16
set

Guido Mantega fala sobre…

Postado às 16:11 Hs

Combustíveis:

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou novos aumentos nos combustíveis no curto prazo para aliviar a situação da Petrobrás. “Esse ano já teve dois reajustes do diesel e da gasolina. Não dá para ficar pensando toda hora em reajuste”, disse. Mantega é presidente do conselho de administração da estatal. A seguir trechos da entrevista ao Estadao.

O senhor reduziu a sua projeção do PIB para 2%, mais pessimista que os 2,5% do Banco Central. Quais foram os motivos dessa revisão?

É preciso fazer a leitura correta dessa revisão, que contabiliza a média do ano. Somos obrigados a fazer isso no relatório que mandamos para o Congresso e tem implicações orçamentárias. Dá a falsa ideia de que estamos em desaceleração. Em relação a uma estimativa antiga, reduzimos o crescimento. Mas isso não altera a minha projeção de que a economia vai virar o ano crescendo 4%. Quando interpretarem esse dado, não esqueçam da segunda parte.

Juros do cartão de crédito:

Ele afirmou que os bancos estão cobrando taxas “escorchantes” no cartão de crédito, que são injustificáveis. “Esses disparates têm de desaparecer”, afirmou, em entrevista ao ‘Estado’, na sexta-feira à tarde, em seu escritório em São Paulo. “Estamos preocupados com os cartões de crédito. E, se nós estamos, é bom que eles (os bancos) também se preocupem.”

Os spreads bancários se tornaram uma das principais brigas do governo Dilma Rousseff, que quer ver chegar ao consumidor o efeito do forte corte promovido na taxa Selic, utilizada como referência para os empréstimos no País. Normalmente comedido ao falar dos rumos da Selic, Mantega, dessa vez, foi categórico. “Não há necessidade de alta de juros”, disse.

O ministro está seguro de que os preços vão se manter sob controle no ano que vem, apesar da recuperação da economia e ao contrário do que projetam consultorias renomadas. Não só a crise global vai elevar a oferta de produtos internamente a preços baixos, diz o ministro, como também as medidas adotadas pelo governo vão ajudar.

 

Para o titular da Fazenda, a desoneração da folha de pagamentos, a redução do custo da energia e o corte de IPI para carros colaboram para manter os preços estáveis. “E também não pode levar em consideração choque de oferta”, frisou, referindo-se ao aumento do preço dos grãos, provocado pela quebra da safra americana. “Não adianta elevar juro para diminuir preço nos Estados Unidos.

14
set

Desoneração…

Postado às 9:00 Hs

Guido Mantega: medida deve ajudar país a crescer mais de 4% no ano que vem

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira a ampliação da desoneração da folha de pagamentos para mais 25 setores da economia. Segundo o governo, será retirada a contribuição de 20% sobre as folhas de pagamentos das empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em contrapartida, elas terão de recolher de 1% a 2% do faturamento. Ao tirar tributos incidentes sobre os salários, o Palácio do Planalto busca estimular a geração de empregos no país e melhorar a competitividade das empresas. A medida é especialmente benéfica para aqueles setores intensivos em mão-de-obra.

Parte dos segmentos contemplados pelo benefício constam da Medida Provisória nº 563, que já havia sido anunciada para onze segmentos. O governo vai enviar ao Congresso até o fim da semana uma nova MP com os setores que não aparecem no projeto anterior.

Além da extensão da desoneração da folha para mais setores, o Ministério da Fazenda também anunciou a aceleração da depreciação de máquinas e equipamentos. Na prática, a medida permitirá que as companhias paguem menos Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) sobre seu lucro.(Veja)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, alertou nesta quinta-feira representantes do governo, do setor empresarial e da sociedade civil que 2012 está sendo o pior ano da crise econômica internacional. O ministro criticou os países desenvolvidos, que segundo ele, “continuam levando com a barriga seus problemas”. “Essa situação já afetou os emergentes, mesmo os mais dinâmicos, como Índia e China (…) Em termos de gravidade, o que está acontecendo hoje em 2012 é pior do que o que estava acontecendo em 2009″, disse o ministro. A crise em 2008 e 2009 era considerada a “fase aguda”.

