fev
Bolsonaro admite a jornalistas que pode mudar idade mínima de mulheres para 60 anos
Postado às 22:03 Hs
fev
Sem a proposta dos militares, reforma da Previdência não vai decolar no Congresso
Postado às 20:08 Hs
O Planalto deve investir por volta de R$ 45 milhões na campanha para explicar e defender a reforma da Previdência. As propagandas começaram na 4ª feira (20.fev.2019) e devem prosseguir até o final de março. O slogan é “Nova Previdência: Justa para todos. Melhor para o Brasil”. A campanha evita a palavra “reforma”.
Haverá publicidade em mídia impressa, rádio, TV, internet e mobiliário urbano. Em resumo, onde houver 1 espaço, haverá uma propaganda. Quando se realiza uma busca no Google com as seguintes palavras chaves: “reforma” “da” “previdência”. O 1º tópico do navegador é 1 anúncio do governo federal que direciona para o site oficial da reforma.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência Social, entregue nesta quarta-feira (20) pelo governo federal ao Congresso Nacional, começará a tramitar pela Câmara dos Deputados. Se for aprovada, seguirá para o Senado.
Pelas regras regimentais, a matéria passará primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que analisará se o texto fere algum princípio constitucional. Nessa etapa, não é analisado o mérito do texto.
Em seguida, se a CCJ aprovar a constitucionalidade do texto, será criada uma comissão especial formada por deputados para discutir o mérito da proposta. Se for aprovada pelo colegiado, a PEC segue para votação no plenário da Câmara, onde precisará do apoio de ao menos 308 dos 513 votos em dois turnos de votação.
Chegou a ser aventada a possibilidade de que a PEC apresentada pelo governo Jair Bolsonaro tramitasse em conjunto com a proposta enviada pelo governo do presidente Michel Temer em 2016 e que já está em um estágio mais avançado.
Os futuros parlamentares – em nível federal, estadual e municipal – passarão para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) caso a reforma da Previdência seja aprovada, de acordo com o Ministério da Economia. Haverá uma regra de transição para os parlamentares atuais.
Atualmente os deputados federais e senadores aposentam-se com 60 anos de idade mínima para homens e mulheres e 35 anos de contribuição. Eles recebem 1/35 do salário para cada ano de parlamentar, sem limitação de teto.
Pela proposta, os futuros parlamentares passarão para o INSS, sujeitos à idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres e ao teto de R$ 5.839,45. Os parlamentares atuais, no entanto, passarão por uma regra de transição, sujeitos a pagar um pedágio (trabalhar mais) de 30% do tempo que falta para atingir os 35 anos de contribuição.
Novos
Segundo o Ministério da Economia, os parlamentares que tomarem posse depois da promulgação da reforma da Previdência já estarão sujeitos às regras do INSS. Mesmo o suplente que assumir o mandato estará submetido ao regime geral da iniciativa privada.
A proposta de reforma da Previdência está sendo detalhada no Ministério da Economia. Participam da entrevista o secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco; o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, e o secretário adjunto de Previdência, Narlon Gutierre. Também concedem explicações o procurador-geral adjunto de Gestão da Dívida Ativa da União, Cristiano Neuenschwander, e o diretor de Programa da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Felipe Portela.
Agência Brasil
Vem movimento por aí…
Sindicalistas estão montando uma estratégia para tentar mudar o texto da reforma da Previdência na Câmara.
A partir da próxima semana, assim que o projeto chegar na Casa, eles farão uma incursão nos gabinetes dos deputados para convencê-los a incluir emendas na proposta do Planalto.
Já está certo que ao menos dois pontos serão defendidos pelo grupo: a diminuição da idade mínima, fixada por Jair Bolsonaro em 65 anos para homens e 62 para mulheres, e um prazo maior para a transição
fev
Opinião: Presidente do INSS aconselha que ninguém deve antecipar a aposentadoria
Postado às 18:31 Hs
O deputado estadual Souza Neto pode deixar o PHS. Não necessariamente acompanhará a senadora Zenaide Maia que trocou o partido pelo PROS. Existe a possibilidade de ir para o PSB, mas não está descartado a chance de ir para o Podemos que está negociando a incorporação do PHS. “Vamos aguardar o resultado dessas negociações para nos posicionarmos”, frisou em conversa com o Blog. O PHS não atingiu a cláusula de barreiras e perdeu uma série de benefícios que os partidos têm acesso. ( Blog do Barreto)
# Larissa Rosado
A ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB) não ficou muito tempo fora da Assembleia Legislativa. Segundo a jornalista Thaísa Galvão em seu blog, a tucana será chefe de gabinete da casa. Larissa é amiga pessoal do presidente da mesa diretora Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) e após exercer quatro mandatos conhece bem o funcionamento do parlamento estadual.
