A Operação Lava Jato, que começou em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, chegou na 24ª fase nesta sexta-feira (4). Segundo a PF, a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Esta etapa é cumprida em três estados. Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva – quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. De acordo com a PF, entre os crimes investigados nesta etapa estão corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros praticados por diversas pessoas no contexto de esquema criminoso revelado e relacionado à Petrobrás.

A 23ª fase, batizada de Acarajé, foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura. João Santana e a mulher Mônica Moura são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Lava Jato.

Ele é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006. Acarajé era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Uma das principais linhas de investigação são os repasses feitos pela Odebrecht ao marqueteiro. A pedido da PF e do MPF, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na 1ª instância, decidiu converter a prisão temporária do casal para preventiva. Com isso, eles ficarão presos por tempo indeterminado.

Teori vai homologar delação de Delcídio

O relator da Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Teori Zavascki, vai homologar nos próximos dias a delação de Delcídio do Amaral (PT-SP). O vazamento do teor da delação, que deixou o ministro extremamente contrariado, não impedirá a validação dos depoimentos, sobre os quais ele já tinha sido informado. Na delação, entre outras revelações bombásticas, o senador disse que Dilma fez nomeações para tribunais superiores, sobretudo para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), para tentar ajudar na soltura de presos na Lava-Jato. Também acusou o ex-presidente Lula de comandar a operação para evitar que Nestor Cerveró fizesse delação premiada — que culminou com a prisão de Delcídio. Teori conversou com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o vazamento antes da sessão que tornou réu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O relator defende que se investigue o vazamento da delação, mas nem cogitou a hipótese de deixar de homologá-la por isso.

Informações: Veja e Blog do Magno

29
fev

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 21:07 Hs

* * * Leiam o que publicou O Estadão: “O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decidiu deixar o governo. Pressionado pelo PT após rumores de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria alvo de quebras de sigilos bancário, telefônico e fiscal no âmbito da Operação Lava Jato, Cardozo se sente injustiçado e revelou a interlocutores a decisão de entregar o cargo.” Não adianta, Lula, ninguém segura a Lava Jato. * * *

* * * Lula, Marisa Letícia e Lulinha já estão intimados pelo Ministério Público de São Paulo para prestarem depoimento na próxima quinta-feira (3). Na sexta-feira (26) os advogados da família Lula da Silva, recorreram ao STF pedindo a suspensão das investigações. A decisão do STF, nas mãos da ministra Rosa Weber pode sair a qualquer momento. O problema ou o dilema para Lula é a espera angustiante por uma decisão favorável. Caso não ocorra, Lula, Marisa e Lulinha serão obrigados a depor, sob pena de condução coercitiva. Nesse caso, os três serão confrontados com uma série de provas que contradizem a versão ora sustentada pela família e terão que obrigatoriamente prestar depoimentos harmônicos. Parece difícil que consigam sustentar uma história condizente, caso estejam mentindo. É nisso que aposta o Ministério Público. Será esse o temor do ex-presidente? (Jornal da Cidade Online) * * *

* * * Estadão Conteúdo – Horas após a confirmação da saída do cargo do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira, 29, que o País não aceitará qualquer tentativa de interferência na autonomia da Polícia Federal ou de cerceamento das instituições brasileiras. “Acompanhamos com enorme atenção as mudanças no Ministério da Justiça, especialmente porque ocorrem justamente no momento em que o PT aumenta suas cobranças ao governo e aprofunda suas críticas à Operação Lava Jato”, disse o tucano, por meio de uma rede social.  Para o líder do Democratas na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), o anúncio da saída do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sinaliza que o governo Dilma está acabando. “O governo caminha a passos largos para o abismo e quem pode está pulando fora do barco”, alegou. O ministro estaria saindo do governo por sentir-se pressionado pelo Planalto e o PT para tentar frear as investigações da Polícia Federal, sobretudo em relação à Operação Lava Jato, que tem levado diversos aliados petistas para a cadeia. “Não se pode aceitar qualquer tipo de interferência no trabalho da PF”, argumentou Pauderney. * * *

17
fev

No RN…

Postado às 13:07 Hs

Agentes da PF prendem no RN Colombiano procurado pela Interpol

Agentes da Polícia Federal prenderam, no final da tarde desta terça-feira (16), na cidade de Galinhos, o colombiano Juan Carlos Velasquez Builes, em cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva expedido pelo STF. O colombiano é ex-prefeito da cidade fronteiriça de Letícia/Colôbia e atualmente trabalhava como médico na cidade de Galinhos, no Rio Grande do Norte.

