18
abr

Volta às aulas em Realengo

Postado às 14:17 Hs

Onze dias depois do massacre que deixou 12 estudantes mortos, a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, retoma nesta segunda-feira (18) as atividades escolares. Os professores e funcionários receberão os alunos de volta com oficinas de pintura e poesia como readaptação dos adolescentes.

Durante a semana, os docentes e as famílias também serão atendidos por equipes de psicólogos. De acordo com a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, a readaptação dos estudantes deve levar três semanas.

No sábado (16), um grupo de cerca de 100 voluntários, funcionários e ex-alunos pintaram o muro e reformaram as instalações da escola. O muro, antes verde, foi pintado de branco e as salas de aula, reorganizadas. A intenção é que as lembranças do dia do atentado sejam amenizadas no retorno dos estudantes.

A volta às atividades também será marcado pelo reforço na segurança do colégio. Em reunião com os pais na semana passada, a direção decidiu pedir que a Guarda Municipal tome conta da escola durante os três turnos, por tempo indeterminado.

14
abr

Charge Animada

Postado às 23:48 Hs

13
abr

Bullying como desculpa

Postado às 18:33 Hs

O atirador que abriu fogo contra a Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, além de deixar cartas comentando sobre os motivos do ataque, também deixou um vídeo gravado dois dias antes do massacre. Wellington Menezes de Oliveira disse que o fato de ter sofrido bullying contribuiu para cometer a barbárie, apesar de não ter sido a única razão. Porém, a psicóloga Maria Inês Bittencourt, da PUC-Rio, disse ao SRZD que ter sido humilhado não é motivo para tal atitude.

“Não é o bullying que leva a pessoa a cometer esse tipo de crime. Esse rapaz era muito doente. Ele tinha esquizofrenia paranóide, que acontece quando o indivíduo pensa nos fatos reais de acordo com premissas criadas em sua cabeça”, explicou.

Segundo a especialista, o fato de Wellington ter citado o bullying como um dos motivos para tirar vidas de crianças é “completamente delirante” e um “sinal de uma pessoa completamente perturbada”.

A psicóloga disse que o atirador foi vítima de discriminação e desprezo na escola, caracterizado por bullying, e poderia ter sofrido qualquer outra humilhação, porém, não justifica o comportamento violento que aderiu.

“Bullying foi só um pretexto para jogar todo o ódio que ele devia ter com outras questões, por causa da dificuldade de se relacionar com outros. Mas, se ele se identifica com os fracos, porque matou justamente os inocentes?”, questionou.

Sobre a recuperação das crianças sobreviventes, assim como professores e funcionários, a psicóloga disse que vai depender das características e história de vida de cada um, mediante a capacidade individual de reagir ao trauma.

Ela disse ser “justo” o fato de não ter aulas nas salas onde ocorreu o tiroteio, para que as lembranças não sejam afloradas e desperte maior tristeza.

Fonte :SRZD

13
abr

Unidos pela Paz…

Postado às 8:13 Hs

Deu em Marcelo Abdon

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), defendeu a retomada da discussão sobre o desarmamento no Brasil. Para o presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, o massacre que deixou 12 crianças mortas, na última quinta-feira (7), deve servir como reflexão para os riscos que a sociedade corre com o livre acesso de cidadãos a armas de fogo.

“Uma tragédia como essa, infelizmente, acaba servindo de lição, por conta da facilidade com que se consegue adquirir armas no Brasil. Wellington de Oliveira, não era membro de quadrilha, não era do crime organizado, era um descontrolado que tinha acesso com facilidade a uma arma”, disse.

Em 2005, em um referendo que perguntava “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”, 63,94% dos brasileiros disseram não ao desarmamento contra 36,06% que votaram pelo fim do acesso às armas.

“Talvez a sociedade brasileira tenha amadurecido do referendo para cá”, pondera Damous. Na avaliação do jurista, a retomada do debate nacional sobre o desarmamento poderia ser feita inclusive com a convocação de um novo referendo. “Essa é uma discussão que merece ser feita democraticamente. Um novo referendo seria oportuno e democrático.”

Damous lembra que a legalidade do porte de armas no Brasil é responsável por “tragédias domésticas diárias” e acaba abastecendo grupos criminosos. “Não há porque o cidadão, a sociedade civil estar armada. Quando o cidadão tenta usar a arma normalmente é morto ou tem a arma roubada e aumenta o poder de fogo dos criminosos. E a arma ainda incentiva a noção de fazer justiça com as próprias mãos, o que exime o Estado da responsabilidade de garantir a segurança”, avalia Damous.