# Previdência
Com as informações divulgadas até agora sobre a reforma da Previdência, que contemplam idade mínima e tempo de transição, líderes da Câmara demonstram que deve haver resistência ao texto que será apresentado pelo governo na próxima quarta-feira. Para o deputado Arthur Lira (AL), líder do PP, o governo tem pecado na articulação com o Congresso. “Eu fiz um pedido para o governo para que fôssemos os primeiros a ser chamados, porque seremos os primeiros a ser demandados. Mas até agora temos apenas o que está sendo divulgado pela imprensa”, afirmou. Para ele, faltou ao governo fazer “um aceno político” aos parlamentares.
Já o líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), acredita que o presidente Jair Bolsonaro terá dificuldades para convencer a sua base de apoio no Congresso e a população em geral. Para ele, o próprio presidente, quando era deputado, foi contrário a aspectos centrais da sua atual proposta, como a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e de 62 anos, de mulheres.
fev
Rodrigo Maia diz acreditar que reforma da Previdência estará ‘pronta para votar’ em junho
Postado às 17:51 Hs
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o presidente Jair Bolsonaro não tem hoje uma base no Congresso para aprovar a reforma da Previdência. Waldir declarou que, para garantir governabilidade a Bolsonaro, os parlamentares querem participação no governo com cargos e emendas.
“Hoje, o governo não tem base para votar Previdência, está em formação. Hoje o que tem é o apoio de alguns grupos temáticos em relação a alguns assuntos”, disse o deputado, fazendo referência às bancadas ruralista, evangélica e da segurança pública. “Nós não queremos ficar só no Parlamento, queremos ajudar a governar e para isso temos que ter participação no governo”, declarou o líder, reforçando em seguida quais são os dois principais interesses dos deputados: “cargos e emendas”.
O líder do PSL negou, no entanto, que os aliados de Bolsonaro queiram fazer uma “troca” para votar a reforma da Previdência. “Não é uma troca, é diálogo. É uma escolha de o governo fazer isso ou não. Mas os parlamentares só vão garantir a governabilidade se eles participarem do governo porque, se não, todo mundo é independente aqui.”
Estadão Conteúdo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, está reunido, na tarde de hoje, no Palácio da Alvorada com o presidente Jair Bolsonaro para fechar os detalhes da proposta de reforma da Previdência que será enviada ao Congresso Nacional, informou o Broadcast Político.
Também devem participar do encontro o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Jorge Oliveira, ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Secretaria de Governo, Santos Cruz, além do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro deverá receber o texto-base da Previdência nesta 5ª (14.fev.2019) ou 6ª feira (15.fev). “Quando nos convocar”, disse.
“[A proposta] está pronta. O presidente vai recebê-la quinta-feira ou sexta-feira, quando nos convocar. Estamos aguardando a vinda dele aqui para Brasília”, disse a jornalistas após sair de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e deputados federais integrantes da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado. Bolsonaro chegou a capital federal no início da tarde e deve despachar no Palácio da Alvorada nos próximos dias.
Marinho evitou dar qualquer detalhe da proposta de reforma da Previdência, como idade mínima e regras de transição. “A proposta vai ser a apresentada à sociedade logo após o presidente se debruçar sobre o tema, ele é quem precisa dizer se o material que nós produzimos esta adequado, dentro do pensamento dele”, acrescentou.
Ontem (12), o secretário da Previdência disse que o texto final da reforma é “bem diferente” da minuta do projeto que vazou para a imprensa na semana passada. Nessa minuta, o governo proporia idade mínima única de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. Além disso, previa um mínimo de 20 anos de contribuição para o trabalhador receber 60% da aposentadoria, chegando, de forma escalonada, até o limite de 40 anos, para o recebimento de 100%.
Por Agência Brasil
fev
Jair Bolsonaro receberá texto único de reforma da Previdência, diz Rogério Marinho
Postado às 18:24 Hs
Assim que tiver alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro receberá da equipe econômica uma versão única da proposta de reforma da Previdência, com pontos que podem ser alterados, informou nesta terça-feira (12) o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
De acordo com o secretário, o texto que será apresentado para avaliação final do presidente é “bem diferente, bastante diferente” da versão vazada à imprensa na última semana, que previa, por exemplo, idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres.
Depois do vazamento, a equipe de Guedes passou a trabalhar em uma proposta de reduzir as cobranças para os trabalhadores de baixa renda, que poderiam pagar 7,5% de alíquota previdenciária, em vez de 8%.
O percentual para quem ganha salários mais altos poderia também ser majorado, ultrapassando a patamar atual de 11%. Há previsão de que Bolsonaro deixe o hospital nesta quarta-feira (13). Segundo Marinho, a proposta será entregue imediatamente após a liberação médica.