A gasolina subiu pela 5ª semana consecutiva, ultrapassando R$ 5 por litro pela 1ª vez desde setembro, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para o período de 6 a 12 de novembro. Os dados foram publicados nesta sexta-feira (11.nov.2022).

Na média nacional, a gasolina foi vendida a R$ 5,02 por litros nos postos de combustíveis. O Estado com a gasolina mais barata é o Amapá, onde o litro é comercializado a R$ 4,67, enquanto a Bahia tem o combustível mais caro: R$ 5,57.

A gasolina acumula aumento de 4,7% desde outubro. O preço do combustível bateu recorde em 2022, chegando a R$ 7,39 em junho. Foi barateado por conta do teto de ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços) e pela queda na cotação do barril de petróleo no mercado internacional, repassada em reajustes mais frequentes pela Petrobras.

Apesar de a Petrobras não ter aumentado a gasolina em suas refinarias desde 2 de setembro, o combustível tem aumentado por conta do preço do etanol anidro – adicionado à gasolina comum — e do repasse do aumento no barril de petróleo pelos agentes privados que atuam no mercado como refinadores e importadores.

Poder360

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador petista Jean-Paul Prates tem o nome cotado para assumir o comando da Petrobras no futuro governo do presidente eleito. Apesar de ter experiência na área de energias e da proximidade natural com a próxima gestão, especialistas dizem que ele não poderá assumir a vaga ou, no mínimo, que terá um embate jurídico caso venha a ser indicado.

O motivo é que a interpretação majoritária da Lei das Estatais, entre outras coisas, impede que pessoas que tenham disputado eleições nos últimos 36 meses comandem estatais.

Desde que aceitou ocupar a vaga de suplente de Carlos Eduardo (PDT) na disputa pelo Senado, onde o ex-prefeito de Natal acabou derrotado por Rogério Marinho (PL), Jean-Paul Prates vinha tendo seu nome especulado como o possível futuro comandante da mais importante estatal brasileira. Recentemente, a imprensa publicou que o senador estaria impedido de comandar a empresa por sua suposta participação em núcleo de direção partidária, o que seria vedado no estatuto da empresa. O petista negou a informação. Contudo, pela Lei das Estatais, ele está impedido, no entendimento de juristas consultados pela Tribuna do Norte.

A Lei 13.303 de 30 de junho de 2016 trata sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. No enciso II do parágrafo 2º do artigo 17, a norma determina a vedação de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral. Apesar da contestação por parte de Jean-Paul Prates com relação à participação na direção do PT, ele foi candidato a prefeito em 2020 e suplente neste ano. “A norma é bem clara com relação a isso (realização de campanha eleitoral). Se ele foi candidato, é óbvio que participou de campanha. Não posso garantir o que vão decidir, mas o que a lei diz é muito claro e ele não poderia assumir”, avaliou o advogado e ex-juiz eleitoral Wlademir Capistrano.

A avaliação foi a mesma de outro jurista consultado pela Tribuna do Norte, mas que preferiu não se identificar. Por outro lado, o advogado Leonardo Palitot disse que vê a interpretação da lei como dúbia e pode haver controvérsia. “Vejo que o texto permite várias interpretações e que, acaso provocado, vai caber à Justiça a última palavra”.

O senador Jean-Paul Prates não chegou a comentar publicamente a possibilidade de comandar a estatal. Por outro lado, analistas econômicos viam com ressalva o nome do petista que, mesmo com experiência na área e perfil também técnico, é um político, o que traria temor ao mercado. “Eu vejo com certo ceticismo porque é um nome político, é um senador. O mercado espera um nome mais técnico. A indicação reacende nos investidores temores do passado de usar a estatal como capital político para financiar cargos, tudo isso acaba afugentando os investidores”, afirma Felipe Moura, sócio e analista de investimentos da Finacap.

O presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, 10, que as estatais serão “respeitadas” no novo governo e que a Petrobras não será “fatiada”. Durante encontro com parlamentares aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, o petista também disse que os bancos públicos voltarão a ser bancos de investimentos.

