Foto: Sergio Lima/Poder 360

A pouco mais de uma semana para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Economia anunciou nesta quinta-feira que a projeção de superávit primário em 2022 subiu de R$ 23,36 bilhões para R$ 34,14 bilhões. Além disso, a pasta informou que poderá liberar R$ 547,3 milhões até o fim deste mês.

Os números estão em uma edição extra do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, documento usado na execução orçamentária e enviado a cada dois meses ao Congresso Nacional. Nele, o governo elevou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7% para 3,1% em 2022.

A relação entre a dívida bruta e o PIB estimada caiu de 74,3% para 73,7% do PIB. Já a projeção de inflação medida pelo INPC, usada para reajustar o salário mínimo e os benefícios previdenciários, teve uma queda de 6% para 5,8%.

— No início do ano, o mercado estimava crescimento econômico de 0,3%. A projeção de mercado mais atualizada está em 3%, dez vezes mais alta — disse o secretário especial substituto de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Julio Alexandre. Ele ressaltou que a melhora na estimativa de superávit primário — receitas menos despesas, excluído o pagamento de juros da dívida — se deveu, principalmente, ao aumento da arrecadação de impostos e contribuições a à queda na previsão de gastos públicos. Segundo o técnico, o valor projetado só não será maior, devido à extinção da dívida de cerca de R$ 24 bilhões da prefeitura de São Paulo com a União, em troca do fim da ação judicial que questionava o controle do aeroporto de Campo de Marte, na capital paulista.

Quanto ao desbloqueio orçamentário, no fim do mês passado, R$ 15,4 bilhões estavam bloqueados, mas houve algumas liberações de gastos desde então. Uma Medida Provisória liberou R$ 7,6 bilhões e, graças a outros remanejamentos, o que está retido hoje é algo em torno de R$ 3,3 bilhões. Desse total, R$ 1,923 bilhão são emendas de relator (RP9), R$ 1,359 bilhão gastos discricionários (não-obrigatórios) dos ministérios e R$ 56,8 milhões são emendas de comissão. Mas ainda não foi tomada uma decisão sobre a nova liberação.

Entre os principais fatores que afetaram o mundo desde 2020, ano do início da pandemia do coronavírus, que afetou diretamente os indicadores econômicos do Rio Grande do Norte, de Natal e também de Mossoró – segunda maior cidade do estado. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o RN manteve estabilidade no Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde a soma de todos os bens e serviços produzidos. Na capital potiguar, queda de 3,65% no índice, enquanto a capital do Oeste cresceu 1,64%.

Em termos regionais, em 2020 o RN tinha o quinto maior PIB entre as unidades da federação da região Nordeste: R$ 71,5 bilhões, praticamente uma estabilidade em relação aos R$ 71,3 bilhões (+0,34%) em relação ao ano anterior. Em situação econômica melhor, estão Bahia (1º) cujo indicador chega ao R$ 305 bilhões. Pernambuco (2º), Ceará (3º) e Maranhão (4º) completam os quatro mais ricos. Abaixo do Rio Grande do Norte estão Paraíba (6º), Alagoas (7º), Piauí (8º) e Sergipe (9º), que gerou R$ 45 bilhões em riquezas. Em comparação a 2019, apenas Pernambuco teve encolhimento (-2,3%). O estado que mais cresceu foi o Maranhão, com 9,84%.

Analisando os números no âmbito dos municípios do RN, Natal teve retração de 3,65% no PIB no primeiro ano de pandemia em comparação a 2019. O PIB saiu de R$ 30,5 bilhões – representando 42,27% do PIB estadual – para R$ 29,1 bilhões, ou 40,73% do indicador no RN. Um dos segmentos mais afetados pelas medidas restritivas, o de serviços, apresentou uma queda de R$ 1,054 bilhão: redução de R$ 24,982 bi em 2019 para R$ 23,927 bi em 2020.

Segundo Marcelo Queiroz, presidente da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, o impacto foi sentido na economia potiguar, mas os passos para a retomada seguem em andamento. (Fecomércio-RN) “Toda a economia se retraiu. A recuperação passa pela retomada econômica que já começou, mas que ainda tem alguns passos importantes a serem trilhados. Especialmente o segmento de serviços, passa diretamente pelos resultados do turismo”, afirmou.

