15
dez

Jogo do Bicho em foco

Postado às 20:08 Hs

De acordo com delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro e promotores do Ministério Público (MP), o jogo do bicho conta com call center e manipula resultados, como informa a Agência Estado. “A empresa baiana Projeta, fabricante da máquina conhecida como ‘bicho eletrônico’, semelhante às máquinas de cartões de crédito e débito, não apenas produzia o aparelho, mas também fornecia o chip, a intranet e também o call center para tirar dúvidas dos operadores. Os contraventores compravam cada máquina por R$ 1.200,00″, disse o delegado da Corregedoria Interna da Polícia Civil, Felipe do Vale.

A promotora de Justiça Ministério Público do Rio, Angélica Glioche, afirmou que há indícios de crime contra a economia popular com a manipulação de resultados. “O jogo do bicho não é inocente, movimenta dezenas de milhões de reais por mês e só se sustenta pela existência de crimes mais graves, como formação de quadrilha armada, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva além de crime contra a economia popular com a manipulação de resultados”, afirmou a promotora.

A polícia apreendeu R$ 517 mil na operação, sendo que R$ 115 mil foram encontrados no barracão da escola de samba Beija-Flor, na Cidade do Samba, na zona portuária da cidade. Entre os denunciados estão Aniz Abraão David, o Anísio da Beija-Flor, Luiz Pacheco Drummond, o Luizinho Drummond, Hélio Ribeiro de Oliveira, o Helinho da Grande Rio, e Mario de Oliveira Tricano, ex-prefeito de Teresópolis.

Até o momento, 37 pessoas foram presas, entre elas os policiais militares Luiz Cláudio Laudino, lotado no 22º BPM (Maré); e Marco Antônio Coelho Anchieta, lotado no BPChoque. O policial civil Eduardo Murilo Dantas Sampaio, o Comissário Dudu, lotado na 64ª DP Vilar dos Teles, ainda está sendo procurado. O Guarda Municipal Aramis Lafere Mesquita, que estava cedido à 59ª Delegacia de Duque de Caxias, também foi preso.

11
nov

RN perde mais de 400 milhões

Postado às 7:35 Hs

 (Fábio Cortez/DN/D.A Press )

Uma operação nacional para o combate à sonegação fiscal foi deflagrada na manhã de ontem envolvendo 22 estados e o Distrito Federal numa ação conjunta dos Ministérios Públicos, as Secretarias de Tributação e outros órgãos e instituições parceiras. O Ministério Público potiguar denunciou 29 pessoas – a maioria “laranjas” – ligadas a empresas dos mais variados ramos, atuantes em todo o Rio Grande do Norte. Além disto, foram formulados pedidos de quebra de sigilo bancário e de seqüestro de bens móveis e imóveis dos denunciados, a fim de garantir o ressarcimento dos impostos sonegados aos cofres públicos. O montante que o MP espera recuperar com essas denúncias chega a aproximadamente R$ 17,5 milhões. No entanto, as representações fiscais apresentadas a Promotoria de Justiça somente este ano somam R$ 395 milhões.

Deixar de entregar ao consumidor o cupom fiscal de uma compra culmina com a sonegação dos impostos, que geram lucros excessivos para as empresas infratoras, bem comoconcorrência desleal. “Estamos em alerta em relação ao não recolhimento de tributos, pois é um recurso que é para ser registrado no ICMS, e posteriormente utilizado em investimentos públicos, tais como asfaltamento de ruas, melhorias em hospitais e até mesmo nas escolas públicas. Se isso não acontece, o lucro passa a ficar com o dono da empresa”, afirma o procurador geral de Justiça, Manoel Onofre Neto. O procurador fez menção ao valor de imposto que está embutido em cada produto e que deve ser devidamente registrado nos dados de recolhimentos de impostos da Secretaria Estadual da Tributação (SET).

Questionado a respeito de como identificar um laranja, o procurador geral do Estado é simples: “Via de regra o laranja é alguém envolvido com o autor da fraude. Normalmente é um empregado doméstico, um funcionário, ou até mesmo a esposa. Por este motivo não podemos divulgar os nomes dos autuados”. Segundo Manoel Onofre, se a dívida for reconhecida antes da sentença ocorrer e tiver sido pago o valor sonegado, a leiextingue o processo levantado contra o praticante da fraude.

Fonte: Cardoso Silva

12
set

Continua…Operação Pecado Capital

Postado às 19:00 Hs

Numa das gravações da Operação “Pecado Capital”, deflagrada nesta manhã pelo Ministério Público, o advogado e ex-diretor do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio Grande do Norte (Ipem-RN), Rychardson de Macedo Bernardo, acusado de ser o “chefe” da “organização criminosa” que desviava recursos públicos do órgão, cita o nome do deputado estadual Gilson Moura (PV) como responsável pela indicação de 53 “colaboradores”, contratados através da empresa FF Empreendimentos LTDA, que recebiam diárias da autarquia estadual.

