O ministro Teori Zavascki foi sorteado como relator do mandado de segurança que o governo impetrou nesta terça-feira (10) no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso Nacional.

A assessoria de Zavascki afirmou que o ministro passará a noite analisando o pedido e que deve proferir uma decisão só na manhã desta quarta (11) – quando começa a sessão no Senado que decidirá sobre a abertura do processo de impeachment de Dilma.

No mandado de segurança, o governo aponta que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment, em dezembro, em retaliação a Dilma e ao PT, por votarem a favor da abertura do processo de cassação do deputado no Conselho de Ética da Câmara.

Via G1:

Começa daqui a pouco, às 9 horas, no Senado, a sessão que vai definir pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Para que a sessão seja aberta, é necessário um quórum mínimo de 41 senadores.

A sessão acontecerá em 3 blocos:

9h às 12h

13h às 18h

A partir das 19h até o fim

Pelas regras definidas:

– Os senadores que se inscreveram poderão falar por até 15 minutos

– Eles se alternarão entre os que são pró e contra o impeachment

– Depois o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) poderá falar sobre o parecer por 15 minutos

– A defesa, representada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, também poderá falar por 15 minutos

– A votação é aberta e nominal, mas não haverá a convocação de um por um à tribuna, como na Câmara dos Deputados

– O painel será aberto e o voto é feito por sistema eletrônico (sim, não ou abstenção) por cada um em sua mesa

– Após o término dos votos, o painel mostrará o total e como cada um se posicionou. O presidente do Senado só vota em caso de empate

Se for aprovado o relatório da comissão, o processo é oficialmente instaurado e a presidente é afastada por até 180 dias.

Caso ele seja rejeitado pelo plenário, o processo é arquivado e a presidente permanece no cargo.

 

10
Maio

Coisas do Brasil

Postado às 8:24 Hs

Palhaçada patrocinada pelo Governo

Ridícula, cínica e atabalhoada a decisão do deputado Waldir Maranhão, o babalorixá do Maranhão, para melar o impeachment da presidente Dilma em nome apenas de uma causa, que não tem nada de republicano. É um jogo sujo, desesperado e derradeiro de uma presidente moribunda, que só tem mais dois dias para ser apeada do poder. O protagonista da trapalhada é folclórico, sem estatura política. É daqueles que não raciocinam. Tem titica cerebral.

Só entende de Lava Jato e malandragens. Era de um malandro que o Governo carecia para esta tentativa débil. Maranhão ostenta no seu gabinete, onde dá expediente na primeira-vice Presidência da Câmara dos Deputados, uma foto de formatura lá para as bandas do Maranhão que uma boina excêntrica, que está mais para pai de santo.

Maranhão se entregou ao papel de boi de piranha. Quem manobrou tudo, passo a passo, para assinar a decisão que tomou, foi o governador do seu Estado, Flávio Dino (PCdoB), que dizem por lá, em terras maranhenses, governa sem censo crítico, com mais autoritarismo do que José Sarney.

Em conluio com advogado-geral da União, Eduardo Cardoso, também já denunciado ao STF na operação de assalto aos cofres da Petrobras, Flávio Dino quis dar uma de salvador da pátria para Dilma, para cobrar a fatura mais adiante. Pobre de um Estado em que seu rei se oferece e cumpre esse papelão. Votado e aprovado pela maioria expressiva na Câmara, obedecendo todos os ritos do Supremo, o impeachment é matéria vencida.

A matéria remetida da Câmara para o Senado não tem caminho de volta. Trata-se, portanto, de ato jurídico perfeito e acabado. Inacreditável a audácia dos protagonistas. Não resiste a um mandado de segurança. Não pode haver essa decisão sendo que no Senado já foi inclusive aprovado o processo na comissão especial. Ele não pode anular uma decisão desrespeitando o regimento interno, a lei de impeachment e a Constituição. Houve abuso de autoridade.

A decisão viola a “soberania” da Câmara, já que 367 deputados votaram a favor da continuidade do processo de afastamento de Dilma. O atual presidente interino da Câmara é incompetente, seu gesto é motivado unicamente por razões politico-desviantes. A decisão de Waldir Maranhão de que não valeu a votação do impeachment, se fosse mantida, transformaria todo brasileiro num palhaço instantâneo.

