Foto: Sergio Lima

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmou ser difícil reagir à nota do PT sobre o conflito em Israel. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou os ataques do grupo extremista Hamas, mas disse que Israel faz um “genocídio” em Gaza. Não deu detalhes, porém, do que a sigla considera genocídio.

“Isso é maneira [de falar] de um partido que fala de direitos humanos? São direitos humanos matar crianças e estuprar mulheres? Esses são os valores que o PT apoia? O apoio aos palestinos é uma coisa, podemos discutir isso, mas apoiar o Hamas?“, questionou Daniel Zonshine em entrevista ao Poder360.

O diplomata declarou que o resgate de estrangeiros pela divisa ao sul da Faixa de Gaza demanda uma cooperação entre as autoridades envolvidas. “Até este momento, não foi concluída [uma alternativa] para a saída ser feita de maneira segura“, afirmou. Segundo Zonshine, cerca de 2.000 estrangeiros aguardam passagem, sendo 28 deles brasileiros.

Zonshine tem 65 anos e assumiu a embaixada em 2021. Antes, foi embaixador em Mianmar e cônsul-geral de Israel em Mumbai, na Índia. No Exército, Zonshine chegou a piloto, uma das posições mais concorridas nas forças armadas de Israel.

Daniel Zonshine diz que Israel tem informações de que houve participação do Irã nos ataques do Hamas contra Israel.

O embaixador fala abertamente sobre o que considera a participação do Irã no conflito. Segundo ele, Israel tem informações de que o país persa ajudou o grupo extremista no ataque do dia 7. O Irã também teria enviado aviões com armamentos ao Líbano em encontro com o Hamas e o Hezbollah dias antes da ofensiva.

Poder 360

Foto: Reprodução/Twitter.

Em evento realizado nesta segunda-feira (17), com a presença dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Renan Filho (Transportes), o prefeito de Natal Álvaro Dias fez um discurso em elogio ao Governo Federal e até ao atual presidente Lula. O discurso, que arrancou aplausos da plateia petista durante anúncio de investimentos para o Rio Grande do Norte por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), recebeu críticas duras do seu antigo aliado, o senador Rogério Marinho.

Álvaro Dias até ano passado era um defensor do Governo Bolsonaro e participou ativamente da campanha presidencial de 2024, estando ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro em várias oportunidades. O prefeito de Natal também foi um dos principais nomes na eleição do atual senador e líder de oposição no Senado, Rogério Marinho, a quem chegou a atribuir as obras que Natal viabilizou junto ao Governo Federal. Álvaro também tinha como “um dos seus candidatos” o deputado federal reeleito General Girão, nome importante do bolsonarismo no Estado.

No entanto, este ano, Rogério e Álvaro romperam, quando o prefeito passou a acusar o senador de cancelar emendas destinadas à capital potiguar. Em agosto último, Rogério confirmou o rompimento com Álvaro em entrevista a um programa de rádio, quando repercutiu as falas do líder natalense. “Ele rompeu conosco, publicamente, da maneira mais torpe possível. Não teve nenhum contato. O contato que eu recebi foi através de uma entrevista que ele deu”, disse Marinho.

No evento de ontem (segunda, 17), Álvaro chegou a elogiar o presidente Lula. “Presidente nordestino, com sensibilidade, que criou e ampliou o programa de bolsas para promover a maior distribuição de rena da história do Brasil, foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse em seu discurso.

Hoje pela manhã, o senador Rogério Marinho se manifestou por meio do twitter e comentou as falas do prefeito de Natal no evento petista. “Máscaras vão caindo por pragmatismo, cálculo político e conveniência. O posicionamento recente é relativizado em função do resultado. Os fins justificam os meios utilizados para se chegar ao objetivo. A coerência sem torna um mero detalhe. Padrão PT”, escreveu o líder do PL no RN sobre o antigo aliado.

Novo Notícias

 

Foto: Sérgio Lima/Poder 360

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta 4ª feira (4) ser “importante” que os Poderes públicos se contenham dentro de seus limites constitucionais. De sua parte, afirmou que a Câmara “cultiva e respeita” suas funções delimitadas na Carta Magna.

Deu a declaração em evento sobre os 35 anos da Constituição de 1988 realizado na Casa.

“[A Constituição] estabelece as balizas que delimitam o campo de ação de cada um dos Poderes do Estado e é importante sempre que nós saibamos nos conter, cada Poder desta nação nos seus limites constitucionais. Eu tenho absoluta certeza de que o Parlamento brasileiro os obedece, os cultiva e os respeita”, disse.