Entre os crimes investigados pelo MP estão o desvio de recursos públicos através de funcionários fantasmas, pagamento indiscriminado de diárias a funcionários terceirizados, fraudes em licitações, recebimento de propina oriunda de fiscalizações de fachada e criação de empresas para lavagem de dinheiro público.

No áudio, com duração de pouco mais de sete minutos, Rychardson conversa com o advogado Daniel Vale Bezerra, um dos cinco detidos na operação deflagrada pelo MP e pela Polícia Militar, sobre como o delegado responsável pelo inquérito, Matias Laurentino, adjunto da Deicot (Delegacia Especializada em Crimes Contra a Ordem Tributária), descobriu o esquema montado no Ipem.

“Ele [delegado] deve ter pego (sic) as diárias que a gente botava praquele povo lá. Eles tão achando que esse pessoal é da terceirizada, que não é. É da prestação de serviços. Aí tem aquele povo todinho que a gente botava. Tem muita gente de Gilson?”, questiona o ex-diretor do Ipem.

Daniel Vale responde que deve haver umas “500 pessoas”, mas em seguida diz que 500 é “exagero”. “Tem 53. Não, tem muita gente. Tem muita gente vagabunda. Ele [delegado] quer os dados todos. Tá pedindo CPF e os endereços. Só é dizer que não tem”, comenta o advogado.

Rychardson assumiu a direção-geral do Ipem em 2007, por indicação de Gilson Moura, na segunda gestão da ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Ele ficou à frente do órgão até março de 2010, tendo sido exonerado do cargo poucos dias depois da posse do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que herdou a titularidade com a desincompatibilização de Wilma para concorrer ao Senado.

Rychardson é articulador das campanhas eleitorais de Gilson Moura desde 2006. De acordo com uma fonte que pediu para não ser identificada, ele fazia parte do “G1” do deputado estadual. A designação representa “o grau mais importante” na hierarquia dos colaboradores do parlamentar. “O G2 era formado pelos familiares dele [Gilson Moura]. Já o G3 eram as pessoas menos importantes”, contou a fonte.

Temos que tirar esse bicho”

Incomodado com os rumos da investigação, Rychardson usa gírias para descrever o delegado, afirma que ele está “mexendo nesse negócio das diárias” e, por isso, teria que fazer alguma coisa para “tirar esse bicho [o delegado] daí [da Deicot]”.

O Ipem, segundo a acusação do Ministério Público, “teve suas estranhas corroídas ante a prática corrupta de agentes públicos vorazes pela obtenção de dinheiro fácil”. A “organização criminosa” era liderada pelo ex-diretor Rychardson de Macedo Bernardo, pelo empresário Rhandson Rosário de Macedo Bernardo, sócio e irmão do ex-diretor; pelo analista de sistemas Adriano Flávio Cardoso Nogueira; pelo engenheiro civil Aécio Aluízio Fernandes de Faria; e pelo advogado Daniel Vale Bezerra.

As investigações que resultaram na Operação “Pecado Capital” começaram em 2010, quando o MP, com base numa auditoria realizada no Ipem pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) detectou um “vasto rol de irregularidades no âmbito da referida autarquia estadual”.

O MP afirma que os cinco citados na petição “se associaram para desviar recursos públicos do IPEM-RN, das mais variadas formas”.

Fonte: Nominuto.com

29
ago

Acessibilidade Necessária

Postado às 23:47 Hs

A determinação do Ministério Público (MP) em retirar os ambulantes que tem seus pontos de vendas montados nas calçadas do Centro da Cidade foi pauta de encontro realizado na tarde desta segunda-feira (29) entre a Prefeitura de Mossoró, Câmara Municipal e uma comissão que representava os ambulantes. O debate aconteceu no Salão dos Grandes Atos, do Palácio da Resistência.

Na ocasião, várias ideias foram expostas no sentido de encontrar uma saída para o problema sem que ninguém seja prejudicado, ou seja, não só vendo a questão das dificuldades na acessibilidade, questionada pelo MP e reconhecidas pela Prefeitura, mas também levando em consideração a situação das inúmeras famílias que sobrevivem do comércio popular.

De acordo com Alexandre Lopes, secretário da Secretaria do Desenvolvimento Territorial e Ambiental (SEDETEMA), a Prefeitura vem tomando todas as medidas que levam a resolução do problema. Ele acrescenta que qualquer medida resolutiva tomará como base o cadastro de todos os vendedores ambulantes que comercializam no Centro da Cidade, feito pela Sedetema.

Diante da complexidade do problema, principalmente das dificuldades de se encontrar um ponto onde possam ser instalados todos os ambulantes, ficou decidido ao final do encontro que o presidente da Câmara Municipal  de Mossoró, Silveira Júnior,  marcará uma audiência pública com a participação de representantes do Ministério Público, Prefeitura,Câmara de Dirigentes Lojistas, Associação dos Deficientes Fisicos de Mossoró e comissão dos ambulantes, com objetivo de encontrar uma solução definitiva.

