Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

O governo federal pretende nacionalizar o programa que obriga a instalação de câmeras em uniformes de policiais militares. Já implementada em São Paulo e Santa Catarina, a medida é vista como uma ação de enfrentamento aos casos de violência institucional no País.

O uso dos equipamentos foi tema de debates na última campanha para o governo de São Paulo. Na época, o atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou a criticar publicamente a utilização, mas, no início de janeiro, após assumir o cargo, ele recuou e decidiu manter a iniciativa.

A advogada e coordenadora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Tamires Sampaio relata que o governo ainda pensa em estratégias para garantir a adoção dos equipamentos. Segundo Sampaio, duas ações discutidas envolvem o repasse de verbas federais e diálogos com entidades que representam os agentes de segurança.

 SBT News

24
jan

Lula volta a errar com BNDES

Postado às 7:00 Hs

 

O saldo devedor da Argentina ao Governo brasileiro é de US$ 708 milhões, de acordo com o último balanço do BNDES. Mesmo assim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, ontem, em Buenos Aires, que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiará parte da obra do gasoduto Néstor Kirchner. O petista classificou as críticas ao apoio financeiro do Brasil ao empreendimento argentino como “pura ignorância”.

“Eu tenho certeza que os empresários brasileiros têm interesse no gasoduto, nos fertilizantes, no conhecimento científico e tecnológico que a Argentina tem. E, se há interesse dos empresários e dos governos, e nós temos um banco de desenvolvimento para isso, vamos criar as condições para fazer o financiamento que a gente puder fazer para ajudar no gasoduto argentino”, acrescentou, em tom de justificativa para essa aberração.

Num momento de graves dificuldades que o Brasil enfrenta, com milhares de desempregados, empresas quebrando por falta de incentivos e juros altos, é inaceitável essa política de Lula com o chapéu alheio. Embora essa prática gentil com vizinhos em dificuldades tenha sido iniciada em 1998, na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), 88% das operações de empréstimos pelo BNDES foram realizadas entre 2007 e 2015, nos governos de Lula e Dilma.

Do valor total, 98% foram destinados a apenas cinco empreiteiras: Odebrecht (76%), Andrade Gutierrez (14%), Queiroz Galvão (4%), Camargo Correia (2%) e OAS (2%) – todas posteriormente alvo de investigações na Operação Lava Jato. Em 2016, após um acordo do BNDES com o Ministério Público Federal (MPF), novos contratos passaram a exigir, tanto por parte das construtoras como do governo ou empresa importadora, a assinatura de um termo de compliance (conformidade), com regras mais rígidas de governança, como condição para a liberação dos recursos.

A partir dessa medida, US$ 11 bilhões (R$ 57,6 bilhões) previstos para serem desembolsados em 47 operações ativas acabaram retidos. Conforme os dados disponibilizados pelo BNDES, 89% dos desembolsos realizados foram liberados em favor de apenas seis países: Angola (US$ 3,2 bilhões), Argentina (US$ 2 bilhões), Venezuela (US$ 1,5 bilhão), República Dominicana (US$ 1,2 bilhão), Equador (US$ 700 milhões) e Cuba (US$ 650 milhões).

Desses, três deram calote: Venezuela (US$ 639 milhões), Moçambique (US$ 122 milhões) e Cuba (US$ 202 milhões), em um total de US$ 964 milhões (R$ 5,1 bilhões) acumulados até março de 2022, data da última atualização do banco.

A dívida de Cuba e da Venezuela com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) já chega a R$ 3,539 bilhões (US$ 682 milhões). Durante os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, empréstimos concedidos pela instituição brasileira para financiamento de obras nos dois países atingiram R$ 10,9 bilhões (US$ 2,1 bilhões).

