04
abr

Redução de juros

Postado às 22:50 Hs

O Banco do Brasil (BB) anunciou que irá reduzir juros e aumentar os limites de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Os novos valores entram em vigor no dia 12. O anúncio ocorre um dia após o governo lançar medidas para estimular a produção da indústria brasileira, em um pacote estimado em R$ 60 bilhões em renúncia fiscal do governo somente neste ano.

Com o chamado de BomPraTodos, o BB afirma que irá elevar em R$ 26,8 bilhões os limites de crédito para micro e pequenas empresas e em R$ 16,3 bilhões os limites para pessoas físicas. Segundo o banco, uma nova metodologia de análise de risco, priorizando bons pagadores, permitiu a mudança.

“Vamos reduzir os spreads, aumentar a oferta de crédito, estimular o uso consciente do crédito e ainda atrair novos clientes no contexto da Livre Opção Bancária”, avaliou, em nota divulgada nesta quarta-feira, o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

18
mar

Devem cair…

Postado às 6:37 Hs

O governo anunciará na próxima semana um conjunto de medidas para baixar o custo do crédito no país. O Banco do Brasil vai reduzir em 50%, em média, as taxas de juros cobradas em financiamentos concedidos a pessoas físicas e empresas. Outros bancos públicos, como Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Nordeste (BNB) também vão entrar no plano. Os objetivos são derrubar os juros para famílias e empresas, pressionar as instituições privadas a fazerem o mesmo e, com isso, ajudar o país a crescer os 4,5% em 2012 que a presidente Dilma Rousseff quer. Com essa medida, o governo usa outra frente para reduzir o custo do dinheiro no país, logo depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) ter deixado claro na ata da última reunião, divulgada esta semana, que os juros só devem cair a 9%. Hoje estão em 9,75%.

As linhas de capital de giro para o setor produtivo em geral ficarão mais baratas. Outra novidade é a redução das taxas de cheque especial para pessoas físicas. Em alguns casos, ela baixará de 12% para 3% ao mês. Além disso, haverá a flexibilização das regras para a portabilidade do crédito. Neste caso, a ideia é permitir que os clientes bancários possam migrar de uma instituição para outra que lhes ofereça taxas mais baratas com menos burocracia. Entre as ações mais pontuais estão a redução do spread bancário — a diferença entre o custo de dinheiro para o banco e quanto que ele cobra dos clientes — para os exportadores que usam o chamado Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC). Esse tipo de operação é liderada pelo BB no país.

Segundo técnicos da área econômica, a agenda de redução do spread foi retomada no fim do ano passado, quando o governo viu a necessidade de estimular o crescimento da economia depois da forte desaceleração provocada no início de 2011. A ordem foi que cada instituição trabalhasse para reduzir suas taxas o máximo possível, sem provocar desequilíbrios em seus balanços. Um primeiro esboço foi mostrado à presidente Dilma há algumas semanas, mas ela pediu um corte maior nos juros. Foi depois disso que o BB decidiu cortar suas taxas pela metade.

Fonte: O Globo

26
jan

Selic pode chegar a um dígito este ano…

Postado às 21:23 Hs


Na ata da primeira reunião do Comitê de Política Monetário (Copom) deste ano, o Banco Central (BC) avalia que a economia brasileira passou por mudanças estruturais significativas que determinaram recuo nos juros básicos.

Depois do encontro da semana passada, quando o BC reduziu de 11% para 10,5% a taxa Selic, a ata sinalizou que é alta a probabilidade da taxa Selic se deslocar para patamares de um dígito daqui em diante. A sinalização do comitê é condizente com a previsão do mercado, que, segundo o último boletim Focus, a Selic deve terminar 2012 em 9,5%.

Segundo o BC, a desaceleração da economia brasileira no segundo semestre de 2011 foi maior do que se antecipava é um dos motivos para a queda dos juros para o patamar de um dígito. Além disso, eventos recentes não mostram uma solução definitiva para a crise financeira europeia em curto prazo. “O Copom atribui elevada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares de um dígito”, diz o texto da ata.

O processo de redução dos juros também foi favorecido, de acordo com a ata, por mudanças na estrutura dos mercados financeiros e de capitais, pelo aprofundamento do mercado de crédito. A geração de superávits primários consistentes com a manutenção de tendência decrescente para a relação entre dívida pública e PIB foram outros motivadores.