Tribuna do Norte

 

Foto: Agência Petrobras

A Petrobras vai reduzir em 5%, em média, os preços dos contratos de gás natural para distribuidoras, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira (10). O reajuste anunciado não se aplica ao GLP (gás de cozinha).

O reajuste valerá de 1º de novembro a 31 de janeiro de 2023 e se refere ao preço médio praticado no trimestre anterior, de agosto a setembro.

No anúncio, a Petrobras disse que as atualizações trimestrais dos preços são vinculadas às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.

“Durante o período, o petróleo teve queda de 11,5%; e o câmbio teve depreciação de 6,5%”, afirmou a petroleira.

Terra

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (19) nova redução no preço do diesel vendido às distribuidoras. Os preços dos demais combustíveis não foram alterados. A última redução havia sido em 12 de agosto, quando o preço do litro caiu de R$ 5,41 para R$ 5,19.

Com a redução, que começa a valer na terça, o preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 5,19 para R$ 4,89 por litro, uma redução de R$ 0,30 por litro, equivalente a 5,8%.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, diz a petroleira em nota.

Preço nas bombas
Pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostrou que, na semana passada, o valor médio do litro do diesel pago pelos consumidores nas bombas ficou em R$ 6,84 – uma redução de 0,58% em relação à semana anterior. É o preço mais baixo desde a semana encerrada em 7 de maio de 2022 (R$ 6,63).

Segundo a estatal, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,67, em média, para R$ 4,40 a cada litro vendido na bomba.

G1 

Reprodução

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou que a presidência da Petrobras foi “sequestrada por um presidente ilegítimo”. Em artigo publicado no site do jornal “Folha de S.Paulo” neste domingo (19), o deputado disse que José Mauro Ferreira Coelho não representa os acionistas da estatal e pratica “terrorismo corporativo” contra Jair Bolsonaro (PL).

Na última sexta-feira (17), a Petrobras anunciou um novo reajuste nos preços dos combustíveis. O presidente tem defendido a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a gestão da empresa. Segundo Lira, é preciso “tirar a máscara” da Petrobras.

“A grande questão da Petrobras hoje é que ficou escancarada sua dupla face: quando quer ganhar tratamento privilegiado do Estado brasileiro, a empresa se apresenta como uma costela estatal. Mas, na hora em que lucra bilhões e bilhões em meio à maior crise da história do último século, ela grita o coro da “governança” e se declara uma capitalista selvagem. Chegou a hora de tirar a máscara da Petrobras.”

No sábado (18), Bolsonaro disse que Lira apoia a instauração da CPI. Em seu artigo, no entanto, o presidente da Câmara não menciona a possibilidade.

Segundo Lira, a Petrobras deve ser “abandonada” à própria sorte, para que deixe de ser uma “criança mimada”. O deputado afirma que hoje a empresa é uma estatal apenas quando lhe convém.

“Não se trata de intervir na Petrobras. Trata-se de abandoná-la à sua própria sorte. A Petrobras é uma criança mimada, sempre tratada historicamente com excessiva complacência. Ela tem o direito de lucrar astronomicamente? Então a sociedade tem o dever de tributar mais os seus lucros, tratá-la com distanciamento. Não podemos mais conviver com a selvagem petroleira capitalista com a mesma informalidade que tratávamos a estatal: o que antes era questão de Estado agora pode ser até ‘conflito de interesses’, ‘tráfico de influência’.”

CNN Brasil

Reprodução

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, entregou, nesta quinta-feira (12), ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pedido para iniciar os estudos de privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), a estatal responsável por comercializar o óleo e o gás extraídos da camada pré-sal.

Em declaração à imprensa após a reunião, Paulo Guedes afirmou que encaminhará a proposta à Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos para análise de viabilidade. “O Adolfo [Sachsida], ministro de Minas e Energia, me entrega isso hoje e encaminho imediatamente à Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos para que ela faça uma resolução Ad referendum e inicie os estudos. Isso deve ser feito hoje mesmo e vamos dar sequência aos estudos para a PPSA e, depois então, para o caso da Petrobras”, afirmou Guedes.