Entre estes passos, a alta estação, no verão, deve interferir para que resultados positivos no PIB local possam acontecer nos próximos levantamentos. “Teremos o aumento de nada menos que 592 voos pousando no Aeroporto Aluízio Alves entre os meses de dezembro e fevereiro na comparação com o mesmo período de 2021/2022. Somente nestes voos extras, teremos potencial para algo em torno de 220 mil turistas a mais no estado. Isso é muito importante, ainda, pelo fato de que neste período pós-pandemia vimos o percentual de turistas que nos visitam na alta estação e chegam por via aérea despencar de 80% a 85% para uma média de 47% (dados de julho deste ano)”, analisou.

Outro ponto levantado por Queiroz é de que o turista que parte dos turistas que vêm ao estado costumam vir de lugares mais distantes. “Lembrando que este turista aéreo, como vem de pólos mais distantes, tende a ficar mais tempo por aqui e, em consequência, gastar mais. Do ponto de vista financeiro, considerando o gasto médio diário individual do turista de alta estação medido em julho deste ano (em torno de R$ 300) e a expectativa de permanência média de dez dias por turistas no estado, é razoável projetar que estes visitantes que virão ao RN entre dezembro e fevereiro sejam responsáveis por uma movimentação de algo em torno de R$ 1,8 bilhão extra na economia”.

Recentemente, a Fecomércio, assim como outras entidades que representam a iniciativa privada, posicionou-se contra a proposta do governo de reajustar o ICMS. Reajustado neste ano, por conta de Leis Complementares federais, o estado alega que perdeu poder de arrecadação. No entanto, para a Fecomércio, o aumento do tributo impactaria no desempenho das atividades econômicas no estado, geração de emprego e renda. “Estamos com uma campanha de incentivo ao comércio local e sabemos que uma medida como esta promove, ainda mais, o consumo, via internet, em estabelecimentos de fora do estado e do país. Enxergamos outras possibilidades que podem ajudar no reequilíbrio fiscal do estado. Considerando o contexto da necessidade de recuperação da economia no pós-pandemia, esse aumento da carga tributária seria ainda mais danoso”, disse.

Com movimento contrário ao de Natal, Mossoró teve aumento no PIB do município. Segundo o IBGE, o crescimento na capital do Oeste foi de 1,64%, l

No fim de novembro, cerca de um mês depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, recorreu a uma expressão muito utilizada pelo partido a partir de 2003, quando Lula assumiu o Palácio do Planalto pela primeira vez.

Gleisi afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, deixariam uma “herança maldita” para o governo que assumirá em 1º de janeiro de 2023. A expressão, difundida por Lula e pelo PT para criticar os dois mandatos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), antigo adversário do petismo, logo foi incorporada por parte da militância e encontrou eco em artigos de opinião publicados na imprensa.

Um olhar mais cuidadoso sobre uma série de dados econômicos, no entanto, mostra que Bolsonaro legará ao sucessor uma situação mais confortável do que pode fazer crer o palavrório dos palanques e das redes sociais. A última “herança maldita” foi deixada mesmo por Dilma Rousseff, apeada do cargo, em 2016, por ter cometido uma gigantesca fraude fiscal, popularmente conhecida pelo eufemismo de “pedaladas”, a fim de maquiar os números do seu governo. As informações são do Metrópoles.

Em 2021, após sete anos de contas deficitárias, o governo brasileiro alcançou um superávit primário de 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com dados do Banco Central (BC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a projeção é de novo superávit.

Neste ano, o gasto da União será menor em 0,5 ponto percentual do PIB do que em 2018, último ano do governo de Michel Temer. Será a primeira vez desde a redemocratização que um presidente entregará ao sucessor um gasto inferior àquele recebido do governo anterior.

“É óbvio que tudo o que foi gasto durante a pandemia gerou um problema fiscal em um primeiro momento. Mas, de 2021 para cá, temos uma clara melhora nas contas públicas”, afirma o economista e educador financeiro Luís Artur Nogueira. “Dizer que um governo que está entregando superávit fiscal vai deixar uma herança maldita é um equívoco. É discurso de quem ainda não desceu do palanque.”