A declaração de Lir ocorre no momento em que o Parlamento e o Judiciário estão em atrito, após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre temas polêmicos, como descriminalização do aborto e do porte de drogas. Lira afirmou que a Carta Magna é o “triunfo” da democracia. “Não podemos transigir jamais com autoritarismos e com ameaças à soberania popular”, disse.

Em entrevista a jornalistas depois do evento, Lira destacou que a Constituição “delimita claramente quais são as atribuições” de cada Poder.

“Eu penso sempre que o equilíbrio entre os Poderes é a melhor maneira de viver em harmonia, e é o que se prega: independência com harmonia. Eu posso falar só pela Câmara, não posso falar pelos outros Poderes, e com a Câmara eu posso afirmar que ela sempre se conteve dentro dos seus limites constitucionais e assim permanecerá”, afirmou.

Poder 360

Foto: Nelson Jr/SCO/STF

Diferentemente do discurso de união entre os Poderes adotado pelos presidentes da Câmara e do Senado no início desta legislatura, o Congresso Nacional tem enfrentado, nas últimas semanas, uma série de embates com o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre discussões de determinados temas.

Três assuntos considerados polêmicos, especialmente entre os partidos mais conservadores, são alvo de julgamentos na Suprema Corte: o marco temporal das terras indígenas; a legalização do aborto até 12 semanas de gestação; e a descriminalização do porte e da posse de drogas.

Alguns parlamentares caracterizam as ações do STF como “invasão de Poderes”, e os embates têm gerado crises e boicotes em votações da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O ápice da tensão ocorreu na semana passada, quando deputados e senadores de 22 frentes parlamentares e dois partidos (PL e Novo) anunciaram que vão obstruir votações nas Casas. Entre terça e quinta-feira, sessões foram canceladas e votações em colegiados acabaram adiadas.

O novo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou atritos entre os Poderes em coletiva na sexta-feira (29/9). “Não vejo crise entre Congresso e STF. O que existe é a necessidade de relações institucionais pautadas no diálogo e na boa-fé. Não tenho nenhuma dúvida de que isso ocorrerá”, afirmou.

Já o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), criticou, na última quarta (27/9), o fato de o STF iniciar julgamentos sobre assuntos que, em sua visão, são de competência do Congresso.

“Não é um movimento de direita ou de esquerda, é um movimento do Parlamento. Não podemos aceitar que tenham acontecido invasões ao Poder Legislativo. Fomos eleitos para fazer as legislações pertinentes a diversos temas. Cada Poder deve se restringir ao seu papel. Essas frentes [parlamentares] reunidas com o PL e o Novo vêm defender as prerrogativas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”, afirmou Côrtes.

O discurso foi enfatizado por Pedro Lupion (PP-RR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). “Sejamos deputados ou senadores, cabe a nós a tomada de decisões em nome da sociedade brasileira.

Fonte: Metrópoles

Lula pede reforma do Conselho de Segurança da ONU e África no G20

Lula insiste em abordar assuntos externos que desconhece

Por Ricardo Rangel   / Veja

O presidente Lula prometeu salvo-conduto ao ditador russo Vladimir Putin (contra o qual existe um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional) se ele vier ao Brasil por ocasião da reunião do G-20. Criticado por todos os lados, Lula tentou recuar — pero no mucho. E meteu os pés pelas mãos.

Afirmou que a decisão é da Justiça brasileira. Não deixa de ser verdade, mas é uma conversa fiada. É óbvio que a decisão é da Justiça brasileira: o Tribunal Penal Internacional (TPI) não tem jurisdição dentro do Brasil.

SALVO-CONDUTO? – Ocorre que também óbvio que a Justiça brasileira, que respeita o direito internacional. honrará decisões do TPI. Agora, se a decisão é, como já era, da Justiça, por que Lula afirmou que daria o salvo-conduto? Pretendia interferir no Supremo para impedir que a decisão do TPI fosse cumprida?

Lula também fingiu que não conhecia o TPI. Mentira da grossa. É impossível que uma pessoa minimamente informada não conheça o tribunal, muito menos um presidente em terceiro mandato.

E, mesmo que fosse o político brasileiro mais alienado da história, a mentira não ficaria em pé. Lula já recorreu ao TPI contra sua própria prisão e em abril passado afirmou que Bolsonaro “um dia será julgado em tribunal internacional pela atuação na pandemia”.

MAIS BABOSEIRAS – No fim, Lula tentou escapar da frigideira mudando de assunto — mas nem assim conseguiu. “Eu quero saber por que que o Brasil virou signatário de um tribunal que os EUA não aceitam”.

