O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica da economia brasileira pela segunda vez seguida nesta quarta-feira (30), de 14% para 13,75% ao ano, um corte de 0,25 ponto percentual. A decisão, unânime entre presidente e diretores do BC, veio no mesmo dia em que o IBGE divulgou que o Brasil continuou em recessão no terceiro trimestre.

Com o novo corte na Selic, os juros recuaram ao menor patamar desde o início de junho de 2015, quando estavam em 13,25% ao ano, ou seja, em cerca de um ano e meio. Entretanto, segundo levantamento feito pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management (veja mais abaixo), o país ainda lidera o ranking mundial de juros reais.

A decisão do BC ficou dentro da expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, que há algumas semanas apostava num corte maior na Selic, de 0,50 ponto percentual, mas mais recentemente reduziu para 0,25 ponto percentual devido à vitória de Donald Trump. O resultado das eleições nos EUA espalhou incertezas nos mecados, gerou alta do dólar e queda da bolsa nas economias emergentes. Os analistas das instituições financeiras preveem que o Copom continuará a reduzir a Selic nos próximos meses, chegando a 10% ao ano em abril de 2018.

Mesmo com a redução de juros promovida pelo Copom nesta quarta-feira, o Brasil ainda permanece na liderança disparada do ranking mundial de juros reais (calculados com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses), compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management. Com os juros básicos em 13,75% ao ano, a taxa real soma 8,53% ao ano. Com isso, permanece bem acima do segundo colocado, que é a Rússia, com 4,46% ao ano, seguida pela Colômbia, com 3,61% ao ano. Nas 40 economias pesquisadas, a taxa média está negativa em 1,9% ao ano. De acordo com cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), mesmo com a redução dos juros para 13,75% ao ano, os fundos de investimento continuam mais atrativos do que a poupança, ganhando em rendimento na maioria das situações. A poupança continua atrativa somente para fundos com taxas de administração acima de 2,5% ao ano. Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5% ao ano, como atualmente, está limitado em 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR).

28
nov

Que aconteça…

Postado às 10:40 Hs

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção de inflação pela terceira vez seguida. A estimativa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 6,80% para 6,72%. Para 2017, a estimativa é mantida em 4,93% há duas semanas. As estimativas fazem parte de pesquisa feita pelo BC ao mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos. As projeções ultrapassam o centro da meta que é de 4,5%. O teto da meta é 6,5% este ano, e 6% em 2017. A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), este ano, piorou ao passar de 3,40% para 3,49%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi alterada de 1% para 0,98%.

Pela primeira vez em quatro anos, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu nesta quarta-feira (19) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, que previam o corte dos juros a partir deste mês.

A última vez em que a taxa tinha sido reduzida foi em outubro de 2012, quando o Copom tinha cortado os juros de 7,5% para 7,25% ao ano. A taxa foi mantida nesse nível, o menor da história, até abril de 2013, mas passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho do ano passado.

Embora ajude no controle dos preços, o aumento ou a manutenção da taxa Selic em níveis elevados prejudica a economia. Isso porque os juros altos intensificam a queda na produção e no consumo. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam contração de 3,19% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2016. No último Relatório de Inflação, o BC manteve a estimativa de retração da economia em 3,3%.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, declarou neste domingo (16), durante a reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Goa (Índia), onde acompanha o presidente Michel Temer, que os juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano, o maior patamar em dez anos, devem ser reduzidos nos próximos meses.

Questionado por jornalistas, as atuais condições do país permitem que o quadro possa mudar. “Eu acho que cabe sim reduzir os juros nos próximos meses. Vai acontecer isso, dadas as condições atuais de retração da inflação e, em alguns casos, como da Petrobras, de redução dos preços”, declarou ele.

 

Nesta semana, acontece a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Segundo economistas do mercado financeiro, a expectativa maciça é de que, após quatro anos, a taxa Selic volte a ser reduzida. A decisão será anunciada por volta das 18h da próxima quarta-feira (19).