Procurado pela INTERPOL em todo mundo, Juan Carlos Builes é acusado, em seu país, por diversos crimes, dentre os quais crimes contra a Administração Pública, desvio de verbas públicas, exercício irregular de medicina, inclusive com envolvimento nas atividades das FARCs. O Juan Carlos está preso na superintendência da Polícia Federal, em Natal.

Por Fausto Macedo, Julia Affonso e Ricardo Brandt  / Estadão

O Ministério Público de São Paulo coleciona uma série de depoimentos que, na avaliação do promotor de Justiça Cássio Conserino, indicam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003/2010) é o verdadeiro proprietário do triplex 164 A do Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo – o que é negado taxativamente pelos advogados do petista.

Entre os relatos está o do engenheiro Armando Dagre, sócio da Talento Construtora, que a empreiteira OAS contratou para realizar uma reforma milionária no apartamento. Segundo Sagre, perto de R$ 800 mil foram gastos no empreendimento que incluiu novo acabamento e até a instalação de um elevador privativo, ao custo de R$ 62,5 mil.

O engenheiro disse que, certa vez, reunido no apartamento, ‘tomou um susto’ quando chegou ao imóvel Marisa Letícia, a ex-primeira dama, acompanhada do filho Fábio e do presidente da OAS, Léo Pinheiro – condenado a 16 anos de prisão na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Outros relatos obtidos pelo Ministério Público levam na mesma direção.

LAVAGEM DE DINHEIRO

O promotor Conserino investiga suposta prática de crime de lavagem de dinheiro. Na semana passada ele declarou à revista Veja que vai denunciar o ex-presidente à Justiça. A declaração do promotor provocou reação imediata do petista. Seus advogados anunciaram que vão processar o promotor.

Nesta quarta-feira, 27, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X que mira no condomínio Solaris, duas torres com oito triplex. O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força tarefa da Lava Jato, disse que ‘todos os apartamentos’ do Solaris são alvo da investigação.

Na investigação do promotor Cássio Conserino depôs o zelador José Afonso Pinheiro, desde novembro de 2013 no Solaris. Ele disse que os seguranças prendiam ‘o elevador enquanto a família presidencial estava acomodada no tríplex e isso, obviamente, gerava muitas reclamações’.

ZELADOR CONFIRMA

Pinheiro afirmou que ‘o funcionário Igor, da OAS, pediu para que não falasse nada, ou seja, de que o apartamento seria do Lula e da esposa, mas, sim, deveria dizer que é pertencente a OAS’. “Esse pedido aconteceu depois do carnaval de 2015.”

Disse, ainda. “Acredita que a Talento (Construtora) fez a reforma no tríplex da família Lula. Apenas o tríplex 164 A tem elevador privativo. Sabe informar que foi instalado lá, exclusivamente, no tríplex 164 A uma cozinha Kitchens.”

Outra testemunha, Lenir de Almeida Gushiken, casada com um primo do ex-ministro Luiz Gushiken, disse que foi proprietária de um apartamento no Solaris. “Chegou a ver algumas vezes familiares do ex-presidente Lula no edifício.” Ela contou que “na véspera do ano novo de 2014/2015 vislumbrou dois veículos, um Passat/alemão, cor preta e um carro grande, prata, cujos ocupantes estavam com várias malas e estacionaram na rua defronte ao condomínio”.

Marcos Martins da Cunha, por seu lado, ‘interpelado sobre se a cobertura 164 A é da família do ex-presidente da República, disse que sim e que se trata de um tríplex’. “Não viu o içamento do elevador privativo, porém soube pelo zelador que naquela cobertura foi instalado o elevador e soube dizer, segundo o zelador, que dona Marisa Letícia frequentou o local umas duas vezes’.