Ontem, em seu primeiro discurso como ministro de Minas e Energia, Sachsida afirmou que é urgente dar prosseguimento ao processo de capitalização da Eletrobras e que vai priorizar os estudos para a privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. Ele antecipou que seu primeiro ato como ministro seria solicitar a Guedes, presidente do conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), a inclusão desses novos estudos de privatização.

Agência Brasil

O Conselho de Administração da Petrobras elegeu José Mauro Ferreira Coelho para comandar a estatal no próximo biênio. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (14). O químico é o terceiro presidente da empresa no governo do presidente Jair Bolsonaro. Coelho foi eleito membro do Conselho de Administração na última quarta-feira (13) – último requisito para a avaliação de sua indicação, feita por Bolsonaro após a crise aberta com a desistência de dois indicados anteriormente. A assembleia-geral ocorreu de forma virtual e, na ocasião, também foram eleitos Márcio Weber, presidente do colegiado, e José João Abdalla Filho, Luiz Henrique Caroli, Marcelo Gasparino da Silva, Murilo Marroquim de Souza, Ruy Flaks Schneider e Sonia Julia Sulzbeck Villalobos.

Foto: Saulo Cruz / Ministério de Minas e Energia

O Ministério de Minas e Energia indicou nesta quarta-feira, 6, José Mauro Ferreira Coelho para a presidência da Petrobras. Ele assume o lugar de Joaquim Silva e Luna. O governo federal também indicou Márcio Andrade Weber para a presidência do conselho de administração da estatal.

Os nomes ainda precisam ser aprovados pela Assembleia-Geral de acionistas, que será realizada na próxima quarta-feira, 13. “O governo renova o seu compromisso de respeito a sólida governança da Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a empresa”, diz a nota oficial.

Quem é José Mauro Ferreira Coelho

Ferreira Coelho foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia durante um ano e meio. Ele pediu demissão do cargo em outubro de 2021. Antes, trabalhou na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal do governo responsável pelo planejamento do setor elétrico. A indicação ocorre após o economista Adriano Pires desistir de assumir a presidência da Petrobras.

Jovem Pan

O economista Adriano Pires disse ao Palácio do Planalto nesta segunda (4) que não vai assumir o comando da Petrobras. Ele havia sido escolhido por Jair Bolsonaro após a saída de Joaquim Silva e Luna. Segundo O Globo, o que fez Pires desistir do cargo foram os possíveis conflitos de interesse, apontados em relatório da área técnica da estatal. Ele é consultor da Abegás e de diversas empresas do setor.

O Ministério Público havia pedido ao TCU que apurasse a indicação. No domingo, Rodolfo Landim, indicado para comandar o conselho de administração da empresa, também desistiu de assumir. O Antagonista revelou que foi condenado por contas irregulares, o que dificultaria sua aprovação. Ontem, a Crusoé mostrou que ele desistiu da indicação. Jair Bolsonaro teria dito a aliados que integrantes da Petrobras estariam fazendo “jogo sujo” contra a indicação de Pires.

O Antagonista

Foto: reprodução

O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta segunda-feira (28) a indicação de Adriano Pires para a presidência da Petrobras e de Rodolfo Landim para a presidência do Conselho de Administração.

O nome do economista Adriano Pires substitui o do general Joaquim Silva e Luna entre os conselheiros da empresa indicados pelo acionista controlador. A troca passa a valer na assembleia de acionistas, marcada para o dia 13 de abril, e ocorre  em meio à pressão política sobre a Petrobras por causa do aumento dos preços dos combustíveis.

Adriano Pires é graduado em Economia, Doutorado em Economia Industrial pela Universidade de Paris XIII, Mestrado em Planejamento Energético. É Diretor-Fundador do Centro Brasileiro de InfraEstrutura (CBIE), coordenando projetos e estudos para a indústria de gás natural, a política nacional de combustíveis, o mercado de derivados de petróleo e gás natural.