A alegação oficial dos governos petistas era que os investimentos no exterior abriram oportunidades para empresas brasileiras. No entanto, o programa de financiamento à exportação de serviços de engenharia favoreceu apenas construtoras brasileiras envolvidas em esquema de corrupção e, também, sobretudo, países de esquerda aliados do governo de Lula e Dilma

Blog do Magno

21
jan

O crédito do Nordeste, a dívida de Lula

Postado às 12:01 Hs

Por Heron Cid*

João Pessoa (PB) foi palco da reunião dos governadores do Consórcio Nordeste. Presidida pelo governador João Azevêdo (PSB), da Paraíba, o encontro apontou as prioridades a serem apresentadas ao presidente Lula. No geral, investimentos em infraestrutura, energias renováveis e sugestões de reforma tributária.

O Nordeste tem, nessa quadra, uma oportunidade única. A de atualizar seu papel neste novo tempo de país e de se reposicionar enquanto região estratégica, e virar a chave do estigma de porção periférica.

Agora com as águas da Transposição, o histórico Nordeste da seca tem de desaguar o território com grande vocação para fruticultura e produção de alimentos.

Do povo vítima de preconceito para grande polo formador de privilegiada mão de obra em tecnologia e inovação, com capacidade de preservar aqui o seu estoque intelectual e criativo.

De estados com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para o metro quadrado de maior potencial de produção de energias renováveis.

Se o Nordeste não é mais o de antes, também deve se comportar igualmente diferente. Ao invés do humilhante pires na mão, um cardápio rico a oferecer ao Brasil. Para ser visto de outra forma, precisamos primeiro nos ver de outro modo.

Quebrando o retrovisor de quem nos enxerga pequeno e deixando para trás nossa tentação de autocomiseração, um Nordeste que pensa, age e é grande! A articulação unificada dos governadores é um passo importante. Com portas reabertas no Planalto, chegou a hora de cobrar a fatura desse peso político decisivo na balança de 2022.  A dívida eleitoral de Lula com a região é enorme e a compensação administrativa tem de ser exigida na mesma proporção do crédito. Nada a menos.

*Jornalista, apresentador de rádio e televisão, entrevistador, articulista político, fundador e diretor do Portal MaisPB e da Rede Mais Conteúdo. 

Foto: Sergio Lima / AFP

Os atos contra a sede dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, em Brasília, aceleraram as decisões do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no que diz respeito a mudanças em postos estratégicos da Segurança Pública e Defesa.

Nas ações mais recentes, no meio desta semana, 26 dos 27 superintendentes regionais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram trocados. A cúpula da corporação nos estados e no Distrito Federal era vista por aliados do presidente como “ninho bolsonarista”.

Principalmente por conta da postura de alguns integrantes da PRF, que intensificaram a fiscalização nas rodovias no segundo turno das eleições. O que, segundo apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teve intuito de impedir alguns eleitores de votarem.

Os nomes dos novos superintendentes não foram anunciados. Na mudança geral, apenas o superintendente do Piauí foi mantido.

Nesta semana, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública também anunciou trocas nas direções regionais da Polícia Federal. Houve substituição em 18 estados. Entre eles o Rio de Janeiro, que terá à frente da Polícia Federal (PF) Leandro Almada da Costa. O delegado investigou a atuação da Polícia Civil no caso Marielle Franco. O inquérito concluiu que houve obstrução na investigação do assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes.

“As nomeações marcam o início de novos tempos que demandam novas formas de gestão, com foco no senso de pertencimento dos servidores, na governança e na transformação organizacional”, explicou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, a respeito das mudanças.

Militares

Nesta semana, a Presidência da República também dispensou 40 militares de baixa patente que atuavam no Palácio da Alvorada. Todos exerciam funções administrativas. Outros 15 militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram exonerados logo em seguida. E para os próximos dias está prevista a mudança de parte da cúpula do GSI. Entre eles estão o número dois da pasta e o responsável pela segurança pessoal do presidente e dos palácios do Planalto, da Alvorada, Jaburu e Granja do Torto.

Nos últimos dias, Lula deixou claro que não confia em ter qualquer militar à sua volta. “Agora, por exemplo, eu não tenho ajudante de ordens. Meus ajudantes de ordens são meus companheiros que trabalharam comigo antes. Por que eu não tenho? Eu pego o jornal, está o motorista do Heleno dizendo que vai dizendo que vai me matar e que eu não vou subir a rampa. O outro diz que vai me dar um tiro na cabeça e que eu não vou subir a rampa. Como é que eu vou ter uma pessoa na porta da minha sala que pode me dar um tiro? Então, eu coloquei como meus ajudantes de ordem os companheiros que trabalham comigo desde 2010, todos militares”, reclamou o presidente. Na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), as ações também ocorrem de maneira mais discreta.