Para Nogueira, falar em “herança maldita” de Bolsonaro e Guedes na economia é “injusto”. “Ao contrário, vejo muito mais legado positivo do que negativo. Quando se faz uma análise sobre a gestão econômica da equipe do Paulo Guedes, é preciso entender que tivemos um contexto completamente atípico, com uma pandemia no meio. Qualquer análise que não leve isso em consideração é enviesada”, diz ele.

“A resposta econômica do governo à pandemia, com o auxílio emergencial e a facilitação do crédito quando necessário, foi um acerto. Outros méritos foram algumas reformas microeconômicas, como o marco legal do saneamento”, aponta o economista Tiago Negreira, sócio da Macro Capital, também ouvido pelo Metrópoles.

Além do superávit primário e da diminuição dos gastos da União, dados como o saldo da balança comercial, a geração de empregos, as contas do governo e o crescimento do PIB corroboram a avaliação dos economistas.

Blog do Magno

Charge 23/12/2017 | Um Brasil

Charge do Adão Iturrusgarai (Site Um Brasil)

Por Rosana Hessel / Correio Braziliense

Com a alta de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2022, em relação aos três meses anteriores divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desempenho da economia brasileira ficou na média global, de acordo com levantamento feito pela Austin Rating.

Conforme os dados do ranking elaborado pelo economista-chefe da Austin, Alex Agostini, o Brasil ficou em 24º lugar entre os 52 países que divulgaram os resultados do PIB até o momento. O crescimento médio foi de 0,4%, mesma taxa registrada pelo Brasil, que cresceu menos do que a média dos países do Brics — grupo dos emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, de 2,3%.

CHINA NA FRENTE – A listagem da Austin é liderada pela China, que cresceu 3,9% no trimestre, na mesma base de comparação. Na sequência, Filipinas, em segundo lugar, avançou 2,9%, e Arábia Saudita, avançou 2,6%. Estados Unidos, com 0,7% de alta no trimestre, ficou em 15º lugar. Entre os latino-americanos, Colômbia, México e Peru ficaram à frente do Brasil no ranking, com taxas de crescimento de 1,6%, 0,9% e 0,5%, respectivamente.

O crescimento do PIB brasileiro ficou abaixo do esperado pelo mercado e, com isso, o desempenho da economia brasileira não decolou e muito menos, descolou do resto do mundo, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, insistia em falar em seus discursos otimistas.

“Na verdade, esse PIB mostra que, ainda que o desempenho do Brasil tenha sido positivo, o crescimento é baixo. É o país voltando à realidade e ficando no meio da tabela para baixo. É o Brasil sendo Brasil, porque, dificilmente, ele fica entre os primeiros lugares no ranking”, destacou Agostini.

DESACELERAÇÃO – Segundo ele, os dados do PIB acabaram ficando abaixo das estimativas da Austin, de 0,6% na comparação com o trimestre anterior, mas em linha com a estimativa para o PIB anual, de 3,6%.

“Os dados do PIB do terceiro trimestre confirmam a tendência de desaceleração da economia, por conta do cenário econômico mais restritivo, com o efeito defasado da alta dos juros já surtindo efeito. Mas é claro que a questão do ambiente fiscal é bastante preocupante”, resumiu Agostini, em referência às incertezas em torno das negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição protocolada no Senado Federal prevendo R$ 198 bilhões de gastos fora do teto de gastos durante quatro anos, são grandes.

“Isso afeta, de forma negativa, as expectativas. Mas o PIB está contratando uma desaceleração para o ano que vem. No quarto trimestre, a variação já deve ficar muito perto de zero e isso reforça a nossa estimativa para o ano que vem é de 0,7%, sem nenhuma grande surpresa”, acrescentou.

QUESTÃO PONTUAL – Agostini lembrou ainda que o crescimento do PIB do trimestre refletiu “algum fôlego” do mercado de trabalho, com criação de vagas com carteira assinada, mas em ritmo menor, confirmando os sinais de desaceleração da economia. Para ele, o crescimento de 2,8% nos investimentos no trimestre acabou sendo uma surpresa positiva, mas é uma “questão pontual”.

“Em geral, os investimentos têm desempenho mais fraco, mas o IBGE citou crescimento de investimentos na construção, no desenvolvimento de softwares e na importação de bens de capital, algo que não deve continuar daqui para frente, diante do cenário de desaceleração da economia doméstica e uma possível recessão no mercado global”, frisou.