Que diferença faz, presidente? E prosseguiu: “É um absurdo, são os países emergentes que são signatários de uma coisa que prejudica eles mesmos”. Mentiu de novo. É falso que sejam os países emergentes os signatários do TPI: praticamente todos os países desenvolvidos são signatários, e países emergentes como Rússia, China e Índia não o são.

RUIM PARA DITADORES – Também é falso que o TPI prejudique países, emergentes ou não: o tribunal só é ruim para ditadores e criminosos de guerra como Vladimir Putin.

Ao defender Putin e atacar o TPI, tudo o que Lula consegue é perder (ainda mais) o apoio do centro e constranger a esquerda democrática. Não é algo inteligente para quem quer se reeleger em 2026.

Para o bem do Brasil e de si próprio, Lula precisa parar de falar barbaridades. Precisa parar de improvisar.

Foto: Cláudio Kbene/PR

Jean Wyllys se manifestou sobre a polêmica com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta. Em julho, o chefe da Secom afirmou que Lula nunca prometeu nenhum cargo ao ex-deputado. Ao podcast Bee40tona, Wyllys acusou o chefe da Secom de sabotagem e o chamou de “mau-caráter”.

“Acho que o Paulo Pimenta não acreditou que eu queria ficar na retaguarda. Ele se sentiu ameaçado e fez um processo de sabotagem em relação à minha ida para o governo. Ele utilizou o tuíte que eu fiz para o Eduardo Leite para isso. A intenção era parecer que eu era tóxico e radioativo para o governo porque eu havia criticado Eduardo Leite”, afirmou.

“Eu digo, sem medo: Paulo Pimenta é um mau-caráter. Quando isso aconteceu, eu pensei: não é isso. Eu não tenho que estar no governo. Se para estar no governo eu tenho que me silenciar, não posso criticar o Eduardo Leite nem apontar os equívocos do próprio Lula, eu não quero estar.” O ex-deputado e ex-BBB deixou o Brasil em janeiro de 2019, primeiro mês do governo Jair Bolsonaro, para um autoexílio na Europa. Após deixar o PSOL, o ex-parlamentar se filiou ao PT em 2021 e, após quatro anos, voltou ao país.

Wyllys virou alvo de críticas após atacar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), por anunciar a manutenção das escolas cívico-militares.

O Antagonista

 

Os governadores dos nove estados do Nordeste reagiram neste domingo (6), em nota pública, às declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de que a região recebe tratamento privilegiado da parte da União. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Zema defendeu “protagonismo político” do Sul e do Sudeste e comparou as duas regiões economicamente mais pobres do país (Norte e Nordeste) a “vaquinhas que produzem pouco” e são tratadas melhor que as demais.

Para o Consórcio Nordeste, iniciativa que reúne os nove governadores da região, Zema demonstra uma leitura preocupante do Brasil. “Indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de um país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades”, diz o comunicado do consórcio, presidido pelo governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB). As informações são do Congresso em Foco.

Na entrevista, Zema defendeu a atuação do Consórcio Sul-Sudeste (Cossud), atualmente presidido pelo governador Ratinho Júnior (PSD-PR), como instrumento para enfrentar o que ele chama de protagonismo político desproporcional dos estados do Norte e Nordeste, que, segundo o governador, recebem muito mais do que arrecadam da União. O mineiro desconsiderou, completamente, a necessidade de políticas de reparação de desigualdade regional.

Na avaliação do Consórcio Nordeste, as declarações de Zema vão na contramão das urgências do país. “Enquanto Norte e Nordeste apostam no fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução, a referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual.”

As declarações de Zema repercutiram negativamente nas redes sociais neste sábado. Cotado como um possível candidato a presidente pela direita, o governador mineiro foi acusado de xenofobia.

Veja a nota dos governadores do Nordeste:

O governador de Minas Gerais, em entrevista publicada no jornal O Estado de São Paulo em 05 de agosto, demonstra uma leitura preocupante do Brasil. Ao defender o protagonismo do Sul e Sudeste, indica um movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vêm sendo penalizadas ao longo das últimas décadas dos projetos nacionais de desenvolvimento.

O Consórcio Nordeste, assim como o da Amazônia Legal, valendo-se da profunda identidade regional, cultural e histórica, foram criados com o objetivo de fortalecer essas regiões, unindo os estados em torno da cooperação e compartilhamento de melhores práticas e soluções de problemas comuns, buscando contribuir com o desenvolvimento sustentável e a mitigação de nossas desigualdades regionais.

Negando qualquer tipo de lampejo separatista, o Consórcio Nordeste imediatamente anuncia em seu slogan que é uma expressão de “O Brasil que cresce unido”. Enquanto Norte e Nordeste apostam no fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução, a referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual.