Todos os diretores da instituição foram substituídos logo após a posse do novo presidente. No entanto, trocas pontuais internas estão sendo feitas, sobretudo com o intuito de retirar militares que foram cedidos ao órgão na gestão passada.

 CNN Brasil

17
jan

Acontece

Postado às 22:06 Hs

LULA ANUNCIA INÍCIO DO PAGAMENTO DO BOLSA FAMÍLIA PARA ESTA QUARTA

Os pagamentos do novo programa de transferência de renda, o Bolsa Família, no valor de R$ 600, começam nesta quarta-feira (18/1). O anúncio foi feito pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas redes sociais.

Os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) de final 1 serão os primeiros a receber o valor. O cronograma segue até 31 de janeiro, para os contemplados com NIS final zero.

Os cartões do Auxílio Brasil seguem válidos para saques e movimentos, com um pagamento mínimo de R$ 600 a cada família. O valor foi garantido a partir da aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que garantiu R$ 145 bilhões para manter pagamento.

Veja o calendário:

O governo trabalha agora para viabilizar o novo Bolsa Família, que incluirá o pagamento de R$ 150 a mais por criança de 0 a 6 anos de idade em cada família. O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, ainda destacou que o valor adicional de R$ 150 será incluído no Bolsa Família a partir de março.

“A perspectiva é, a partir de agora, ter a família como centro das políticas que têm como âncora o Novo Bolsa Família, a transferência de renda. Uma das preocupações é com a criança nessa fase de formação. A previsão é que a gente possa já em fevereiro trabalhar as condições de atualizar o Cadastro Único para que, a partir de março, o pagamento já seja acrescido dos R$ 150 por criança de zero a seis anos”, afirmou Dias.

Em parceria com estados e municípios, a pasta realiza uma atualização do Cadastro Único de programas sociais e um trabalho de busca ativa por beneficiários que ainda não estão na lista.

Segundo dados do governo, em janeiro de 2023, o programa de transferência de renda chega a 21,9 milhões de famílias, a partir de um investimento de R$ 13,38 bilhões. O valor médio recebido por família é de R$ 614,21. O programa está presente nos 5.570 municípios do país.

Metrópoles

17
jan

Lula sanciona Orçamento de 2023

Postado às 21:06 Hs

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, hoje, o Orçamento para 2023. A sanção foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”. Lula vetou apenas um único artigo, que criava uma nova identificação orçamentária para as despesas previstas na PEC da Transição, aprovada pelo Congresso no ano passado. As informações são do Portal G1.

O veto foi um pedido do Ministério do Planejamento e Orçamento, que alegou “aumento de rigidez e de ineficiência no processo de alocação orçamentária”, caso o novo identificador tivesse que ser criado. O Orçamento de 2023 foi aprovado pelo Congresso no dia 22 de dezembro, data limite antes dos parlamentares saírem em recesso.

A aprovação da peça orçamentária só foi possível após a sanção da PEC da Transição, no dia anterior. Essa proposta de emenda à Constituição ampliou o teto de gastos, a regra que limita as despesas da União, para caber as promessas de campanha do presidente Lula.

Com as mudanças feitas pela PEC da Transição, o teto de gastos foi ampliado em R$ 145 bilhões. Desse total, R$ 70 bilhões vão reforçar o orçamento do programa Bolsa Família, garantindo o pagamento no valor de R$ 600 por família, além de um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.

Com o aumento de despesas, a previsão de rombo das contas do governo em 2023 chegou a R$ 231,5 bilhões. Contudo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca aumentar a arrecadação do governo para tentar diminuir esse déficit para cerca de R$ 100 bilhões ao longo do ano.

O déficit primário é registrado quando as despesas do governo superam as receitas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Para honrar esse valor adicional, a União tem de emitir mais dívida. Quando acontece o contrário, o resultado é de superávit.