Campanha do Desarmamento

A tragédia na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, fez o Ministério da Justiça adiantar a campanha nacional do desarmamento para o dia 6 de maio. De acordo com o ministro José Eduardo Cardozo, um conselho, formado por representantes do governo federal e da sociedade civil, vai coordenar a implementação da campanha no país.

A reunião do conselho está marcada para a próxima segunda-feira (18). Além de organizações da sociedade civil, entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional de Segurança Pública e o Conselho Nacional do Ministério Público deverão integrar o conselho.

11
abr

Crônicas & Dicas – ” Por que ???”

Postado às 14:22 Hs

Por Renato Mezan – O Estado de S.Paulo

O que se passa na mente de um desequilibrado como Wellington Menezes de Oliveira, que ganhou seus 15 minutos de fama assassinando crianças na escola em que estudou? Não se pode saber com certeza, porque nessa esfera de questões não existe prova irrefutável. Contudo, baseando-nos em fatos conhecidos e em declarações do sujeito, é possível chegar a algumas hipóteses pelo menos plausíveis.

No caso que consterna o País, as informações disponíveis até o momento permitem supor que o rapaz carregava no íntimo uma imensa angústia, com a qual procurou lidar criando um sistema delirante que funcionou por algum tempo, mas acabou por se esboroar sob a pressão de fantasias extremamente ameaçadoras, das quais dão alguma ideia a carta que deixou.

Ela está redigida em longas frases, pontuadas só por vírgulas. As ideias se sucedem como em jorros, e é visível um desespero crescente, manifestado na extensão igualmente crescente dos parágrafos. Não se trata, é óbvio, de erro de redação: o pensamento tentou se focar, porém a angústia era tão avassaladora que acabou se sobrepondo ao esforço intelectual para a dominar. A repetição dos temas, e um certo grau de incoerência na escrita, dão testemunho desse fracasso.

Do que Wellington tinha tanto pavor? Nada deixa pensar que fosse de extraterrestres, do Juízo Final ou de outras coisas frequentes em delírios paranoicos. A abertura falando das “mãos impuras dos adúlteros”, o pedido para ser lavado (das suas próprias impurezas?) e envolvido num lençol branco, as referências à castidade, sugerem que era a sexualidade que ele temia, e em primeiro lugar, como assinalou Barbara Gancia na Folha de S. Paulo, da sua própria. Sexualidade que, a julgar pela menção enfática a sua virgindade, não chegou a ser exercida com outrem.

A solicitação para ser enterrado ao lado da mãe nos dá uma pista sobre qual poderia ser o objeto dela. Tudo indica a existência de poderosas fantasias incestuosas, das quais talvez o rapaz tivesse algum vislumbre consciente. Que não se trata de piedade nem de amor filial comum, como poderia ser o caso em outras circunstâncias, pode ser deduzido da convocação ao “fiel seguidor de Deus”, no masculino, cuja prece ao lado das duas sepulturas (pois uma ficaria junto à outra) teria o condão de o fazer ser perdoado “pelo que fez”. A meu ver, isso não alude ao crime que pretendia praticar, mas aos desejos incestuosos, e o “seguidor de Deus” seria o pai de Wellington – ou, como este já falecera, um representante dele.

A menção aos animais ressalta que são “desprezados” e “não podem trabalhar para se sustentar”. A escolha dessas características inusuais faz pensar que os bichos são uma personificação do próprio Wellington, que possivelmente se desprezaria e odiaria por seus sentimentos “pecaminosos”, e se demitira do emprego meses atrás. O apelo à generosidade das instituições parece dirigir-se a esses pais, cuja vontade ele quer cumprir: teriam a intenção de lhe deixar a casa de Sepetiba, e os familiares deveriam acatar tal intento. Ou seja, ele pede a estes que o ajudem a cumprir o desejo dos pais: ao ceder a casa a uma dessas instituições, estariam reconhecendo que pertencia a Wellington, com o que se realizaria a (suposta) vontade deles de que ele a herdasse.

A referência aos pais e à obediência filial aponta para o medo do superego, que na psique é o representante da autoridade parental. Como Wellington era um paranoico, o receio que todos temos da punição por nossos desejos edipianos tomou nele um matiz muito mais feroz que nas pessoas comuns. Sua timidez, o recolhimento em que vivia, a docilidade do seu caráter – era pacato e obedecia sem dificuldade aos superiores, lê-se na imprensa – podem ter sido tentativas de aplacar esse censor interno, mas, como acabou se revelando, nada disso foi suficiente.