Landim é mais conhecido por comandar o Clube Regatas do Flamengo, porém, tem ampla experiência no setor de óleo e gás. Ocupou cargos de gestão na Petrobras por 26 anos, incluindo a presidência da Gaspetro e da BR Distribuidora.

Deixou a estatal para trabalhar com o empresário Eike Batista na mineradora MMX e na petroleira OGX, mas se desentendeu com ele antes de o conglomerado quebrar.

Fundou então sua própria petroleira, a Ouro Preto Óleo e Gás que acabou vendendo para um grupo de investidores em fevereiro de 2020. Chegou a ser cotado para a presidência executiva da Petrobras em diversas ocasiões.

CNN Brasil

Jair Bolsonaro decidiu demitir o general Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. A informação foi divulgada inicialmente pela Veja e confirmada por O Antagonista. A decisão foi tomada por Bolsonaro diante do desgaste provocado pelo alto preço dos combustíveis.

O anúncio deverá ser feito oficialmente nas próximas horas. Joaquim Luna assumiu o cargo desde abril do ano passado, com mandato previsto até março de 2023. Seu antecessor, Roberto Castello Branco, foi demitido do comando da estatal pelo mesmo motivo.

A União tem até o final do dia 13 de abril, durante a assembleia dos acionistas, para indicar seus nomes para o conselho de administração da Petrobras. Silva e Luna, que já foi comunicado, deve se encontrar com o presidente Bolsonaro amanhã.

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira que vai elevar o preço da gasolina e do diesel, após 57 dias sem reajustes. Para a gasolina, a alta será de 18% e, para o diesel, de quase 25%. Os novos valores começam a ser praticados nesta sexta-feira (11). “Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento”, disse a empresa em nota. A redução na oferta dos insumos, que avança globalmente à medida que o conflito entre Ucrânia e Rússia cresce, é o principal motivo para o anúncio, explica a petroleira. “(O cenário) faz com que seja necessária uma condição de equilíbrio econômico para que os agentes importadores tomem ação imediata, e obtenham sucesso na importação de produtos de forma a complementar o suprimento de combustíveis para o Brasil”.

Foto: Reprodução/Rede Sociais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (3.mar.2022) que a Petrobras “sabe o que tem que fazer” para evitar que o preço dos combustíveis dispare diante do conflito entre Rússia e Ucrânia. O chefe do Executivo voltou a dizer que não tem como interferir na estatal, mas sugeriu que o lucro da empresa fosse “rebaixado”.

“Eu não tenho como interferir e nem vou interferir na Petrobras. Agora a Petrobras, por sua vez, sabe da sua responsabilidade e sabe o que tem que fazer para colaborar para que o preço dos combustíveis aqui dentro não dispare. A Petrobras tem gente competente para isso, tem seu quadro de diretores, tem seu presidente, e sabe o que fazer”, afirmou em live nas redes sociais.

Bolsonaro falou que a redução nos lucros da Petrobras seria uma forma de controlar uma alta na inflação puxada pelo preço dos combustíveis. Também disse esperar novas baixas no preço do dólar porque “ajuda a equilibrar” o preço do combustível.

“Estamos vendo aqui na mídia, e é verdade, o lucro que a Petrobras está ganhando. Em um momento de crise como esse, eu acho que esse lucro, dependendo da decisão dos diretores do Conselho, do presidente, poderia nesse momento de crise ser rebaixado um pouquinho para a gente não sofrer muito aqui. Se não vem uma inflação enorme aqui dentro”, disse.

A Petrobras registrou o lucro recorde de R$ 106,7 bilhões em 2021. O resultado é quase o triplo do recorde anterior, de 2019, quando a companhia lucrou R$ 40,1 bilhões.

Poder360

12
fev

Redução de preços…

Postado às 20:42 Hs

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (12) que trabalha junto à Petrobras para reduzir o valor dos combustíveis “de forma legal”. Ainda assim, o chefe do Executivo voltou a negar que vá interferir na política de preços da estatal.