Wellington Aparecido Carneiro da Silva afirma que trabalhou na OAS entre outubro de 2011 e junho de 2014 como assistente de engenharia.’Esse imóvel estava em nome da OAS, porém a família que moraria naquela unidade autônoma seria a do ex-presidente da República. O depoente, quando entregou a cobertura 164 A, entregou-a ‘crua’, ou seja, sem nenhum acabamento ou melhoria. Soube que haveria um projeto para todos os cômodos, mas não sabe dizer quem se responsabilizaria financeiramente pelos projetos.”

MAIS TESTEMUNHAS

Ainda Wellington Silva: “O depoente chegou a receber o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no condomínio e Igor (Pontes, engenheiro da OAS) lhe apresentou as áreas comuns. O depoente segurou o elevador. O ex-presidente da República estava acompanhado de dona Marisa Letícia, ex-primeira dama. Eles fizeram a vistoria padrão. Interpelado sobre o conteúdo da conversa havida na vistoria, o depoente disse que acompanhou até a porta de entrada, porém não acompanhou o casal presidencial; tarefa, pois, incumbida a Igor Pontes’.

Não são todos que ligam Lula ao triplex. A engenheira Mariuza aparecida da Silva Marques, interpelada pelo promotor de Justiça, no sentido de que mais de uma dezena de pessoas disseram que o tríplex ‘serviria aos propósitos do ex-presidente da República e de sua esposa, a depoente permanece dizendo que não sabia’. Interpelada sobre se presenciou o petista e a mulher visitando o apartamento, ‘a depoente disse que não, porém ouviu dizer que isso aconteceu’.

ADVOGADO NEGA

A empreiteira OAS não se manifestou. Mas o advogado Cristiano Zanin Martins, que representa o ex-presidente, negou taxativamente que o petista ou familiares dele sejam os donos do triplex. Ele relatou que a família comprou uma cota de um projeto da Bancoop. A cota foi paga e declarada ao Imposto de Renda pelo ex-presidente. O advogado disse que ‘não tem a menor ideia’ de quem realizou a reforma no imóvel.

Zanin reiterou que o apartamento ‘não é do ex-presidente’. Esclareceu que Lula tinha uma cota do projeto da Bancoop e quando o empreendimento foi transferido para outra empresa tinha duas opções: pedir o resgate da cota ou utilizá-la para compra do imóvel do Solaris. A família fez a opção pelo resgate.

Por Fausto Macedo, Fábio Fabrini e Andreza Matais  / Estadão

A Polícia Federal prendeu na tarde desta segunda-feira, 18, em São Paulo, a empresária Cristina Mautoni, acusada de integrar esquema de compra de medidas provisórias no governo federal investigado na Operação Zelotes. Ela foi detida em sua residência, no bairro do Morumbi, onde se recupera de uma cirurgia nas pernas. Segundo a defesa, Cristina foi levada em cadeira de rodas.

A ordem de prisão foi dada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, responsável pelos processos da Operação Zelotes.

Cristina é mulher e sócia do lobista Mauro Marcondes Machado, atualmente preso preventivamente na Penitenciária da Papuda, em Brasília, por suspeita de operar o suposto pagamento de propinas a agentes públicos para viabilizar as MPs. O caso foi revelado pelo Estado em outubro.

AÇÃO PENAL

Mauro e Cristina são réus em ação penal que apura o suposto envolvimento do casal em corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, os dois operaram esquema de pagamento de propina para conseguir a edição, pelo governo, e a aprovação, pelo Congresso, de medidas provisórias que concediam incentivos fiscais a montadoras de veículos.

Como revelou o Estado, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, empresa que pertence ao casal, fez pagamentos de R$ 2,5 milhões à LFT Marketing Esportivo, do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Os investigadores da Zelotes suspeitam que os repasses tenham ligação com as medidas provisórias. Luís Cláudio sustenta que os valores se referem a serviços de consultoria prestados em sua área de atuação, o esporte.

Na segunda-feira, 11, antes de a PF pedir a prisão de Cristina, o lobista recebeu a visita do delegado Marlon Oliveira Cajado, um dos responsáveis pelas investigações. O advogado do casal, Roberto Podval, disse ao Estado que, no encontro, o policial “chantageou” seu cliente para que fizesse acordo de delação premiada. Conforme o defensor, a colaboração foi proposta como uma forma de Mauro Marcondes evitar a transferência de Cristina para uma unidade prisional.

SEM COMENTÁRIOS

Procurada, a assessoria de imprensa da PF informou que o delegado não comentaria as declarações do advogado.