O embate entre impulsos impossíveis de serem reconhecidos e elaborados e uma instância mental que os condenava sem apelação foi se avolumando até se tornar insuportável. O “mau” que o rapaz julgava abrigar em si não podia mais permanecer dentro dele: precisou ser expulso, literalmente projetado sobre alguém como ele – daí, possivelmente, a escolha dos alunos da escola em que estudara. É provável que tenha sido na puberdade que o conflito edipiano tenha se acentuado na mente de Wellington: se assim for, compreende-se que o tenha deslocado para adolescentes, nos quais procurou eliminar o que não conseguia mais suportar em si mesmo.

Ao mesmo tempo, a “gravidade” dos seus “pecados” os tornava imperdoáveis: era preciso punir-se por eles, como os pais o teriam feito se estivessem vivos – e, paradoxalmente, no lugar deles (identificação) e antes deles (triunfo). O suicídio se apresenta então como a única via para tal fim: com o sacrifício da vida, talvez esperasse aplacar a ira dos pais e – mais uma vez paradoxalmente – unir-se a eles numa espécie de cena primitiva macabra (o pai rezando ao lado da cova/leito que partilharia com a mãe).

Essa reconstrução dos processos psíquicos que podem ter levado Wellington a um crime tão hediondo é, repito, apenas conjetural. Ela não pode, é claro, trazer de volta as vítimas da sua loucura; pode no máximo ajudar-nos a compreender por que ele o praticou. Mas o horror que nos assaltou ao tomarmos conhecimento do que ele estava fazendo mostra mais do que compaixão pelas vítimas: penso que se deve ao receio de, por termos sido na infância pequenos Édipos, um dia nos vermos atirando em inocentes depositários das nossas angústias. Embora (se formos “neuróticos normais”) não precisemos recorrer às mesmas defesas psicóticas que esse moço teve de mobilizar, no fundo somos tão humanos quanto ele – e o desfecho trágico da sua loucura deve nos fazer pensar na nossa própria violência, que por se exercer por meios mais sutis não deixa de ter semelhança com a dele.

Dois dias depois do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, nenhum parente foi ainda ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer o reconhecimento e liberar o corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira.

Caso ninguém vá ao local em 15 dias, o corpo será sepultado como indigente. O iG esteve hoje no IML e recebeu a informação de que não há previsão de liberação do corpo, embora esta manhã tenham surgido rumores de que ele seria internado neste sábado.

No cemitério de Murundu, em Padre Miguel (zona oeste), onde ele deve ser enterrado, também não há informações. É lá que está o túmulo de sua mãe, Dicéa Menezes de Oliveira. Na carta encontrada junto com o assassino de 12 crianças, Wellington pede para ser sepultado junto a ela.

O muro da casa de sua família em Realengo, perto da escola, foi pichada com os dizeres “assassino” e “covarde”.

Na noite de sexta-feira, o chaveiro Charleston Souza de Lucena e o vigia Izaías de Souza foram presos por atuarem como intermediários da venda do revólver calibre 32 para Wellington, por R$ 260. Cada um recebeu R$ 30 por fazer a ligação com o dono da arma, um homem identificado apenas como Róbson – que teria sido seqüestrado e está desaparecido desde o carnaval.

Fonte: IG

09
abr

Charge: É um lobo mau…

Postado às 15:42 Hs

09
abr

Já presos…

Postado às 12:17 Hs

Dois homens foram presos na noite de ontem sob suspeita de terem vendido uma das armas usadas por Wellington Menezes de Oliveira, 23, no ataque à escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Doze estudantes morreram na ocasião.

Segundo informações da Divisão de Homicídios, a Polícia Civil encaminhou à Justiça um pedido de prisão preventiva contra os dois suspeitos, que foi acatado durante a madrugada de hoje. Eles foram localizados na noite de ontem e encaminhados para prestar depoimento, mas a corporação não informou detalhes.

O massacre na escola deixou 12 mortos – dez meninas e dois meninos. O atirador, que era ex-aluno da unidade, se matou após o crime. Também há dez alunos internados em seis hospitais do Rio. Alguns deles estão em estado grave.

Onze das 12 vítimas do massacre foram enterradas ontem. O corpo da garota Ana Carolina Pacheco da Silva será cremado na manhã deste sábado, no Crematório do Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju.

08
abr

Depois da tragédia carioca…Vem aí …

Postado às 17:35 Hs

O Ministério da Justiça fará uma campanha nacional do desarmamento a partir de dados da pasta sobre a circulação de armas de fogo no país. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse à Folha que a tragédia ocorrida nesta quinta-feira na escola municipal Tasso da Silveira reforça a necessidade de reagir ao armamento da população brasileira.