02
dez

IBGE revisa PIB de 2021 de 4,6% para 5%

Postado às 6:59 Hs

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revisou nesta quinta-feira (1º.dez.2022) o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 4,6% para 5,0% em 2021. Os dados estão disponíveis no relatório de contas nacionais.

Em valores correntes, a economia brasileira movimentou R$ 8,9 trilhões no ano passado. Com isso, o Brasil voltou a superar o nível de atividade econômica do período pré-pandemia de covid-19.

Em 2020, 1º ano da pandemia, o país registrou queda de 3,3%. O período foi marcado pelo impacto do isolamento social na economia mundial.

Segundo o instituto, o crescimento no consumo das famílias contribuiu para a alta do PIB, bem como o aumento das exportações de bens e serviços.

Poder360

O mercado financeiro elevou as projeções para a inflação oficial, a taxa básica, a Selic, e o dólar de 2023. As estimativas para os principais indicadores aumentaram depois de o governo de  transição apresentar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) fura-teto.

No Boletim Focus desta 2ª feira (21.nov.2022), a estimativa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2023 subiu de 4,94% na semana anterior para 5,01%. Para 2022, aumentou de 5,82% para 5,88%.

As projeções estão acima das metas da inflação estabelecidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2022 (de 3,5%) e para 2023 (de 3,25%).

O relatório do BC é publicado às segundas-feiras e resume desde 2000 as projeções estatísticas de analistas consultados pelo BC (Banco Central). É possível conhecer as instituições que mais acertam aqui. Eis a íntegra do relatório.

O mercado também aumentou a projeção para os juros do Brasil no próximo ano. A taxa esperada passou de 11,25% para 11,50%. Não houve alteração na estimativa da Selic deste ano, permanecendo em 13,75% ao ano.

Os analistas também subiram a estimativa para o dólar comercial para o fim de 2023. Passou de R$ 5,20 na semana anterior para R$ 5,24. Também elevaram a perspectiva para 2022: de R$ 5,20 para R$ 5,25. As projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) indicam que o Brasil crescerá 2,80% em 2022 e 0,70% em 2023.

Poder 360

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Após os resultados das eleições, que aconteceram no último domingo (2), o otimismo para uma melhora no cenário econômico no Brasil voltou a crescer para o mercado. Economistas ouvidos pelo CNN Brasil Business refizeram suas projeções e apontaram uma nova alta no PIB e uma queda na inflação do país.

Além disso, a expectativa de baixa na taxa Selic pode acontecer antes mesmo do que se esperava.

O mercado já havia projetado, pela décima quarta semana consecutiva, essa tendência de melhora para este ano e para 2023, conforme mostraram os dados do Boletim Focus divulgados pelo Banco Central. O relatório apontou uma expectativa para o IPCA deste ano em 5,74% e 5% para o ano que vem.

A projeção de alta do PIB subiu de 2,67% para 2,70% neste ano e também foi elevada, de 0,50% para 0,53% em 2023. Para a Selic, a expectativa é de que a taxa irá baixar para 11,25% no próximo ano.

Um levantamento da Austin Rating mostrou que, após figurar como uma das inflações mais altas do mundo no início do ano, o Brasil reverteu o cenário de aumento dos preços.

Com a queda do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos dois meses, principalmente na energia e combustíveis, o país registra hoje a sétima menor inflação em setembro entre os países do G20 – grupo formado pelas maiores economias e emergentes.

Segundo o ranking, o acumulado deste ano chegou a 4,4%, de janeiro a agosto. O índice é menor que o da União Europeia (7,6%), do Reino Unido (7,1%), da Alemanha (7%) e dos Estados Unidos (5,4%), motivado pela alta dos combustíveis, energia e preço do gás.

