27
abr

Situação caótica

Postado às 22:35 Hs

BC deve manter juro em 14,25% ao ano, maior patamar em uma década

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (27) e deve manter, pela sexta vez seguida, os juros básicos da economia brasileira estáveis em 14,25% ao ano. Trata-se do maior patamar em quase dez anos, segundo previsão dos economistas do mercado financeiro. A decisão sobre a taxa de juros será anunciada na noite desta quarta.

Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito e reduz o consumo no país, atuando assim para segurar a inflação que mostrou resistência no ano passado e no início de 2016. Por outro lado, os juros altos prejudicam o nível de atividade da economia brasileira e, também, a geração de empregos.

Cenário da economia

Atualmente, a economia brasileira passa pela maior recessão de sua história. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) teve retração de 3,8% e, para este ano, o mercado financeiro já prevê um tombo maior ainda, de 3,88%. Se confirmado, será a primeira vez na história com dois anos seguidos de encolhimento do PIB.

Com a economia patinando, o desemprego cresce. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o desemprego ficou em 10,2% no trimestre encerrado em fevereiro – o maior índice da série, iniciada em 2012. Pela primeira vez, a taxa da Pnad Contínua atinge dois dígitos. Esses fatores contribuem, teoricamente, para o controle da inflação.

Porém, ainda influenciada pelo alto patamar do ano passado, a inflação brasileira, em 12 meses, segue elevada, apesar do recuo nos meses recentes.No período de 12 meses até março passado, a inflação somou 9,39%. Com isso, continua bem acima da meta central de 4,5% fixada para este ano, e também do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro. (G1)

10
fev

Saiba Mais…

Postado às 18:31 Hs


# Taxa Selic

Analistas do mercado financeiro não mexeram mais nas estimativas para a Selic em 2016 e corrigiram as do ano que vem no Relatório de Mercado Focus, divulgado no início da tarde desta quarta-feira, 10, pelo Banco Central. De acordo com o levantamento realizado com aproximadamente 120 instituições, a taxa básica de juros permanecerá nos atuais 14,25% ao ano até o encerramento de 2016, como já constava na edição anterior do documento. Um mês antes, a aposta era de taxa de juros a 15,25% no encerramento do ano. Para 2017, a mediana das previsões das instituições participantes caiu de 12,75% ao ano para 12,50% de uma semana para a outra – quatro levantamentos atrás já estava em 12,75%. Com essas informações, a Selic média de 2016 permaneceu em 14,25% ao ano, como já constava no boletim anterior. Um mês atrás estava em 15,38%. No caso de 2017, a média passou de 13,00% para 12,96% no período – quatro semanas antes estava em 13,19%.

# Combate ao Zika

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, reuniu-se no início da tarde de hoje (10) com os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, para discutir novas tecnologias de combate ao vírus Zika. Segundo a Casa Civil, os ministros também debateram o alinhamento de ações conjuntas com institutos americanos de pesquisa para o desenvolvimento de uma vacina. Na semana passada, Castro disse que técnicos do Centro de Controle e Combate a Doenças dos Estados Unidos chegarão ao Brasil no dia 11 de fevereiro para definir um cronograma para o combate ao vírus Zika. A cooperação entre os dois países foi acertada entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O ministro da Saúde brasileiro e a secretária de Saúde americana, Sylvia Burbell, também estão em contato.

# Mangueira é campeã…

A Estação Primeira de Mangueira se consagrou campeã do Carnaval 2016 no Rio de Janeiro, com 269,8 pontos, após apuração das notas realizada nesta quarta-feira (10), na praça da Apoteose. Em uma disputa acirrada, decidida nos décimos, a Unidos da Tijuca ficou com o vice-campeonato. A Mangueira encerrou a segunda noite de desfiles, já na madrugada de terça, homenageando a carreira da cantora Maria Bethânia, com o enredo “Maria Bethânia, a Menina dos Olhos de Oyá”. A escola não conquistava um título desde 2002 e passou por uma forte crise financeira, que resultou em resultados ruins nos últimos anos. Mas a estreia do carnavalesco Leandro Vieira trouxe a escola de volta a sua melhor forma, com alegorias e fantasias suntuosas, que ao mesmo tempo facilitavam o desfile de seus componentes.