O advogado Roberto Podval disse que vai entrar com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1) para tentar tirar Cristina Mautoni da prisão fechada. Ele vai argumentar a ‘absoluta falta de necessidade e de humanidade’. “O sr. Mauro Marcondes tem oitenta anos de idade. Com a prisão da mulher, uma menina de apenas 14 anos vai ficar em casa, sem pai e sem mãe, um ato absolutamente desnecessário”, afirma Podval. “Nada existe nos autos, não há qualquer razão que justificasse essa prisão da sra. Cristina Mautoni.”

Por: Vera Magalhães

Em 2014, a Polícia Federal teve de esperar cerca de dez meses para ouvir Lula num inquérito complementar ao mensalão. No ano passado, entre um convite para prestar esclarecimentos sobre a Lava-Jato e o depoimento, foram aproximadamente três meses. Por fim, no caso da Zelotes, menos de um mês separou a revelação da intimação da oitiva.

Quem acompanha os casos de perto diz que, além do enfraquecimento do ex-presidente, o encurtamento dos prazos mostra que Lula, que nunca sabia de nada, começa a enxergar perigo real nas investigações — tanto que reforçou sua defesa, contratando o ex-governador Nilo Batista.

Por Carlos Chagas

Nunca se viu sujeira igual à que escorre das delações premiadas dos últimos meses, dentro da Operação Lava Jato e adjacências. Dos delatores mais recentes, não escapa a acusação sobre nenhum presidente da República, exceção dos anos em que Itamar Franco exerceu o cargo. Os maiores beneficiados dessa operação tem sido os delatores, por sinal os formadores de quadrilha, os mais ladrões, com raras exceções. O último exemplo é o tal Cerveró. Não dá para entender porque ele e o bando dos assaltantes dos cofres públicos gozam de tantas regalias, como prisão domiciliar, férias de Natal e Ano Novo e regime prisional especial para os que ainda não se livraram das grades.

A Polícia Federal, o Ministério Público e até certas instâncias do Poder Judiciário fazem o dever de casa, mas são tantas as brechas da lei que a maioria dos meliantes sob processo situa-se em patamar especial. Oldbretches e Dirceus ainda respondem pelo mal praticado, mas no mundo político sobram acusações óbvias de crimes sem punição para os autores denunciados. Pelo contrário, eles disputam ainda maiores espaços de poder, debaixo da complacência do poder que deveria abrir investigações e puni-los.

Essa seria a primeira mudança institucional de vulto a ser promovida para o país sair do lamaçal onde se encontra. A lei precisa não apenas ser dura, mas igual para todos. Do ladrão de galinha ao assaltante e o assassino, quem respondeu a processo e foi condenado costuma sofrer as penas correspondentes. Exceção, é claro, daqueles capazes de comprar a liberdade pelo dinheiro ou a influência.

NOVA CLASSE DE BANDIDOS

Por que, então, essa nova classe de bandidos mantém-se à margem da correnteza? Porque são eles não apenas a fazer as leis, mas a valer-se de suas brechas que há muito precisariam ter sido vedadas. Encontram-se imunes até ex-presidentes da República, atuais presidentes do Senado, na Câmara, parlamentares, ministros e ex-ministros, sem esquecer antigos e atuais governadores. Seria constrangedor citá-los, mas basta ler os jornais do dia. Enquanto a impunidade continuar encontrando espaços para manter-se e até expandir-se, continuaremos uma nação dupla: a dos que pagam e a dos que se mantém imunes.

Agora que começam a ser antecipadamente discutidas as preliminares da sucessão presidencial de 2018, com tantas especulações vãs e inconsistentes, torna-se necessário indagar porque não apareceu, até agora, um pré-candidato disposto a sustentar que lugar de ladrão – qualquer ladrão – é na cadeia. Nenhum dos nomes sugeridos disse uma única palavra a respeito do que fazer para interromper a impunidade. Se a falha está na complacência da lei, que se mude a lei. De preferência pelo voto.

O QUE ELES FARÃO?

O que fará Aécio Neves se porventura eleito? Protegerá tucanos envolvidos nas tramoias do período em que Fernando Henrique governou o país? Geraldo Alckmin terá coragem para denunciar e mandar punir correligionários mergulhados em negociatas ainda hoje denunciadas em São Paulo? E José Serra, continuará preocupado em recuperar as finanças nacionais sem atingir políticos e empresários dispostos ao redor de sua candidatura?

