financiamento, com a utilização de recursos do Fundo Constitucional do Nordeste”.

Segundo a PF, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 5 cinco mandados de sequestro, ofícios de indisponibilidade de bens aos Cartórios de Registro de Imóveis e Detran e ainda 10 mandados de intimação.

Participam da operação 57 policiais federais que estão dando cumprimento às medidas cautelares, nos Municípios de Fortaleza, Limoeiro do Norte, Morada Nova e Tabuleiro do Norte.

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo crime de corrupção em razão de evidências de propina de R$ 20 milhões mascarada em contratos da empreiteira Odebrecht em Angola firmados com a empresa Exergia, cujo sócio era Taiguara Rodrigues, seu sobrinho. Lula foi indiciado por corrupção passiva, porque a PF concluiu que os contratos de Taiguara só aconteceram em razão do parentesco e das relações da empreiteira com Lula, além dos documentos que citam o próprio ex-presidente no negócio. Seu sobrinho e sete executivos da empreiteira, incluindo Marcelo Odebrecht, foram indiciados por corrupção e lavagem. O indiciamento ocorreu após cinco meses de investigação da operação Janus, que devassou contratos da empreiteira com a empresa Exergia. Em maio, a PF, com autorização da Justiça, cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de Taiguara em Santos. Era uma mina de ouro para a investigação. A PF descobriu que Lula recebia três alcunhas nas conversas: tio, presidente e “chefe maior”. Uma das provas apreendidas pela PF era uma espécie de diário no computador de sobrinho de Lula, com diversos relatos da empresa e do petista. Eram textos em formato .doc, com Taiguara falando de si mesmo em terceira pessoa. Um dos primeiros — e mais relevantes — registros desse diário é de 2009, quando Taiguara descreve uma reunião. Ele diz que esteve em Brasília para conversar com o tio. Registrou até a duração do encontro: 50 minutos. Taiguara resumiu a resposta de Lula, dizendo que ele deu “carta branca” para os negócios em Angola.

Por Cleide Carvalho e Renato Onofre / O Globo

Com a perda do mandato, a ex-presidente Dilma Rousseff agora corre o risco de integrar a lista dos investigados pela força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. Dilma já foi citada por pelo menos quatro delatores: Alberto Yousseff, Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Delcídio do Amaral. Só os dois primeiros a citaram nominalmente 11 vezes nos 190 termos de depoimentos prestados.

Outros dois réus da Lava-Jato com negociação de delação premiada em curso afirmaram aos investigadores, nas conversas preliminares, que Dilma sabia que parte dos recursos para a campanha tinha origem no esquema de corrupção na Petrobras. Por enquanto, os investigadores vêem as informações com reservas e adiantam que Dilma só será investigada se forem apresentados documentos que comprovem que ela tinha, de fato, conhecimento de fraudes na estatal. As delações ainda não foram fechadas e nenhum documento foi apresentado.

“Os elementos até agora apresentados são circunstanciais e não trazem materialidade nenhuma contra a presidente. Por força de lei, não aprofundamos nenhuma menção em depoimentos feitos à PGR. Caso ela venha perder o foro por prerrogativa de função, teremos que avaliar se há indícios para abrirmos investigação”, afirmou um investigador da força-tarefa ouvido pelo Globo.

OBSTRUÇÃO Á JUSTIÇA – O ministro Teori Zavascki, responsável pela Lava-Jato, autorizou este mês a investigação de Dilma e Lula por obstrução à Justiça, que inclui a nomeação de Lula para a Casa Civil e a delação do ex-senador Delcídio Amaral, que falou sobre uma articulação para nomear o ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o objetivo conceder liberdade a empresários presos na Lava-Jato. Também são investigados os ex-ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo.

Quanto à Lava Jato, a ex-presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar que cabe ao Ministério Público e aos delatores provarem as acusações de seu suposto envolvimento nos desvios na Petrobras. Procurada, a assessoria de imprensa de Dilma divulgou nota em que afirma que “a presidenta está tranquila quanto à sua inocência”. A assessoria também disse “que não pesam sobre ela (Dilma) nada mais que acusações injustas e infundadas. A verdade virá à tona”, diz a nota.

Dilma integrou o governo do PT desde o princípio. Em 2003 foi nomeada ministra de Minas e Energia, responsável pela Petrobras e pelas estatais do setor elétrico. Deixou o posto em meados de 2005 para substituir, à frente da Casa Civil, o ex-ministro José Dirceu, alvo do escândalo do mensalão. Dilma permaneceu na Casa Civil até 2010, quando foi escolhida por Lula para disputar a Presidência.