Há, porém, um problema. Diferentemente do que se passa com os parlamentares, nem todo brasileiro tem vocação para o circo. Para a OAB, a decisão só atende a interesses momentâneos de alguns grupos políticos, mas ignora as decisões legítimas já tomadas. O Brasil está na UTI política, vivendo o ápice de uma crise ética e institucional.

“A OAB não aceita que, neste momento em que a sociedade brasileira espera que a crise seja superada com respeito a Constituição Federal, coloque-se em prática um vale-tudo à margem da Carta”, disse o seu presidente, em nota à Imprensa.

Fonte: Blog do Magno

Por Dimmi Amora / Folha

O ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), José Eduardo Cardozo, disse em entrevista coletiva nesta segunda (9) que se encontrou duas vezes com o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), antes da decisão dele de anular a sessão de votação da Câmara que aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo ele, o primeiro encontrou se deu na sexta-feira (6), quando ele cobrou de Maranhão que decidisse sobre o pedido feito de anulação da votação por causa de erros cometidos pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não deu direito à defesa de se manifestar e permitiu que os partidos orientassem suas bancadas a votar de determinada maneira.

DOMINGO À NOITE

O segundo encontro ocorreu no domingo (8) à noite quando, segundo ele, Maranhão – após pedir orientação ao governador do Maranhão, Flávio Dino – pediu mais informações a ele sobre o pedido, mas não falou que decisão tomaria. Cardozo disse que só soube da decisão de Maranhão nesta manhã e defendeu que essa é uma ação comum de um advogado.

“Fiz o que qualquer um faria”, afirmou Cardozo. Ao saber que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) continuaria o processo de impeachment ignorando a decisão de Maranhão, Cardozo afirmou que não decidiu se vai entrar na Justiça contra o ato do presidente do Senado. Mas criticou o ato. “É impraticável a tese que o Senado possa deixar [o processo seguir] sem a revisão”, afirmou Cardozo.

O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu, hoje, anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ocorrida no dia 17 de abril. Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. O deputado do PP, que substituiu Eduardo Cunha na presidência da Câmara na semana passada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o peemedebista do comando da casa legislativa, marcou uma nova votação do pedido impeachment para daqui a 5 sessões do plenário da Câmara. Em nota divulgada à imprensa, Maranhão diz que a petição da AGU ainda não havia sido analisada pela Casa e que, ao tomar conhecimento dela, resolveu acolher. Na decisão, ele argumenta “ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão”. Para Maranhão, os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment. Quando há o chamado fechamento de questão, os deputados devem seguir a orientação partidária sob pena de punição, como expulsão da legenda.
08
Maio

Os últimos dias de Dilma Rousseff

Postado às 16:52 Hs

Às vésperas do impeachment, a presidente se isola e evita até mesmo os empregados do palácio

Entre os muitos enganos que a presidente Dilma cometeu desde que subiu pela primeira vez a rampa do Palácio do Planalto, um foi definitivo para selar seu destino. Dilma sempre teve certezas demais. Acreditou que seria capaz de “corrigir” certas leis de mercado, convenceu-se de que poderia governar apenas com quem bem quisesse e pensou que conseguiria pairar, impoluta, “acima da sujeira do PT”.

Agora, a última certeza presidencial é que o seu afastamento iminente do poder é o resultado de um complô tecido com os fios da vingança, do oportunismo e da ambição – um golpe urdido por Eduardo Cunha, apoiado pela oposição e consumado por Michel Temer, a quem hoje dedica os epítetos mais cabeludos, sendo “santinho de prostíbulo” o mais suave deles. A poucos dias da votação no Senado que deve determinar seu afastamento provavelmente sem volta, Dilma está mais isolada do que nunca. No Palácio da Alvorada, recolhida aos aposentos privativos no 2º andar, evita até mesmo lidar com os servidores, que trata como espiões ou espectadores incômodos do seu calvário. Na hora das refeições, a comida sai da cozinha e é enviada às dependências presidenciais por um elevador.