CNN Brasil

A penúltima semana de setembro começa com números positivos para a economia brasileira. Logo no início da segunda-feira (19), o Boletim Focus, divulgado pelo BC (Banco Central), mostrou que o mercado financeiro continuou a melhorar as estimativas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 2022, que saltou de 2,39% para 2,65%. O Monitor do PIB, apurado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), indicou um crescimento da atividade econômica, em julho, de 0,6% em relação ao mês anterior. Na comparação com julho de 2021, a economia evoluiu 3,1%, enquanto, no trimestre móvel encerrado em julho, a expansão foi de 3,3%. Em termos monetários, a estimativa é que o acumulado do PIB até julho de 2022 tenha alcançado, em valores correntes, R$ 5.482.820. Esse resultado confirma o crescimento da economia brasileira, que foi de 1,2% no segundo trimestre do ano, na comparação com os primeiros três meses de 2022, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no início do mês.
Inflação do Brasil é a 3ª maior em ranking com as principais economias do  mundo - Sindicato dos

Charge do Cazo (Arquivo Google)

Por Alexandro Martello / g1 — Brasília

Os economistas do mercado financeiro reduziram de 6,70% para 6,61% a estimativa de inflação para este ano e também elevaram a previsão de crescimento da economia. A informação consta do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Central. Foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%.

ACIMA DO TETO – No entanto, o Banco Central já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.

Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente as que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário necessariamente acompanhe esse crescimento.

Para atingir a meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior percentual dos últimos seis anos.

META PARA 2023 – Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 passou de 5,30% para 5,27%.

A nova redução da estimativa de inflação em 2022 coincide com o corte de impostos sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica. Esses produtos por si só já impactam a inflação. Além disso, influenciam indiretamente os preços de outros itens. Por exemplo, se o preço do diesel aumenta, o transporte de um determinado produto fica mais caro. O dono da loja que revende esse produto, então, repassa o aumento para o consumidor, que acaba pagando mais caro pelo mesmo item.

A diminuição dos impostos, em ano eleitoral, foi uma estratégia adotada pelo governo e pelo Congresso. No entanto, apesar de segurarem a inflação em 2022, essas medidas pressionam os preços para 2023, conforme já alertaram diversos economistas. Diante disso, o Banco Central já tem admitido que o foco é controlar a inflação em 2024.

PIB MELHORA  – O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Esse novo aumento acontece após a divulgação do resultado do segundo trimestre, com alta de 1,2%. A previsão dos economistas dos bancos é que a economia brasileira cresça 2,26% em 2022, contra 2,10% previstos anteriormente.

Já para 2023, a previsão de alta do PIB é bem modesta e avançou de 0,37% para 0,47%. No entanto, ao sancionar a lei que prevê as diretrizes do orçamento de 2023, o governo informou que a previsão é o PIB crescer 2,5% no ano que vem, um diferença cinco vezes maior.

Com o crescimento de 1,2% no segundo trimestre de 2022, a economia brasileira superou a do grupo dos sete países mais ricos, como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

O PIB (produto interno bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos em uma nação — tanto dos EUA quanto do Reino Unido sofreu contração econômica de 0,2% e 0,1%, respectivamente, enquanto na Alemanha houve leve avanço de 0,1%. No Japão e na França, o PIB cresceu 0,6% e 0,5%, respectivamente.

No Brasil, foi a quarta variação trimestral positiva consecutiva, consequência do valor de R$ 2,404 trilhões alcançado entre os meses de abril e junho.

Com isso, o país chegou à 7ª posição entre os maiores resultados do segundo trimestre de 2022. Segundo o ranking da Austin Rating, desde o quarto trimestre de 2021, o Brasil tem figurado entre os dez países com melhor desempenho. Em março deste ano, estava na 10ª posição.

R7

O Brasil voltou a integrar o top 10 das maiores economias do mundo, posto que não ocupava desde 2020. Segundo ranking da Austin Rating, o país saiu da 13ª posição no 4º trimestre de 2021 para a 10ª em março de 2022.

O PIB (Produto Interno Bruto) nominal do Brasil chegou a US$ 1,83 trilhão no 1º trimestre deste ano. O país superou Rússia (US$ 1,83 trilhão), Coreia do Sul (US$ 1,80 trilhão) e Austrália (US$ 1,75 trilhão).

Puxada pelo setor de serviços, a atividade econômica do Brasil subiu 1% no 1º trimestre de 2022 em comparação com trimestre anterior (de outubro a dezembro de 2021). Agora, a economia brasileira está no maior patamar de atividade desde o 4º trimestre de 2014, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A maior economia do mundo é a dos EUA, com PIB nominal de US$ 25,45 trilhões. Compõem o top 3 a China (US$ 19,91 trilhões) e o Japão (US$ 4,912 trilhões). A Índia ultrapassou o Reino Unido e o Canadá passou a Itália.