BASE DE APOIO – A ex-presidente afastada é acusada por aliados de Lula de ter desestabilizado a base de apoio do governo ao insistir na substituição de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e indicado pelo PP, e de Renato Duque, ex-diretor de Serviços, que, segundo as investigações da Lava-Jato, representava o PT no esquema de propinas instalado na estatal.

“Na verdade, uma coisa tem que ficar bem clara! Quem demitiu o Paulo Roberto fui eu”, disse Dilma num dos debates da campanha de 2014. A ata de saída de Costa da Petrobras registrou que a renúncia foi pedida pelo executivo.

Depois do início das investigações da Lava-Jato, o relacionamento entre Dilma e Lula, que já estava complicado, estremeceu ainda mais. Eles chegaram a ficar sem conversar — e elegeram o ex-senador Delcídio Amaral como mensageiro para os recados trocados. Delcídio e Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, afirmaram em depoimento que Dilma, na condição de presidente do conselho da estatal, sabia detalhes sobre a negociação para a compra da refinaria de Pasadena que deu prejuízo à companhia.

O Globo – Dimitrius Dantas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, dona Marisa Letícia, orientaram a reforma da cozinha da propriedade, no valor de R$ 252 mil, diz laudo da Polícia Federal. O documento foi anexado ao inquérito que investiga a compra de um sítio em Atibaia por sócios do filho do ex-presidente, Fábio Luís, o Lulinha. O custo total de todas as melhorias na propriedade foi de R$ 1,2 milhão. Este é o primeiro laudo divulgado pela PF que analisa os custos das reformas realizadas no sítio.

Na análise realizada pela Polícia Federal, o período mais provável de execução da obra situa-se entre novembro de 2010 e setembro de 2011. Em 2010, Lula ainda exercia a Presidência da República.

Segundo os peritos da PF, a reforma da cozinha foi acompanhada pelo arquiteto da empreiteira OAS, Paulo Gordilho. “E, segundo suas comunicações, com orientação do ex-presidente Lula e sua esposa”, afirma o documento da PF.

No capítulo ‘conclusões’ o laudo informa que em agosto de 2010, mediante contrato particular de compra e venda, o sítio Santa Bárbara foi vendido a Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho “para uso da família do sr. Luiz Inácio Lula da Silva”. Fernando é filho do sindicalista Jacob Bittar, amigo de Lula. O outro comprador do sítio, Jonas Suassuna, é amigo do filho mais velho do ex-presidente. O laudo diz que Fernando Bittar não teria rendimentos suficientes para bancar os custos da compra e reforma do Santa Bárbara, no total de R$ 1,7 milhão.

Em Parnamirim, PF prende ex-secretário Naur Ferreira por corrupção e lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (15), na Região Metropolitana de Natal, a Operação Pequeno Rio, com o objetivo de apurar atos de corrupção e lavagem de dinheiro atribuídos a um ex-secretário de Parnamirim/RN, identificado como Naur Ferreira, que se apresenta como pré-candidato a prefeitura da cidade, além de reunir provas de corrupção ativa, relacionadas a contratos diversos celebrados entre empresas e o referido município.

Na ação, a PF mobilizou 65 policiais e está cumprindo 13 mandados judiciais de busca e apreensão em Natal e São Paulo. A investigação teve início com a notícia de que o então secretário apresentava um patrimônio expressivo e incompatível com os seus rendimentos. Como a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público daquela cidade já havia instaurado um procedimento investigativo sobre o caso, a Polícia Federal obteve o compartilhamento de dados com o Ministério Público do RN.

Além disso, a PF reuniu indícios de corrupção passiva do investigado, supostamente praticada no interesse de uma empresa contratada pelo município de Parnamirim, a partir de repasses de recursos federais. A apuração preliminar confirmou as suspeitas, tendo ainda sido constatado que parte dos bens do ex-secretário estaria em nome de terceiros.

Com a instauração do inquérito policial, ao longo da investigação, surgiram evidências de que o investigado também recebia vantagem indevida de outras fontes, com certa regularidade. O batismo da operação, traduzido da expressão “Paranãmirim”, em tupiguarani, é alusivo ao significado do nome da cidade onde ocorreram os fatos, “Pequeno Rio”.