Mesmo admitindo um impacto mais forte sobre as economias emergentes, o ministro disse que a economia brasileira está em situação um pouco mais confortável, porque o País depende menos dos mercados externos. “Há uma aceleração anual que pode ser vista com o crescimento do PIB (Produtor Interno Bruto – soma de todas as rizquezas produzidas no País)”. O ministro estima que o crescimento trimestral, que será divulgado amanhã, será de 0,5% ou 0,6%, “que anualizado seria de 2%”.

Mantega avaliou que o problema de escassez de crédito foi um dos motivos para um crescimento mais tímido da economia brasileira. A oferta de crédito já estaria sendo retomada, segundo o ministro. Ele também comemorou a decisão do Comitê de Política Monetária ter baixado a taxa básica de juros (Selic) para 7,5%, chegando ao menor patamar da história. Nas palavras do ministro, em patamar “quase civilizado”. “Eu diria que esse é um patamar histórico. Faz exatamente um ano que a Selic começou a cair, estava a 12,5%. Que corresponde a uma taxa real de juros abaixo de 2%, que era uma previsão que nós fazíamos”, declarou Mantega.

 Câmbio

Mantega admitiu que o governo “continuará trabalhando para um real mais desvalorizados” para dar mais competitividade à produção brasileira. “A taxa de câmbio vai se consolidando no patamar de R$ 2 por dólar”, disse o ministro. Segundo ele há uma “política de desvalorização do real, de modo a torná-lo mais competitivo”. De acordo com o ministro, muitos produtos de concorrentes dos produtores brasileiros chegam ao mercado nacional de 30% a 40% mais baratos. “Não por competitividade, não por competência, mas por questão cambial”, disparou o ministro.

Inadimplência

Um dia após anunciar a prorrogação da desoneração do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre a linha branca, automóveis e móveis, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu a versão de que o excesso de crédito aumentou os níveis de inadimplência das famílias brasileiras. Segundo o ministro, os principais responsáveis pelos calotes são os juros altos cobrados pelos bancos e a redução na oferta de crédito, registrada no primeiro semestre.

“Em parte (a inadimplência) é causada pela restrição de créditos dos bancos e pelos juros praticados. Ela vem caindo em parte porque está havendo mais injeção de crédito na economia”, avaliou o ministro. Mantega apontou o aquecimento do mercado mais uma vez como estratégia para o enfrentamento da crise econômica. “Um dos equívocios das políticas de países avançados é que eles não fazem estímulo à economia, só fazem cortes”, afirmou.

 

Fonte: Terra

29
ago

Empresários pedem prorrogação

Postado às 9:39 Hs

Representantes de setores produtivos beneficiados pelo governo com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pediram nesta terça-feira (28) ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a prorrogação da medida, que vence nesta sexta-feira (31).

Por cerca de 3 horas, Mantega se reuniu, em Brasília, com representantes de 12 associações e grandes varejistas, como Casas Bahia e Pão de Açúcar, para avaliar o impacto da redução do IPI para venda de produtos como os da linha branca, móveis e materiais de construção.Segundo os participantes, o ministro disse que vai estudar os números para avaliar a possibilidade de prorrogação do benefício.

Nesta quarta-feira (29), é a vez dos fabricantes de veículos e de máquinas e equipamentos se reunirem com integrantes do governo discutir o tema.(G1)

19
ago

Brasil continua crescendo…

Postado às 16:53 Hs

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar que a economia do País está em recuperação “cada vez mais nítida” e que o desempenho da atividade deve mostrar sinais mais claros a partir deste segundo semestre. “Ultrapassamos o Cabo da Boa Esperança”.

De acordo com o ministro, a economia do Brasil deverá crescer a uma taxa de 4% no quarto trimestre deste ano. “O varejo teve um crescimento extraordinário. Cresceu 6,1% no mês (de junho), no conceito ampliado”, lembrou.

Mantega reiterou que, apesar dos bons indicadores divulgados, como vendas no varejo, vendas de automóveis e geração de emprego, além do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) de hoje, o governo continuará tomando medidas para estimular o crescimento.

 

IPI

O ministro da Fazenda também afirmou que o governo negocia com a indústria automotiva a redução do IPI para veículos mais eficientes, como aqueles com menor consumo de combustível, elétricos e com maior quantidade de componentes nacionais. Segundo o ministro, a medida fará parte do novo regime automotivo que deve ser regulamentado até setembro. “Mas as medidas não serão aplicadas agora. Isso deve ocorrer num período daqui a um ano.”