# Nas rodovias

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 3531/15, do deputado Afonso Hamm (PP-RS), que obriga as prestadoras de telefonia móvel a garantir a cobertura do sinal de seus serviços em 100% dos trechos de rodovias federais e estaduais abrangidos em sua área de atuação. A proposta também permite o uso dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) no financiamento da implantação e operação de infraestrutura de suporte ao serviço nas rodovias. Afonso Hamm afirma que a medida vai aumentar a segurança nas estradas. “A Polícia Rodoviária Federal acha o celular um instrumento importantíssimo porque os acidentes ocorrem e poderemos salvar milhares de vidas, dos caminhoneiros, das famílias que viajam e, principalmente, poderemos interiorizar o sinal da telefonia móvel para os municípios, por meio de antenas.”

(Informações Agência de Notícias)

Por: Alexandro Martello

Os economistas das instituições financeiras pioraram novamente suas previsões para o comportamento da inflação e para o desempenho da economia brasileira neste ano e em 2017. Os dados são do boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central junto a mais de cem bancos, divulgado nesta segunda-feira (1º). Para 2016, a expectativa dos economistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 7,23% para 7,26% no quinto aumento seguido. Com isso, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas do ano que vem e bem distante do objetivo central de 4,5%.

Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação passou de 5,65% para 5,80%. Com isso, a se distanciou da meta central de 4,5% do ano que vem e se aproximou do teto de 6% do regime de metas para o período. Foi a terceira elevação seguida da previsão para 2017. O aumento das expectativas dos analistas das instituições financeiras para a inflação aconteceu com mais intensidade após o Banco Central manter a taxa básica de juros estável em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase dez anos – em meados de janeiro.

Até poucos dias antes da reunião do Copom, que manteve os juros, o BC indicava que subiria a taxa Selic para tentar controlar a inflação, mas depois acabou deixando-a inalterada alegando baixo nível de atividade no Brasil e no mundo. Analistas que apontam que o BC sucumbiu a pressões políticas. (G1)

20
jan

Mantida

Postado às 21:09 Hs

Pela quarta vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por seis votos a dois, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta-feira (20) a taxa Selic em 14,25% ao ano. A decisão surpreendeu os analistas, que esperavam aumento de 0,5 ponto percentual.

Votaram pela manutenção da taxa Selic o presidente do BC, Alexandre Tombini, e cinco diretores: Aldo Luiz Mendes (Política Monetária), Altamir Lopes (Administração), Anthero Meirelles (Fiscalização), Luiz Edson Feltrim (Relacionamento Institucional e Cidadania) e Otávio Damaso (Regulação). Os diretores Sidnei Marques (Organização do Sistema Financeiro) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais) votaram pela elevação da Selic em 0,5 ponto percentual.

Em comunicado, o Copom informou que a decisão considerou não apenas a inflação, mas o atual balanço de riscos do país, as incertezas domésticas e principalmente externas.Os juros básicos estão neste nível desde o fim de julho do ano passado. Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no nível de outubro de 2006. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulou 10,67% em 2015, a maior taxa desde 2002.Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa o segundo ano seguido de recessão, intensificando a queda na produção e no consumo. Segundo o boletim Focus, . A taxa Selic é usada nas negociações de títulos apúblicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

(Congresso em Foco)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, formado pelo presidente e diretoria da autoridade monetária, se reúne nesta quarta-feira (21) e deve subir novamente a taxa básica de juros da economia brasileira, segundo a expectativa dos economistas do mercado financeiro. A decisão sobre a taxa Selic sairá na noite desta quarta.

A previsão da maior parte dos analistas dos bancos é de um aumento de 0,5 ponto percentual, a mesma intensidade da alta promovida em dezembro do ano passado, o que elevaria os juros de 11,75% para 12,25% ao ano. Se confirmada, será a maior taxa básica desde meados de 2011, ou seja, em três anos e meio.

O Banco Central vem subindo os juros, de forma ininterrupta, desde outubro do ano passado, quando a taxa Selic estava em 11% ao ano. Desde então, já foram promovidas duas altas na Selic. Se um novo aumento acontecer nesta quarta-feira, será o terceiro consecutivo.

Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.Nos últimos cinco anos, porém, a inflação ficou bem distante da meta central de 4,5%, e mais próxima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro. Em 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014, respectivamente, a inflação somou 5,91%, 6,50%, 5,84%, 5,91% e 6,41%.