Alexandre Lopes ressaltou que “não se trata de uma situação fácil de ser resolvida, visto que o local onde poderá ser alocado o grupo de ambulantes é o item, mais difícil, porém, como o MP é objetivo na sua determinação, o Município tem a preocupação de encontrar uma saída o mais rápido possível sem que os ambulantes sejam prejudicados e a situação do Centro da Cidade seja resolvida”, disse.

De acordo com a gerente do Desenvolvimento Urbanístico, Vera Cidley, “o assunto é bastante complexo, pois se de um lado existe o problema social de retirar os ambulantes do centro, mais de 300 chefes de família, por outro a permanência destes, praticamente impede o fluxo dos cadeirantes”, disse.

Ainda na reunião o chefe de gabinete, Gustavo Rosado, acrescentou que “lamentavelmente esse é um problema que atinge todas as grandes cidades do País e que a maioria das soluções encontradas não foram satisfatórias porque o gestor público simplifica a discussão e simplesmente transfere os ambulantes para um local distante do centro da cidade”,  e destacou  ainda importância da participação, além de vários secretários do município, representantes dos ambulantes e vereadores da situação e oposição. “É muito bom quando todos procuram uma solução em conjunto”, disse.

17
fev

Made in Mossoró !!!

Postado às 20:41 Hs

# # Se não bastasse está entre as cidades que mais produz petróleo,Mossoró se apresenta como umas das cidades que tem a gasolina mais cara do Nordeste,superando qause todas as capitais nordestinas, só não Maceio(AL), mais cara.# #

# # Com o fim do horário de verão, a partir de 2ªfeira(21) os bancários voltaram ao seu expediente normal das 11 as 16 horas.# #

# # As obras da CAERN continuam deixando o mossoroense indignado com a lentidão e o trabalho mal feito, esperamos que a empresa melhore na qualidade dos serviços oferecido a população. Se preparem para 10 dias de transtornos no centro com a interdição da Avenida  Leste-Oeste.Aguardamos mesmo.# #

# # Com as últimas audiências públicas realizadas pelo MP é aguardado resoluções para o abandono que passam: A Rodoviária,o Aeroporto,a Central do Cidadão e o Teatro Lauro Monte Filho. Todos esses temas foram abordados e discutidos aqui nesta página por várias vezes.Satisfeito com as ações, vamostorcer que as reformas realmente aconteçam.# #

# #  Fico analisando como em Moscow as coisas são interessantes, ” as pessoas “quer dizer algumas ainda nos tratam pelo que vestimos, ou nos julgam pela aparência, sem nem mesmo conhecer, fico sem entender,pois as aparências enganam e muito. Como diz Carlos Santos “Pobre Mossoró”. # #

# # Coisa de Beradero Besta: É achar que grife vai fazer dele rico(a) ou bonito(a), tem uns que não tem nem o que comer direito e só falam  em grifes. Vão estudar que é melhor, Educação é que melhorar a vida das pessoas, o resto é coisa de Beradero Besta mesmo.Moscow tem desta coisas…# #

# # Thalles Chaves, produtor cultural, fará participação no “Coisa de Mulher” – TV Mossoró – amanhã. Ele falará sobre o curta “O Poeta e a Bicicleta”. O filme    foi selecionado para a mostra competitiva do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa. # #

# # Em breve, estreia na TV Mossoró o programa Certo ou Errado, com Alexcia Morais e Helito Honorato. Eles anunciam ser o primeiro game show da TV local e está sendo cuidadosamente produzido pelos apresentadores e a jornalista Lúcia Rocha. Sucesso ! # #

” A vida é um espetáculo, é o show dos shows.Quando encerramos nosso ato num frio palco de um túmulo, o espetáculo não termina ele continua na platéia em lágrimas.” Augusto Cury

05
out

Tiririca ” in foco “

Postado às 9:13 Hs

O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, aceitou ontem (4) denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, eleito com cerca de 1,3 milhão de votos para o cargo de deputado federal, pela coligação “Juntos por São Paulo”. Para o TRE, a prova técnica apresentada sobre alfabetização de Tiririca justifica o recebimento da denúncia, anteriormente rejeitada, para início da ação penal.

Segundo o juiz, “a prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística (IC) aponta para uma discrepância de grafias”, o que leva a uma razoável dúvida sobre uma das “condições de elegibilidade inseridas em declaração firmada pelo acusado no momento do pedido de registro de candidatura a deputado federal para concorrer às eleições 2010, por meio da qual afirma que sabe ler e escrever”. O prazo para apresentação de defesa é de dez dias.

A denúncia foi recebida como complementação a uma outra, recebida em setembro, por omissão da declaração de bens no pedido de registro. A pena prevista para esse crime é de até cinco anos de reclusão e o pagamento de cinco a 15 dias-multa por declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais em documento público. Ainda cabe recurso ao TRE.

Além da denúncia oferecida pelo MPE na 1ª Zona Eleitoral, tramita no TRE de São Paulo um requerimento que contesta o registro de candidatura de Tiririca. O documento será analisado pelo juiz relator.

Maio 6
segunda-feira
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