No mesmo sentido, o BC avalia que o cumprimento da meta de inflação pelo oitavo ano consecutivo, em 2011, contribui para a redução dos prêmios de risco. Embora considere que essas mudanças sejam perenes, os diretores do BC admitem, no entanto, que mudanças pontuais podem ocorrer. “Em virtude dos próprios ciclos econômicos, reversões pontuais e temporárias podem ocorrer – e contribuem para que a economia brasileira hoje apresente sólidos indicadores de solvência e de liquidez”, afirma o documento.(Veja)

17
jan

Cai juros da pessoa física…

Postado às 15:18 Hs

Deu na Folha Online:

A redução da taxa básica de juros de novembro e o afrouxamento das medidas de contenção do crédito no final do ano passado surtiram efeito no custo para financiamento dos consumidores.

A taxa de juros média para pessoa física atingiu em novembro o menor nível desde 1995, segundo levantamento da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Cinco das seis linhas de crédito pesquisadas pela associação caíram de novembro para dezembro. Apenas a taxa para o cartão de crédito não foi reduzida, ficando estável em 10,69% ao mês.

A maior redução foi apurada no empréstimo pessoal. O custo para esse tipo de operação ficou 4,1% mais baixo de novembro para dezembro.A taxa média para pessoa física ficou em 6,58% em dezembro, um recuo de 1,35% em relação ao nível registrado em novembro. Esse valor representa uma taxa de 114,84% ao ano.

No ano, o custo médio para financiamento de pessoa física caiu 4,28% — 5,13 pontos percentuais –, apesar de uma elevação da taxa básica de juros de 0,25 pontos percentuais.

PESSOAS JURÍDICAS

As taxas de juros para as empresas também caíram em dezembro. O índice médio ficou em 3,87% ao mês, ou 57,72% ao ano, no menor patamar desde fevereiro do ano passado.

A associação espera novas quedas no custo do crédito, já que a expectativa é de novos cortes na taxa básica de juros.

Veja as taxas para pessoa física:

LINHA DE CRÉDITO TAXA MÊS / TAXA ANO
Juros comércio 5,36% 87,12%
Cartão de crédito 10,69% 238,30%
Cheque especial 8,36% 162,08%
CDC – bancos 2,18% 29,54%
Empréstimo pessoal-bancos 4,21% 64,03%
Empréstimo pessoal-financeiras 8,66% 170,92%
TAXA MÉDIA 6,58% 114,84%
23
nov

Economia brasileira firme…

Postado às 15:10 Hs

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que, com o resultado do governo central, divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, o governo já atingiu 94% da meta cheia de superávit primário do ano, de R$ 127,8 milhões. “Portanto, vamos cumprir o fiscal de acordo com o compromisso do governo. Isso vai continuar nos próximos anos”, afirmou, durante audiência  pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. O superávit primário é a economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública.

Ele aproveitou a presença na Casa para parabenizar a Câmara pela aprovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU). “É importante para alocar melhor os recursos da União”, destacou. Ele lembrou que o tema segue agora para o Senado.

Mantega salientou também a importância de redução dos gastos de custeio do governo, o que abriria espaço para a queda do juro no Brasil. Ele disse ainda que o País tem tomado medidas de defesa comercial. “Temos todos os tipos de produtos querendo entrar no Brasil.”

Taxas de crédito

O ministro da Fazenda afirmou que o custo do crédito ao consumidor no Brasil é muito alto. Segundo ele, esta é uma tarefa que o governo ainda precisa cumprir. “Vamos trabalhar para a redução das taxas de crédito. Dessa maneira teremos novo impulso para o mercado interno”, disse. No entanto, Mantega lembrou que os juros já estão caindo no Brasil. Ele afirmou que o início do ciclo de redução das taxas de juros pelo Banco Central é um dos fatores que ajudará na recuperação da economia.

Na avaliação de Mantega, o câmbio está num patamar razoável, o que torna os produtos nacionais mais competitivos. Mantega destacou também as medidas anunciadas para melhorar a competitividade da indústria.

Ele terminou sua apresentação reiterando que o governo vai continuar tomando as medidas necessárias para enfrentar a crise mundial. “Estamos preparados para enfrentar a crise”, afirmou.