Fonte: Tribuna do Norte

02
jul

[ Ponto de Vista ] Compasso de espera

Postado às 20:35 Hs

Enquanto agosto não vem, o país gira em falso. Não apenas o Palácio do Planalto, mas também o Supremo, aguardam quase imobilizados o momento em que deverão se livrar, com o fim do processo de impeachment, de Dilma. Assim Temer, com 13% de popularidade, bem próximo dos 10% de sua antecessora, poderá enfim ter um governo para chamar de seu. Já o STF, que demora em média 617 dias para aceitar uma denúncia contra político, conta com o fim da imunidade da presidente afastada, que indicou 5 dos 11 ministros, para sepultar o “constrangimento” de ter de julgá-la. Até aqui, a gestão de Temer patina e pouco difere da de Dilma. Ainda cercado por vilões da Lava-Jato, o interino continua atropelando a ética — a ponto de receber em jantar no Palácio Jaburu Eduardo Cunha, réu por corrupção proibido pelo STF de entrar no Congresso, também envolvido no mais novo filhote da Lava-Jato, a Operação Sépsis. Na economia, Temer só gasta: mas são bilhões estratégicos — como o aumento de 12,5% do Bolsa Família, combustível eleitoral para o PMDB neste 2016 de vacas magras.

Via Estadão

O ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações no governo Lula), marido da senador Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 23, em Brasília, na Operação Custo Brasil, o primeiro desdobramento da Operação Lava Jato em São Paulo. A ação decorre de fatiamento de uma investigação que estava no Supremo Tribunal Federal. A PF está ainda na casa do jornalista Leonardo Attuch.

A ação é conjunta da PF com o Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil e apura o pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, na ordem de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG.

Segundo a PF, estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da Federal, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.

Há indícios, de acordo com a PF, de que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados, interessados na concessão de crédito consignado.

11
Maio

Informes

Postado às 8:18 Hs

Agentes Federais cumprem busca e apreensão em Natal durante operação “Terra Arrasada”

 Agentes da Polícia Federal do Rio Grande do Norte participaram da operação “Terra Arrasada”, desencadeada nesta terça-feira (10) em conjunto pela Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal e Ministério Público Federal. Os agentes realizaram busca em uma residência na Rua Capitão Euclides Moreira da Silva, no bairro Nazaré e na sede do Instituto de Assessoria à Cidadania e ao Desenvolvimento Sustentável – I.D.S., localizado na Av. Amintas Barros, em Natal. Não houve prisões até o momento.

A ação tem por objetivo desarticular esquema de irregularidades e desvios na aplicação de verbas públicas federais em contratos de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (Ates).  A operação envolve aproximadamente 50 policiais federais e nove auditores da CGU, e abrange os Estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Os envolvidos no esquema deverão responder pelos crimes de fraude licitatória, peculato, estelionato e associação criminosa.

Veja: Por: Vera Magalhães

A 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14, traz o caso do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel para o centro da Lava-Jato. A etapa vai investigar a concessão de um empréstimo pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 para supostamente calar o operador do mensalão, Marcos Valério, que ameaçava contar detalhes sobre o assassinato de Celso Daniel.

Valério chegou a prestar um depoimento ao Ministério Público Federal em 2012, mas nunca chegou a fechar um acordo de delação premiada. Nesse depoimento, Valério afirmou que o empréstimo do banco Schahin era para pagar a extorsão.

No pedido de prisão de Bumlai, na 21ª fase da operação, o depoimento de Valério foi citado. Depois, em delação premiada, o empresário Salim Schahin detalhou o empréstimo e disse que Bumlai pediu 12 milhões de reais em nome do PT e que a negociação estava vinculada à escolha do grupo Schahin para operar um navio-sonda em contrato com a Petrobras, o que aconteceu em 2009.

Agora, na nova fase, a Lava-Jato fez buscas na sede do Diário do Grande ABC, em Santo André, cujo sócio Ronan Maria Pinto é personagem das investigações da morte do prefeito petista em 2002. Ainda não está confirmado se Ronan é um dos alvos de prisão preventiva ou condução coercitiva.

31
mar

Em Natal

Postado às 23:01 Hs

Agentes da PF fazem apreensão de drogas em Natal

Agentes Federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes – DRE fizeram na manhã desta quinta-feira (31) uma grande apreensão de cocaína, com mais 200 kg, estimado em três milhões de reais. A prisão foi realizada na Avenida Senador Salgado Filho, próximo do Departamento de Odontologia da UFRN. Os suspeitos estavam em dois veículos, sendo um caminhão baú e um Volkswagen Fox. Os presos não ofereceram resistência à ação rápida da PF.