E o Lula, ele mesmo arcabuzado na família e nos fiéis companheiros, permanecerá recomendando olhar o futuro e esquecer o passado? Michel Temer insistirá na proteção aos membros da quadrilha que forma ao seu lado? Ciro Gomes irá poupar líderes corruptos de seu novo partido empenhados em fazê-lo candidato? Marina Silva poupará os ambientalistas favoráveis à depredação da natureza, desde que apoiando sua nova tentativa de levá-la ao Planalto?

A relação parece não ter fim, quando se chega a Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado e outros pretendentes que se disponham a transformar o Brasil sem transformar suas concepções. Permanecem mudos. Uma palavra que seja para extirpar a impunidade bastaria para destacá-los dos demais, mas qual deles se dispõe?

Neste primeiro dia útil do ano, delegados da polícia federal de todo o país aproveitaram para lançar a “Operação Desmonte”. A ideia da Associação Nacional da categoria (ADPF) é pressionar o governo federal a evitar o sucateamento do órgão, e cobrar uma posição mais efetiva do ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, no combate à falta de recursos financeiros para a execução das operações investigativas.

De acordo com os delegados, a Lei Orçamentária Anual (LOA), recentemente aprovada no Congresso Nacional, reduziu em R$ 133 milhões o orçamento da PF para este ano.

A direção nacional da Associação dos Delegados enviou uma carta ao ministro Eduardo Cardozo, alertando sobre o risco de várias operações de combate ao crime e à corrupção deixarem de ser executadas ao longo do ano por falta de recursos.

No texto, os delegados pedem “menos discurso e mais ações efetivas do Ministério da Justiça em defesa da Polícia Federal, para que se promovam todos os atos institucionais necessários para impedir que a Polícia Federal seja alvo de um sucateamento em razão do cumprimento da sua competência constitucional: combater o crime organizado, os crimes decorrentes dos desmandos políticos e econômicos e a corrupção”.

Num dos trechos mais contundentes da carta, os delegados chegam a pedir mais autonomia da PF, em relação ao Ministério da Justiça: “ Caso Vossa Excelência reconheça a sua impossibilidade política em defender a Polícia Federal, os Delegados exigem, então, que apoie e se engaje, ao lado da instituição, na busca pela autonomia orçamentária e financeira da Polícia Federal, por meio de gestões para a aprovação da PEC 412/2009, que tramita no Congresso Nacional, a qual garantirá a desvinculação da Polícia Federal do manto do Ministério da Justiça e que permitirá à instituição Polícia Federal se defender por seus próprios meios contra o processo de desmonte que a ela está sendo imposto.” (Via Blog do Jamildo)

Via O Globo / Renato Onofre

Encontro será em janeiro; lobista aponta pecuarista como intermediário do PT no Planalto.O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, e o lobista Fernando Baiano vão ficar cara a cara em acareação na Polícia Federal. É a primeira vez desde que o pecuarista foi preso em novembro em que os dois vão se encontrar. Baiano aponta Bumlai como um intermediário do PT ligado ao Planalto no esquema de corrupção da Petrobras. A acareação será no inicio de janeiro, mas a data é mantida em sigilo.

Em delação premiada, Baiano disse que repassou R$ 2 milhões ao pecuarista. Os recursos, segundo o lobista, teriam sido usados para pagar uma dívida imobiliária de um apartamento de uma nora de Lula. Bumlai nega que tenha pago alguma dívida de familiares do ex-presidente. Lula negou qualquer tipo de envolvimento e de seus familiares em transações financeiras com Bumlai e Baiano.

Além da divergência sobre o apartamento, os investigadores também querem saber quem está falando a verdade sobre o papel do ex-ministro Antonio Palocci numa suposta transação de propina para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. Em depoimento à PF, Bumlai negou ter promovido uma aproximação entre Palocci e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Baiano diz que foi o pecuarista quem fez a ponte entre os dois.