O ministro Serra também declarou que a economia mundial não está em uma “conjuntura muito favorável”, pois a retração do nível de atividade nos países emergentes é “maior do que se pensava” e, por outro lado, há desaceleração também nos países desenvolvidos. “O Brasil, no ano que vem, já deve ter um crescimento positivo, o que fará diferença na economia mundial dado o tamanho da economia brasileira. E, no âmbito dos Brics, essa é a ideia. Retomar de maneira sustentada um crescimento da economia. E há hoje um certo ceticismo no mundo quanto a eficácia das políticas para acelerar o crescimento. A conjuntura não é das melhores, mas é favorável à virada e às mudanças”, afirmou ele.

Fonte: Agência Brasil

14
out

Um bom sinal…

Postado às 12:19 Hs

Redução do preço dos combustíveis sinaliza futura queda de juros. A primeira redução nos preços dos combustíveis desde 2009, anunciada nesta manhã pela Petrobras, deve ter efeito benéfico sobre a inflação do ano que vem e reforça a decisão do Banco Central sobre o juros na reunião deste mês, que acontece na próxima quarta-feira, podendo até ampliar o corte na Selic (taxa de referência no país) — a previsão do mercado é de redução de 0,25 ponto percentual, de 14,25% ao ano para 14% ao ano. A redução do preço da gasolina demora algum tempo para chegar ao consumidor — e para aparecer nos índices de inflação —, diz Paulo Gomes, estrategista da Azimut Wealth Management. Mas os membros do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central podem se sentir inclinados a antecipar esses efeitos, avalia. — Não afeta a inflação imediatamente, pois o preço será reajustado amanhã e nas refinarias. Então passará para as distribuidoras e pelos postos, mas estes ainda tenderão a vender os estoques antigos pelo custo antigo, mais alto — diz Gomes. — Porém o Copom pode resolver se antecipar a esta queda da inflação futura e reduzir os juros não em 0,25 ponto percentual, mas em 0,5 ponto pecentual na reunião de quarta-feira.
01
set

Mantida

Postado às 9:37 Hs

Copom mantém juros básicos em 14,25% ao ano pela nona vez seguida

Pela nona vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve hoje (31) a taxa Selic em 14,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas, que previam que a taxa ficaria inalterada.

Os juros básicos estão nesse nível desde o fim de julho do ano passado. Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no mesmo percentual de outubro de 2006. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulou 8,74% nos 12 meses encerrados em julho, depois de atingir o recorde de 10,71% nos 12 meses terminados em janeiro.

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 6,9%. O mercado está mais pessimista. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA fechará o ano em 7,34%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira, 20, por unanimidade, manter a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano. Este foi o primeiro Copom presidido por Ilan Goldfajn, que assumiu a presidência do BC em 13 de junho passado.

A manutenção vai ao encontro da expectativa do mercado financeiro, segundo pesquisa do Broadcast Projeções. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 30 e 31 de agosto.

O Banco Central (BC) piorou a projeção para a inflação este ano. Na estimativa do BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 6,9%, este ano, ante 6,6% previstos em março. A estimativa está no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (28), em Brasília. A projeção estoura o teto da meta de inflação de 6,5% e fica longe do centro da meta, 4,5%, que deve ser perseguido pelo BC. Segundo o Banco Central, em 2017 a inflação deve recuar e encerrar o período em 4,7%, ante 4,9% previstos anteriormente. O limite superior da meta no próximo ano é 6%, com centro em 4,5%. Em 12 meses acumulados até junho de 2018, a projeção ficou em 4,2%. Essas estimativas se referem ao cenário de referência em que o BC levou em consideração informações disponíveis até o último dia 17 para fazer os cálculos. Nesse cenário, foram considerados o dólar a R$ 3,45 e a taxa básica de juros,
27
abr

Situação caótica

Postado às 22:35 Hs

BC deve manter juro em 14,25% ao ano, maior patamar em uma década

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (27) e deve manter, pela sexta vez seguida, os juros básicos da economia brasileira estáveis em 14,25% ao ano. Trata-se do maior patamar em quase dez anos, segundo previsão dos economistas do mercado financeiro. A decisão sobre a taxa de juros será anunciada na noite desta quarta.

Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito e reduz o consumo no país, atuando assim para segurar a inflação que mostrou resistência no ano passado e no início de 2016. Por outro lado, os juros altos prejudicam o nível de atividade da economia brasileira e, também, a geração de empregos.