O orçamento de 2023 também já indicou como serão redistribuídos os R$ 19 bilhões que, antes, estavam destinados às emendas de relator-geral do orçamento, que ficaram conhecidas como “orçamento secreto”. Essas emendas foram consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, portanto, não puderam mais contar no Orçamento de 2023.

Pela distribuição aprovada pelo Congresso, metade vai para emendas individuais de deputados e senadores e a outra, para despesas não obrigatórias do Poder Executivo.

Foto: Divulgação/Presidência/Ricardo Stuckert

O presidente Lula tem proibido ministros e assessores de entrarem com o celular em seu gabinete, localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Segundo auxiliares presidenciais, ministros e assessores palacianos precisam deixar o aparelho na antessala antes de adentrar no gabinete de Lula para despachar. Por conta da proibição, auxiliares que se reúnem com o presidente no gabinete do Planalto costumam levar impressos documentos que apresentarão a Lula.

Por conta da proibição, auxiliares que se reúnem com o presidente no gabinete do Planalto costumam levar impressos documentos que apresentarão a Lula.

Interlocutores dizem que, além de evitar gravações indesejadas, Lula veta celulares nesses encontros para evitar que seus auxiliares se distraiam. O presidente não tem celular próprio.

Diferente de Lula, Jair Bolsonaro costumava permitir que alguns de seus ministros e assessores mais próximos entrassem com o celular no gabinete presidencial.

Igor Gadelha – Metrópoles

A nova presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, disse nesta quinta-feira (12.jan.2023) que o banco suspenderá o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. A justificativa dada é a de que haverá revisão dos contratos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e que os juros são altos.

“Nós estamos suspendendo o consignado do Auxílio Brasil por duas razões: a 1ª é que o Ministério do Desenvolvimento Social vai revisar o cadastro. Não é de bom tom que a gente mantenha, porque não sabemos quem ficará nesse cadastro. E a outra razão é que os juros consignados para essa modalidade são muito altos”, disse em entrevista a jornalistas.

Rita Serrano, 53 anos, tomou posse como presidente da Caixa na noite desta quinta-feira. Ela também afirmou que tentará baixar os juros cobrados na modalidade de crédito.

Na prática, os valores são descontados automaticamente da conta do beneficiário. O empréstimo pode ser dividido em até 24 vezes e o limite de juros é de até 3,5% ao mês.

Sobre perdão aos devedores, Serrano disse que a Caixa “não trabalha com essa perspectiva”. Afirmou que todos os programas de cunho público estão sendo reavaliados, bem como a concessão de microcrédito.

Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, a Lei nº 14.534/23, que estabelece o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como único número do registro geral em todo o país, de forma a ser usado para identificar o cidadão nos bancos de dados dos serviços públicos. Com a entrada em vigor da nova lei, o CPF deverá constar nos cadastros e documentos de órgãos públicos, do registro civil ou dos conselhos profissionais, como é o caso de certidões de nascimento, casamento e óbito, bem como em documentos de identificação, registros de programas como PIS e Pasep, identificações relativas a INSS, título de eleitor, certificado militar, cartões de saúde, carteira de trabalho, Carteira Nacional de Habilitação, entre outros. A lei entrou em vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União, mas estipula alguns prazos para a adaptação de órgãos e entidades: 12 meses para adequarem sistemas e procedimentos de atendimento aos cidadãos; e de 24 meses para que tenham a interoperabilidade entre os cadastros e as bases de dados.

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o trecho de um projeto de lei que garantia o direito à manifestação política para policiais. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (11) do Diário Oficial da União (DOU).

Aprovado pelo Congresso Nacional e enviado para a sanção do presidente em dezembro de 2022, o trecho garantia “o exercício da liberdade de expressão aos profissionais de segurança pública e defesa social que contemplem o exercício do direito de voto”.

Ao explicar o veto, Lula aponta que integrantes da segurança pública “estão constitucionalmente subordinados aos princípios da hierarquia e da disciplina”. Então, menciona a Lei nº 4.878 de 1965, que veda ao policial a “promoção de manifestação contra atos da administração”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta quarta-feira (11), o aumento no salário de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), do PGR (Procurador-Geral da República), e do DPU (Defensor-Geral da União).