14
nov

Redução de juros

Postado às 21:20 Hs

No primeiro dia útil após o Banco Central (BC) aliviar as restrições ao crédito de curto prazo para pessoa física, o Banco do Brasil (BB) acompanhou o movimento e reduziu os juros em algumas linhas de crédito.  Em comunicado divulgado hoje (14), o BB informou que as taxas ficarão menores nas operações que tiveram a exigência de capital reduzida pela autoridade monetária. Os cortes variam de acordo com o tipo de linha e o prazo. A compra de veículos em até 60 meses terá os juros diminuídos em até 0,5 ponto percentual. A redução será de até 0,4 ponto no crédito consignado de 37 a 60 meses. Nas linhas de crédito direto ao consumidor (CDC) entre 25 e 36 meses, a taxa caiu 0,2 ponto.

De acordo com o BB, as reduções nos juros seguem as medidas adotadas pelo Banco Central e mantêm a competitividade da instituição no sistema financeiro. “[O corte nos juros] mantém alinhamento com as medidas adotadas pelo Banco Central, que têm por objetivo contribuir com o aquecimento da economia por meio do crédito de consumo, porém, de forma responsável”, destacou o banco na nota. Na noite de sexta-feira (11), o Banco Central anunciou mudanças no cálculo das reservas que os bancos são obrigados a manter para fazer frente à concessão de crédito. As linhas de até 60 meses tiveram o limite diminuído. As operações de mais de 60 meses, no entanto, tiveram a exigência de capital dobrada. As mudanças afetaram o CDC, o crédito consignado e o financiamento de veículos.

06
nov

Em queda

Postado às 22:45 Hs

O Banco Central (BC) está testando o menor nível de juro real no Brasil desde que foi lançado o plano Real. A taxa real desconta a inflação esperada dos juros cobrados. Na média de outubro, o juro real caiu para 4,5%. Os juros prefixados de 360 dias entre grandes empresas e bancos ficaram em 10,5%. Deduzindo-se a expectativa de inflação do IPCA nos próximos 12 meses, de 5,7%, chega-se aos 4,5%.

Para o BC, a queda do juro real é compatível com a volta do IPCA para bem perto do centro da meta de inflação, de 4,5%, no final de 2012. A instituição conta com a desaceleração da economia pela alta anterior da Selic, a taxa básica de juros, pelas medidas macroprudenciais de contenção do crédito e pela política fiscal mais apertada.

Além disso, o BC vê um gradual processo de declínio da chamada “taxa neutra” de juros, que é o juro real que não estimula nem desestimula a demanda. Quanto menor a taxa neutra, mais baixa pode ser a Selic que mantém a inflação sob controle. “O juro neutro é importante, as pessoas têm de prestar mais atenção nisso”, diz uma fonte da equipe econômica.

No mercado, porém, há uma corrente bastante preocupada com a recente aceleração da queda do juro real. “Essa redução tem sido forçada, e é por isso que hoje temos uma combinação pior de inflação e crescimento“, diz o economista Fernando Rocha, sócio da gestora de recursos JGP, que prevê crescimento de apenas 2,5% em 2012, com inflação de 5,6%. “Não há mudança estrutural nos últimos anos que possa ter aberto o caminho para uma queda sustentável desta magnitude do juro real“, diz Silvio Campos, economista da consultoria Tendências. Um ex-diretor do BC observa que o atual nível do juro real está próximo, até um pouco abaixo, do recorde de baixa anterior, em 2009, quando havia uma clara política de estímulo à demanda.

10
set

Em alta…

Postado às 10:22 Hs


A taxa média no cheque especial registrou alta em setembro, passando de 9,56% ao mês para 9,57%, de acordo com a pesquisa da Fundação Procon-SP divulgada nesta sexta-feira.

A elevação se deve ao aumento em apenas um dos sete bancos pesquisados (Bradesco), no qual a taxa passou de 8,91% para 8,95% nesse período. No empréstimo pessoal, a taxa média fez o caminho inverso e recuou de 5,87% para 5,86% ao mês.

A única alta verificada no levantamento foi no Bradesco, na qual passou de 6,34% para 6,37%. Já no Safra, única instituição financeira onde houve diminuição, houve redução de 5,50% para 5,40%.

01
set

Ainda é pouco…

Postado às 10:04 Hs

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) considerou insuficiente a diminuição de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic), anunciada na noite de ontem (31) pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a central, a redução é “um gesto insuficiente do governo para conter a crise financeira que pode atingir o país em curto prazo” e mostra insensibilidade do Banco Central em relação aos anseios da classe trabalhadora.