“Estamos tentando sim, de forma legal, junto ao presidente da Petrobras, os diretores, presidentes dos conselhos, ver o que se pode fazer para produzir petróleo, diesel e gasolina em especial, o mais barato possível na ponta da linha”, declarou o presidente em entrevista ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PROS) na Rádio Tupi.

O salto no preço dos combustíveis tem impactado a inflação e, consequentemente, a popularidade do governo em ano eleitoral. Bolsonaro costuma criticar a política de preços da Petrobras, que atrela o reajuste dos combustíveis à cotação do petróleo no mercado internacional. Apesar de relatar tratativas com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, Bolsonaro mais uma vez negou interferência na empresa.

“Não podemos ser irresponsáveis. A gente não pode interferir no preço do combustível. Essa foi a política adotada pelo PT lá atrás. A Petrobras está trabalhando muito bem”, seguiu o presidente na entrevista.

CNN Brasil

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (28), a venda da totalidade de sua participação (100%) em um conjunto de 22 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, juntamente à sua infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural, localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. A empresa 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A pagou US$ 1,38 bilhão pelos ativos, sendo (a) US$ 110 milhões pagos na data de assinatura do contrato de compra e venda; (b) US$ 1,04 bilhão no fechamento da transação e (c) US$ 235 milhões que serão pagos em 4 parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de março de 2024. Os valores não consideram os ajustes devidos até o fechamento da transação, que está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
14
dez

Redução do preço dos combustíveis

Postado às 16:30 Hs

A Petrobras informou nesta terça-feira (14) que o preço da gasolina terá redução de 3% nas refinarias a partir desta quarta-feira (15), uma queda média de R$ 0,10 por litro. O diesel não teve o preço alterado. O preço para as distribuidoras passa de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, informou a empresa, confirmando declarações recentes do presidente da República, Jair Bolsonaro. Na sexta-feira da semana passada (10), o presidente afirmou que o preço dos combustíveis cairia “mais de uma vez nas próximas semanas”. A Petrobras diz que o ajuste reflete, em parte, a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, “que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina”.
O Rio Grande do Norte voltou a ter o maior preço médio do litro da gasolina entre todos os estados do país. Os dados são do último levantamento semanal feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Natal também é a capital com o preço médio mais alto, na comparação com todas as outras. Os dados foram levantados pela agência entre 17 e 23 de outubro. O preço médio do litro do combustível encontrado pela ANP no Rio Grande do Norte foi de R$ 6,948, na semana passada. Em Natal, o valor foi ainda maior: R$ 6,983. Com os preços já próximos dos R$ 7, essa barreira deverá ser rompida nos próximos dias, porque a Petrobras anunciou um reajuste de 7% no preço do combustível a partir desta terça-feira (26), nas refinarias. Com a alta, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.
A Petrobras vai reajustar de uma só vez os preços da gasolina, diesel e do gás de botijão (GLP) a partir de amanhã para as distribuidoras. No caso da gasolina, o preço médio por litro sobe 6,32%, de R$ 2,53 para R$ 2,69. Assim, acumula desde janeiro um aumento de cerca de 46%. No diesel, o avanço foi 3,69%, de R$ 2,71 para R$ 2,81 em média por litro. Desde janeiro, a alta acumulada é de 39%. É o primeiro movimento de avanço nos preços da gasolina e do diesel desde que Joaquim Silva e Luna tomou posse como presidente da Petrobras no dia 19 de abril. Ele assumiu no lugar de Roberto Castello Branco, que foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro justamente por desentendimento após reajustar os preços em meio a rumores de greve dos caminhoneiros. No GLP, para as distribuidoras, o valor passará a ser de R$ 3,60 por quilo, refletindo um aumento médio de R$ 0,2. É uma alta de 5,8%. No ano, segundo fontes do setor, o preço do gás de botijão acumula alta de 38%.
Maio 5
domingo
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