Atualmente, o subsídio dos magistrados da Corte está no teto constitucional, de R$ 39,3 mil, mas passará para R$ 46,4 mil -escalonado em quatro parcelas, até 2024. O reajuste será escalonado de 18%.

A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União de terça-feira (11).

O último reajuste salarial feito a ministros do STF aconteceu em 2015. Desde então, a inflação acumulada medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 44,5%, segundo o Banco Central.

O salário do procurador-geral da República, Augusto Aras, passará para o mesmo valor dos ministros do Supremo. Já o do defensor-geral, Daniel Macedo, de acordo com a sanção, passará de R$ 37,6 mil.

Servidores das carreiras também terão reajuste, conforme sancionado pelo DOU.

Além disso, o aumento para a corte tem efeito cascata, pois também causa o reajuste de tribunais de instâncias inferiores e estaduais.

O reajuste foi aprovado no final do ano Legislativo, em dezembro do ano passado, pelo Congresso. Além desses, também foi aprovado o aumento ao próprio chefe do Executivo, Lula, e aos parlamentares, cuja sanção ainda não foi publicada.

O reajuste aos ministros do Supremo, que agora vai à sanção da Presidência, era necessário, justamente, para destravar o aumento também para os congressistas, uma vez que é o pagamento à cúpula do STF que determina o teto de gastos do funcionalismo público.

Ao apagar das luzes, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram o projeto que reajusta de 37% a 50% os salários da cúpula do Executivo e do Congresso.

Pelo texto do decreto legislativo, que teve a oposição apenas do PSOL e do Novo e de parlamentares isolados de alguns partidos, esses salários vão se equiparar ao de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

As votações ocorreram enquanto o governo corria contra o tempo para aprovar a PEC da Gastança e o Orçamento no final do ano passado.

Por Folhapress

Foto: SERGIO MORAES/ARQUIVO REUTERS

 

A turbulenta primeira semana de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resultou na perda de quase R$ 13 bilhões de valor de mercado das empresas estatais ligadas ao governo federal listadas no Ibovespa, principal índice acionário brasileiro. Os dados foram compilados pela TC Economatica.

O maior prejuízo, de R$ 12,667 bilhões, ocorreu na Petrobras e está diretamente relacionado com a determinação para que os ministros tomem providências para interromper o processo de privatização de uma série de estatais.

Também pesou contra as ações da estatal na semana passada a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para comandar a companhia. O descontentamento do mercado com a escolha envolve a posição contrária à atual política de preço da Petrobras.

Hoje, a Petrobras adota o modelo de PPI (Preço de Paridade Internacional), o que faz o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

Entre as outras empresas federais listadas na Bolsa, Caixa Seguridade e BB Seguridade perderam, respectivamente, R$ 870 milhões e R$ 360 milhões em valor de mercado na semana. A única valorização foi registrada pelo Banco do Brasil, que ficou R$ 913 milhões mais valioso no período.

Quando é incluído todas empresas públicas nacionais, a perda total de valor de mercado soma R$ 16,1 bilhões. O cálculo inclui as baixas da Companhia Paranaense de Energia (R$ 853 milhões), da Cemig (R$ 616 milhões), da Sabesp (R$ 1,5 bilhão) e da Copasa (R$ 166,8 milhões).

R7

Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, afirmou nesta segunda-feira (9) que o edifício-sede da mais alta Corte do país foi “duramente atacado” por extremistas durante a invasão desse domingo (8). A magistrada assegurou, ainda, que o prédio será reconstruído.

“O interior do nosso prédio histórico foi praticamente destruído, em especial, o nosso plenário. A mim, entristeceu de uma maneira enorme, mas quero assegurar que nós vamos reconstruí-lo”, afirmou Weber.

“E no dia 1º de fevereiro daremos início ao ano do Judiciário, como se impõem. Um Poder Judiciário independente e guardião, no caso do STF, da Constituição Federal”, completou a ministra.