Sobre a prorrogação das medidas de redução das alíquotas de IPI de veículos e produtos da linha branca, cujo prazo termina no dia 31 de agosto, o ministro disse que o governo ainda não pensa sobre o assunto. De acordo com Mantega, o governo vai avaliar, ao final do período, a geração de empregos e o desempenho do comércio e da indústria.

“Uma coisa está acoplada à outra. É preciso expandir o nível de emprego, o que já ocorreu”, afirmou. “Já a indústria e o comércio também deram sinais de melhoria”. Em declarações recentes, o ministro Mantega refutava a possibilidade de prorrogar as medidas de redução de IPI.

Fonte: Agora MS

31
jul

Não será prorrogado

Postado às 20:19 Hs

Mantega afirma que governo não tem intenção de prorrogar redução do IPI

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira, após reunião com o diretor da General Motors (GM), Luiz Moan, que não está em cogitação, neste momento, a prorrogação da redução da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo. O benefício vale até o fim de agosto. “Aquilo que combinamos é aquilo que estamos cumprindo”, disse o ministro.

O ministro afirmou que foi firmado um pacto com a indústria automobilística para que os empregos fossem mantidos e lembrou ainda que o setor se comprometeu em manter, ou até mesmo aumentar, os investimentos

Segundo o ministro, serão avaliados os resultados das medidas, mas ele considerou que o balanço até agora é “muito positivo”. Ele lembrou que houve uma reação forte das vendas de veículos e que, provavelmente, julho terá venda recorde para o mês, de cerca de 360 mil unidades.(Veja)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que o governo vai gastar R$ 8,43 bilhões em compras governamentais para estimular a economia brasileira. Os recursos fazem parte do PAC Equipamentos – Programa de Compras governamentais. As aquisições, disse o ministro, serão concentradas no segundo semestre de 2012. “Vamos continuar com políticas de estímulo ou políticas anticíclicas”, afirmou Mantega nesta quarta-feira durante o evento que anunciou o estímulo, no Palácio do Planalto.

Parte do montante que será gasto pelo governo no PAC Equipamentos já estava prevista no Orçamento de 2012. Para chegar aos pouco mais de R$ 8 bilhões previstos para as compras serão liberados R$ 6,611 bilhões adicionais por meio de Medida Provisória, segundo informou o ministro. “Com isso, o PAC total de 2012 subirá de R$ 42,6 bilhões para R$ 51 bilhões. É o maior PAC que já fizemos e vamos procurar implementá-lo integralmente”, disse Mantega.

Dentro do projeto de aquisições do governo está a compra de 8 mil caminhões a um custo total de R$ 2,280 bilhões. Os veículos seriam usados em ações contra a seca, para reequipar as Forças Armadas e em municípios com problemas de clima. As compras, estimou o ministro, representariam 8,4% da produção do setor de caminhões no segundo semestre do ano.

 Agricultura

Na lista de compras também estariam previstas 3 mil patrulhas agrícolas (tratores e equipamentos agrícolas) com o objetivo de aumentar a produtividade da agricultura. Essas patrulhas representam 20% da produção do setor, segundo Mantega, que classificou o estímulo de “importante” neste momento.

Mantega disse ainda que o governo comprará 3.591 retroescavadeiras e 1.330 motoniveladoras. O custo das compras das retroescavadeiras é de R$ 650 milhões e das motoniveladoras, de R$ 638 milhões. “O objetivo é melhorar as estradas e ajudar o escoamento da produção dos municípios”.

Também fazem parte do projeto a aquisição de 50 perfuratrizes para perfuração de poços em regiões afetadas pela seca, no valor de R$ 13,5 milhões. Para a Saúde, serão compradas 2.125 ambulâncias a um preço estimado de R$ 326 milhões, e 1.000 furgões odontomóveis, por R$ 154 milhões. O programa também incluiuu a aquisição de 160 vagões de trens urbanos, por R$ 721 milhões.

 Polícias

Já as polícias Federal e Rodoviária Federal terão R$ 22 milhões para a compra de 500 motocicletas. Para o setor de Defesa, estão previstos 40 Blindados Guaranis por R$ 342 milhões e 30 veículos lançadores de mísseis por R$ 246 milhões. Segundo Mantega, os equipamentos militares correspondem a 100% da produção do setor.

Para as escolas, serão adquiridos 8.570 ônibus por R$ 1,714 bilhão, número equivalente a 36% da capacidade produtiva do setor no País. Outros R$ 456 milhões serão destinados à compra de 3 milhões de peças de mobiliário escolar.