Por Mario Cesar Carvalho /Folha

O empresário José Carlos Bumlai, o amigo de Lula que foi preso no final de novembro pela Operação Lava Jato, contou em depoimento à Polícia Federal que vai revelar “fatos ilícitos de que tem ciência” sobre a construção da usina de Belo Monte. Uma das revelações que Bumlai fez, segundo a Folha apurou, foi que ele ajudou a configurar o primeiro consórcio que ganhou o leilão para construir Belo Monte, mas não fez a obra por falta de capacitação técnica. Esse consórcio foi estimulado pelo governo do então presidente, Lula, para pressionar as empreiteiras que haviam feito o estudo para construir Belo Monte (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht), as quais consideraram baixo demais o preço estimado para a obra. O consórcio, que ganhou o leilão para a obra em 2010, era integrado por empresas menores, como Queiroz Galvão, Mendes Junior e Cetenco, junto com a Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco).

As grandes empreiteiras chamavam esse grupo de “aventureiros”. Posteriormente, as grandes assumiram a obra, orçada em R$ 14 bilhões, em valores de 2010. Vários delatores já contaram à PF que houve pagamento de propina na obra de Belo Monte, para políticos do PT e do PMDB. Os fatos narrados por Bumlai permanecem em sigilo porque vão fazer parte de um novo inquérito da PF. Bumlai decidiu confessar irregularidades depois de ser preso pela Lava Jato, para tentar obter uma pena menor. Ele já assumiu que fez um empréstimo de R$ 12 milhões em seu nome, em 2004, mas que o dinheiro era para o caixa dois do PT, o que o partido nega.

Por: Severino Motta

Se antes de admitir sua operação para o PT o empresário José Carlos Bumlai, o amigo de Lula, dizia que Salim Schahin mentia a seu respeito e o fazia somente para obter o benefício da delação premiada, documentos mostram que a Polícia Federal já havia desmascarado suas versões fictícias sobre os empréstimos para o partido dos trabalhadores. No dia 24 de novembro, quando foi deflagrada a 21ª fase da Lava-Jato, a PF ouviu dois administradores das fazendas do grupo Schahin.

Sem delação, falando como testemunhas, disseram que os tais embriões que Bumlai usava como prova de que pagou os empréstimos ‘pessoais’ que fez junto ao banco Schahin nunca chegaram às fazendas. Sem ter como se agarrar à tese e sabendo dos depoimentos, dias depois, em 14 de dezembro, Bumlai resolveu dizer a verdade – ou parte dela – aos investigadores da Lava-Jato e admitiu que o dinheiro do banco realmente foi enviado ao PT. (Veja)

A Polícia Federal apreendeu nesta terça-feira, 15, o celular do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar foi alvo de busca e apreensão na Operação Catilinárias, deflagrada pela manhã. O deputado é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro pela Procuradoria-Geral da República, nas investigações da Operação Lava Jato. A operação da PF tem outros alvos: o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o senador Edison Lobão (PMDB-MA), o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o deputado Anibal Gomes (PMDB-CE) e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado foram alvo de busca e apreensão. A operação Catilinárias cumpre ao todo 53 mandados de busca e apreensão – na residência dos investigados, endereços funcionais, sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos – expedidos pelo STF, referentes a sete processos instaurados a partir de investigações da Lava Jato. Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zavascki, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), em São Paulo (15), no Rio (14), no Pará (6), em Pernambuco (4), em Alagoas (2), no Ceará (2) e no Rio Grande do norte (1).
Um novo relatório da Polícia Federal (PF), obtido pela TV Globo, mostra detalhes e indícios de que os relatórios da consultoria da LFT Marketing Esportivo, de Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, com a Marcondes e Mautoni, empresa de Mauro Marcondes – empresário preso na Operação Zelotes – teriam sido feitos para justificar pagamentos de vultuosos valores. Esse novo documento revela que, além da Wikipedia, Luis Claudio usou em seus relatórios textos copiados de outras fontes da internet, entre elas uma tese de doutorado apresentada na Universidade de Brasília. A empresa do filho de Lula recebeu R$ 2,5 milhões da Marcondes e Mautoni. O empresário Mauro Marcondes já foi indiciado pela PF por associação criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.“Por fim, cabe destacar que, fazendo um paralelo entre o conteúdo do trabalho analisado e os valores envolvidos no pagamento pelos mesmos, verifica-se que há fortes indícios de que tais relatórios tenham sido produzidos meramente com o propósito de justificar vultuosas movimentações financeiras entre as empresas investigadas, prática já conhecida no âmbito desta investigação”, conclui o relatório da PF.