Os servidores só ficam sabendo como anda o humor da chefe quando ela liga para a cozinha reclamando de algo (o fracasso em servir ovos cozidos no “ponto Dilma” – gema mole e clara dura – já derrubou ao menos um taifeiro).Todos os presidentes da República padecem de solidão, mas é certo que Dilma é uma presidente mais sozinha do que foram seus antecessores.

No Alvorada, mora só com a mãe. Dilma Jane, de 92 anos, é assistida diariamente por três enfermeiras, locomove-se em cadeira de rodas e, por causa dos lapsos de memória, já não é capaz de fazer companhia à filha.

Recentemente, Dilma chamou um deputado petista, que é também advogado, para ir ao Alvorada num sábado discutir estratégias de defesa. O deputado chegou no meio da tarde e permaneceu a seu lado por duas horas e meia. Na saída, espantou-se ao perceber que, durante todo esse tempo, o celular de Dilma não tocara nenhuma vez – ninguém havia procurado a presidente.

Por VEJA.com -Thaís Oyama

Via Diário do Poder

A oposição no Senado estima que o impeachment de Dilma terá 57 votos favoráveis à admissibilidade do processo, na próxima quarta-feira (11). Esse número é bem superior ao mínimo de 41 votos necessários. Aprovado o relatório, a presidente será afastada do cargo para preparar defesa dos crimes que pesam contra ela. No julgamento do mérito, em até 180 dias, a previsão dos opositores é ainda mais otimista: 60 votos.

A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder. O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) acha que, na próxima quarta, serão no mínimo 54 votos pró impeachment. Ou “daí para cima”. Ronaldo Caiado (DEM-GO) aposta que a admissibilidade manterá a proporção do impeachment na comissão do Senado: 75% a favor. Mais cauteloso, o líder do PSDB no Senado, Cassio Cunha Lima (PB), prevê um mínimo de 52 votos pelo impeachment já na próxima quarta.

No julgamento do mérito do impeachment, Cássio Cunha Lima acha que o número mínimo de 54 votos será ultrapassado com folga.

A comissão especial do impeachment do Senado aprovou nesta sexta-feira (6), por 15 votos a favor e 5 contrários, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) favorável ao prosseguimento do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Com o aval do colegiado, o texto será submetido agora à votação no plenário principal do Senado.

A previsão, segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é que o parecer de Anastasia seja apreciado pelo plenário na próxima quarta-feira (11).

O relatório será lido em plenário na próxima segunda-feira (9) e publicado no Diário Oficial do Senado. A partir daí, começa a contar o prazo de 48 horas para a votação em plenário.

06
Maio

Charge: Grande encontro…

Postado às 11:11 Hs

05
Maio

Renúncia ronda o Planalto

Postado às 8:05 Hs

Apesar das negativas de Dilma e da sua equipe, não se fala em outra coisa em Brasília que não seja seu gesto extremo da renúncia ao cargo. Na sexta-feira, antes da votação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) pela admissibilidade do impeachment, ela faria um pronunciamento à Nação comunicando a decisão. Dilma não é de renunciar, a palavra renúncia não existe em seu dicionário, sustentam aliados mais próximos. Mas diante do afunilamento do processo, sem a menor chance de escapar em nenhuma instância, nem na comissão nem muito menos no plenário do Senado, a presidente pode rever conceitos, mudar estratégia, adotar outro rumo. Para o historiador Marco Antônio Villa, comentarista do jornal da Cultura, o governo Dilma derreteu. “Com uma situação de impopularidade nunca antes vista na história do Brasil e envolvido em um escândalo gigante da magnitude da Petrobrás, o Governo de Dilma caminha para uma única saída, a renúncia”, diz Villa. Uma das jornalistas mais bem informadas do Pais, a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo,
04
Maio

Saiba Também…

Postado às 21:03 Hs

# Conselho de Ética recomenda cassação de Delcídio

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado aprovou hoje (3) o parecer do relator, senador Telmário Mota (PDT-RR), que recomenda a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). Foram 13 a favor do parecer, nenhum contrário e uma abstenção.