Já passou da hora do Brasil enxergar o Nordeste como uma região capaz de ser parte ativa do alavancamento do crescimento econômico do país e, assim, contribuir ativamente com a redução das desigualdades regionais, econômicas e sociais.

É importante reafirmar que a união regional dos estados do Nordeste e, também, os do Norte, não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar, pela organização regional, as desigualdades históricas de oportunidades de desenvolvimento.

Nesse contexto, indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de um país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades.

A união dos estados do Sul e Sudeste num Consórcio interfederativo pode representar um avanço na consolidação de um novo arranjo federativo no país. Esse avanço, porém, só vai se dar na medida em que todos apostarmos num Brasil que combate suas desigualdades, respeita as diversidades, aposta na sustentabilidade e acredita no seu povo.

Assim, nós, governadoras e governadores da região Nordeste, além de defendermos um Brasil cada vez mais forte e próspero, apelamos pela união nacional em torno da reconstituição de áreas estratégicas para o nosso país, a exemplo da economia, segurança pública, educação, saúde e infraestrutura.

Nordeste do Brasil, 06 de agosto de 2023.

João Azevêdo

Presidente do Consórcio Nordeste

Governador do Estado da Paraíba”

 

Foto: Marcelo S. Camargo/Governo de SP

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 24, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que discorda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito dos efeitos das novas regras de limitação do acesso às armas.

Para o petista, o decreto dificulta a ação dos criminosos, que terão mais dificuldade de conseguir armamentos.

“Primeiro, eu vejo que nunca se dificultou a compra de armas para criminosos. Os criminosos estão armados até os dentes e nunca tiveram problemas. Por isso que a nossa ação de segurança pública, entre outras questões, é combater o contrabando de armas, combater essa arma que chega na mão do criminoso de forma ilícita. Eu entendo que a arma na mão do cidadão, e aí é uma questão do exercício de liberdade, é sempre um poder de dissuasão. No final das contas, o bandido não sabe se aquele cidadão está armado ou não e ele para e pensa duas vezes se vai fazer uma abordagem ou não”, declarou Tarcísio.

A conversa com jornalistas ocorreu após a apresentação de um balanço de uma megaoperação contra a criminalidade que envolveu os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.  Quase 1,2 mil suspeitos já foram detidos e 11 toneladas de drogas apreendidas.

Jovem Pan

 

03
jul

Opinião

Postado às 10:47 Hs

O país da piada pronta

Lulistas, petistas, esquerdóides, enfim, todos do cordão encarnado, como bem diz o jornalista José Adalberto Ribeiro, não param de comemorar a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, como se fosse um grande trunfo. O ex-presidente está pagando pelos erros que cometeu, é verdade, mas no caso da sua perda dos direitos políticos não sei qual a justiça certa.

Se a que deixou a ex-presidente Dilma, depois de cassada pelo crime das pedaladas, com seus direitos políticos preservados, ou a que condenou Bolsonaro por levantar suspeita na lisura do sistema eleitoral, sem que os seus cúmplices – os embaixadores que estavam na cena do crime em Palácio – tenham sofrido qualquer penalidade. Não entenda como uma defesa de Bolsonaro, mas o Brasil é uma república das bananas!

Essa postura da justiça eleitoral, sem nenhuma paixão por A ou B, remete a velha história dos dois pesos e duas medidas. Nunca na história brasileira se viu um presidente, governador ou prefeito ser cassado e não ficar, consequentemente, inelegível por oito anos. É constitucional, regra do jogo. Para Dilma, a justiça abriu um paradigma que merece uma tese sociológica.

Responsável pela preservação dos direitos políticos dela, o ex-ministro Ricardo Lewandowski, nomeado por Lula para o STF, quanto mais se explica, mais se complica. Por que o mesmo raciocínio dele não foi aplicado agora no julgamento de Bolsonaro? Porque, claro, já estava escrito nas estrelas que o ex-presidente perderia seus direitos políticos, da mesma forma que o ex-deputado Deltan Dallagnol foi cassado, da mesma forma que Sérgio Moro pode ser a próxima vítima.

O que está ocorrendo no País é uma caça às bruxas. Lula e seus asseclas fazem um governo de vingança. Seu desejo é ver Bolsonaro preso, para se vingar da sua prisão, a qual o ex-presidente não teve nenhuma culpa. Lula e seus asseclas querem mais: botar na cadeia seu maior algoz, o ex-juiz Sérgio Moro.