Fonte: Agência Estado

15
jun

Aquecendo a economia

Postado às 15:38 Hs

O governo deu mais um passo para tentar estimular o crescimento econômico do país, desta vez envolvendo investimentos dos Estados. Nesta sexta-feira, anunciou uma linha de crédito de 20 bilhões de reais, com custos menores, para que os governadores façam desembolsos em infraestrutura. Também divulgou melhores condições para que os Estados façam mais Parcerias Público-Privadas (PPPs).”(Trata-se de) uma ação anticíclica para diminuir nossa exposição à crise internacional”, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A linha de 20 bilhões de reais virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, quando houver aval do Tesouro para os projetos dos Estados, a taxa de juros será de 1,1 por cento, mais a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 6 por cento ao ano. Sem o aval, explicou Mantega, os juros vão a 2,1 por cento, mais a TJLP. Segundo o ministro, não haverá custos adicionais ao Tesouro, já que ele tem capital suficiente, de 150 bilhões de reais para este ano. Ele lembrou ainda que estão previstos aportes de 45 bilhões de reais ao banco neste ano.
21
Maio

Governo reduz IPI para carros em novo pacote

Postado às 23:14 Hs

O Ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira um pacote de medidas para aquecer o consumo e combater os efeitos da crise financeira internacional. Entre as medidas, que beneficiam o setor automotivo e a produção de bens de capital, está uma redução de até sete pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a venda de carros. As medidas valem até 31 de agosto.

Como continua valendo o regime automotivo especial, que beneficia a maior parte dos veículos fabricados no país com um corte de 30 pontos percentuais no IPI, um carro 1.0 nacional, que tinha IPI de 7%, passa a ter isenção da taxa.

O pacote foi discutido com os bancos e com as montadoras. As fábricas se comprometeram a reduzir o preço dos automóveis. Para veículos de até 1.000 cilindradas, haverá redução de 2,5%. Os carros entre 1.000 e 2.000 cilindradas terão o preço cortado em 1,5%. Para os utilitários, redução será de 1%. As companhias também devem realizar promoções especiais no período.

“O resultado esperado para essas medidas é a redução do custo do investimento. Em segundo lugar, a redução do preço dos veículos ao consumidor. É mais uma medida para garantir a continuação do crescimento econômico num momento de crise na economia internacional, onde o governo tem que tomar mais medidas de estímulo para rebater a influência dos problemas”, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante entrevista coletiva.

 Crédito – De acordo com Mantega, os bancos públicos e privados se comprometeram a aumentar o volume de crédito para o financiamento de veículos, além de elevar o número de parcelas e reduzir o valor da entrada e dos juros dos empréstimos. Como contrapartida, Banco Central vai liberar parte do valor compulsório recolhido pelos bancos, o que deve facilitar a concessão de crédito. Essa medida não tem prazo de encerramento.

“As medidas são o resultado de um compromisso assumido entre o setor privado, o setor produtor e o setor financeiro. Cada um deles se juntou e nos unimos para estabelecer medidas para que cada um desse a sua contribuição no sentido de reduzir o custo dos produtos”, disse Mantega.

 PIB – Apesar do pacote, o ministro Mantega admitiu que o Produto Interno Bruto (PIB) dificilmente crescerá em 2012 os 4,5% previstos pelo governo. “É mais difícil agora crescer 4,5% no ano como um todo. Porém, a aceleração da economia virá, porque nós tomamos várias medidas que demoram a fazer efeito”, disse ele.

Fonte: Veja

23
nov

Economia brasileira firme…

Postado às 15:10 Hs

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que, com o resultado do governo central, divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, o governo já atingiu 94% da meta cheia de superávit primário do ano, de R$ 127,8 milhões. “Portanto, vamos cumprir o fiscal de acordo com o compromisso do governo. Isso vai continuar nos próximos anos”, afirmou, durante audiência  pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. O superávit primário é a economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública.

Ele aproveitou a presença na Casa para parabenizar a Câmara pela aprovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU). “É importante para alocar melhor os recursos da União”, destacou. Ele lembrou que o tema segue agora para o Senado.

Mantega salientou também a importância de redução dos gastos de custeio do governo, o que abriria espaço para a queda do juro no Brasil. Ele disse ainda que o País tem tomado medidas de defesa comercial. “Temos todos os tipos de produtos querendo entrar no Brasil.”