A droga era originária do Estado do Maranhão e tinha como destino a Capital Potiguar, sendo transportada em um fundo falso de caminhão baú, utilizado para mudanças. Na operação, coordenada e executada pelos Agentes da Polícia Federal, quatro homens, um motorista maranhense, um comerciante do Mato Grosso do Sul e dois potiguares, foram presos em flagrante e, após passar por exame de corpo de delito no ITEP/RN, ficarão à disposição da Justiça Potiguar.

 

 

 

10
mar

Complicou para Lula

Postado às 9:21 Hs

Na última sexta-feira 4, dia em que deflagrou a Operação Aletheia, cujo principal alvo foi o ex-presidente Lula, a Polícia Federal fez uma batida no número 139 da rua Gonçalo Pedrosa. Ao procederem a busca e apreensão, os agentes descobriram que o endereço era usado pelo Instituto Lula para esconder documentos fundamentais para a investigação.

Segundo revelou o site “O Antagonista”, foram encontrados no local um farto material. Entre eles, contratos de prestação de serviço firmado pela LILS Palestras com grandes empreiteiras investigadas na Lava Jato, passaportes diplomáticos de Lula vencidos, boletos e notas fiscais emitidas pelo instituto. Para os investigadores da Lava Jato, a descoberta complica e muito a situação do ex-presidente, já que o ato configuraria obstrução de Justiça.

Segundo “O Antagonista”, impressionou os investigadores, notas emitidas em fevereiro e março de 2016 em nome de Cleber Batista Pereira Informática ME, por serviços de gerenciamento de contas de e-mail, backup de servidores em nuvem e administração de servidores da web. Diante disso, os investigadores pediram ao juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, outro mandado de busca e apreensão na empresa de Cleber e o fornecimento da integralidade dos dados, inclusive senhas, para acesso arquivos eletrônicos mantidos pelo Instituto Lula. (ISTOÉ)

A Procuradoria da República afirmou em relatório ao juiz federal Sérgio Moro que o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, “viabilizou, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016, a lavagem de R$ 1.292.210,40 do dinheiro da OAS em favor de Lula”. O valor é referente ao pagamento, durante cinco anos, do aluguel de dez guarda-móveis usados para armazenar parte da mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele deixou o Palácio do Planalto ao fim do segundo mandato. “Não pairam dúvidas sobre a atuação ilícita de Paulo Tarciso Okamotto na viabilização do custeio pela OAS do armazenamento de bens pessoais de Lula junto à Granero Transportes”, sustenta o documento de 89 páginas, subscrito por 11 procuradores da força-tarefa da Lava Jato. O contrato com a OAS foi um dos motivos que levaram a Justiça a autorizar a condução coercitiva de Lula durante a Operação Aletheia.
04
mar

Aletheia

Postado às 10:00 Hs

Ex-presidente Lula é conduzido pela Polícia Federal para depoimento.

A Operação Lava Jato, que começou em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, chegou à 24ª fase hoje (4). Segundo a Polícia Federal (PF), a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, e em outros pontos em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. Também há grande movimentação de policiais em frente ao Instituto Lula. O ex-presidente é alvo de um dos mandados de condução coercitiva e será obrigado a prestar esclarecimentos, segundo a Polícia Federal. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, também é alvo de outro mandado de condução. A PF ainda decide onde os investigados devem ser ouvidos.

A ação foi batizada de “Aletheia” e é uma referência a uma expressão grega que significa “busca da verdade”. Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva – quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal.

De acordo com a PF, entre os crimes investigados nesta etapa estão corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros praticados por diversas pessoas no contexto de esquema criminoso revelado e relacionado à Petrobras. No dia 29 de fevereiro, o procurador da República Deltan Dallagnol enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que uma investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mantida dentro da Operação Lava Jato, a cargo do Ministério Público Federal no Paraná.

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol destacou que possíveis vantagens supostamente recebidas por Lula de empreiteiras teriam sido repassadas durante o mandato presidencial do petista. O ofício é uma resposta a um pedido feito no dia 26 de fevereiro pelo petista para suspender a investigação sobre reformas num apartamento no Guarujá (SP) e num sítio em Atibaia (SP), que teriam sido feitas em favor da família do petista por construtoras investigadas no escândalo da Petrobras.

Outro argumento para manter as investigações sobre Lula na Lava Jato é o envolvimento do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente; bem como de executivos da Odebrecht e da OAS, “todos investigados e muitos dos quais já denunciados no esquema de corrupção que assolou a Petrobras”, conforme Dallagnol. Bumlai foi preso na 21ª fase da operação e está detido no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Grande Curitiba.

jun 16
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