Cenário da economia

Atualmente, a economia brasileira passa pela maior recessão de sua história. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) teve retração de 3,8% e, para este ano, o mercado financeiro já prevê um tombo maior ainda, de 3,88%. Se confirmado, será a primeira vez na história com dois anos seguidos de encolhimento do PIB.

Com a economia patinando, o desemprego cresce. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o desemprego ficou em 10,2% no trimestre encerrado em fevereiro – o maior índice da série, iniciada em 2012. Pela primeira vez, a taxa da Pnad Contínua atinge dois dígitos. Esses fatores contribuem, teoricamente, para o controle da inflação.

Porém, ainda influenciada pelo alto patamar do ano passado, a inflação brasileira, em 12 meses, segue elevada, apesar do recuo nos meses recentes.No período de 12 meses até março passado, a inflação somou 9,39%. Com isso, continua bem acima da meta central de 4,5% fixada para este ano, e também do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro. (G1)

08
abr

Informes

Postado às 17:20 Hs

Redução da taxa básica de juros pelo Copom, condição para atenuar a crise fiscal

 

O IBGE divulgou hoje a taxa de inflação (IPCA) de março de 2016, de 0,43%, confirmando-se a trajetória declinante, após registrar 1,27% em janeiro e 0,90% em fevereiro. Esse resultado ratifica que as causas da forte elevação do IPCA em 2015, quando alcançou 10,67%, não mais estão presentes: o forte reajuste dos preços administrados (18%) e o repasse aos preços da expressiva variação cambial. Ademais, o impacto da queda da massa salarial, da desaceleração do crédito e da atividade econômica concorrem para a contenção na variação dos chamados “preços livres”.

Reforça-se, também, a posição já adotada recentemente pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) de que o País não enfrenta um problema de inflação de demanda, o que torna ineficiente uma política monetária de manutenção da taxa básica de juros (Selic) em patamar tão elevado (14,25% ao ano) porque impõe custos excessivos à sociedade. A política monetária restritiva contribuiu para a acentuada retração do PIB, que alcançou 3,8% em 2015, e que pode inclusive se repetir, em magnitude similar, em 2016, com reflexos adversos sobre a geração de emprego e renda das famílias, um injustificável custo de desinflação por meio de desemprego e elevação explosiva do custo da dívida pública.

Projeções de mercado já apontam uma taxa de inflação, em 12 meses, em torno de 6,48%, tangenciando o limite superior da meta, tornando viável o seu alcance ainda neste ano, não obstante os efeitos causados pela crise política. A projeção do índice para 2017 encontra-se hoje estimado em 6% pelo mercado e em 4,9% pelo próprio Banco Central. Ademais, a recente queda da taxa de câmbio certamente contribuirá para alcance de índice mais baixo de inflação.

03
mar

Mantida

Postado às 8:50 Hs

Pela 5ª vez seguida, Copom mantém taxa de juros em 14,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu nesta quarta-feira (2) e decidiu manter os juros básicos da economia estáveis em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase dez anos. Foi a quinta manutenção seguida dos juros pelo BC, que parou de subir a taxa Selic em setembro do ano passado.

Em termos reais (descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses), os juros brasileiros continuam entre os mais altos do planeta. A decisão do BC de manter novamente os juros inalterados confirmou expectativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro.

Por: Alexandro Martello

Os economistas das instituições financeiras pioraram novamente suas previsões para o comportamento da inflação e para o desempenho da economia brasileira neste ano e em 2017. Os dados são do boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central junto a mais de cem bancos, divulgado nesta segunda-feira (1º). Para 2016, a expectativa dos economistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 7,23% para 7,26% no quinto aumento seguido. Com isso, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas do ano que vem e bem distante do objetivo central de 4,5%.

Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação passou de 5,65% para 5,80%. Com isso, a se distanciou da meta central de 4,5% do ano que vem e se aproximou do teto de 6% do regime de metas para o período. Foi a terceira elevação seguida da previsão para 2017. O aumento das expectativas dos analistas das instituições financeiras para a inflação aconteceu com mais intensidade após o Banco Central manter a taxa básica de juros estável em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase dez anos – em meados de janeiro.