Com a aprovação, o processo contra Delcídio segue para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. De acordo com Telmário Mota, não há dúvida de que o senador Delcídio do Amaral tenha abusado de suas prerrogativas constitucionais e maculou a imagem do Senado ao atuar, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

 # STF vai julgar nesta quinta-feira pedido de afastamento de Cunha

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir na quinta-feira se afasta o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Mesmo que ele fique no cargo, a corte pode impedir o parlamentar de assumir a presidência da República em caso de vacância. Se a presidente Dilma Rousseff for afastada na próxima semana, no processo de impeachment, o vice, Michel Temer, ocupará o posto. Cunha será o próximo substituto, em caso de ausência de Temer, segundo a linha sucessória prevista na Constituição Federal. O problema é que a Constituição proíbe réus em ação penal de ser presidente da República. A decisão será tomada em uma ação proposta pela Rede na terça-feira. O partido pede que Cunha seja afastado da presidência da Câmara, por conta do empecilho de manter o parlamentar na linha sucessória. Alternativamente, a Rede pede que, se o STF não quiser afastá-lo do cargo, que ele seja impedido de assumir a presidência da República. A ação também quer que o tribunal fixe uma regra para impedir qualquer outra pessoa que responda a ação penal de assumir a presidência da República.

# Parecer de Anastasia destaca que impeachment não é golpe

Em seu relatório, apresentado hoje (4) à Comissão Especial do Impeachment no Senado, o senador Antonio Anastasia procurou destacar que o eventual afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo não representa um “golpe”, nem uma “ruptura institucional” no Brasil. Ao justificar seu parecer a favor da admissibilidade do processo, o relator classificou essa alegação por parte da denunciada de “irresponsável” e uma “tentativa de deslegitimar a própria figura do impeachment”. “Em primeiro lugar, nunca se viu golpe com direito a ampla defesa, contraditório, com reuniões às claras, transmitidas ao vivo, com direito à fala por membros de todos os matizes políticos, e com procedimento ditado pela Constituição e pelo STF”, afirmou Anastasia. Ele ressaltou ainda que um modelo presidencialista sem a possibilidade de impeachment seria “o melhor de dois mundos” e conferiria ao presidente um poder “absolutista”, o que não seria compatível com uma sociedade democrática. “A demissão do presidente irresponsável, por meio do processo de impedimento, é justamente uma forma de se responsabilizar o chefe de estado e de governo, que já goza, no presidencialismo, de posição muito mais estável e confortável que no parlamentarismo. Daí, o processo rigidamente previsto na Constituição e nas leis, além do quórum elevadíssimo para a destituição (registre-se: o quórum mais alto de todos os casos previstos na Carta Magna)”, diz o parecer.

03
Maio

O triunfo da lei

Postado às 10:25 Hs

Veja\Blog do Augusto Nunes\ Ricardo Noblat

Qualitativamente, este impeachment é superior ao que derrubou o presidente Fernando Collor. E por diversas razões. A mais relevante: nunca antes neste país discutiu-se tanto, e por tantos meios, e com tamanha liberdade e energia, a deposição de um presidente eleito pelo voto popular.

E até aqui, um só cadáver não se produziu por causa disso. Sequer um ferido em estado grave. Não é pouca coisa. Collor caiu porque restou provado que se beneficiou de roubo cometido por terceiros – no caso, o tesoureiro de sua campanha presidencial. O impeachment limitou-se ao aspecto moral.

Mesmo assim, se comparado com os protagonistas do mar de lama descoberto pela Lava-Jato, Collor não passou de um trombadinha, desses que atacam mulheres indefesas no meio das ruas. Procuram-se indícios e provas definitivas de que Dilma roubou ou deixou que roubassem. Ainda não foram encontrados. Mas isso não significa que inexistam.

02
Maio

Repercutindo

Postado às 12:00 Hs

Dilma vai renunciar e pedir novas eleições, diz jornal O Globo

A presidente Dilma Rousseff pode enviar ao Congresso nos próximos dias uma proposta de emenda constitucional (PEC) para que novas eleições presidenciais sejam realizadas ainda neste ano. As informações são do jornal O Globo.Segundo O Globo, a equipe do vice-presidente Michel Temer recebeu a informação de que Dilma estaria preparando um pronunciamento em rádio e TV em que renunciaria ao cargo e pediria ao vice para fazer o mesmo.