Fonte: G1

20
jan

Nas alturas…

Postado às 12:39 Hs

Copom se reúne para definir nova taxa Selic para os próximos 45 dias. Começa hoje (20) à tarde a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em 2015. O encontro definirá o patamar da Selic, taxa básica de juros da economia, pelos próximos 45 dias. O anúncio da decisão está previsto para amanhã (21). Atualmente, a taxa básica está em 11,75% ao ano, após elevações em outubro e dezembro, de 0,25 e 0,5 ponto percentual, respectivamente. A expectativa de representantes do mercado ouvidos para a última pesquisa Focus, divulgada semanalmente pelo BC, é que a taxa seja elevada em mais 0,5 ponto percentual esta semana, atingindo 12,25% ao ano. Até o fim de 2015, analistas projetam uma Selic de 12,5% ao ano. A taxa básica é o principal instrumento da autoridade monetária para controle da inflação. Quando há alta da Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e estimular a poupança. Quando há redução da taxa, o crédito fica barato e há estímulo à produção e ao consumo.
27
Maio

Deverá ser mantida

Postado às 9:45 Hs

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) não esperam por elevação da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para hoje (27) e quarta-feira (28). Essa expectativa faz parte da pesquisa semanal do BC sobre os principais indicadores econômicos. Atualmente a Selic está em 11% ao ano, após passar por nove altas seguidas. Apesar de não esperar por alta da taxa básica neste mês, as instituições financeiras acreditam que ao final de 2014, a Selic estará em 11,25% ao ano. Para o fim de 2015, a projeção caiu de 12,25% para 12% ao ano. A Selic é usada como instrumento para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
27
fev

Nas alturas…

Postado às 10:10 Hs

De olho nas eleições e atento ao baixo nível de crescimento do país, o Banco Central (BC) diminuiu o ritmo de alta dos juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica (Selic) em 0,25 ponto percentual, a metade da dose usada nas últimas seis elevações.

Com isso, os juros passaram de 10,5% para 10,75% ao ano: o mesmo patamar de quando a presidente Dilma Rousseff assumiu o mandato, no início de 2011. Esta foi a oitava alta seguida para conter a inflação. Especialistas destacam que a decisão cautelosa ocorre na véspera da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013, que o IBGE divulga nesta quinta-feira.

O Copom praticamente repetiu o comunicado da reunião anterior. “Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu por unanimidade elevar a Taxa Selic em 0,25 ponto percentual para 10,75% ao ano sem viés”, diz a nota.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou hoje (15) a taxa básica de juros (Selic) de 10% para 10,50% ao ano. Foi o sétimo aumento seguido de abril do ano passado até hoje. De outubro de 2012 a abril de 2013 a taxa permaneceu em 7,25%, no nível mais baixo desde que o Copom foi criado, em junho de 1996.

Ao final da primeira reunião do ano, o Copom divulgou que “dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, decidiu por unanimidade elevar a Selic em 0,50 ponto percentual, para 10,50% ao ano, sem viés”.

A elevação da Selic era esperada pelos analistas financeiros, de acordo com o boletim Focus divulgado na última segunda-feira (13) pelo BC, uma vez que as atas das últimas reuniões do Copom sinalizaram a tendência de manutenção do processo de aperto monetário.

A taxa básica de juros do Brasil já era a mais alta do mundo, e hoje aumentou mais um pouco, com impacto imediato na dívida pública. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cada ponto percentual de subida na Selic equivale a acréscimo aproximado de R$ 6 bilhões/ano na dívida.

23
dez

Perspectivas 2014

Postado às 9:32 Hs

 

Economistas esperam inflação maior para 2013 e 2014, diz Banco Central

Os economistas consultados pelo Banco Central aumentaram sua expectativa para a inflação neste ano e em 2014, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (23).

Os economistas elevaram a projeção para o IPCA neste ano a 5,72%, ante 5,7% na semana anterior; para 2014, passaram a ver o indicador a 5,97%, ante 5,95%. Para os próximos 12 meses, os economistas projetam a inflação em 6,05%, contra 6,03% uma semana antes.