É dente por dente, olho por olho. No poder, Lula quer punir quem achar pela frente que teve qualquer participação na sua prisão, que se deu como consequência de um escândalo gravíssimo, a chamada operação Lava Jato, o maior assalto aos cofres públicos da história do País.

Republiqueta de bananas!

País dividido – Mas não é deixando Bolsonaro com os direitos políticos cassados que as coisas vão virar pelo avesso, que o cenário eleitoral para Lula em sua reeleição se transformará em céu de brigadeiro. O País continua dividido, rachado ao meio, entre lulistas e bolsonaristas. Quer uma prova? Basta dar uma espiada nas pesquisas de avaliação do Governo Lula. Não consegue avançar além dos 51%, porque os outros 49% estão no outro lado do balcão, na convergência do bolsonarismo.

Fonte: Blog do Magno

ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo TSE. Está inelegível por oito anos, salvo se houver reforma da decisão no STF, que é muito difícil.

A decisão tira o ex-presidente das urnas por 8 anos, mas não retira nem suspende os seus direitos políticos. Ele ainda poderá, por exemplo, votar nas eleições e participar de organização partidária.

O lema que adoto no jornalismo é a “informação com opinião”. Por isso, não me omitirei de opinar, destacando por oportuno, ter o maior respeito pela justiça brasileira. Apenas exerço o direito ao contraditório.

Opino como jornalista e advogado, porque como disse o mestre Evandro Lins e Silva “Eu tenho o vício da defesa da liberdade. Não escolho causas ou pessoas para defender alguém“. Não importa que seja Lula ou Bolsonaro o injustiçado.

Rui Barbosa deixou para a posteridade, o ensinamento, de que “o advogado nunca deverá recusar a defesa de alguém por mais execrável que pareça o crime cometido ou a acusação que lhe pesa sobre os ombros. Não se pode negar o direito nem mesmo aos adversários”.

Na minha história de vida sei o que é a dor profunda da injustiça política.

Bolsonaro – Sempre critiquei o destempero verbal e as posições agressivas, que o ex-presidente adotava. Não somava. Sempre dividia, em razão do seu temperamento impulsivo.

Todavia, após a divulgação das acusações contra Bolsonaro, nunca acreditei que ele fosse condenado a “pena máxima” da inelegibilidade.

A lei – E era simples o raciocínio: tratando-se de infrações eleitorais, a jurisprudência sempre exigiu, que os atos praticados pelo acusado, resultassem em prejuízo para o pleito eleitoral.

Não concordo com as expressões usadas pelo ex-presidente, em conflito com a justiça. Julgo inoportuna a reunião promovida com os embaixadores.

Todavia, a Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar nº 64/1990 — alterada pela Lei da Ficha Limpa) – não contempla a exacerbação verbal como causa de punição automática.

Reunião – Ademais, a reunião com os embaixadores não teve gravidade suficiente para desequilibrar as eleições, em relação aos demais candidatos.

A reunião foi pública, constou da agenda do presidente, com várias autoridades convidadas. A TV oficial transmitiu por ser rotina dar conhecimento a opinião pública dos atos presidenciais.

A pena – Cabe citar Von Liszt, quando diz que “a pena justa será somente a pena necessária”.

E quando o direito entrar em conflito com a justiça, o caminho será aplicar a justiça. A dosimetria da pena, aplicada por analogia ao direito eleitoral, é o ato de maior importância ao aplicador do Direito.

Consiste  em adequar a fixação da pena à personalidade do acusado, para evitar o excesso judicial. O gênio de Chaplin define essa responsabilidade do juiz, quando ele diz: Juízes, não sois máquinas! Homens é o que sois!”(Charles Chaplin, em “O Último Discurso“).

A culpabilidade, sobretudo para aplicar a pena máxima de inelegibilidade, deveria levar em conta o índice de reprovação dos atos praticados e os prejuízos reais e concretos deles decorrentes.

Prejuízo eleitoral- As agravantes possuem um rol taxativo e não podem ser subjetivas, sem evidencia material, apenas para prejudicar o réu.

Quanto ao alegado abuso de poder de parte do ex-presidente, deve ser direcionado ao resultado prático almejado pelo candidato, ou seja, se acumulou votos, ou ainda, concorreu para o “não-voto” no oponente.

Críticas – Nenhuma dessas hipóteses ocorreu na reunião do Planalto com embaixadores.

Foram abordados temas delicados, com críticas veementes, visando o aprimoramento eleitoral. A eventual inconsistência de fundamento nessas críticas, com o devido respeito, não configuram crime eleitoral.

Câncer –Independente dos julgamentos futuros, o Brasil está numa trilha perigosa em relação a atividade político-eleitoral.