As 15 maiores economias do mundo têm PIB nominal de US$ 78,94 trilhões, correspondendo a 76,1% de tudo o que é produzido no mundo (US$ 103,72 trilhões).

O Brasil ficou em 9º entre 32 países no ranking de melhor alta do PIB no 1º trimestre de 2022 contra o último de 2021, atrás de Peru, China, Turquia e México. A economia do país cresceu mais que as de Colômbia, Alemanha, França, Itália e Estados Unidos.

Poder 360

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um crescimento de 1,5% nos três primeiros meses de 2022, em comparação com os três últimos de 2021, segundo estimativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta terça-feira (17). O chamado Monitor do PIB também indicou uma expansão de 1,8% da economia brasileira entre março e fevereiro deste ano. Comparando com os mesmos períodos de 2021, o crescimento em março foi de 4,2% e no primeiro trimestre, de 2,4%. A estimativa da FGV é que o PIB acumulado no primeiro trimestre de 2022 em valores correntes é de R$ 2,457 trilhões. Segundo o FGV-Ibre, o destaque no desempenho positivo do PIB foi o setor de serviços, que tem tido espaço para crescer e recuperar seus níveis de atividade após os impactos da pandemia em 2020 e 2021.
17
nov

Governo aumenta previsão de inflação

Postado às 13:21 Hs

O Ministério da Economia aumentou a previsão de inflação para este ano e reduziu a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 e em 2022. As informações constam do Boletim Macrofiscal, divulgado hoje pela Secretaria de Política Econômica.

Conforme o boletim:

  • a previsão de alta da inflação subiu de 7,9% para 9,7%;
  • a previsão de alta do PIB caiu de 5,3% para 5,1%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Para 2022, a estimativa do governo também caiu de 2,5% para 2,1%. Mesmo com a redução, as expectativas do Ministério da Economia para a economia brasileira seguem acima das previsões do mercado. Isso porque, para 2021, analistas do mercado financeiro estimam crescimento de 4,88% e, para 2022, alta de 0,93%.

Segundo a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, o valor superior projetado para o crescimento do próximo ano, em relação às previsões do mercado financeiro, “se deve à melhora no mercado de trabalho e no investimento privado, principalmente em infraestrutura”.

Inflação

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, o Ministério da Economia elevou a projeção de 7,9% para 9,7% em 2021. A expectativa de inflação do governo se distanciou ainda mais do centro da meta para este ano (3,75%) e também do teto (5,25%). Com isso, o governo admitiu novamente que a meta deve ser descumprida. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). A previsão da Secretaria de Política Econômica para a inflação está próxima da estimativa do mercado financeiro, que é de alta de 9,77% em 2021.

Para 2022, a estimativa do Ministério da Economia para a inflação subiu de 3,75% para 4,70%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

Foto: Marcello CasalJr/Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um crescimento de 1,2% no primeiro trimestre do ano, comparativamente ao último de 2020. O resultado foi divulgado nesta terça (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e veio melhor que o ponto médio (mediana) das expectativas de mercado, que era de 0,8%.

O desempenho registrado até março deve dar um novo impulso às expectativas de crescimento da economia brasileira em 2021. Instituições financeiras já projetam uma expansão de 5%, o que seria a maior em dez anos. Na segunda (31), a mediana das expectativas de bancos, corretoras e consultorias, ouvidas pelo Banco Central (BC) no relatório Focus, sinalizou para uma alta de 3,96%, a sexta seguida.

Um dos impulsionadores do crescimento da economia tem sido as commodities, que passam por um ciclo favorável nos preços devido à recuperação robusta da economia mundial, que tem projeção de crescimento de 6%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), um ambiente de taxas de juros ainda baixos e estímulos fiscais e monetários nas principais economias do mundo.