“Não há qualquer argumento plausível que sirva para manter a taxa de juros no atual patamar. Ao contrário, existem razões de sobra para dar início a um processo mais ousado de diminuição da chamada Selic: a inflação se mostra controlada, o real permanece sobrevalorizado e o governo decidiu, em péssima hora, aumentar o superávit primário e pagar mais juros de sua dívida pública”, diz a nota da CTB.

Para a central, uma redução maior nos juros no país deve ser feita imediatamente para que o Brasil possa se desenvolver e enfrentar a crise internacional.

27
ago

Mais juros…

Postado às 12:42 Hs

O governo poupou R$ 13,8 bilhões em julho para pagar os juros da dívida pública. O resultado – o chamado superávit primário – é recorde para o mês desde que o Banco Central (BC) começou a registrar os dados, há dez anos. No entanto, o dinheiro não foi suficiente para pagar os juros no mês. Faltaram R$ 5 bilhões. Mas foi o menor déficit nominal para o mês desde 2004.

Segundo os dados do BC, o país já economizou R$ 91,9 bilhões de janeiro até o mês passado: o correspondente a quase 80% da meta para o ano inteiro. Todos os dados se referem ao setor público em geral: governo federal, estatais, estados e municípios.

– Esse é um cenário mais confortável para as contas públicas – afirma o chefe do departamento econômico do BC, Túlio Maciel.

Nos últimos 12 meses, o superávit primário representa 3,83% do Produto Interno Bruto (PIB). É o melhor desempenho desde outubro de 2008. Também ainda não é suficiente para cobrir todos os juros que o governo precisa pagar, mas conseguiu reduzir o rombo nas contas para 1,90% do PIB. É o menor déficit nominal desde novembro de 2008.

Por causa dessa economia toda, a relação entre a dívida brasileira e o PIB caiu de 39,7% para 39,4% em junho. Esse é o principal indicador da saúde das contas públicas. É para ele que olham as agências de classificação de risco na hora de qualificar um país.

Mais cedo, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou que somente o governo federal (Tesouro, Banco Central e Previdência) foi responsável por uma economia para pagar juros de 2,91% do PIB até julho. No mesmo período do ano passado, o superávit primário do setor público consolidado foi de R$ 43,588 bilhões (2,12% do PIB).

Fonte:  O Globo

07
ago

Trégua nos juros

Postado às 18:19 Hs

A piora no cenário econômico internacional reforçou a avaliação no Palácio do Planalto de que o Banco Central deve interromper a alta na taxa de juros na próxima reunião do Copom, marcada para o fim deste mês, informa reportagem de Eduardo Cucolo publicada na Folha deste sábado.

Segundo assessores da presidente Dilma, a inflação deixou de ser o principal problema do momento. Agora, o objetivo é evitar que a economia nacional cresça no mesmo passo da mundial.

A equipe econômica acredita que uma desaceleração mais forte no mundo vai segurar o crescimento brasileiro na casa dos 4% neste ano e facilitará o trabalho de levar a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.

O governo não deve, porém, afrouxar os juros no curto prazo diante do agravamento da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos. A queda da taxa antes de 2012 é tida como improvável.

SELIC

Em julho, em meio a dúvidas sobre o comportamento da economia e dos preços, o Banco Central anunciou o quinto aumento consecutivo da taxa básica de juros (Selic).

O Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa que serve de referência para o custo do dinheiro a empresas e consumidores de 12,25% para 12,50% a.a. (ao ano). A decisão já era esperada pelo mercado. (Folha)

31
Maio

E haja juros…

Postado às 16:51 Hs

Deu na Agência Brasil

A economia feita pelos governos federal, estaduais e municipais para pagar os juros da dívida pública chegou a R$ 57,315 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (31). No mesmo período do ano passado, o superávit primário do setor público consolidado estava em R$ 39,390 bilhões.

O resultado do primeiro quadrimestre é quase a metade da meta do governo, que quer chegar ao fim do ano com superávit primário de R$ 117,9 bilhões. Segundo o BC, o superávit primário de janeiro a abril é o maior desde o primeiro quadrimestre de 2008 (R$ 61,3 bilhões).

Nos quatro meses, o Governo Central, formado pela Previdência Social, pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional, contribuiu com R$ 41,233 bilhões. Os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 14,996 bilhões e os municipais, de R$ 1,275 bilhão. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit primário de R$ 189 milhões.