Até poucos dias antes da reunião do Copom, que manteve os juros, o BC indicava que subiria a taxa Selic para tentar controlar a inflação, mas depois acabou deixando-a inalterada alegando baixo nível de atividade no Brasil e no mundo. Analistas que apontam que o BC sucumbiu a pressões políticas. (G1)

07
dez

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 16:26 Hs

  • A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (7) que o recesso do Congresso seja suspenso para julgar o pedido de impeachment e outros “assuntos pendentes”, como medidas do pacote de ajuste fiscal. “Numa situação de crise política e econômica como esta que vivemos, acho que seria importante que o Congresso fosse convocado. Não é correto que o país fique em compasso de espera até fevereiro”, afirmou. Assim como líderes da base, a presidente defendeu, porém, que os congressistas folguem entre o Natal e o Ano Novo. “É importante e justo que parem durante no fim do ano, mas os trabalhos podem ser retomados em janeiro”, afirmou.
  • Lauro Jardim,  revelou que o pedido de demissão de Eliseu Padilha desencadeou no governo o medo de que aquilo fosse uma espécie de senha para uma debandada dos ministros peemedebistas. Por enquanto, não é. Até agora, trata-se de uma posição solitária de Padilha. Nenhum dos outros peemedebistas admite sair neste momento.Como qualquer cenário envolvendo peemedebistas, as expressões “neste momento” e “até agora” têm muita importância. Tudo pode mudar, dependendo dos ventos. Qualquer peemedebista que se preze deixa uma margem de manobra para escorregar para um lado ou para o outro do espectro político, dependendo para onde o vento está soprando.
  • A Receita Federal prepara a consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2015, que deve ser liberada nesta semana. O dinheiro estará na rede bancária no próximo dia 15. Os contribuintes que não fizeram as correções na declaração após constatarem erros ou omissões estão na malha fina. O número de pessoas nesta situação deve ser divulgado com os dados do lote. Para mudar a situação, terão que atualizar a declaração e esperar pelos lotes residuais, que serão liberados a partir de janeiro de 2016.
  • O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), já decidiu pelo menos cinco dos oito deputados que o partido poderá indicar para a comissão especial que analisará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, deflagrado na última quarta-feira, 2, pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). São eles: o próprio Picciani e os deputados Hildo Rocha (MA), João Arruda (PR), José Priante (PA) e Washington Reis (RJ). Todos são do grupo de peemedebistas classificados pelo líder do partido como “moderados” e já se declararam, nos bastidores, contra o processo de impedimento da presidente. As outras três vagas serão escolhidas até o fim da tarde desta segunda-feira, 7, e deverão ser destinadas a peemedebistas considerados por Picciani como mais “radicais”, ou seja, favoráveis ao impeachment. O prazo para os líderes anunciarem seus indicados termina às 18h de hoje.
  • A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, subiu pela 12ª semana seguida, ao passar de 10,38% para 10,44%. Para 2016, a estimativa para o IPCA também subiu: de 6,64% para 6,70%. Essas projeções fazem parte do Boletim Focus do Banco Central (BC), publicação semanal, feita com base em projeções de instituições financeiras. Devido às dificuldades na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. Anteriormente a expectativa era 2016. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada quinta-feira (3), o BC disse que adotará as medidas necessárias para trazer a inflação o mais próximo possível de 4,5%, sem estourar o teto da meta (6,5%), em 2016. Para 2017, o comitê esperar fazer a inflação convergir para o centro da meta (4,5%). Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Nas reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
09
nov