Gazeta do Povo

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou hoje (30) que projeta crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de bens e serviços produzidos no país) em 2021, com queda estimada de 0,5% no primeiro trimestre do ano, na comparação com ajuste sazonal. “Além do impacto da pandemia e do endurecimento das medidas de isolamento social por parte de governos estaduais e municipais sobre o ritmo da economia, as previsões para 2021 também levam em conta as incertezas quanto à capacidade de se promover os ajustes nas contas públicas necessários para uma trajetória fiscal equilibrada”, disse o Ipea. Segundo o estudo, outro fator de risco é a aceleração inflacionária, refletindo a alta nos preços administrados acima do esperado no início deste ano e a desvalorização cambial, com impactos principalmente nos preços dos alimentos e dos bens industriais.

O Brasil deve sair do ranking das 10 maiores economias do mundo em 2020. Com a queda de 4,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado, em comparação com 2019, o país desce da 9ª para a 12ª colocação. O levantamento foi feito pela Austin Rating.

O ranking considera o PIB nominal do país, ou seja, em valores correntes. O cálculo é feito em dólar. O Brasil deve ser ultrapassado pelo Canadá, pela Coreia do Sul e pela Rússia em 2020. Nem todos os países já divulgaram os dados oficiais da economia em 2020.

A atividade econômica brasileira teve o maior recuo desde 1996, considerando a base de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e a maior desde 1990, se levarmos em conta a série histórica do BC (Banco Central), iniciada em 1962.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tombou 4,1% em 2020, segundo divulgou nesta quarta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Reprodução

Foi a maior contração des

de o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, superando a queda de 3,5% registrada em 2015. “É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%”, informou o IBGE.

Em valores correntes, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) chegou a R$ 7,4 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) em 2020 foi de R$ 35.172, com queda de 4,8% – a maior já registrada em 25 anos. Entre os principais setores houve alta somente na Agropecuária (2%), enquanto que a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%) registraram queda.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Veja os principais destaques do PIB em 2020:

Serviços: -4,5%

Indústria: -3,5%

Agropecuária: 2%

Consumo das famílias: -5.5%

Consumo do governo: -4,7%

Investimentos: -0,8%

Exportação: -1,8%

Importação: -10,0%

“O resultado é efeito da pandemia de Covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, avaliou a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis.

Perspectivas e incertezas

O encolhimento do PIB em 2020 interrompeu uma sequência de 3 anos de crescimento tímido da economia e ocorreu antes do país ter conseguido se recuperar das perdas da recessão anterior, dos anos 2015-2016.

Economistas têm alertado para a perda do ritmo da atividade econômica com o fim dos programas de auxílio sem substitutos definidos e o aumento das incertezas em meio à situação ainda grave da pandemia, uma inflação “mais salgada”, desemprego elevado e persistentes preocupações com a trajetória do endividamento público – o chamado risco fiscal.

Analistas ouvidos pelo G1 avaliam que uma retomada em 2021 continua dependendo da vacinação em massa da população e do controle da pandemia, que já que já deixou mais de 257 mil mortos no Brasil e atingiu nos últimos dias o seu pior momento no país.

A média das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 está atualmente em 3,29%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Os economistas já trabalham, porém, com a expectativa de retração no 1º trimestre e parte do mercado não descarta o risco de uma queda do PIB também no 2º trimestre, o que configuraria uma nova recessão técnica.

G1

Sob efeito da pandemia, o Brasil deve registrar queda de 4,5% no PIB (Produto Interno Bruto) de 2020, segundo as projeções do Banco Mundial – número bem distante do recuo de 8% previsto em junho. Para este ano, a estimativa da instituição multilateral é de crescimento de 3% na atividade econômica do país e de 2,5% em 2022. De acordo com a edição de janeiro do documento Perspectivas Econômicas Globais, o Banco Mundial espera que a recuperação do consumo privado e do investimento no segundo semestre de 2020 no Brasil continue no início deste ano, apoiados pela melhora da confiança e das condições de crédito benignas, o que ajudará a levar a um resultado positivo do PIB neste ano. “A recuperação deve ser desigual entre os setores: a indústria e a agricultura estão se expandindo mais rapidamente do que o setor de serviços, devido à persistente aversão ao risco entre os consumidores, afetando viagens, turismo e restaurantes, em particular”, apontou o documento. A instituição destaca que o ritmo da recuperação nacional deverá diminuir no decorrer deste ano, em parte “devido à retirada dos estímulos monetários e fiscais”.
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