Material apreendido está sob sigilo

A Polícia Federal (PF) apreendeu no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS) uma cópia da delação premiada do lobista Fernando Baiano, documento ainda sob sigilo e cujo repasse é fruto de um “canal de vazamento”, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A informação sobre a apreensão foi confirmada ao GLOBO pelo advogado Délio Lins e Silva, que defende o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira Rodrigues. A Procuradoria Geral da República (PGR) e a PF mantêm sob sigilo o material apreendido na operação feita. As buscas e apreensões — inclusive na casa e no gabinete do senador — foram pedidas pela PGR, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridas pela PF na última quarta-feira, 25. Delcídio foi preso preventivamente e Diogo, temporariamente — o prazo de cinco dias termina neste domingo, 29. A PF também prendeu o banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, e o advogado Edson Ribeiro, que defendia o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. A suspeita é de que o grupo atuou para garantir a retirada dos nomes de Delcídio e Esteves da delação de Cerveró.

Um dos principais motivos para Janot pedir uma busca e apreensão no gabinete do líder do governo no Senado foi a informação de que ele detinha, de forma ilegal, cópias da delação de Baiano e do rascunho da delação de Cerveró. Os dois delatores citaram o senador como suposto beneficiário de desvios da Petrobras. O próprio Delcídio, na gravação feita pelo filho de Cerveró e usada como prova para as prisões, afirma ter tido acesso ao material. ( O Globo )

Via Estadão

O empreiteiro Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, vai apontar os nomes de pelo menos dois senadores que teriam recebido propinas no esquema Petrobrás. A empreiteira está fechando acordo de leniência com a Procuradoria-Geral da República. Otávio Azevedo está preso desde 19 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Erga Omnes, desdobramento da Lava Jato.O acordo ,que inclui leniência (Andrade Gutierrez) e delação (Otávio Azevedo), prevê pagamento de R$ 1 bilhão, parceladamente, a título de indenização.

As negociações do empresário com a força-tarefa do Ministério Público Federal se prolongam há cerca de dois meses. Otávio Azevedo vai citar os nomes de ‘autoridades com foro privilegiado’ que teriam recebido valores ilicitos porque, de alguma forma, abriram caminho para a empreiteira fechar contratos com a Petrobrás. Entre essas autoridades estão pelo menos dois senadores.Os últimos detalhes do acordo estão sendo fechados. Até o início da semana os termos estarão todos acertados.

ADVOGADO SE CALA

A reportagem tentou falar com o criminalista Celso Vilardi, que defende Otávio Marques de Azevedo. O advogado disse que não poderia se manifestar.No último dia 13 de novembro, Otávio Marques de Azevedo ficou em silêncio em audiência na Justiça Federal do Paraná, onde responde ação criminal por corrupção e lavagem de dinheiro. Na ocasião, ele limitou-se a agradecer a família diante do juiz Sérgio Moro.

O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), ficou sabendo que o ex-presidente Lula o havia criticado na tarde desta quinta-feira (26). Com a notícia, conta o G1, o senador se “descontrolou completamente”. Delcídio teve acesso a declaração de Lula enquanto dava o seu depoimento para a Polícia Federal na superitendência da corporação em Brasília, onde o parlamentar está preso. Os jornais “Folha de S. Paulo” e “Estado de S. Paulo” informaram que Lula havia afirmado, em almoço na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que o senador fez uma “coisa de imbecil”, em referências às acusações de que Delcídio estava atrapalhando os trabalhos da Operação Lava-Jato. As publicações referem que Lula se disse surpreso com a “grande burrada” que Delcídio cometeu. No entanto, o Instituto Lula nega via assessoria de imprensa que Lula tenha dado as declarações.

Detonando

A mulher do senador Delcídio do Amaral, Maika, está convencida de que a única saída para o marido, preso na semana passada pela Operação Lava Jato, é tentar um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Ela já discutiu o tema com o advogado de Delcídio e pretende falar com o marido sobre o assunto ainda neste fim de semana, quando deve visitá-lo na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Maika tem dito que Delcídio não pode pagar sozinho por erros cometidos pelo PT e pelo Planalto – o senador era líder do governo até ser preso pela PF, na quarta-feira. Como revelou a coluna Radar on-line, Maika costumava dizer ao marido que ele deveria deixar o PT e atribui a sua atual situação à presidente Dilma Rousseff. Ela fez esse desabafo num telefonema a um amigo da família logo após a prisão de Delcídio.