O abuso do poder político e econômico concentra-se mais nas eleições estaduais e a justiça eleitoral, infelizmente, não tem dado prova de punição. Há vários casos no país.

Os abusos e cooptações à custa de dinheiro público terminam caindo no esquecimento, o que se transforma em câncer para a democracia.

Ódio e ressentimento – Entretanto, desde o impeachment do presidente Collor tem se revelado uma prática usual afastar ou punir ex-presidentes da República.

Parece até uma reversão de ódios e ressentimentos, de quem por ter sido punido, quer dar o troco no adversário. Uma lástima que isso aconteça, porque em nada aprimora a democracia brasileira.

 

Ney Lopes – Jornalista, advogado e ex-deputado federal

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), tem acumulado cada vez mais adversários. Conforme Guilherme Amado, em sua coluna no portal Metrópoles, apesar de ser considerado braço-direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele tem sido cada vez mais alvo de fritura por parte de parlamentares e até dentro do próprio governo, sob alegação de falta de articulação.

Segundo a publicação, entretanto, a suposta falta de habilidade política não é o único problema enfrentado por Rui, isto porque integrantes do governo encararam a bronca de Lula sobre a falta de coordenação dos ministros como um recado também para o baiano.

Ainda de acordo com a coluna, apesar da torcida pela demissão, o presidente permanece “convicto” de que Rui Costa “vai engrenar” e que é o nome certo para a Casa Civil. Além disso, o prestígio do ministro junto a Lula é tanto, que ele é um dos poucos ministros com quem o mandatário conversa todos os dias e até mais de uma vez.

Foto: Sidney.

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), defende abertamente a saída da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, do cargo. Daniela é deputada eleita pelo partido, mas pediu desfiliação da legenda. O União Brasil pediu a nomeação do deputado federal Celso Sabino (PA) no lugar. O presidente Lula, contudo, decidiu manter Daniela no posto — ela é vista como uma escolha pessoal do petista, em gratidão à campanha pesada feita pelo marido dela, prefeito de Belford Roxo (RJ).

“Se o governo quer um canal de diálogo com a bancada da Câmara, não é por meio de uma ministra do Turismo que pediu desfiliação do partido que ele vai conseguir”, disse Efraim a Oeste. “Uma eventual troca faria com que o deputado federal Celso Sabino contribuísse com o União Brasil na construção do diálogo.”

Caso Lula continue com Daniela, o União ameaça levar seus 59 deputados para a oposição. Os parlamentares votariam contra os temas de interesse do governo petista.

Efraim Filho comentou sobre a independência do partido no governo, a tensão que envolve Daniela Carneiro, a indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal, entre outros assuntos.

A ministra do Turismo Daniela Carneiro permanece no cargo, informou o Palácio do Planalto. Ela participará, ainda nesta terça-feira (13), de uma reunião da Comissão de Turismo.

O anúncio do Planalto acontece após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – em meio a uma disputa pela pasta do Turismo envolvendo o União Brasil, partido do qual Daniela está em vias de se desfiliar.

O União já anunciou que deve colocar mais de 50 parlamentares de base para virarem opositores, diante da manutenção de Daniela Carneiro. Ou seja, o preço pode ser caro para o petista, que já não vive dias tranquilos no Congresso.

De acordo com a apuração de Basília, participaram da reunião, às 10h, o marido de Daniela e prefeito de Belford Roxo, Waguinho Carneiro (Republicanos-RJ). Entre os presentes estão ainda o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta (PT).

Ninguém esconde que haverá troca no Ministério do Turismo. A grande dúvida é saber quando Daniela Carneiro vai deixar o cargo. Isso pode acontecer ainda esta semana, já que na quinta-feira está prevista uma reunião ministerial.

Para isso, dois movimentos precisam acontecer: o presidente Lula precisa chamar a ministra para conversar, o que ainda não aconteceu de acordo com a apuração mais recente do blog da Natuza Nery; ou o presidente Lula chamar Luciano Bivar, do União Brasil, o que também ainda não aconteceu. Lula está resistindo para conversar com Bivar.

Hoje, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos) acusou o União Brasil de golpe por tentar tirar sua esposa, Daniela Carneiro, do Ministério do Turismo. Daniela foi uma das indicadas pelo partido para ocupar ministérios no governo Lula e assumiu a pasta do Turismo. Em abril, ela pediu desfiliação do partido – argumentando sofrer assédio por parte da direção nacional da sigla –, o que levou o União Brasil a reivindicar que o ministério seja ocupado por outra indicação sua.