As declarações foram feitas por Weber durante a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os 27 governadores do país, realizada no Palácio do Planalto. O encontro tem como objetivo a discussão de ações conjuntas contra atos criminosos e em defesa da democracia e das instituições republicanas.

Participaram da reunião o vice-presidente, Geraldo Alckmin, os ministros do STF Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso, além dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pachedo (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente. Líderes do governo no Congresso Nacional e no Senado também estavam presentes.

No último domingo (8), extremistas contrários à vitória de Lula nas eleições de 2022 invadiram os prédios dos Três Poderes (Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF), em Brasília. Diante da situação, o presidente decretou intervenção na área de segurança do Governo do Distrito Federal até 31 de janeiro.

R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou os 27 governadores de estados e do DF para uma reunião de emergência em Brasília nesta segunda-feira (9/1). Prefeitos de capitais também estão sendo convidados para o evento, que deve acontecer na parte da tarde e tem como pauta a reação institucional aos atos de vandalismo cometidos por terroristas em Brasília neste domingo (8/1).

Lula voltou neste domingo de Araraquara (SP), onde acompanhou os danos causados pela chuva, e foi diretamente para o Palácio do Planalto, onde vistoriou a destruição. A sala dele, que tem uma porta com segurança reforçada, foi um dos únicos cômodos onde os terroristas não conseguiram entrar, pois até armas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) eles roubaram.

O presidente decretou intervenção federal na segurança pública do DF e já está conversando com autoridades do Poder Legislativo e com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Metrópoles

Reprodução

O presidente Lula, em entrevista coletiva à imprensa decretou a intervenção federal no Distrito Federal. Ele estava em Araraquara para tratar dos problemas causados pelos desastres ambientais na cidade.

Lula diz que houve incompetência, má vontade ou má fé da Polícia Militar de Brasília. “Vamos descobrir quem financiou isso e se houve omissão de alguém também vamos descobrir”, alertou Lula.

A Intervenção Federal:

O presidente assinou, na tarde deste domingo (8/1), uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – emprego das Forças Armfas – para frear a depredação que manifestantes promovem nos prédios dos Três Poderes. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Por ordem da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal a Polícia Militar atuava para conter os manifestantes, mas não obteve êxito.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também havia determinado o emprego da Força Nacional, o que também não foi suficiente. Com o decreto, militares das Forças Armadas atuarão para a retomada da ordem pública.

Metrópoles 

O fortalecimento de uma base de apoio parlamentar está sendo levado tão a sério pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que ele está abrindo mão dos tradicionais recados nas entrelinhas da política e sendo explícito no apoio às reeleições de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a do Senado. Na primeira reunião ministerial na nova gestão federal, na última sexta (6/1), Lula chamou a imprensa para registrar seu discurso inicial, citou nominalmente os presidentes das duas Casas do Congresso e cobrou de sua equipe que trate bem todos os parlamentares: “É preciso que a gente saiba que é o Congresso que nos ajuda. Nós não mandamos no Congresso, nós dependemos do Congresso e, por isso, cada ministro tem que ter a paciência e a grandeza de atender bem cada deputado, cada deputada, cada senador, cada senadora”, afirmou o petista.

Durante a sua primeira reunião ministerial com o alto escalão do governo, hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o ministro “que fizer errado” durante a gestão será convidado a deixar o cargo. “Todos sabem que a nossa obrigação é fazer as coisas corretas, fazer as coisas da melhor forma possível. Quem fizer errado sabe que só tem um jeito: a pessoa será, da forma mais educada possível, convidada a deixar o governo“, disse Lula. As informações são do portal Poder 360.

Lula não fez referência a nenhum ministro em específico. Entretanto, a polêmica mais recente contra uma pessoa do 1º escalão é a suposta ligação da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, com milicianos no Rio de Janeiro.

Em seu discurso, Lula também disse que o governo terá de se colocar à disposição da Justiça se um ministro cometer um ilícito no cargo. “Se a pessoa cometeu algo grave, a pessoa do governo terá de se colocar à disposição das investigações e da Justiça”, disse aos ministros e demais lideranças presentes. A reunião ministerial estava marcada para às 9h30, mas o petista começou a discursar às 10h03, com 33 minutos de atraso. A fala durou 20 minutos e 50 segundos e sua voz esteve instável em alguns momentos.