Já a perspectiva para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 foi mantida em 2,3%; para o ano que vem, no entanto, foi ajustada para baixo, a 2%, ante 2,01%. A projeção da Selic, taxa básica de juros, foi mantida a 10,5% para 2014.

 

Taxa de câmbio

Os economistas elevaram a expectativa da taxa de câmbio para o final deste ano a R$ 2,34, ante R$ 2,33 na semana passada.Para o final de 2014, também houve aumento da projeção: R$ 2,45 contra R$ 2,43 da semana anterior.

Boletim Focus

Toda segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas dos economistas para os principais indicadores econômicos do país.Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

09
out

Juros deve subir ainda mais…

Postado às 10:10 Hs

O Banco Central tem o aval do Palácio do Planalto para elevar a taxa de juros, que deve subir hoje de 9% para 9,5% ao ano, para a casa dos dois dígitos caso a inflação indique que não seguirá recuando nos próximos meses.

A avaliação do governo é que uma inflação em alta causa mais estragos para a imagem da presidente Dilma que a elevação da taxa Selic, referência para o mercado.

Nesse contexto, a equipe presidencial considera que a política monetária do BC deve garantir que a inflação continue recuando nos próximos meses e, principalmente, em 2014, ano da campanha da reeleição de Dilma.

A expectativa da equipe econômica é que a inflação de setembro, que será divulgada hoje, fique na casa de 0,35%, fazendo o índice acumulado em doze meses recuar dos 6,1% encerrados em agosto para 5,9%. A meta do BC é fazer a inflação deste ano ficar abaixo da do ano passado, de 5,84%.

19
ago

Juros deverá subir…

Postado às 11:30 Hs

Via Agência Estado

 

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 19, mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2013 em 9,25% ao ano pela sétima semana. Para o fim de 2014, a mediana das projeções subiu de 9 25% para 9,50% ao ano. Há quatro semanas, estava em 9,38% ao ano. A taxa Selic está hoje em 8,50% ao ano e foi mantida a expectativa de que suba para 9,00% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 27 e 28 de agosto. A projeção para Selic média em 2013 segue em 8,25% ao ano. Estava em 8,25% há quatro semanas. Para 2014, a taxa média subiu de 9,25% para 9,28% ao ano. Estava em 9,28% há quatro semanas.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2013 e de 2014 no cenário de médio prazo subiu de 9,50% para 9,75% ao ano. Há quatro semanas estava em 9,50% ao ano para os dois períodos.

A projeção de inflação medida pelo IPCA para 2013 segue em 5 74%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,75%. Para 2014, a projeção caiu de 5,85% para 5,80%. Há quatro semanas, estava em 5,87%. A projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,95% para 5,97%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,78%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo segue em 5,47%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas continua em 5 80%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 6,02% para 2013 e 5 97% para 2014.

28
Maio

Selic deve subir para 7,75% ao ano

Postado às 21:22 Hs

Por Kelly Oliveira

 

Analistas de instituições financeiras consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) esperam por elevação de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião de amanhã.O BC usa a taxa Selic como instrumento para calibrar a inflação. Atualmente a taxa está em 7,50% ao ano, depois de ter subido 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC do mês passado.

Ao final do ano, a expectativa das instituições financeiras é que a Selic esteja em 8,25% ao ano – previsão que se mantém inalterada há cinco semanas. Para o final de 2014, a projeção subiu de 8,25% para 8,50% ao ano.

A expectativa de aumento da Selic acontece devido à alta da inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador do governo para a meta de inflação, ficou em 6,49% em 12 meses encerrados em abril. O resultado ficou um pouco abaixo do teto da meta, que é 6,50% para o ano. O centro da meta, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,50%.De acordo com as expectativas dos analistas, o IPCA deve encerrar este ano em 5,81%, contra 5,80% previstos na semana passada. Para 2014, a mediana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) permanece em 5,80%.

No último dia 21, o presidente do BC, Alexandre Tombini, ressaltou que a inflação, depois de atingir picos no primeiro trimestre, começou a desacelerar e tende a continuar em queda nos próximos meses. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Tombini assegurou que os preços estão sob controle e que não há risco de o índice oficial fechar o ano acima do teto da meta.