Em alta…

Postado às 9:33 Hs

Instituições financeiras projetam inflação em 9,99%, este ano. Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegue a 9,99%, este ano. Na semana passada a previsão era 9,91%. Esse foi o oitavo ajuste seguido na estimativa. Para 2016, a projeção sobe por 14 semanas consecutivas. De acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (9), a estimativa passou de 6,29% para 6,47%, no próximo ano. A projeção para o próximo ano está chegando perto do teto da meta 6,5%. O centro da meta de inflação é 4,5%. Na última quinta-feira (5), o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, admitiu que a inflação só deve ficar em 4,5% em 2017. Lopes disse que o BC adotará as medidas necessárias para levar a inflação o mais próximo possível da meta, em 2016, e chegar a 4,5%, em 2017. O diretor também disse que não vê a possibilidade de rompimento do limite superior da meta, 6,5%, em 2016. Anteriormente, o BC esperava chegar ao centro da meta de inflação no próximo ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic, a expectativa mudou para 2017. Na ata da última reunião do Copom, o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu hoje (2) manter a Selic, taxa básica de juros da economia, em 14,25% ao ano. O BC confirmou as previsões do mercado ao suspender o aperto monetário, após um ciclo de sete altas seguidas. Na última reunião, o Copom elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, fazendo-a retornar ao nivel de outubro de 2006.

O Copom já havia indicado, em comunicado, que a taxa básica de juros ficaria inalterada daqui para a frente. “O comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016”. A meta da inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,5%.

Há uma margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O teto da meta, portanto, é 6,5%. Para 2015, a estimativa da equipe econômica é que a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano acima do teto, em 9,25% Até julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula alta de 9,56% em 12 meses.

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida. Os juros mais altos causam reflexos nos preços, porque as taxas elevadas encarecem o crédito e estimulam a poupança. (Tribuna da Bahia)

29
jul

Taxa Selic vai ao maior nível em 9 anos

Postado às 21:33 Hs

A taxa básica de juros da economia, Selic, subiu 0,5 ponto porcentual, para 14,25%, conforme anunciou o Comitê de Política Monetária (Copom) na noite desta quarta-feira (29). Com a nova elevação da taxa, o retorno da poupança fica ainda mais distante do rendimento de outras aplicações de renda fixa do mercado, que também são consideradas conservadoras. Entre elas estão: os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com taxas pós-fixadas, fundos DI e o Tesouro Selic (antiga LFT), título público negociado pelo Tesouro Direto.

As três aplicações acompanham a variação da Selic. Assim, conforme a taxa básica de juros sobe, o rendimento dessas aplicações aumenta. A caderneta, no entanto, para de acompanhar os juros quando a Selic passa de 8,5% ao ano. Pela regra atual, a caderneta rende 70% da taxa Selic quando a taxa básica é menor ou igual a 8,5% ao ano e quando a taxa é maior do que 8,5%, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). A alta de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic ficou dentro das expectativas dos economistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central.

O comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros,por um período prolongado, é necessário para a convergência da inflação para a meta no final de 2016. (Agências de Notícias)

Por Vicente Nunes / Correio Braziliense

O Banco Central está convencido de que, com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada semana passada, os analistas vão se render mais rapidamente ao discurso de que a inflação vai mesmo convergir para o centro da meta, de 4,5%, até o fim de 2016. Ainda que os próprios técnicos do BC admitam que atingir tal objetivo “parece ser algo quase impossível”, uma vez que a carestia está se aproximando de 9%, todos os modelos econométricos usados pela instituição mostram que o tombo do custo de vida será forte no próximo ano.

A meta do BC, com a ata do Copom, foi consolidar a visão de que os juros vão subir até onde for necessário para que a promessa de levar a inflação ao centro da meta seja cumprida. Por mais doloroso que possa ser para a economia, que está mergulhada na recessão, a prioridade, neste momento, é retomar o controle da carestia. O BC está consciente de que, sem uma inflação mais baixa, a retomada do crescimento econômico ficará mais distante. Não há confiança de consumidores e empresários que resista à disparada dos preços.

Em recentes conversas com técnicos do governo, integrantes da cúpula do BC deixaram claro que, mesmo que o Copom dê por encerrado o aumento dos juros nos próximos meses — o mercado aposta em mais uma alta da taxa básica (Selic) de 0,50 ponto percentual em julho e outra de 0,25 em setembro, passando dos atuais 13,75% para 14,50% ao ano —, nada impedirá que, mais adiante, o arrocho seja retomado, caso a inflação saia da rota esperada.