Blog do Magno

Foto: Stephanie Rodrigues/g1

O governo Lula mapeou sigilos impostos no governo de Jair Bolsonaro, inclusive pelas Forças Armadas, nos últimos quatro anos. Estão na mira casos como o processo disciplinar contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, os números sobre registros de armas no Brasil, os registros de visitas ao Palácio do Planalto, a produção de cloroquina pelo Exército, entre outros.  Após prometer na campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu 30 dias para a Controladoria-Geral da União (CGU) reavaliar os documentos secretos.

Veja, abaixo, casos identificados e relatados ao blog por integrantes do governo:

-Presidência e governo Bolsonaro

-Informações dos crachás de acesso ao Planalto em nome de Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente (100 anos de sigilo);

-Registro de visitantes ao Planalto, ao Alvorada e à -Granja do Torto;

-Gastos com cartão corporativo da Presidência;

-Valor discriminado de gastos com passeios de motocicleta promovidos por Bolsonaro;

-Documentos relacionados à reunião ministerial de 22 de abril de 2020, realizada no Planalto;

-Dados sobre a reunião de Bolsonaro com o empresário Wellington Leite, do grupo WK;

-Lista de reuniões da Presidência com participação de Carlos Bolsonaro;

-Atas de reuniões do Conselho de Segurança Nacional e do Conselho de Defesa Nacional que decidiram pela intervenção federal no RJ;

-Atas das reuniões da Comissão de Ética Pública da Presidência;

-Reunião do então ministro Augusto Heleno com integrantes do grupo “300 do Brasil”;

-Relatórios e notas técnicas de ministérios que sugeriam veto ou sanção de projetos de lei;

-Documentos que pautaram a elaboração de decretos, projetos de lei e relacionados à PEC da reforma administrativa.

Exército

-Processo disciplinar que apurou a ida do general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a um ato no Rio de Janeiro com Bolsonaro e apoiadores do governo (sigilo de 100 anos);

-Pareceres e notas técnicas relacionadas à portaria que trata do porte de armas;

-Histórico de transferência de militares;

-Relatório sobre a real situação de obra em setor do Hospital Central do Exército;

-Dados sobre notas fiscais, nomeações de servidores e remuneração de membros do Exército;

-Número de mortes por Covid ocorridas no hospital do Exército;

-Critérios usados na escolha das empresas que forneceram insumos para a fabricação de cloroquina;

-Número de militares punidos por indisciplina;

Quaisquer informações sobre as Operações de -Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Aeronáutica

-Informações relacionadas a voos oficiais, inclusive quanto à lista de passageiros e aos custos das viagens;

-Custos de viagem de agentes públicos de alto escalão, entre eles, José Vicente Santini – ex-secretário do governo Bolsonaro que usou avião da FAB para viajar à Índia;

-Contratos, notas fiscais e relatórios de licitação.

Abin

-Quaisquer informações produzidas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) passaram a ser automaticamente classificadas como de acesso restrito.

PF

-Autorização para posse ou porte de armas (sigilo de 100 anos);

-Dados sobre o total de pedidos e registros de porte e posse de armas no Brasil, sobre os aspectos que fundamentaram as autorizações, sobre estoque de armas, sobre armas roubadas e sobre o número de CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores);

-Dados sobre ocorrências com policiais e armas de fogo;

-Gastos com cartão corporativo;

-Dados sobre processos disciplinares administrativos, mesmo os concluídos;

-Gastos com a Operação Lava Jato;

-Dados de inquéritos relacionados à Lei de Segurança Nacional;

-Dados sobre o número de mulheres encarceradas no Brasil.

PRF

-Manuais e procedimentos adotados em operações.

Itamaraty

-Telegramas sobre o caso Marielle;

-Gastos com a cerimônia de posse de Bolsonaro;

-Acordos assinados com a OMS sobre o acesso global a vacinas contra Covid.

G1 por Andréia Sadi

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