10
dez

Inflação pode voltar…

Postado às 14:35 Hs

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2012 recuou de 1,27% para 1,03% na segunda pesquisa semanal Focus, do Banco Central, publicada após a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre do ano. Para 2013, a estimativa passou de 3,7% para 3,5% na comparação semanal. Nos dois casos, é a quarta queda seguida. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 1,54% e 4%. No terceiro trimestre de 2012, o PIB brasileiro subiu apenas 0,6% e surpreendeu negativamente o mercado, que projetava alta de pelo menos 1% para o período. Já a projeção de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012 subiu de 5,43% para 5,58%, de acordo com o levantamento. A projeção para a produção industrial, um dos responsáveis pelo PIB baixo no ano, melhorou, ainda que pouco. No relatório Focus desta semana, os economistas passaram de queda de 2,38% para retração de 2,27% na atividade industrial em 2012. Já para 2013, contudo, a expectativa passou de alta de 3,82% para 3,75%.
11
out

Em queda…

Postado às 10:25 Hs

A taxa básica de juros atingiu novo mínimo histórico com o corte de 0,25 ponto porcentual, conforme anunciou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na noite desta quata-feira. Trata-se do décimo corte consecutivo da Selic, que caiu de 7,5% para 7,25% ao ano. Foram 5 votos pelo corte e 3 pela manutenção da taxa.

A decisão confirmou a previsão de parte dos analistas financeiros. De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, de 80 instituições financeiras consultadas, 42 apostavam em manutenção e 38 esperavam uma queda de 0,25 ponto porcentual.

A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 27 e 28 de novembro. A ata da reunião desta quarta-feira será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 18 de outubro

30
Maio

Taxa Selic cai mais ainda…

Postado às 21:00 Hs

Nesta quarta-feira, o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) se tornou  histórico por três motivos.

Primeiro, porque a taxa básica de juros, a Selic, poderá influenciar no rendimento da poupança, se cair do atual patamar de 9% ao ano para 8,5%.

Com as novas regras de rendimento do mais tradicional investimento dos brasileiros – apresentadas pelo governo no início de maio – a poupança passa a render 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), quando a Selic estiver igual ou menor que 8,5% ao ano.

E a expectativa do mercado financeiro, conforme divulgado pela última pesquisa Focus do Banco Central (BC), é de que o corte do juro básico da economia seja sim de 0,5 ponto porcentual, o que levaria a uma taxa de 8,5%.

Em segundo lugar, se a decisão do Copom desta quarta-feira de fato reduzir a Selic para 8,5%, a taxa básica de juros atingirá seu menor patamar histórico desde a criação do BC, em 1964.Outra novidade histórica é o início da divulgação dos votos dos diretores do Copom. A mudança busca adequar o Comitê à lei de acesso a informações públicas, que entrou em vigor em 16 de maio. Antes, o BC divulgava somente o resultado da votação, sem detalhar o voto de cada membro.

 Entenda

A nova regra da poupança atrelou seu rendimento à taxa Selic por um objetivo: o governo quer evitar que grandes investidores migrem das modalidades de renda fixa para a caderneta de poupança.De agosto do ano passado até agora, a taxa básica de juros já caiu 3,5 pontos percentuais, atingindo 9% ao ano. Por isso, os fundos perderam rentabilidade, pois – ao contrário da poupança – pagam imposto e têm taxa de administração e custódia. Se a Selic caísse para menos de 8,5%, quem tem dinheiro em fundos fatalmente migraria para a poupança à procura de melhores rendimentos. Por esse motivo, o governo decidiu colocar um redutor na poupança e assim abriu espaço para uma queda maior dos juros no País sem que houvesse uma forte transferência de recursos.

Com isso, a taxa real de juros brasileira ficou perto da meta da presidente Dilma Rousseff (2% ao ano), patamar que também é mais próximo da média internacional. A taxa real de juros de 40 países pesquisados pelos economistas está negativa em 0,5% ao ano.

“Com uma elevação em algumas projeções de inflação e diversos cortes de juros, inclusive do Brasil, o país ocupa agora e em todos os cenários o terceiro lugar do ranking como o melhor pagador de juros reais do mundo”, informa Jason Vieira em seu estudo. Segundo ele, o primeiro lugar no ranking é ocupado pela Rússia (4,3% ao ano), seguida pela China (3,1% ao ano).

Fontes: Agência Estado/G1

abr 28
domingo
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