O programa seria veiculado na próxima sexta-feira, poucos dias antes do Senado votar se aceita (ou não) analisar o processo contra a presidente.Na última semana, a oposição rechaçou qualquer possibilidade de realizar novas eleições presidenciais. A justificativa é a de que não há respaldo para novas eleições na Constituição nos casos em que apenas o presidente renuncia.

Próximos passos

A comissão especial que analisa o impeachment no Senado deve ouvir hoje três indicados pela oposição. São eles o procurador do Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira, o juiz José Maurício Conti e o jurista Fábio Medina Osório.

Na última semana, foram ouvidos os autores do pedido de impeachment e a defesa de Dilma. Na quarta-feira (04), o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator da comissão, deve entregar seu parecer sobre o caso. O relatório deve ser votado pelo colegiado na próxima sexta-feira (06).

Caso o parecer seja favorável à continuidade do processo, ele será enviado ao plenário do Senado. Por lá, a votação deve acontecer no dia 11 de abril.Se 41 dos 81 senadores entenderem que a denúncia deve ser aceita, Dilma Rousseff é afastada do cargo por 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume interinamente o cargo.

Fonte :Exame

 

 

 

A comissão do impeachment no Senado tem nova sessão nesta segunda-feira (2) para ouvir três nomes indicados pela oposição para debater o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff: o procurador do Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira, o juiz José Maurício Conti e o advogado Fábio Medina Osório.

Caberá ao colegiado votar um parecer a ser apresentado pelo relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), na próxima quarta-feira (4), que poderá ser pela continuidade ou arquivamento do processo no Senado. Independentemente do resultado, o relatório segue para o plenário. Se for aprovado, Dilma será afastada do cargo por até 180 dias.

A sessão desta segunda está marcada para as 10h30. Os três convidados terão prazo máximo de duas horas no total para fazerem suas explanações. Em seguida, responderão a perguntas dos senadores. Na semana passada, já foram ouvidos os autores da denúncia e a defesa de Dilma.

02
Maio

Um caminho sem volta

Postado às 7:55 Hs

O processo do impeachment da presidente Dilma entra na sua reta final. Hoje e amanhã, a comissão especial do Senado ouve convidados para defender e acusar, nomes aprovados na semana passada pelas bancadas de Governo e oposição. Na quarta e quinta, será lido e discutido o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), pela aprovação do impedimento da petista.

Na sexta, 6, a comissão se reúne para aprovar o relatório, cujo placar já está definido: dos 21 senadores que integram a comissão, 16 votarão a favor e apenas cinco contra. Este é o tamanho do núcleo governista, testado, inicialmente, quando foi contestada a escolha do relator. Na votação, Anastasia teve seu nome aprovado por 16 votos e apenas cinco senadores, do PT, PCdoB e PDT, se posicionaram contra.

Por mais que os senadores governistas façam protestos, tentem procrastinar o máximo, o fato é que não há mais a menor condição de o Governo reverter a tendência de aprovação do relatório também no plenário do Senado, semana que vem, dia 11. Hoje, segundo levantamento do jornal Estado de São Paulo, 51 senadores revelaram que votarão pela admissibilidade.

Os aliados do vice-presidente Michel Temer trabalham, entretanto, para que sejam alcançados 54 votos, já no dia 11, placar exigido para afastar, definitivamente, a presidente na etapa final, contados os 180 dias que terá direito para fazer a sua defesa. Regularmente, são os dois terços exigidos pela Constituição.

Temer e o PMDB estão tão seguros de que o impeachment é um caminho sem volta que algumas medidas de impacto já foram estudadas e definidas para anunciar no dia 12, dia em que Dilma se afasta do Planalto. Entre o que ficou acertado, a demissão imediata de todos os ministros e petistas que ocupem cargos no Governo.