DOIS FATORES

Na avaliação do BC, dois fatores tendem a levar o IPCA para próximo de 4,5% ao longo de 2016. O primeiro deles é a retomada do controle das expectativas. O entendimento é de que, ao manter firme o aperto monetário iniciado depois das eleições presidenciais, aos poucos, os economistas foram derrubando as projeções para o custo de vida. As estimativas para 2016 estão ancoradas em 5,5% e as de 2017 e 2018 já se aproximam do centro da meta.

Outro fator que anima o BC é a redução da inércia inflacionária, que estimula os agentes econômicos a reajustarem seus preços olhando para trás. Ainda que a diminuição da inércia esteja apenas começando, o mercado passará a incorporar tal movimento em suas projeções, fazendo com que elas se aproximem das previsões da autoridade monetária. O peso menor da inércia na inflação se dará por meio do mercado de trabalho. Com o desemprego aumentando, a demanda por serviços vai diminuir e, em consequência, os reajustes de preços.

14
mar

FIQUE SABENDO…

Postado às 9:35 Hs

# Pedido

A dois dias das manifestações contra o governo programadas em várias partes do país, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) protocolou na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Considerado um dos deputados mais conservadores e crítico do PT, o congressista recorre principalmente ao esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, para justificar o pedido. Na avaliação do deputado, Dilma foi beneficiada pelos desvios da estatal e cometeu crimes contra a administração pública ao não atuar contra os desmandos.

# Energia mais cara 

O Banco Central (BC) divulgou uma projeção bem conservadora, na visão do mercado, para o aumento de preços da energia elétrica para este ano – o reajuste será da ordem de 38%, segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O número já é maior do que o visto na ata anterior, de janeiro, que apontava para contas 27,6% mais caras. Contudo, ainda não contempla, para especialistas ouvidos pelo site de VEJA, a real situação do setor elétrico. Segundo eles, a alta deve ser de até 65%. Para justificar o reajuste, o BC cita que o bolso do consumidor será impactado pelos repasses do custo de operações de financiamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A CDE é uma conta que foi criada para desenvolver pesquisas e novos projetos para desenvolver o setor energético do país, mas seu uso foi deturpado pelo governo para bancar o desconto na conta de luz, prometido em 2012, e que teve de ser completamente revertido nos anos seguintes. Como a conta era financiada pelo Tesouro, com as medidas de ajuste fiscal, grande parte de seu peso recairá sobre o bolso dos consumidores. E haja aumento !

# Pãozinho

Depois do aumento da conta de luz e da gasolina, agora será a vez do tradicional pãozinho francês sofrer acréscimo em seu preço. Para o brasileiro, o alimento é indispensável, principalmente no café da manhã. Mas, se o consumidor que quiser manter o hábito, no entanto, deve preparar o bolso, já que o pão deve sofrer reajuste, em alguns pontos de venda, de pouco mais de 12% daqui a menos de um mês. O valor do quilo pode chegar a quase R$ 15. No mês de fevereiro, algumas panificadoras já haviam aumentado o preço do produto, entre 6% e 10%. Porém, este acréscimo não havia sido repassado aos consumidores. Preparem o bolso…

# Alta do Dólar

A sexta-feira promete ser mais um dia de dólar alto, com a moeda americana abrindo a sessão acima de 3,21 reais, um movimento que está sendo visto também em relação a outras divisas, como o euro e a libra. A expectativa com a reunião do banco central americano na próxima semana e a tensão política com os protestos populares programados no Brasil sustentam a alta. Por volta de 10h40, a moeda americana operava em alta de 1,50%, cotado a 3,2090 reais. Segundo a consultoria Economatica, se fechar acima de 3,21 reais, esta será a maior cotação em praticamente uma década, já que a última vez que ficou acima de 3,21 reais foi em 11 de abril de 2004. Do início de março até o fechamento de quinta-feira, o dólar já subiu 10,7% em relação ao real. Em todo o mês de fevereiro, a alta foi de 6,2% A valorização do dólar não é exclusividade no Brasil. Nesta sexta, ele também sobe ante o euro, libra e dólar australiano, por exemplo. Os investidores internacionais estão demandando mais dólar, esperando o banco central americano (Federal Reserve) elevar os juros locais. Semana que vem o Fed se reúne para discutir a política monetária da maior economia do mundo.

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