Taxas de crédito

O ministro da Fazenda afirmou que o custo do crédito ao consumidor no Brasil é muito alto. Segundo ele, esta é uma tarefa que o governo ainda precisa cumprir. “Vamos trabalhar para a redução das taxas de crédito. Dessa maneira teremos novo impulso para o mercado interno”, disse. No entanto, Mantega lembrou que os juros já estão caindo no Brasil. Ele afirmou que o início do ciclo de redução das taxas de juros pelo Banco Central é um dos fatores que ajudará na recuperação da economia.

Na avaliação de Mantega, o câmbio está num patamar razoável, o que torna os produtos nacionais mais competitivos. Mantega destacou também as medidas anunciadas para melhorar a competitividade da indústria.

Ele terminou sua apresentação reiterando que o governo vai continuar tomando as medidas necessárias para enfrentar a crise mundial. “Estamos preparados para enfrentar a crise”, afirmou.

01
jul

Prorrogação

Postado às 13:25 Hs

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O governo oficializou, em edicão extra do “Diário Oficial da União” publicada na madugada desta sexta-feira (1°), a prorrogação da definição sobre quais obras, incluídas nos restos a pagar referentes ao ano de 2009, serão efetivamente quitadas.

Restos a pagar são recursos que a União repassa aos municípios para projetos e obras que estavam previstos para o Orçamento de anos anteriores e que ainda não foram pagos.

Tanto líderes da base aliada quanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já haviam informado que o prazo seria prorrogado. Mantega informou ainda que não haverá liberação de novas emendas durante esse período de três meses – as emendas são recursos alocados individualmente no orçamento da União por deputados e senadores. Normalmente, são destinados a regiões que integram a base eleitoral do parlamentar.

Em abril, o Ministério da Fazenda havia informado que efetuaria os pagamentos, neste ano, somente de obras e serviços em andamento dos orçamentos de 2007 e 2008, que tenham alguma medição aferida até o dia 30 de abril de 2011. A estimativa era de cancelar R$ 10 bilhões em restos a pagar.

No caso de obras e serviços executados em parceria com estados e municípios por intermédio de transferência de recursos federais, referentes ao exercício de 2009, porém, foi dado, naquele momento, o prazo de 30 de junho de 2011 para o início da sua execução. Com a prorrogação do prazo, as obras têm de iniciar até setembro deste ano atenderem à regra de pagamento.

24
nov

Os apertos já começaram

Postado às 20:15 Hs

Em entrevista ao Jornal Nacional ele foio categórico e duro, cortes de gastos admitiu a gastança nos últimos dias de Lula e disse que o salário mínimo será mesmo de R$ 540 e vem mais aperto por aí.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que 2011 será um ano de consolidação fiscal e de contenção das despesas de custeio. Em tom enfático, Mantega disse que chegou o momento na economia brasileira de reduzir os gastos do governo e realizar um novo movimento anticíclico. Nesse movimento, o governo recua na contenção de gastos para abrir mais espaço de demanda do setor privado.

Mantega ressaltou que em 2008 o governo fez um superávit primário maior que o previsto na meta, o que permitiu a criação do Fundo Soberano do Brasil (FSB), com recursos do esforço fiscal mais elevado. Com a crise mundial, no entanto, destacou Mantega, o governo reduziu o superávit primário para permitir uma recuperação mais rápida da economia brasileira.

Na primeira entrevista à imprensa como ministro confirmado para seguir a frente da Fazenda no novo governo, Mantega insistiu que agora é a hora de reduzir os gastos, o que permitirá uma queda mais rápida na taxa de juros. Ele também assegurou que o BNDES receberá menos recursos do Tesouro Nacional, abrindo espaço para o setor privado fazer empréstimos de longo prazo.

Mantega alertou, no entanto, que esse processo de consolidação fiscal corre risco se forem aprovadas propostas de vários aumentos de gastos, como a PEC 300, do aumento dos policiais, que custará R$ 46 bilhões; o aumento do salário dos servidores do Judiciário; o reajuste maior para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo; o aumento do mínimo em 2011 acima do já previsto, e outras propostas.

Ele disse que espera que o Judiciário, Legislativo trabalhem junto com o Executivo nesse processo de contenção dos gastos.Não haverá aumento para o funcionalismo publico federal, ele disse que todos já tiveram aumento e ganham muito bem.

Maio 5
domingo
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