Segundo Waguinho, o pedido de desfiliação de Daniela não é o motivo real da movimentação do União Brasil, mas sim “nada mais nada menos do que um golpe” de Luciano Bivar e Antônio Rueda, presidente e vice-presidente da sigla, respectivamente.

Uma parte do governo pede para que essa situação seja acertada logo para não ter Waguinho como adversário. Uma das possibilidades é dar um “prêmio de consolação”. Segundo este grupo, Lula precisa resolver a situação de Daniela até a quinta-feira (15). É preciso uma definição para saber se a ministra vai se sentar na cadeira para essa reunião ou se Lula vai conversar apenas depois da reunião ministerial. Outro grupo acredita que ela deve ficar e sairá depois. Contudo, Lula precisa fazer conversas, mas não sabe se conseguirá fazer a tempo.

As vaias ao nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Marcha para Jesus, na quinta-feira, em São Paulo, recolocaram em evidência a resistência do setor a apoiar o governo petista. Convidado pela organização, o chefe do Executivo mandou uma carta, explicando que não poderia comparecer, mas enviou a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e o advogado-geral da União, Jorge Messias, como representantes — ambos são evangélicos. Embora o gesto tenha sido bem recebido pelo presidente da Marcha, o apóstolo Estevam Hernandes, o público vaiou quando Jorge Messias citou o nome do presidente. Lula enfrenta grande resistência do setor desde a campanha eleitoral. Os evangélicos apoiaram em peso o então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que se associou a lideranças como o pastor Silas Malafaia e o bispo Edir Macedo. As informações são do Correio Braziliense. Apesar do episódio na capital paulista, pesquisa de popularidade realizada pelo Ipec mostrou que a aprovação de Lula entre evangélicos aumentou de 24% em abril para 29% em junho. A taxa, porém, é menor que a de março, de 31%. No segmento, 33% consideram o atual governo regular, e 34%, ruim ou péssimo. Além da rejeição evangélica — grupo majoritariamente conservador — à agenda de esquerda, pesa contra Lula o fato de que, mesmo com os acenos feitos durante a campanha, não houve medidas concretas até o momento em prol dos religiosos.

Charge do Vitor Teixeira ( Arquivo Google)

Por Eduardo Affonso/ O Globo

O Brasil se presta a muitas comparações. Nos anos 1970, Edmar Bacha nos chamou de Belíndia: leis e riqueza de Bélgica, desigualdade de Índia. Delfim Netto sugeriu Ingana: impostos de Inglaterra, serviços públicos de Gana. Evoluímos para um Dubaiti: privilégios e extravagâncias da cidade de Dubai, vácuo de Estado nas favelas e periferias, à moda do Haiti. Parecemos um ornitorrinco, aquele mostruário de excentricidades, prova viva de que a fidelidade não foi seguida à risca na arca de Noé.

Como o mamífero que, na contramão da sua subclasse, bota ovo, o Brasil é uma mistura de surreal com atraso e pitadas de velhas ideologias. Quase metade da população sobrevive sem acesso a saneamento básico, mas o governo está mais interessado em proteger as empresas estatais do que em garantir esgoto e água potável.

RIQUEZA CONCENTRaDA -Como o mamífero que não tem mamilos, o Brasil é um país rico com cerca de um terço da população abaixo da linha da pobreza. A riqueza existe, mas os canais para sua distribuição não são lá muito ortodoxos.

Assim como o ornitorrinco tem bico de pato, pé de pato e cloaca de pato — mas está longe de ser um pato —, o Brasil tem iniciativa privada e propriedade privada, mas o protecionismo, a burocracia e o patrimonialismo estatal fazem o possível para que não seja uma economia de mercado.

Nas fotos, o ornitorrinco dá a impressão de ser enorme, mas não passa de dois palmos de comprimento. O Brasil é o quinto maior país em área, o sétimo em população e a nona economia — mas continua um tampinha diplomático, um nanico cultural.

O BICHO E O PAÍS – Observe o Ornithorhynchus anatinus e a Terra brasilis. O primeiro é um bicho aparentemente fofinho, com esporões conectados a glândulas de veneno. A segunda, lar de um povo que adora memes e inventou o brigadeiro, o pão de queijo, o xaxado, o chorinho, a caipirinha, o chorinho da caipirinha — e deu transcendência ao diminutivo; que chama desconhecidos de “querido”, mistura pizza com abacaxi e dá nó em ChatGPT.

Mas tem a oitava maior taxa de violência no mundo: com 2,7% da população do planeta, responde por 20,4% dos homicídios, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. Ao contrário do que dizia a personagem da Kate Lyra, o brasileiro (assim como o ornitorrinco) não é tão bonzinho.