A venda de 49% do controle de algumas estatais, como os Correios, a Infraero e a Eletrosul. Também um plano radical para zerar um rombo nas contas do Governo estimado, hoje, em torno de R$ 97 bilhões, além da redução dos atuais ministérios de 32 para 26. Para tocar tudo isso, Temer já definiu o seu czar da economia, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que terá autonomia para escolher o novo presidente do BC. Meirelles contará com o senador José Serra auxiliando-o na política de mercado externo.

Fonte: Blog do Magno

Via G1

A comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado ouve nesta sexta-feira (29) o depoimento dos representantes da defesa. Deverão falar em nome de Dilma o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Agricultura, Kátia Abreu. Os depoimentos ocorrem um dia após a sessão de 9 horas que ouviu dois dos juristas autores do pedido de impeachment, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. O terceiro autor, o advogado Hélio Bicudo, que é um dos fundadores do PT, não compareceu, mas foi representado por sua filha, Maria Lúcia Bicudo.

A ida dos ministros da Agricultura e da Fazendafoi aprovada pela comissão no último dia 27, quando ficou definido o cronograma do colegiado, que também incluía a sessão desta quinta com os autores do pedido de impeachment, e sessões na segunda e na terça-feira da próxima semana com juristas e ex-ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas da União. (veja cronograma ao final desta reportagem)

Os trabalhos da comissão especial começaram na terça-feira (26), com a eleição do relator, senador Antonio Anastasia(PSDB-MG), a quem caberá elaborar um parecer recomendando a instauração ou o arquivamento do processo para ser apresentado no dia 4 de maio e votado no dia 6. Para presidir o colegiado foi eleito o senador Raimundo Lira (PMDB-PB).

A expectativa é que o relatório de Anastasia seja submetido ao plenário principal do Senado no dia 11 de maio. Para ser aprovado, é necessário haver maioria simples dos senadores (41 de 81). Se for favorável à instauração do processo, Dilma será afastada da Presidência da República por 180 dias. Nessa hipótese, o vice-presidente, Michel Temer, assumirá o comando do Palácio do Planalto.

28
abr

Dilma começou a limpar gavetas

Postado às 9:20 Hs

O presidente do Senado, Renan Calheiros, esteve no Palácio do Planalto para uma conversa com a presidente Dilma Rousseff. O encontro já tinha sido marcado anteriormente, quando já estava prevista a reunião para instalação da Comissão Especial do Impeachment que vai decidir em no máximo 15 dias sobre o afastamento ou não da presidente por 180 dias.Segundo assessores, Dilma pretende permanecer no Alvorada durante o período em que estiver afastada do governo. Ela continuará morando perto da residência oficial ocupada por Temer.

Reajuste 

Dilma Rousseff estuda reajustar o Bolsa Família antes de deixar o gabinete presidencial. A medida foi discutida na segunda (25) durante a reunião da petista com os movimentos sociais de apoio ao governo, que cobraram o anúncio. Para líderes dessas entidades, o aumento agradaria à base do PT e tiraria “o doce da boca de Michel Temer”, que promete elevar o valor do benefício ao assumir. Antes do impeachment, o governo programava o reajuste, mas só no segundo semestre.

A presidente Dilma Rousseff acredita, segundo aliados, que seu afastamento temporário da Presidência da República se tornou “inevitável”. De acordo com a Folha S.Paulo, a presidente decidiu traçar uma agenda para a defesa do seu mandato e impedir que o vice Michel Temer “se aproprie” de projetos e medidas de seu governo. Dilma teria pedido a sua equipe para “apressar” tudo o que estiver “pronto ou perto de ficar pronto” para ser anunciado antes de o Senado votar o processo de impeachment, o que deve acontecer no dia 11 de maio.

Ainda segundo a Folha, a estratégia tem o objetivo de manter a mobilização da base social do PT e reproduzir o discurso de que Dilma é “vítima de um golpe” e que um eventual governo Temer é “ilegítimo”.

De acordo com um assessor direto da presidente, ela não quer deixar para Temer ações e medidas elaboradas durante seu governo. A ordem, segundo um auxiliar, é “limpar as gavetas” e promover um ritual de saída do Governo. Dilma teria determinado resolver tudo o que for possível nestes próximos dias para evitar críticas da equipe de Temer de que assumiu um governo “desorganizado”.

jun 16
domingo
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