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[ Ponto de Vista ] Universidade de Brasília quer reduzir as cotas raciais (de 20% para 5%)
Postado às 19:02 Hs
Apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura próxima da ideal para o ensino, isto é, têm biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades básicas. O nível infraestrutura avançada inclui os itens considerados mínimos pelo CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial), índice elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Já 44% das instituições de educação básica contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua infraestrutura.Esse é o resultado de um estudo feito pelos pesquisadores Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB (Universidade de Brasília), e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), intitulado “Uma escala para medir a infraestrutura escolar”.A pesquisa incluiu dados do Censo Escolar de 2011 de 194.932 escolas.
Girlene afirma que ela e os pesquisadores esperavam que os resultados demonstrassem a precariedade de muitas das escolas brasileiras, mas pontua que o percentual de elementares (44%) e de avançadas (0,6%) foi um “choque”.
“Sabíamos que encontraríamos diferenças e que a zona rural, por exemplo, apresentaria infraestrutura mais deficitária. Mas não achávamos que seria tanto. O mesmo vale para as diferenças regionais, como é o caso do Norte e do Nordeste, e para as redes municipais, onde se concentram as escolas com as piores condições”, afirma.
Mais um forte tremor de terra assustou os moradores de Montes Claros (MG), nesta quinta-feira (18). O abalo ocorreu às 7h11 e atingiu 3.8 graus na escala Richter, segundo o Observatório Sismológico de Brasília (Obsis), centro de pesquisa da Universidade de Brasília (UnB).
De acordo com o Obsis, o foco do tremor foi no bairro Vila Atlântida, região Noroeste. Mas moradores de pelo menos 11 bairros, em diferentes pontos da cidade, sentiram o abalo. O Corpo de Bombeiros recebeu mais de 200 ligações.
“Eu estava tomando banho e ouvi um barulho muito forte nas paredes. Tive a sensação de que tudo iria desabar, queria sair correndo”, conta Rosilene Santos, moradora do bairro Morrinhos.
A assistente social ficou tão nervosa que o marido, Juvanir Batista, teve que levá-la ao médico. “Ela estava muito alterada, tremendo e chorando sem parar”, diz.
Como o abalo ocorreu no momento em que estudantes chegavam nas escolas, aulas tiveram que ser canceladas devido ao pânico, como ocorreu no bairro Santos Reis, um dos locais onde o tremor teve maior intensidade.
A Universidade de Brasília (UnB) confirmou que alguns professores liberaram os alunos nesta sexta-feira por conta de boatos de que haveria um atentado no campus Darcy Ribeiro, o principal da universidade e situado na Asa Norte de Brasília. O próprio Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães (DCE) divulgou no Twitter um pedido para que os alunos não compareçam às aulas.
“Pedimos a todos estudantes que não compareçam à UnB hoje, pois o atentado marcado contra os estudantes é hoje, sexta-feira 13. Infelizmente, as ameaças continuam nas redes sociais, nos sites de conteúdos preconceituosos, machistas e homofóbicos. Há mais envolvidos”, dizem duas mensagens publicadas no microblog.
Por conta dos boatos, a sigla UnB foi parar na manhã desta sexta-feira nos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.
A universidade não sabe informar quais departamentos suspenderam aulas. A reitoria, no entanto, mantém a recomendação da reitoria de que os alunos compareçam às aulas. O reitor em exercício, João Batista de Sousa, divulgou nota nesta sexta-feira na qual informa que acionou Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal por conta dos boatos de ameaças de bomba contra a UnB.
Foi realizada uma varredura no campus e, segundo a nota, não foi encontrado nenhum indício de perigo. Ainda assim, o policiamento foi reforçado na universidade. Um grupo da Reitoria está destacado para acompanhar o caso.
Para cumprir as recomendações do Dia Mundial sem Carro, os brasileiros teriam que deixar 38,9 milhões de veículos na garagem no dia 22/09. O número corresponde à quantidade de automóveis de passeio que trafegam no país, segundo dados de agosto do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A frota total – que inclui motocicletas, caminhões, ônibus, utilitários, tratores e outros veículos – já supera 68,5 milhões de unidades.
Passar um dia sem carro nas cidades brasileiras implica enfrentar pelo menos dois desafios: o transporte público, que não está preparado para atender à demanda com qualidade, e o planejamento nas cidades, que não privilegia a locomoção a pé ou de bicicleta.
A dependência do automóvel fica evidente nas estatísticas da frota do país, que mostram o aumento do transporte individual. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos últimos 15 anos, a frota de automóveis cresceu 7% ao ano e a de motocicletas, 15%.
“Temos um grau de dependência do automóvel muito grande. Usar o serviço coletivo não é fácil, porque a qualidade não é boa. E também falta infraestrutura para o transporte não motorizado”, pondera o professor do programa de pós-graduação em transportes da Universidade de Brasília (UnB) Paulo César Marques.