Em 12 meses encerrados em abril, o superávit primário ficou em R$ 119,621 bilhões, o que corresponde a 3,14% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).

Somente em abril, o superávit primário ficou em R$ 18,053 bilhões, ante R$ 20,290 bilhões do mesmo período do ano passado.

Os gastos com o pagamento de juros da dívida pública chegaram a R$ 78,586 bilhões, nos quatro meses do ano, contra R$ 60,019 bilhões de igual período de 2010. No primeiro quadrimestre, os gastos com juros foram os maiores da série histórica, iniciada em 2001.

Segundo o relatório do BC, o aumento dos juros acumulados do ano foi influenciado pela aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pela elevação da taxa básica de juros, a Selic, que corrigem “parcela expressiva” da dívida pública.

Em 12 meses encerrados em abril, os gastos com juros ficaram em R$ 213,937 bilhões, o que corresponde a 5,61% do PIB. No mês passado, essas despesas somaram R$ 19,642 bilhões. Ao serem incluídos no cálculo os gastos com juros e o superávit primário, tem-se o resultado nominal, que ficou deficitário em R$ 21,271 bilhões, nos quatro meses do ano, contra R$ 20,629 bilhões de igual período de 2010. Em 12 meses encerrados no mês passado, o déficit nominal ficou em R$ 94,315 bilhões (2,47% do PIB). Em abril, o déficit nominal chegou a R$ 1,588 bilhão, contra o superávit nominal de R$ 5,672 bilhões.

13
Maio

Taxas em elevação

Postado às 16:46 Hs

As taxas de juros médias do empréstimo pessoal e do cheque especial subiram mais uma vez em maio, segundo revela pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pela Fundação Procon de São Paulo. A taxa média do empréstimo pessoal ficou em 5,6% ao mês, 0,11 ponto percentual acima do que o verificado em abril, quando a taxa era de 5,49% a.m. De acordo com o estudo, esta é a maior taxa da modalidade desde abril de 2009, quando registrava 5,74%. Segundo o Procon, HSBC (de 4,5% para 4,99% a.m.), Santander (de 5,63% para 5,99% a.m.), Itaú (de 6,38% para 6,41%) e Bradesco (de 6,08% para 6,1%) foram os responsáveis pelo acréscimo, mesmo com a diminuição das taxas verificada no Banco do Brasil (de 5,48% para 5,39%).

Cheque especial

Já na taxa do cheque especial a média mensal verificada foi de 9,47% ao mês, 0,12 ponto percentual acima da anterior, de 9,35%. A taxa voltou ao mesmo patamar das praticadas no segundo trimestre de 2003, quando o país vivia uma piora das expectativas inflacionárias, fruto de incertezas na condução de política monetária e de uma conjuntura internacional desfavorável.

Neste caso, as elevações se deram na Caixa Econômica Federal, que acresceu a taxa do cheque especial em 0,64 ponto percentual, de 7,31% para 7,95%; HSBC, de 9,8% para 9,95%, uma diferença 0,15 ponto percentual; Itaú, de 8,96% para 8,99%, diferença de 0,03 ponto percentual; Santander, de 9,96% para 9,99%, variação de 0,03 ponto percentual; e Bradesco, cuja taxa passou de 8,83% para 8,85% ao mês, acréscimo de 0,02 ponto percentual.

O estudo verifica as cobranças dos sete maiores bancos do País, tomando para comparação o empréstimo pessoal para um período de 12 meses e o cheque especial para 30 dias.

Por banco

Dos bancos analisados, as menores taxas para empréstimo pessoal neste mês podem ser encontradas na Caixa econômica Federal, de 4,95% ao mês. Já o Itaú apresentou a maior taxa para essa modalidade de crédito em maio, de 6,41% ao mês.

No caso do cheque especial, a Caixa Econômica Federal mantém a menor taxa dentre os bancos analisados pelo Procon, de 7,95% ao mês, enquanto o Safra apresenta a maior taxa da modalidade, de 12,30% ao mês.