“Uma situação como essa mostra que precisamos agir”, disse Cardozo.

Inicialmente, a campanha estava prevista para acontecer em junho. A presidente da República, Dilma Rousseff, pode decidir antecipar.

Pela manhã, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na escola localizada em Realengo, zona oeste do Rio, disparando diversos tiros contra alunos. Ele deixou mortos pelo menos dez meninas e um menino. Em seguida, suicidou-se após ser atingido por um policial.

O criminoso entrou na escola por volta das 8h, dizendo que daria uma palestra. Conversou com algumas pessoas e seguiu em direção às salas de aula, onde disparou diversos tiros. Segundo a polícia, a ação durou cerca de cinco minutos, deixando mortos e feridos –ao menos quatro estão internados em estado grave. Um garoto, baleado, conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar.

O policial militar Márcio Alexandre Alves relatou que o rapaz chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam trancados em salas de aula. O policial disse ter atirado no abdome do criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, o atirador caiu no chão e se matou com um tiro na cabeça.

A motivação do crime será investigada. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição. Além de colete a prova de balas, usava cinturão com armamento.

Várias das crianças feridas foram levadas de helicópteros do Corpo de Bombeiros para o hospital Albert Schweitzer e demais unidades de emergência do Rio como o hospital Souza Aguiar, no centro. O hospital Albert Schweitzer, em Realengo, hospital mais próximo do local da tragédia, conta com cinco salas de cirurgia. Outros feridos chegaram a ser socorridos por vizinhos, que usaram os próprios carros.

A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos –da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã.

Em carta, o criminoso fala em “perdão de Deus” e diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe.

O crime teve repercussão internacional. A presidente Dilma Rousseff chorou e pediu um minuto de silêncio por alunos mortos.

08
abr

Costernação do PAPA

Postado às 8:45 Hs

O papa Bento XVI enviou, por intermédio do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, ao arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, uma mensagem de solidariedade às vítimas do massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira e a toda a população carioca.

No texto, Bento XVI se declara “profundamente consternado” com o ataque contra “crianças indefesas” e convoca a população da cidade a repudiar a violência e a construir uma sociedade “fundada sobre a justiça e o respeito pelas pessoas”. O papa também pede que a esperança faça prevalecer “o perdão e o amor sobre o ódio e a vingança” e abençoa as vítimas.

Para a próxima quarta-feira, 13, o arcebispo planeja celebrar uma missa em homenagem às vítimas do massacre no Realengo dentro do ginásio do colégio. Celebração está prevista para começar às 9h.

Leia a íntegra da mensagem enviada pelo Vaticano:

“Profundamente consternado pelo dramático atentado realizado contra crianças indefesas em um colégio municipal no bairro do Realengo, Sumo Pontífice deseja assegurar através de Vossa Excelência Revma sua solidariedade e conforto espiritual às famílias que perderam seus filhos e toda a comunidade escolar com votos de pronta recuperação dos feridos. O Santo Padre convida todos os cariocas, diante desta tragédia, a dizer não à violência que constitui caminho sem futuro, procurando construir uma sociedade fundada sobre a justiça e o respeito pelas pessoas, sobretudo os mais fracos e indefesos. Em nome de Deus para que a esperança não esmoreça nesta hora de prova e faça prevalecer o perdão e o amor sobre o ódio e a vingança, Sua Santidade Papa Bento XVI concede-lhes uma confortadora Bênção Apostólica.”
Cardeal Tarcisio Bertone

Secretário de Estado do Vaticano

07
abr

Suposta carta deixada pelo atirador do Rio

Postado às 22:23 Hs

O iG teve acesso a um trecho da suposta carta deixada por Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, que invadiu na manhã desta quinta-feira (7) a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, e atirou nos alunos, matando dez meninas e um menino. Outros 13 estudantes ficaram feridos.

No documento, Wellington parecia estar premeditando a sua morte, pois fala em sepultamento e diz que gostaria de ser enterrado ao lado da sepultura da mãe.

“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderao me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter contato direto comigo nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue após me envolverem neste lençol nenhum impuro poderá ter contato direto com uma virgem sem a sua permissão os que cuidarem do meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão se possível quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme, minha mãe se chama dilcêa menezes de oliveira que está sepultada no cemitério de murundu, preciso da visita de um fiel seguidor de deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante da minha sepultura pedindo perdão de deus pelo que eu fiz rogando minha vida jesus me desperte do sono da morte para a vida”, diz o trecho.