Além dos problemas do transporte público e de cidades pouco sustentáveis do ponto de vista da mobilidade, há um elemento cultural da valorização do automóvel, que, segundo Grajew, pode ser chamado de “superglamourização” do carro. “É uma questão cultural. As pessoas têm vontade de ter um carro”, resume Marques, na UnB.
Para o professor da UnB, que troca o carro pela bicicleta sempre que possível, a sociedade tem que pressionar o Poder Público para a mudança de foco dos investimentos em transporte. “A prioridade das políticas públicas têm sido o transporte individual, não o coletivo. Mas o fato de as pessoas começarem a experimentar o quanto é agradável andar a pé ou de bicicleta ajuda a desenvolver a crítica e elas passam a cobrar dos governos”.
Fonte: Marcelo Abdon
Um tremor de magnitude 6 foi registrado pelo Centro Nacional de Informações sobre Terremotos do Estados Unidos no Oceano Atlântico a 878 quilômetros do Arquipélago de Fernando de Noronha e a 1.277 quilômetros de Natal neste domingo (15), às 10h08, horário de Brasília. As primeiras informações indicam que o tremor não foi sentido na capital potiguar, nem no aqruipélago.
O abalo no mar foi verificado pelo centro de pesquisa geológica norte-americano numa profundidade de 9 km, abaixo do fundo do mar. O local fica a 415 quilômetros do arquipélago de São Pedro e São Paulo e tem histórico de instabilidade, por estar acima de uma falha geológica.
Segundo o professor do Instituto de Geociência da Universidade de Brasília (UnB), João Willy Correa Rosa, o terremoto não representa risco de tsunami, porque ocorreu em um local de águas profundas.
Há mais de 24 anos, um terremoto de escala de 5.3 na Escala Richter assolou a cidade de João Câmara, mais precisamente EME 30 de novembro de 1986, quando diversas casas foram atingidas no município. Não houve mortos, mas o assunto foi destaque na edição daquela noite no Jornal Nacional.
Tremores de terra registrados em Goiás na madrugada desta sexta-feira chegaram à marca de 3,7 na escala Richter, de acordo com o Observatório Sismológico, ligado à UnB (Universidade de Brasília).
Foram três abalos, com epicentro em Estrela do Norte (395 km de Goiânia).
Os tremores não causaram danos, mas, de acordo com o chefe do Observatório, Lucas Vieira Barros, moradores da região acordaram assustados.
Barros diz que os abalos vêm acontecendo com maior frequência desde outubro do ano passado. Foram quatro registros naquele mês, o maior de 5 na Escala Richter, e outros quatro registrados entre dezembro de 2010 e março deste ano.
‘Tremores desta magnitude não são comuns no Brasil’, diz Barros. Em outubro de 2010, os prédios em Brasília precisaram ser evacuados e construções sofreram fissuras na estrutura.
SISMÓGRAFOS
O Observatório Sismológico pretende ampliar a área de observação de tremores de terras em Goiás. Já são cinco aparelhos instalados em fazendas nos municípios de Estrela do Norte, Mara Rosa (379 km da capital goiana) e Mutunópolis (422 km de Goiânia).
Amanhã, pesquisadores do observatório vão instalar outros quatro na mesma região.
PLACAS TECTÔNICAS
Lucas Vieira Barros ressalta que o Brasil está situado sobre a placa tectônica sul-americana e que, por isso, os abalos são menores se comparados aos que acontecem nas bordas dessas placas.
Mesmo assim, os tremores sentidos no país mostram que a atividade no interior da crosta é constante, fazendo com que pequenos tremores sejam registrados onde há falhas geológicas menores.
Os novos aparelhos que serão instalados em Goiás poderão indicar o tamanho dessa falha e medir com maior precisão as atividades da crosta naquela região
Indígenas e representantes de movimentos sociais da região do Rio Xingu fazem nesta terça-feira, em Brasília, uma manifestação contra a liberação das obras do complexo hidrelétrico de Belo Monte. O protestos começaram às 9h30 no gramado em frente ao Congresso Nacional.Os índios pretedem entregar à presidente Dilma Rousseff um documento com mais de 500 mil assinaturas contra o início das obras da usina.
Ontem, eles participaram de debates na Universidade de Brasília (UnB) sobre os impactos da construção da hidrelétrica e do recente licenciamento concedido pelo governo federal para a instalação da infraestrutura inicial.
Na chegada de Dilma ao Planalto, cerca de 100 índios e ativistas estavam concentrados na Praça dos Três Poderes, em frente ao palácio, com cartazes e faixas pedindo a interrupção do licenciamento da usina, cujo investimento está avaliado em cerca de R$ 19 bilhões e, quando pronta, será a terceira maior hidrelétrica do mundo.