As tabelas abaixo mostram os juros cobrados nas instituições pesquisadas em maio deste ano, em ordem decrescente, bem como no mês anterior, tanto para o cheque especial como para o empréstimo pessoal. São taxas médias, que variam de agência para agência e também conforme a relação do cliente com o banco:

Banco Cheque Especial (a.m.)
Abril /11 Maio/11
Safra 12,30% 12,30%
Santander 9,96% 9,99%
HSBC 9,80% 9,95%
Itaú 8,96% 8,99%
Bradesco 8,83% 8,85%
Banco do Brasil 8,27% 8,27%
Caixa Econômica Federal 7,31% 7,95%
Média 9,35% 9,47%

Fonte: Procon-SP

Banco Empréstimo Pessoal (a.m.)
Abril /11 Maio /11
Itaú 6,38% 6,41%
Bradesco 6,08% 6,10%
Santander 5,63% 5,99%
Safra 5,40% 5,40%
Banco do Brasil 5,48% 5,39%
HSBC 4,50% 4,99%
Caixa Econômica Federal 4,95% 4,95%
Média 5,49% 5,60%

Fonte: Procon-SP

27
abr

Nas Alturas…

Postado às 16:46 Hs

A taxa média de juros cobrada nos empréstimos concedidos no Brasil subiu 4 pontos percentuais no primeiro trimestre, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. Os juros médios foram de 39% ao ano em março, alta de 0,9 ponto percentual no mês. A taxa para pessoa física é a maior desde junho de 2009, quando foi 45,6%.

A maior alta foi para os juros de financiamentos destinados a pessoas físicas, que ficou em 45% ao ano, aumento de 4,4 pontos percentuais no trimestre e 1,2 p.p. no mês. Para empresas, os juros ficaram em 31,3% ao ano, crescimento de 3,4 p. p. nos três primeiros meses do ano e 0,7 p.p. no mês.

O spread (diferença entre o custo dos bancos para captar o dinheiro e o quanto cobram para emprestá-lo) subiu 3,3 p. p. no trimestre, alcançando 26,8 pontos percentuais. A alta em março foi de 0,7 p.p.

O aumento do spread foi maior para as pessoas físicas, que amargaram um spread de 32,4 p.p. em março, crescimento de 3,9 p.p. no trimestre e de 1,2 p.p. no mês. Para pessoas jurídicas, o spread foi de 19,6 p.p., alta de 2,6 p.p. no trimestre e de 0,4 p.p. no mês.

O volume de crédito concedido aumentou 4,4% no trimestre e alcançou R$ 918,6 bilhões em março. No mês, o aumento foi de 1,2%.

A inadimplência registrou leve alta nos financiamentos para pessoa física, chegando a 5,9% contra 5,8% no mês anterior. Nas linhas para pessoa jurídica, a inadimplência ficou estável em 3,6%.

24
dez

Juros cada vez mais alto

Postado às 4:42 Hs

Dados apresentados hoje pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, mostram que o crédito pessoal parece ser o empréstimo que mais sentiu as medidas anunciadas no início do mês. Na média, até o dia 9 de dezembro, o juro desses empréstimos subiu 1,2 ponto porcentual na comparação com novembro, para 43,2% ao ano.

Boa parte do encarecimento dessa linha de crédito é explicada pelo aumento da margem cobrada pelos bancos na operação, o chamado spread bancário – diferença entre a taxa de captação paga pelo banco e o juro cobrado pela instituição nos empréstimos. Nos 9 primeiros dias deste mês, o spread dessa operação subiu 0,8 ponto, para 30,9 pontos. “Esse pode ser um início de efeito (das medidas)”, afirma Altamir. Apesar disso, ele faz ressalva que o número reflete o movimento de poucos dias. “Por isso, ainda é muito pouco para se tirar conclusões.”

No caso do financiamento de veículos, Altamir acredita que o reflexo vai demorar um pouco mais para ser observado. Por enquanto, o juro médio subiu 0,2 ponto porcentual na comparação com novembro, para 23% ao ano. O aumento reflete apenas a elevação do custo de captação dos bancos, já que o spread dessa linha de crédito seguiu estável.

No cheque especial, a trajetória da taxa foi exatamente o contrário. Nos 9 primeiros dias de dezembro, o juro médio cobrado caiu 4,6 pontos porcentuais, para 164,7% ao ano. A redução é explicada por Altamir pelo recebimento do 13º salário pelos trabalhadores, o que permite a muitos clientes quitar dívidas nessa operação – o que reduz a demanda pelo crédito e diminui o juro médio praticado pelos bancos. Informações são da Agência Estado.

Maio 3
sexta-feira
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