Em outra parte do bilhete, o atirador diz ter deixado uma casa no bairro de Sepetiba, na zona oeste carioca, e que gostaria que o espaço fosse usado por instituições que protegem os animais.

“Eterna, eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço aonde eu passei meus últimos meses seja doado a uma destas instituições pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais do que proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se sustentar, os animais não podem pedir comida ou trabalharem para se alimentarem, por isso, os esqueci (sic) apropriarem da minha casa, peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, pois cumprindo o meu pedido automaticamente os terão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar este imóvel para o meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem o meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não têm nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi”.

Essa parte da carta traz em seu final a assinatura do próprio Wellington no final e, segundo a polícia, foi achada na mesa de uma professora.

Mais cedo, a polícia informou que uma carta deixada por Wellington apontava indicíos de que o crime foi premeditado. Apesar das pistas indicadas no bilhete, a chefe da Polícia Civil do Rio, Marta Rocha, insistiu que era cedo para fazer interpretações. “A carta e outros elementos ainda estão sendo investigados”, afirmou.

O tenente-coronel da PM, Ibis Pereira disse pela manhã que a carta tinha forte teor de fanatismo religioso e o atirador teria dito que era portador do vírus HIV e declarava que via “impureza nas crianças. Esses trechos, no entanto, não aparecem nos bilhetes a qual o iG teve acesso.

Baseado no conteúdo da carta, o porta-voz da PM disse avaliar que o suspeito deveria ter um desvio de personalidade. “Ele era um fanático religioso, um quadro de demência religiosa. Ele via nas crianças algo impuro. Só um desvio de personalidade explica um comportamento sociopata dessa natureza. Um ato de estupidez”, afirmou Pereira.

Fonte: Último Segundo

07
abr

Educação Brasileira de Luto

Postado às 14:50 Hs

O ministro da Educação, Fernando Haddad, lamentou o massacre ocorrido em uma escola da zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira, quando um homem matou pelo menos 10 crianças e jovens, cometendo suicídio em seguida.

“Hoje é um dia de luto para a educação brasileira; uma tragédia sem precedentes”, afirmou o ministro Fernando Haddad, segundo nota divulgada por sua assessoria.

A declaração pelo ministro ao chegar a Porto Alegre (RS), onde deveria cumprir agenda nesta quinta-feira. Em decorrência do episódio, Haddad interrompeu a viagem e decidiu retornar a Brasília para coordenar a reação ao caso. De acordo com ele, toda a rede federal carioca está à disposição da Prefeitura do Rio de Janeiro e das famílias das vítimas.

07
abr

Dilma chora com a tragédia escolar

Postado às 13:07 Hs

A presidente Dilma Rousseff pediu, emocionada, nesta quinta-feira (7), um minuto de silêncio em homenagem às crianças mortas em massacre no Rio de Janeiro, quando um atirador matou pelo menos 11 pessoas em uma escola.

Durante cerimônia em comemoração da formalização de 1 milhão de empreendedores individuais, a presidente afirmou “repudiar” o ato de violência “contra crianças indefesas”.

Ela chegou a chorar e embargar a voz ao pedir aos presentes “um minuto de silêncio aos brasileirinhos”.

““Hoje, temos também que lamentar o fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer este tipo de crime. Por isso, considero que todos aqui, homens e mulheres, estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência sobretudo a crianças indefesas”, afirmou.

Por causa da tragédia no Rio, Dilma não chegou a discursar sobre a marca alcançada de formalização de trabalhadores.

A cerimônia foi encerrada após 20 minutos, apenas com a fala da presidente sobre o massacre. “Encerro meu discurso homenageando crianças inocentes que perderam a vida e o futuro e Realengo”, concluiu.

Mídia Internacional:

O tiroteio que matou 11 pessoas em uma escola no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (7) foi notícia nos sites dos jornais internacionais.

O portal do britânico ‘Guardian’ colocou a notícia como manchete por volta das 11h, com o título ‘Tiroteio em escola no Rio deixa até 20 crianças mortas’. Segundo a reportagem, assinada pelo correspondente do jornal no Rio, uma testemunha disse ter visto de 15 a 20 crianças mortas na escola Tasso da Silveira.

Os argentinos ‘La Nación’ e ‘Clarín’ também deram o principal destaque de seu site para o incidente. No primeiro, o título começa com a chamada: ‘Terror no Rio’.

O espanhol ‘El País’ publicou a reportagem nesta manhã, informando que “Homem no Brasil mata 13 crianças, fere outros 22 e depois dá um tiro na cabeça”. A rede árabe ‘Al-Jazeera’ também noticiou o tiroteio.

Fonte: G1

jun 26
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