No fim de janeiro, o Ibama liberou o licenciamento para a construção do canteiro de obras da usina. Só com a autorização parcial de instalação do empreendimento 238 hectares serão desmatados.
Entre as presenças confirmadas estão o cacique Megaron Txucarramãe, liderança kayapó do Mato Grosso; Sheyla Juruna, liderança de Altamira (MA); o cacique Ozimar Juruna, da aldeia Paquiçamba, em Altamira; Josinei Arara, liderança da aldeia Arara, de Altamira; e Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pretende reapresentar requerimento para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação tão logo o Senado retorne às atividades, em fevereiro. A intenção, informou o senador, é apurar as causas que impedem o avanço na qualidade da educação no ritmo exigido pela sociedade atual.
Cristovam disse à Agência Senado nesta quinta-feira (13) que já havia conseguido as assinaturas necessárias e a CPI da Educação foi criada pela Mesa diretora, em 2008. No entanto, lembrou, por solicitação do ministro da Educação, Fernando Haddad, os senadores da base aliada retiraram suas assinaturas do requerimento e a CPI foi arquivada.
– Na mesma noite [em que foi instalada], o ministro pediu aos senadores a retirada das assinaturas e a CPI foi assassinada – disse Cristovam.
Ex-ministro da Educação e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Cristovam disse esperar que o ministro Haddad entenda que a CPI não é contra o governo. Na avaliação do senador, é necessário fazer uma retrospectiva dos 500 anos em que a educação ficou “relegada” no Brasil.
Para ele, a melhoria na área educacional que tem acontecido no país está muito aquém das necessidades, uma vez que a cada dia é exigida mais qualificação do profissional. Ele observou que o crescimento econômico de um país atualmente acontece por meio do desenvolvimento tecnológico, o que requer investimentos nas escolas.
– [O sistema educacional] mudou muito pouco. Estamos avançando e, ao mesmo tempo, ficando para trás. Isso acontece porque os outros países avançam mais do que o Brasil e porque as exigências hoje são maiores – argumentou o senador.
Fonte : Agência Estado
Se apenas uma pessoa estiver com o bilhete premiado da Mega-Sena da Virada, terá em 2011 um rendimento mensal de R$ 1,2 milhão, sem precisar fazer nada para isso. Basta depositar a dinheirama na poupança. A possibilidade de se tornar milionário com o jogo é de uma em mais de 50 milhões. Ela aumenta de acordo com a quantidade de dezenas marcadas — o mínimo são seis. Quem, por exemplo, escolher 15 números terá 5 mil chances a mais de ser o sortudo da vez. Em compensação, terá que desembolsar milhares de reais em vez de R$ 2, valor de uma aposta simples.
Ainda assim, cerca de 90% dos jogos registrados são apostas de seis dezenas. O servidor público Eli Alves Rodrigues, 52 anos, está dentro da estatística. Ele tem o hábito de fazer só jogos simples e marcar um número maior de volantes. Mas, para não “avacalhar” com a sorte, Eli traçou uma estratégia original. “Guardei os palpites de 2009 em uma gaveta do trabalho para apostar novamente em 2010”, afirma, exibindo o bilhete antigo. “Jogo de ano em ano. Eu quero acumular a sorte e ganhar muito de uma vez só”, explica a teoria. Caso se torne milionário em 2011, o morador do Gama já sabe o que fazer com tantas cifras. “Vou comprar um avião e conhecer todo o planeta.”
Arrecadação
Até a última segunda-feira, a Caixa Econômica Federal tinha arrecadado R$ 191 milhões em jogos, o que representa 95,5 milhões de apostas. E o número tem aumentado consideravelmente a cada dia. O alto valor do prêmio, estimado em R$ 190 milhões, tem levado muitos sonhadores às casas lotéricas. Ontem, pela primeira vez na vida, a psicóloga Eliane Alves Borçari, 44 anos, decidiu fazer uma “fezinha”. “Nunca tinha jogado. Mas me deu uma vontade de tentar começar diferente o ano, com uma nova história e muitos milhões no bolso”, conta. Quando indagada sobre o que faria com tanto dinheiro, não soube dizer. “Acredita que eu ainda não parei para pensar nisso?”
Segundo a professora de matemática da Universidade de Brasília (UnB) Chang Chung Dorea, a probabilidade de ganhar o prêmio da virada é igual à dos jogos regulares da Mega-Sena: 1 em 50 milhões. “A única diferença é que a chance de haver um ganhador é maior porque há mais apostadores”, comenta. Além disso, a bolada não acumula. Se ninguém acertar as seis dezenas sorteadas, ganha quem acertar cinco, e assim sucessivamente.
O sorteio da Mega-Sena da Virada será realizado a partir das 20h de 31 de dezembro, sexta-feira. O concurso será transmitido ao vivo pela televisão. As apostas estão abertas até as 14h do último dia do ano.