Outra boa metáfora é a ex-presidenta Dilma Rousseff. Ela fala um inglês macarrônico e intraduzível, mas dispensa o intérprete. Ela quase quebrou um país e se acha em condições de presidir o banco criado para auxiliar o crescimento e o desenvolvimento de cinco grandes economias.

TUDO ERRADO – O Brasil tem educação precária — na formação profissional e na de crianças e adolescentes, está em último lugar no Pisa—, mas engata marcha a ré nos avanços propostos pelo Novo Ensino Médio.

O Brasil sofre derrotas diárias na guerra ao tráfico, às milícias, à dengue, à evasão fiscal, ao desmatamento e ao garimpo ilegais e quer dar pitaco na guerra na Ucrânia.

Como Dilma, bastava ao país ler o que está escrito — seja na Constituição, nos artigos científicos, nos livros de economia — para que tudo desse certo. Mas insiste no improviso e se embanana todo. Como exotismo pouco é bobagem, talvez nossa melhor metáfora seja um dilmorrinco.

11
Maio

O recado de Zelensky a Lula

Postado às 17:01 Hs

 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, mandou um recado a Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 11. A mensagem foi compartilhada nas redes sociais um dia depois de o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, se encontrar com Zelensky.

“Eu enfatizei que o único plano capaz de deter a agressão russa na Ucrânia é a Fórmula Ucraniana para a Paz”, escreveu no Twitter o presidente ucraniano. “Nós discutimos a possibilidade de realizar uma cúpula Ucrânia-América Latina. Eu espero continuar a dialogar com o presidente Lula e recebê-lo na Ucrânia”, afirmou.

Críticas de Lula

A viagem de Amorim à Ucrânia ocorreu em meio às críticas do Ocidente pelas declarações recentesde Lula sobre a guerra com a Rússia. O petista havia dito que a responsabilidade pela invasão era de ambos os países. Lula também acusou os Estados Unidos e a Europa de “incentivar a guerra” e defendeu a criação de um grupo de países dispostos a buscar a paz na região.

No encontro com Zelensky, o assessor de Lula chegou a repetir que “será necessário que os dois lados cheguem à conclusão de que o custo da guerra é maior do que o custo de certas concessões”, segundo Amorim.

No entanto, conforme o próprio Zelensky, só existe um único plano para a paz na região, e o país não está disposto a fazer concessões de territórios aos russos. Desse modo, a ideia de Lula de que o Brasil teria uma “fórmula” para a paz foi desfeita pelo presidente ucraniano hoje.

Revista Oeste

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, afirmou que a CPMI do 8 de Janeiro precisa mostrar quem se omitiu de forma “deliberada ou incompetente”. A declaração foi feita na noite desta segunda-feira, 9, durante entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News. “A narrativa já está feita em relação a quem perpetuou o ato, a quem financiou e a quem eventualmente incentivou a ocupação no dia 8. A história que não está contada é quem se omitiu ou de forma deliberada ou de forma incompetente. Brasília tem mais de 60 anos e nunca aconteceu alguma coisa como essa. Não estou fazendo nenhuma afirmação, só estou dizendo que foi alguma coisa ou outra.

É a CPMI que vai se debruçar sobre o tema”, iniciou. Marinho comentou que não acredita que haja acobertamento geral de aliados do governo na CPMI. “Eu não acredito, mesmo que haja uma preponderância de parlamentares que tem uma afinidade com o governo, que haja um acobertamento geral desse processo. Não podemos deixar de convocar personalidades importantes para falarem a respeito de seus atos. Isso vai ficar público para a sociedade”, acrescentou. O senador ainda reforçou o apoio a instalação da CPMI. “Nós queremos a instalação da CPMI. Nós entendemos que é importante que ela comece”, frisou.

Questionado sobre as primeiras ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marinho disse que o mandatário tem “desinformado”. Inclusive, o senador contou que entrou com uma ação na Advocacia-Geral da União (AGU) contra o petista. “Entrei com uma ação de fake news contra o presidente da República, já que ele criou dentro da AGU uma secretaria para combater a desinformação. O presidente tem desinformado. Deliberadamente tem faltado com a verdade em relação as políticas públicas”.

O líder da oposição no Senado ainda pediu celeridade nas ações do Supremo Tribunal Federal (STF). “Acho que está faltando decisão. Nenhuma das ações que nós ingressamos teve um desfecho por parte do judiciário. Então aguardamos uma celeridade, porque o que está em jogo é a própria sanidade e vitalidade do regime democrático brasileiro”, comentou.

 

Maio 6
segunda-feira
12 50
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
37 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.954.255 VISITAS