No depoimento que prestou na quinta-feira à PF, Delcídio citou a presidente Dilma, de maneira espontânea, pelo menos três vezes. “A então ministra (de Minas e Energia no governo Lula) Dilma já conhecia Nestor Cerveró desde a época em que ela atuou como secretária de Energia no governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul”, afirmou o senador. “Como a área de exploração de gás era bastante desenvolvida naquele Estado, havia contatos permanentes entre a Diretoria de Gás e Energia da Petrobrás e a secretaria comandada pela Dilma Rousseff”, disse.

Em conversas reservadas nos últimos dois dias, o entorno mais próximo do senador considerou pequenas as chances de Delcídio conseguir um habeas corpus na Justiça após a divulgação da gravação feita por Bernardo Cerveró. Na conversa, Delcídio afirma que irá recorrer a ministros do Supremo Tribunal Federal para conseguir um habeas corpus para o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, pai de Bernardo.O senador ainda trata de detalhes sobre um plano de fuga para o ex-diretor que, segundo os investigadores, seria financiado pelo banqueiro André Esteves, também preso desde quarta-feira.

Fontes:Estadão e G1

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki informou nesta quarta-feira (25) que a Procuradoria-Geral da República relatou, em documento enviado à corte, que o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), ofereceu R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não fechasse acordo de delação premiada ou, se o fizesse, não citar o parlamentar.

Delcídio foi preso na manhã desta quartaem Brasília pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato, segundo os investigadores, por estar atrapalhando apurações. Além dele, também foram presos pela PF o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, e o chefe de gabiente de Delcídio, Diogo Ferreira. Há também mandado de prisão do advogado Édson Ribeiro, que defendeu Cerveró. Como ele está nos Estado Unidos, a PF pediu ao STF a inclusão.

Após a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), o Palácio do Planalto e o PT já começam a discutir um nome para substituí-lo na liderança do governo no Senado. Ainda atônitos com o que ocorreu, os senadores do PT se reúnem nesta quarta-feira para avaliar a situação do correligionário. O senador José Pimentel (PT-CE), atual líder do governo no Congresso, deve acumular as duas funções temporariamente. Ele já teria sido chamado para conversar com a presidente Dilma Rousseff sobre o assunto. A prisão de Delcídio acontece num dia importante para o governo, que esperava votar nesta quarta-feira, o projeto de alteração da meta fiscal. O mais provável, diante do clima de instabilidade, é que a sessão do Congresso seja adiada. do nome dele no alerta vermelho da Interpol.

Zavascki leu em sessão do tribunal o relatório da PGR que serviu de base aos pedidos de prisão.Segundo Zavascki, o relatório da PGR afirma que os valores prometidos a Cerveró seriam repassados à família do ex-diretor da Petrobras por meio de um contrato fictício entre o advogado Edson Ribeiro e o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. (Veja/Estadão)

 

22
out

Operação Gênesis

Postado às 8:59 Hs

Agentes da PF deflagram mais uma operação de combate à pornografia infanto-juvenil no RN

Agentes da Polícia Federal desencadearam na manhã desta quinta-feira (22), no Rio Grande do Norte a segunda fase da Operação Gênesis, com o objetivo de combater a distribuição de pornografia infanto-juvenil pela internet. A operação também está acontecendo em mais sete estados (AL, CE, ES, GO, MA, PE e RR).No RN, as investigações tiveram início há quase um ano, quando os agentes federais identificaram contas de usuários que utilizam as redes sociais para distribuir fotos e vídeos de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Uma equipe formada por 62 agentes policiais de Natal e de Mossoró cumpre 13 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais nos bairros da capital: Tirol, Neópolis, Nazaré, Capim Macio, Planalto, Cidade Alta e Nossa Senhora da Apresentação e em mais duas cidades do interior: Parnamirim, na Região Metropolitana e Canguaretama, localizada no Litoral Sul.

 

jun 26
quarta-feira
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